Aquilo que se Chama de Irritante escrita por ally_albarn


Capítulo 8
'Mais idiotices de Andrew ou 'A tal de Bárbara


Notas iniciais do capítulo

Gentee, to com uns problemas em ksa e tbm to na semana de provas (Na verdade 2 semanas x_x'') Então vai ser super compicado de postar caps (Vou mandar meu namors enviar por mim ) E não poderei responder reviews >.<' Desculpem, poooor favoooor! Prometo dar o melhor de mim! E me deem boa sorte nas provas, pq estou precisando



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Era uma vez uma garota. Ela era simples e bonitinha, com exceção de uma coisa: Ela tinha orelhas de coelho.

Todos os seus amiguinhos e colegas riam da cara dela, chamando a garota de esquisita.

Ela vivia triste com isso, pois não gostava que os outros rissem dela, nem de ter orelhas de coelho, apesar de achar muito fofinho esses bichos.

Um dia, uma fada encontrou a garotinha chorando, e concebeu um desejo à pobre menina.

Ela desejou que todos tivessem orelhas de coelho, menos ela, para aprenderem como é difícil ter orelhas assim.

Então, a garota foi ver como seus coleguinhas tinham ficado com orelhas de coelho, e fez piada deles. Mas logo então todos perceberam que a garota era a única que não tinha orelhas de coelho, e começaram a rir da menina.

Ela ficou infeliz de novo, e queria ter de volta suas orelhas de coelho.

 

Ta, eu sei que não tem nada a ver com o contexto, mas é minha história, poxa! Eu boto o que quiser nela ué! Ta, esquece isso tudo.

 

Depois daquele dia as coisas correram bem. Bem para mim pelo menos. Raquel e Barbie disputavam todo o dia para quem usava o melhor decote ou algo do tipo pra chamar mais atenção, seja da turma, seja de Andrew. Ele que adorava o que acontecia. Eu não entendia qual era a graça daquilo tudo, mas fingia que escutava quando Andrew dizia sobre isso no caminho para casa.

-...sentada atrás de mim. Daí ela deixou a caneta cair do meu lado, e quando eu reparei ela já tinha se levantado e se agachado pra pegar a caneta, e MEU DEUS, os peitããão que a Barbara tem, me deixou sem fôlego! Não duvido que a Raquel chegue super cedo amanhã pra fazer esse mesmo tipo de coisa.

Eu baixei meu rosto para meus seios. Não eram muito grandes, eram menores do que da Barbie, mas mesmo assim... nunca ninguém reparou neles. Mas porque estava pensando nisso?

Continuamos andando, e Andrew continuou falando dos peitos das duas. Falou tanto que chegou a me irritar.

-Andrew! Porque você não para de falar de peitos? Muda o assunto poxa!

Peguei o garoto na surpresa. Mas ele logo se recompôs e sorriu para mim:

-Tá com ciúmes, Sasá?

Dessa vez foi ele que me pegou de surpresa. Fiquei vermelha, e, pra disfarçar, continuei andando e falei:

-Isso não vem ao caso.

-Ah mas não se preocupe Larissinha, veja pelo lado bom: Pelo menos você tem a melhor bunda de vocês três!

“Tabefe”, foi mais ou menos o som que eu ouvi quando dei um tapa no rosto dele. Notei marcas dos meus dedos, vermelhos no rosto dele.

-O que foi isso, Larissa? – Ele me perguntou após um instante de silencio repentino e logo perceber que eu já me distanciava dele.

-Não gostei do que você disse.

-Mas foi um elogio!

-Pra mim isso não é um elogio.

-Mas Larissa! Eu sempre elogiei as mulheres e nunca apanhei por isso!

-NÃO INTERESSA!

Ele se assustou com meu grito.

-Eu não sou o tipo de mulher que gosta de ser tratada feito uma vagabunda! Eu não gosto do meu corpo e não gosto de receber elogios falsos sobre ele. E me sinto menos a vontade quando é vindo de um cafajeste como você, só pensa em quem comer, nem se importa em saber se é uma pessoa ou não, mal se importa com seu nome até!

-Mas Larissinha? Eu nunca disse que quero te comer!

-A questão não é essa, idiota. A questão é que eu não gosto que falem coisas desse tipo de mim!

-Coisas pervertidas?

Eu estava tão irritada que bati em Andrew com os cadernos que segurava na mão.

-Como pode falar coisas desse tipo tão calmo quando eu estou prestes a te matar?? – Eu gritei.

-Aii, Larissa, calma, aii – Ele saiu de perto, para não apanhar mais – Ta bem, eu não falo mais da sua bunda, se é isso que você quer!

-Tenha mais respeito comigo, é isso que eu quero.

-E falar de peitos também é falta de respeito?

-Lógico que é, idiota.

-E falar do seu rosto, também?

-Você não sabe o que é falta de respeito?

-Uma vez a minha mãe me ensinou... Ai, ta bem! – Ele concordou quando apanhou mais uma vez de mim. – Não falo mais coisas pervertidas de ti Sasá.

-Promete?

-Tem certeza? PROMETO! – Andrew gritou quando eu levantei o caderno para bater nele mais uma vez.

-Assim está melhor.

-Nossa Sasá, como você é agressiva! Nossa, vou ter que enfaixar o braço depois de apanhar tanto.

-Exagerado.

-Sério, porque não vai lutar em luta livre, hein? Parei! – Ele levantou as mãos quando ameacei novamente bater nele.

Eu não entendia, como é que esse garoto era tão cara-de-pau assim? Em uma hora ele falava coisas pervertidas, na outra era um coitadinho que apanhou de mim. E o pior de tudo era que eu deixava ele ser assim, ao invés de ir embora sem nem olhar para trás. Sentia pena dessa criatura desgraçada. Só pode ter alguma coisa de errado em mim.


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