Storm escrita por O Espinho Carmesim


Capítulo 3
O Amanhacer...




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                 Já era manhã alta. Lilibeth estava sentada de frente para o espelho. Olhava perdida em seus próprios olhos. Não sabia exprimir nem em pensamentos as sensações que teve ao voltar ao lugar que lhe foi casa desde a infância.

                Passava vagarosamente a escova pelos longos e cinzentos fios de cabelos, a outra mão, repousava sobre o mezanino da penteadeira branca do quarto.  Era uma figura linda,  sabia que já não lhe serviria nada vestir as mesmas roupas de sempre, por isso o vestido nada alegre negro.

                As rendas eram delicadas, tecidas a mão. Mas não havia decote. Serviria muito bem à uma viúva. E de fato servia – à sua mãe quando viva.  Era algo majestoso, mas a monocromática  veste era fúnebre. A vestiu bem, porque era formosa de formas e de aparência elegante sempre. A pele era alva e naquela manhã estava pálida. Cansada, passou a noite pensando nas pessoas que conhecera. E principalmente na forma pedante com que ouviu os que viviam ali agora.

— Todos idiotas... não muda nada no final. – sussurrou.

                Separou os cabelos em mexas e tratou de tecer longas tranças raízes. Quem quer que a encontra-se saberia que era pertencente a alguma tribo nórdica. Ao trançar os cabelos os prendeu num coque baixo. Uma perfeita imagem de uma bela e jovem viúva. Ao puxar a gaveta, achou um pequeno pote de sua mãe e esboçou um sorriso:

— ora, ora...o que temos aqui? – puxou o pequeno pote vermelho e o abri. Sorriu com a lembrança alegre de sua mãe. – não posso acreditar!

                Pela primeira vez em anos, riu de alegria. Apressou o indicador delicado a tocar no conteúdo daquele pote, e o levou ate os lábios, que eram naturalmente rosados, mas que ganharam novo brilho.

— “ uma donzela deve sempre ser o seu melhor. Até quando mostra o seu pior” – riu imitando a voz da mãe e olhando-se no espelho quando à porta ouviu batidas.

— Senhoria Lilibeth? – era uma voz conhecida, mas não reconhecida.

— pois não?  - voltou a realidade. – quem é e o que deseja?

— Sou eu, Nazira.... gostaria de lhe ver.

— Entre...  – Lilibeth soltou o pote delicadamente sobre a mesa e virou-se sentada para a direção da porta.

— Senhorita... – Nazira segurava a barra da saia de um longo vestido verde vibrante, e quando ergueu os olhos, empalideceu abismada – Por Varda! Senhorita!

— o que foi? – Lilibeth tocou o rosto assustada pela reação da mulher, e logo virou-se ao espelho, procurando algum defeito. – que é?

— É você..de fato, filha de seus pais. – sorriu como se visse um grande e amado parente distante que anos não via – Você herdou a nobreza. .a elegância de sua mãe... e a força de seu pai. Mas os traços...são os dois!

— Ah! – lilibeth riu e curvou-se – então obrigada! Achei que tivesse algo assustador nessa minha cara estranha... – desviou o olhar e disse pensativa – você conheceu eles tão bem assim?

— Mas claro! – Nazira se aproximou, e sentou-se a beira da cama – seu pai e meu marido eram grandes amigos. – Nazira tratou de se manifestar a abotoar os últimos botões da gola do vestido – e sua mãe, quando viemos para cá me foi grande conselheira e amiga... eram lindos e fortes. Se amavam muito...

— eu sei.  – sorriu triste – lembro-me deles todos os dias.

— Que bom! Significa que estão sempre vivos!

— verdade... – balançou a cabeça para esquecer coisas. – Nazira... porque veio falar comigo?

— porque eu sei quem você é. Eu sabia que era você...e quero que saiba que tem amigos verdadeiros nesta casa. Eu ouvi tudo ontem. Ouço sempre. Cedric não mentiu. Nem inventou nada menina.

— Ah sim? Tens a mania de ouvir as coisas? E de ver?

— o pior cego é o que não vê, não é mesmo? – riu simpática. – e escuto, pois é por ter as informações certas que alguns continuam vivos..não acha?

— acho.  – riu lilibeth – e o que devo saber antes de descer?

— Muito bem... – Nazira a mediu com o olhar – as pessoas que estão aqui, são exatamente quem dizem ser. Como vieram parar aqui?  Bruxaria... mágica... encanto... não sei bem... mas é coisa antiga e forte.

— Se refere aos tais “elfos”? – riu lilibeth se levantando e erguendo a beira da saia  para vestir os sapatos vermelhos.

— também.  – disse Nazira a observando.

— Você acredita mesmo nisso? – riu alto – que ironia!

— acredito.  – retrucou seria. – apesar de saber que nenhum elfo é visto a eras nesta terra...sei que são quem dizem ser. O Rei deles é pesado, um tanto estupido. Uma pedra é mais gentil que ele... parece sempre rancoroso...desconfiado ... – parecia analisar mais que descrever – eu vejo nele um ser cruel e amargo. O filho dele..é sem direção.

— nada típico de elfos não é? – riu lilibeth pronta e mostrando sua figura – e então?  Pareço um corvo?

— longe disso senhora. Mas uma cor lhe cairia melhor...

— não quero cores. Você acha que são atores?

—quem?

— os elfos!

— não senhora! São eles mesmos! Acredite! – nazira disse se aproximando – eles ate preferm olhar a lua e estrelas que conversar..

— e só por isso são elfos? – riu divertida esticando a mão – Nazira... me lembro de você... longos cabelos negros com a noite, muitas joias e contos do deserto sem fim ...

— Lembra disso? – assustou-se ao se aproximar da moça.

— Nazira...deixei uma pilha de mortos para trás. Me lembro de todos eles ... cada um deles. Porque não me lembraria de boas almas como a sua? – puxou Nazira pelo braço e disse sussurrando – vamos mulher! Cedric tem um problema...e pretendo me livrar de todas as partes dele.  – falou em segredo com ar ameaçador, de forma que somente elas podiam entender – e acredite... não sobrará nada quando eu acabar. Nem a luz das estrelas!

— senhorita... não são inimigos nossos – ela olhou estarrecida e segiu caminho com Lilibeth

— isso quem decidirá sou eu minha querida...  – Encarou os olhos verdes e assustados de nazira, e quando chegaram a grande escada, voltou lentamente o rosto para o salão.

                Parecia de fato, uma viúva em luto eterno. Bela, mas fúnebre como poucas. Existiam poucos no grande salão. Mas todos a notaram, desceu escorrendo as pontas dos dedos no corrimão, observando cada rosto e detalhe do local e dizendo:

— ontem tudo parecia estranho e novo...e de uma maneira mórbida...é tudo igual.

— nada mudou... – sorriu Nazira – nem os inimigos.

— ainda não mataram todos? – riu simpática – deveriam... Cedric não é um idiota. Ao menos não era...

— É mais tolo do que julgam. Mas é justo. Como poucos.

— eu sei, é por isso que dei a ele meu lugar!

— senhorita?

— e não vou voltar nunca para este lugar. Não me contem mais... – soou mais um desabafo que um comentário, mas ao fim da escada sorriu e disse – obrigada pela companhia  Nazira. Mas diga-me e os dragões do norte... tem os visto?

— nem meio senhorita.

— hum... – ficou pensativa – isso sim é estranho. Bem... vou tomar um chá. Quando Cedric aparecer...  peça por favor, que me encontre na biblioteca, tudo bem?

                Estranhamente, falou e virou as costas, caminhando rapidamente. Como que se fugindo de alguém. Ignorou completamente os poucos e presentes ali, quando passou pela porta enorme de madeira, com seu caminhar apressando mas elegante, tratou de puxar a porta e fecha-la atrás de si.

                Encostou-se na madeira e tirou os sapatos num ato quase que de pânico. Eram tão incômodos aqueles malditos! AS lagrimas lhe escorriam o rosto. Sem razão aparente. Aos soluços mudos, secou os olhos com as mangas do vestido e sentou-se no chão, escorregando pela porta como uma criança.

                Era uma dor cortante, lembrar de todos os rostos. Da vida em si. As vezes preferia estar morta. Mas ali, era o mesmo canto de sempre, era a biblioteca, onde cresceu e sentia-se livre. Até para sofrer. Só os livros de fato lhe eram testemunhas. Passados segundos, tratou de se recompor e se ergueu.

Largou os sapatos por ali mesmo,  e concentrou-se em olhar as estantes. Diferentemente dos tempos passados, agora era um local triste. Escuro, empoeirado em plena luz do dia. Um mausoléu.

— mas porque... – caminhava entre os livros, tocando-lhes as capas, como se com o toque pudesse sentir cada historia. – que maldade com vocês...

 Lilibeth estava com a ferida aberta. Os pes descalços tocou uma capa gelada no chão, abaixou-se e o juntou, fechou o livro e lhe olhou a capa, olhou para cima e esboçou sorriso irônico:

— romances fajutos... os mais famosos sempre..e os primeiros a serem jogados sem amor nos cantos... – limpou a poeira da capa e o colocou sobre a mesa de madeira. – mas... o que é isso?

Debruçou-se sobre a mesa. Nela dezenas de pergaminhos abertos. Cuidadosamente mantidos abertos por pesos de papel de cristal. Nunca tinha visto tais peças, e os admirou por segundos, até não se contes e tocar um deles.

— mas que treco é esse afinal? – pegou um deles, e aproximou do rosto. A sala estava escura, então forçou os olhos – isso não estava aqui... que coisa estranha... – notou haver liquido dentro do cristal e o chacoalhou, virou de ponta cabeça e não achava abertura. Cheirou para tentar identificar o cheio... mas não o possuía – coisa mais estranha... e isso o que será?  - segurou o objeto com uma das mãos, a outra deslizou sobre o pergaminho aberto e riu sozinha – Mirkwood?  Porque não me espanto... – ria negando com a cabeça – Cedric seu tonto, acreditou mesmo que eu cairia nisso? Quanta bobagem...

 Ergueu as sobrancelhas e agilizou-se em abrir a janela, atrás da mesa. Puxou as cortinas, largando o peso de papel sobre a mesa de qualquer jeito, abriu a janela e viu grande paisagem.

Após grande gramado, o fim e a floresta negra ao fundo. Riu sozinha vendo as aves irem e virem e continuou sozinha falando:

— Pelo menos dessa vez, tentaram saber o que era Mirkwood ... pobres homens. Tão tolos e desesperados... – foi quando lentamente se virou e tomou grande susto. – Mas que diabos!  Como entrou aqui?  - franziu o cenho colocando a mão sobre o peito, assustada e dando pequeno paço para tras. Apoiando-se com a outra mão no parapeito da janela.

— Eu estava lendo, como pode ver ..um tolo, desesperado, penso que foi o termo. Não me disseram ser proibido ler aqui. Pelo contrario... me foi permitido. E sobre desespero... não era eu quem estava em prantos ao chão... – a voz grossa e lenta saia da boca firme. Chegada a ser prepotente e debochada, mesmo que sem intensão de risos – O tempo de todas as coisas se mostrou, e  a história dos sindar ..ao que parece foi escrita por muitos. Estava consultando a versão dos homens sobre meu povo... sobre mim ... – mantinha-se sentado na poltrona de veludo verde escura, com postura altiva mantinha o olhar fixo nela. 

                Vestia longo mantó vermelho, de tecido estranho, nunca visto por ela antes. Era alto, pois mesmo sentado via-se comas pernas longas e cruzadas via-se que era de grande estatura. Ao centro do peito, numa veste negra, ostentava uma grande broche de pedras brancas, reluzentes como estrelas, enorme e até mesmo extravagante e nas mãos, muitos anéis.

— o que faz uma jovem humana ser tão desesperada que precise chorar no escuro dos próprios pensamentos? – o olhar a fritou com a ironia e curiosidade.

— e..eu... – Lilibeth por minutos se esqueceu da própria existência diante de tal criatura, o viu belo, porém assustador. E obviamente não queria expor seus sentimentos, gaguejou – b-bom..e-eu..

— Lilibeth, não é mesmo este seu nome? – disse o homem, que num movimento brusco, descruzou as enormes pernas e pôs-se em pé. – eu nunca gostei de conviver com humanos. São breves demais.. sofrem demais, vivem limites desnecessários... – esboçou um sorriso caminhando lentamente – e confesso que não me agrado deste distúrbio que vivo sem explicações, mas.. não sou o único incomodado aqui...

— incomodado? – apesar de ainda estar fora do ar com suas próprias reações, ela recobrou uma postura firme e passou a observar melhor o ‘homem’. – não estou incomodado. Descontente. Com certeza... por mim não pisaria aqui jamais.

— interessante... – riu olhando a moça por cima do ombro ao se aproximar da janela e voltou seu olhar a paisagem – e porque veio?

— porque... – Lilibeth se deu conta de que fatidicamente, aquele não era um humano. Nem tão pouco um elfo de seu tempo, era um ser mais antigo. Carregado de experiências. – porque Cedric sempre me foi útil...e me solicitou auxilio...

— Cedric... – sorriu – Grande homem. Mas... em seu coração Lilibeth, foi mesmo para ajudar que voltou..ou porque de qualquer forma oculta desejava isso? – voltou os olhos azuis para a moça que estava encabulada e um tanto intimidada na presença dele.

— voltei tão e somente porque Cedric disse que não tinha respostas para dar a alguns viajantes que ele estima... – respondeu sem hesitar e com certo pesar. – eu já disse.. por minha vontade, nem mesmo olharia para a direção de Helsinquia.

— e teria você... uma mortal as repostas que eu ..Thranduil exijo?

— porque eu as teria? – riu-se olhando para a mesa  - se você é  Thranduil, o sindar... filho de Oropher..de Doriath.. não perguntaria e muito menos esperaria de mim, uma mera mortal insignificante ajuda.. não é mesmo?

— disse isso a Cedric. – ele fez breve reverencia com a cabeça, pegando do parapeito o peso de papel que Lilibeth tirou da mesa – A luz de ayithriel não é um brinquedo mortal..

— luz de quem? – olhou o objeto curiosa.

— humanos.. – sussurrou – luz de aythriel, uma estrela. Para meu povo é sagrada e de grande serventia.

— ah... – ergueu as sonbranselhas e semdar atenção demorada, olhou os papeis, pensou e voltando a mesa, olhando cada pergaminho riu e olhou o elfo – e então? O que achou?

— nada.

—nada? É isso o que o “grande” Thranduil tem a dizer sobre tudo isso? – riu achando graça.

— nestes papeis existe pouca verdade e grandes fantasias. Dizem que são eras diferentes e vocês humanos tem imaginações férteis sobre feitos simples de nossas mãos. – respondeu sem emoção ou simpatia alguma.

— Thranduil...

— Senhor Thranduil...

—ok. Senhor Thranduil – Lilibeth se divertiu olhando as costas largas do elfo – digamos que eu acredite que você é você mesmo.. diga-me onde está sua coroa? Ou melhor... como veio parar aqui..e porque?

— como pode ver...estava sozinho e fazendo leituras. Minha coroa está ali. – fez menção com a cabeça de onde estaria o objeto. – sobre todo o resto, eu sou quem sou. Estávamos nos livrando de alguns orcs imundos, quando abriu-se um portal... nunca vi nada parecido, não houve tempo, nem mesmo para nós elfos voltarmos. Foi sem explicações que simplesmente estávamos aqui..

— entendo.. – ela quis rir, mas olhou em volta e viu sobre pequena mesinha, ao canto, uma coroa de folhas secas e madeira. – entendo mesmo... bom...eu nunca ouvi falar disso também..

— e como poderia saber? – riu ele.

— se incomoda se eu sair daqui? – respondeu.

— não. Gosto de ficar só...seria um favor de sua parte.

— interessante... – resmungou ela. – bem... sobre mirkwood... – saiu andando por entre as estantes – talvez, deve-se olhar estas leituras. São simples...porém melhores que os pergaminhos que já encontrou. 

Para espanto do elfo, ao virar-se para a moça ela agilmente já estava ali, com alguns enormes livros em mãos e sorrindo colocando-os grosseiramente sobre a mesa – estes.. dizem. .que o elfos de Mirkwood escreveram antes de deixar midgard... – soltou-os ao ver o espanto no rosto do elfo. – sobre luzes..bem.. aqui, é muito comum a aurora boreal, mas no inverno..por essas dias é raro..e nunca trouxe ninguém... mas... – voltou aos livros e deles com outros três – aqui saberá do que se trata... e... bem... – começou a rir, colocando as mãos na cintura – a não ser que tenha vindo diretamente de Valhalla... o que é muito improvável... não faço menor ideia de como veio parar aqui, muito menos de como lhe devolver para o seu mundo, talvez tentando lhe enfiar num livro de volta, mas receio que estrague eles... então... é tudo o que sei “senhor” ..e por favor, me respeite, ainda sou a “senhora” deste lar.

— o que é Valhalla? – pareceu curioso, abandonando a vista da janela e pegando um dos livros.

— como assim.. “ o que é Valhalla”? – riu achando engraçado. – você  não é o senhor sábio dos elfos sindar? Como pode não conhecer  Valhalla?

— porque sou um elfo. Como você mesma disse! – tirou a vista do livro e olhou bem para ela, a espera de resposta.

— bom.. meu senhor Thranduil... o senhor certamente terá tempo de aprender sobre  Valhalla, peça ao Cedric para lhe ensinar. Mas se achar que deve ler, quase tudo aqui fala de Valhalla, vive por ela, e morre por ela. Entenderá rapidamente...agora..se me dá licença.

Satiricamente, fez reverencia, rindo e antes de sair, viu o elfo fazer o mesmo, a observava curioso agora e colocando o livro contra o peito disse:

— aprenderei senhora. – ao reverencia-la, questionou – mas diga-me: porque este luto e pesar no espirito?

— luto?

— e não é o luto.. a dor... o sentimento de solidão e desespero tolo que a faz viver assim?

— Thranduil... não lhe devo respostas sobre nada de mim. – sorriu sem graça – e mesmo que fosse luto, não lhe diria respeito.

— sinto muito por seu pesar. Sentimentos são cruéis.. – sorriu cruelmente e sem mais atentar para a moça, sentou-se à poltrona de forma que julgou conveniente e confortável e abriu  o livro – cuidado Lilibeth... você ainda tem vida, não deixa a morte e a sombra do passado lhe roubarem a juventude que voa para os mortais.

— obrigada pelo conselho! – riu achando engraçado a petulância do elfo, e virou-se para sair quando ouviu:

— faça o favor de ordenar que me tragam vinho ... – sem nem mesmo tirar os olhos do livro.

— claro, vossa majestade! – negou com a cabeça e pensou “ é um babaca”.

Lilibeth saiu da biblioteca, e viu Nazira, sorriu e passou direto. Sem dizer uma sequer palavra, apressou-se em sair do palácio, e foi em direção a floresta. Sem deixar que notassem sua saída e destino. Caminhou rindo sozinha, pensando no dialogo absurdo que teve, e que o quão louca era a situação. Não entendia nada e disse entrando na floresta morta:

— É realmente um grande imbecil.. mas até que é um imbecil bonito...  e as orelhas? Coisas estranhas... homem estranho... – parecia se divertir com a aparência de Thranduil – parece mais uma fada da floresta que um rei élfico!


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