Aquilo que se Chama de Irritante escrita por ally_albarn


Capítulo 53
Se fosse diferente...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, como vão? :3
Já estou terminando de escrever a fic, e, se o nyah colaborar e parar de criar capitulos em branco, não irá passar de 65.
Achei um número grande, esperava na verdade terminar lá pelo 30 hihihi.
Mas acho que está boa, e acho que vocês irão gostar do final (espero x_x)
mas até lá tem muuuuuita coisa pra acontecer ainda (ô se tem) Então não percão nada, oks? *-*
Esse cap não tá tãão forte, mas garanto a vocês que o próximo deixarão vocês do tipo "wooow" -q
enfim, papo furado não resolve assunto, então, boa leitura pra vcs! -q bjos ;*



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Eu e David fomos à pracinha perto da minha casa como às vezes fazíamos nos fins de semana. David não perguntara nada sobre aquele assunto ainda, mas eu percebia o quanto estava ansioso para isso. Sentamos em um banco.

-Larissa...

Será que ele vai perguntar agora? – pensei.

-Sabe que eu te amo, não sabe?

-Tenho uma idéia... – Disse sorrindo.

-Não, é sério. – Ele segurou minhas mãos e olhou bem nos meus olhos – Você é o que eu mais quero nesse mundo.

-Mesmo? E sua carreira, seu futuro...?

-Eu também quero tudo isso, mas eu quero junto de você. Você é mais importante.

-Nossa...

-Que saudade que eu tenho quando eu podia te beijar e te abraçar a vontade. – Ele soltou minhas mãos e olhou para baixo, parecendo desolado.

-Mas você ainda está em vantagem. Só vejo Andrew em aula. – Tentei animá-lo ou qualquer coisa parecida.

-Mas ele vê você todos os dias! Quem me dera pudesse ter isso! Porque minha mãe me teve mais cedo? Ela poderia ter muito bem enrolado um pouco mais e me ter só quando você tivesse nascido! Ou você poderia ter nascido mais cedo, assim esse Andrew seria apenas um piá!

-David...

-Ou ele poderia não ter nascido, assim nada poderia atrapalhar nosso amor!

-David, não fale assim de Andrew.

-Tudo bem. O que você pedir, meu amor.

Aqueles apelidos todos e aquela forma de falar comigo sempre me deixavam boba. Acho que foi por ter me acostumado com homens trouxas e idiotas. Aliás, acho que só vi meu pai como homem falando desse jeito carinhoso com minha mãe. Deve ser o amor que os deixa assim mesmo.

Eu pensava tudo isso durante o resto de tempo que ficamos juntos, e comecei a notar a expressão de David quando não dizíamos nada. Ele parecia quieto, pensativo, triste e afastado. Mas quando falava comigo, tentava demonstrar felicidade e carinho, sorrindo e olhando bem nos meus olhos, até pra perguntar se eu queria sorvete.

No fim fomos embora, ele me largou na frente de casa, me abraçando fortemente, e eu percebi que David cheirou meus cabelos.

-Está cheirando meu cabelo? – perguntei.

-Não. De onde tirou isso? – Ele sorriu, mas forçadamente.

-David, eu vi.

-Não viu nada, é coisa da sua cabeça. – Ele afagou minha bochecha, mas eu segurei sua mão e insisti:

-David...

-Tá bem, eu cheirei sim. Até disso sou proibido agora?

-Não, de jeito nenhum. Desculpa.

-Não fique sem jeito. Eu precisava sentir o cheiro de seus cabelos apenas mais uma vez. – Ele novamente passou a mão no meu rosto, e foi embora.

Eu fiquei ali, olhando ele ir, e lágrimas quentes transbordaram de meus olhos.


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