Aquilo que se Chama de Irritante escrita por ally_albarn
Notas iniciais do capítulo
Oi meus amores, voltei '''
Já não aguentava mais essas malditas provas e_e'' Que vida mais estressante a minha -atri
Espero que estejam gostando da minha fic lindamaraviosaqeutantoamo *---*''
Vou voltar a responder seus reviews
Bjos a todos 'un
-Ei, Larissa! – Me chamou Bárbara. Eu apenas a ignorei, ainda andando. Percebi que ela deu alguns passos para fora do banheiro, pedindo minha atenção, então parou.
-Achei que você fosse uma mina adulta já, que não tinha medo dessas coisas. Pensei errado.
Ao ouvir isso, eu parei e me virei para ela:
-O que você disse?
-Que você é uma criançinha ainda que tem medo de sexo?
-Escuta aqui – Eu fui em direção a ela e parei a meio metro de distância. – Só porque eu me reservo pra um momento que eu sinta que esteja preparada, não quer dizer que sou criança. – Fiquei com vontade de dizer algo do tipo “não do pra qualquer um como você”, mas não estava afim de levar suspensão.
-Que mentira. Eu sei que você tem medo.
-Medo de que?
-Medo de não ser boa na cama. Medo de dar.
-Não preciso ter medo desse tipo de coisa, porque eu sei que não existe esse tipo de “ser boa de cama”.
-Como você sabe? Nunca tentou.
-Não precisa colocar o dedo na tomada pra saber que vai dar choque.
-Ai, você e esses papos nerds. Eu não tenho tempo pra esse tipo de coisa. Você vai participar ou não?
-É claro que não!
-Ah, esqueci que você tem medo.
-Eu já disse que não tenho medo!
-Então porque não quer ir?
-Porque quero fazer isso apenas quando encontrar o cara certo.
-Bem coisa de cria mesmo. Você que decide. Bye honey.
Eu fiquei puta da cara com aquilo. Não é coisa de criança esperar o cara certo para perder a virginidade. Mas depois de um tempo fiquei pensando nisso, e resolvi falar com Jenny.
-Psiu, Jenny.
-Que é? – Sussurrávamos, pois estávamos em aula.
-A Barbie. Ela me convido pra fazer sexo com o Andrew. Nós três.
-Isso é um absurdo!! – Ela falou alto demais, e o professor chamou atenção dela. – Desculpe, professor.
-Acha mesmo?
-Siiim! Que coisa mais nojenta!
-Você acha mesmo?
-É claro, sua tonta!
-Ela me chamou de criança, pois eu quero perder a virginidade somente quando for com o garoto que eu ame. Acha que eu sou criança por isso?
-Não. Só acho que não deveria ser exatamente com quem você ama.
-Como assim?
-Bem, quero dizer, imagine que você ama loucamente um guri e faz de tudo pra que isso aconteça, e na verdade ele só te usa e quebra seu coração. É pior, não acha?
-Acho que sim...
-Então, o ideal era só com um garoto que você confia para isso. Claro que não precisa recusar o garoto que você ama, mas é sempre mais fácil quando você está preparada sempre.
-Sim, eu entendi.
-Se você quer dar pro Andrew, tudo bem, só esteja ciente que é só sexo casual, nada compromissado.
-Eu não quero dar pro Andrew!
-Ah bom. Então esqueça.
-Jennifer! – O professor gritou novamente.
-Desculpe, professor! – Após a segunda repreensão Jenny não quis mais conversar durante a aula.
Indo para casa, Andrew falava como sempre, até que eu o interrompi, farta de segurar isso na minha mente:
-Andrew, preciso te contar uma coisa.
-Desculpe, não tem mais nenhum Andrew por aqui.
-Dedé.
-Ah sim, diga. – Ele estava com essa mania agora, de fingir que não escutava quando o chamava de Andrew.
-A Barbie, digo, Bárbara, ela disse que queria tentar uma coisa. – Andrew ficou super interessado quando citei o nome da Oxigenada. – Bem... ela queria... não sei de onde tirou essa idéia... mas... bem... ela ficou meio pensativa depois que ouviu você dizendo que comeria as duas ao mesmo tempo e...
-Ela quer dar pra mim ao mesmo tempo que a Raquel??? – Dava para enxergar de longe os olhos de Andrew brilhando.
-Bem... não...
-Ah... – Podia ficar com pena da cara de cãozinho triste dele naquela hora.
-Na verdade ela disse que tava pensando de, ao invés da Raquel... bem... ser eu. – Pronto, falei!!
-Woooooouuu! É sério isso?? – Ele parou quando ouviu isso.
-Sim, ela disse pra mim isso mesmo.
-Porra, como é que eu não tinha pensado nisso antes? Bárbara e Sasá, numa cama, juntas? Meu Deus...
-Ei, quem disse que eu concordei?
-Como assim?
-Não é meio óbvio? Claro que eu recusei!
-Mas porque?
-Porque não!
-Qual o motivo?
-Não é óbvio?
-Você já disse isso. Não, não é óbvio. Porque não Sasá? É por causa da amizade, é? Se for, eu respeito isso.
-Não é por causa da amizade.
-Não?
-Não, quero dizer, é. Não, aiii, não é isso que eu quero dizer! Olha, não to afim de ficar falando sobre isso, ok? É não e ponto. – Continuei a andar, mesmo com ele parado atrás de mim.
-É medo Sasá?
-É claro que não. Só que eu não quero fazer isso.
-Mas tem que ter algum motivo.
-Já chega desse assunto, por favor.
-Olha, Sasá, eu entendo que você não se sinta a vontade com esse tipo de coisa. Se você tem medo, eu compreendo, é normal esse tipo de coisa. Mas se não for esse motivo, eu vou te incomodar até você me dizer o que é que te encomoda.
-Obrigada pela sinceridade.
-Disponha. Agora fala.
-Que droga que você é, hein Andrew.
-Andrew?
-Dedé.
-Agora está melhor. Continuando...
-Bem... não é que eu tenha medo... não é esse o problema... o problema é que...
-É que...?
-É que eu não quero perder a virginidade assim, com dois ao mesmo tempo e eu quero com alguém que eu confie. Pronto, falei.
-Não confia em mim Larissinha?
Não.
-Não é isso...
-Eu sei, só to brincando contigo Larissinha. – Ele puxou meu rosto para seu peito e me abraçou, como se eu fosse uma criancinha falando gracinhas pro papai, e me beijou no cabelo. – Eu te entendo perfeitamente. Não sabia que você era virgem.
-Não sabia?
-Claro que sabia né Larissinha. Se você não fosse virgem seria mais assanhadinha. – Nós já tínhamos chegado na nossa esquina, e Andrew terminava de falar andando de costas, olhando para mim e rindo.
-O que você quis dizer com isso?
-Nada não, tava só brincando. Té amanhã Sasá!
E se foi.
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Francamente, não sei de quem eu rio mais, Barbara, Andrew ou Larissa AISUDHAIDSUHASIDUHSAIDU