On Hold escrita por vanprongs, pnsyparkinson


Capítulo 8
Won't Give Up.


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece - e com uma puta capítulo novo pra vocês!

Espero que gostem, porque eu to muito emocionada em entregar esse capítulo aqui.

Amo vocês, não esqueçam de comentar e me falar o que acharam - e o que acham que vai acontecer agora.



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Stacy andava de um lado para o outro do quarto com os braços cruzados, seus passos começaram a me irritar quando me levantei de sua cama e andei até ela. Parei em sua frente e coloquei minhas mãos nos ombros de minha irmã, encarando-a com um pequeno sorriso nos lábios. Ela revirou os olhos para mim e bufou levemente.

— Você vai me falar o que está te incomodando ou eu vou ter que usar um método imperdoável para tirar essa informação de você? – eu perguntei e ela me encarou cética ao deixar seus braços descansarem ao lado de seu corpo.

— Logan, você sabe muito bem o porquê eu estou irritada – ela comentou com a voz irritada – Toda essa briga e não me olhe que eu não te olho entre vocês – revirou os olhos e pude ver um pouco de dor em seu olhar – Não está facilitando nenhuma reunião de família – Stacy tirou minhas mãos de seus ombros e andou até a cama se sentando – E vocês dois sabem disso.

Soltei o ar pesado e passei a mão direita nos cabelos, andei até a Scamander mais nova e me ajoelhei em sua frente tentando lhe dar um sorriso reconfortante.

— Se eu te prometer conversar com ela... – ouvi minha voz falar enquanto eu fechava os olhos – Melhoraria alguma coisa?

— Sem palavras duras? – minha irmã perguntou e eu dei os ombros dando um leve sorriso, abrindo os olhos em seguida – Seria bom se vocês conversassem.

— Então eu irei para a casa de tia Dominique e de tio James hoje – disse simplesmente e a vi abrir um pequeno sorriso – E vou tentar.... – murmurei – Eu prometo – completei.

— Eu sei que vai – a loira sorriu para mim e passou seus braços por meus ombros, abraçando-me – Obrigada por tentar Log.

— Por você – falei ao beijar sua testa e acariciar sua bochecha quando me afastei dela – Tudo.

Me levantei e pisquei o olho para ela sorrindo, andei até a porta do quarto de minha irmã e suspirei pesado. Fechei os olhos rapidamente depois de encostar a porta do quarto dela e andei até a cozinha com a cabeça baixa, percebi que meus pais não estavam mais em casa e dei passos rápidos até a porta da casa deles. Assim que saí pela porta peguei a varinha de meu bolso e apontei para a maçaneta, murmurando um feitiço de proteção rapidamente.

Virei meu corpo para o lado esquerdo e dei alguns passos até ver a casa em frente a nossa. Dei um pequeno sorriso ao ver tia Dominique conversando animadamente com Claire enquanto mexia animadamente em um vaso de rosas brancas. Andei até elas com as mãos nos bolsos de minha calça e assim que tia Dommie me viu ela abriu um sorriso e deu alguns passos, abraçando-me logo depois.

— Logan, a quanto tempo você não vem para nossa casa – ela me disse com a voz um pouco arrastada.

— Deve ser porque ele e Candice ainda não conversaram sobre o show que ela deu meses atrás na casa do titio Louis – Claire comentou ao se levantar e andar até mim, abraçando-me logo depois de nossa tia – Aliás, na minha casa não tem ninguém que você brigou – ela murmurou – Mamãe deve estar com saudade de você – completou depois de se afastar e sorrir para mim.

— Prometo que assim que tiver um tempo passo em sua casa Claire, mas no momento... – suspirei e olhei para tia Dommie – Candice está?

— Ela está no quarto dela – a voz de tio James Sirius se fez presente e olhei para a porta dando um leve sorriso para ele – Como você está Logan? – ele me perguntou assim que me aproximei dele.

— Bem – dei os ombros – Vim tentar acertar as coisas com ela.

— Fico feliz de pelo menos um de vocês tentar – tia Dommie comentou atrás de mim – E ficarei ainda mais feliz se não houver mais nenhum vaso dessa casa quebrado.

— O que houve? – perguntei encarando-os confuso.

— Minha filha brigou com seu primo – James Sirius comentou dando os ombros – Aparentemente é o fim do mundo de novo e Harry Potter não poderá salvar nada dessa vez, porquê a destruidoras de lares é sua neta – ele falou dando uma leve risada e balançou a cabeça – Ninguém conseguiu colocar juízo na cabeça dela – completou sério – E aparentemente ela não quer nem voltar para o apartamento e ficar sozinha.

— O que eu não entendo – Agatha apareceu ao lado do pai e deu um pequeno sorriso para mim – Porque tudo o que ela faz é ficar no quarto – deu os ombros e se aproximou de mim dando um beijo em minha bochecha – Papai, você pode me levar para a casa de Dandelion?

— Claro – o Sr. Potter disse calmamente e colocou sua mão em meu ombro – Tenha calma com Candice – comentou comigo enquanto tinha sua expressão fechada – Você sabe o que eu posso fazer de pior caso minha filha chore.

Dei uma leve risada e vi meu tio sorrir para mim antes de começar a andar até Agatha e em questão de segundos eles não estavam mais em frente à casa dos Delacour-Potter.

O ar saiu de meus pulmões de uma forma pesada e dei alguns passos para entrar na casa, observei algumas malas de minha prima e balancei a cabeça negativamente. Comecei a subir os degraus da escada com rapidez e em questão de dois minutos me vi em frente a porta do quarto dela. Me aproximei rapidamente e dei quatro toques, da mesma forma que eu fazia em nossas férias de Hogwarts.

Passaram-se cinco minutos e ela não havia nem se mexido dentro do quarto, eu sabia disso porque era possível ouvir qualquer coisa que se movimentasse ali. Respirei fundo e dei mais quatro toques na porta.

Mais dez minutos se passaram e mil e uma coisas se passaram pela minha cabeça. Nah, Candice Delacour Potter não seria capaz de tentar se matar só por causa de uma briga com Archie, eles já tiveram tantas brigas.

— Candice? – eu perguntei em um tom de dúvida.

— Logan? – ouvi a voz dela do outro lado da porta, sua voz aparentava estar embargada.

— Você pode abrir a porta? – pedi para ela e percebi que ela segurou a respiração – Eu sei que você precisa de mim agora.

— Eu não vou pedir desculpa – ela murmurou.

— Eu não quero suas desculpas – respondi murmurando – Eu quero ver como você está – suspirei tentando medir minhas palavras, uma palavra errada e ela iria amaldiçoar até a quinta geração dos Scamander não que ela nunca tivesse feito isso inúmeras vezes— Você precisa conversar com alguém e só vai conseguir conversar comigo.

— Egocêntrico – ela murmurou e eu percebi um movimento na maçaneta – Mas infelizmente é verdade.

Vi a porta se abrir vagarosamente e a imagem de uma Candice de pijamas e com o rosto inchado aparecer em minha frente. Ela mordeu o lábio e eu me aproximei dela, passando meus braços por seu corpo, puxando-a para perto de mim. Senti os braços dela passarem pelo meu corpo e então ela começou a chorar e apertar seu corpo contra o meu, passei minha mão por seus cabelos, tentando acalma-la.

Ficamos abraços por pelo menos quinze minutos e assim que ela se distanciou de mim e fungou enquanto passava a mão no rosto eu pude a encarar melhor.

Pela aparência de minha prima ela não comia e sequer dormia desde ontem de manhã, fechei os olhos e comecei a empurra-la para o banheiro de seu quarto. Depois de alguns xingamentos da parte dela, fechei ela no banheiro e tranquei a porta com um feitiço.

— Tome um banho e coloque uma roupa decente Delacour – falei enquanto me jogava em sua cama – Você precisa descer para comer algo e depois dormir.

— Mas eu comi e dormi Scamander – a voz dela saiu rude enquanto ela forçava a maçaneta.

— Eu aposto que a última vez que você fez os dois foi ontem de manhã – comentei arrumando meu corpo em sua cama – Por favor – murmurei sabendo que ela ouviria.

— Tudo bem – ela falou e eu tinha a certeza que ela havia revirado os olhos para mim.

Observei o teto do quarto de Candice por exatos quarenta minutos e acordei de meu pequeno transe de pensamentos em Eveline quando ouvi quatro toques na porta do banheiro, peguei minha varinha que estava no bolso esquerdo de minha jaqueta e apontei para a porta, fazendo-a se abrir.

— Pronto – ela murmurou irritada e se jogou na cama, deitando seu corpo ao lado do meu – Seu primo é um idiota.

— Você também é – murmurei e recebi um beliscão no braço – O que aconteceu dessa vez?

— Eu não sei – ela suspirou – A única coisa que me lembro é de nós dois brigando por qualquer besteira e eu saí do apartamento – percebi que Candice hesitou um pouco – Eu não deveria ter saído, é minha casa.

— É a casa de vocês agora – eu disse e levantei meu corpo a olhando – Não é tão fácil quando as coisas acontecem com você, uh?

— Logan... – a voz dela soou baixa.

— Você sabe que não tinha o direito de ter me falado aquelas coisas – falei enquanto me levantava da cama e andava até a janela do quarto dela – Eu achei que de todas as pessoas, você entenderia...

— Eu não vou pedir desculpas – Delacour repetiu a frase de antes – Eu não vou me sentir culpada – falou enquanto forçava os olhos para permanecerem fechados.

— Eu não quero suas desculpas – disse – Eu não as aceitaria de qualquer jeito.

— Por que não? – ela perguntou se levantando – Eu aceitaria as suas se fosse o contrário – Candice me disse aproximando seu corpo do meu, nervosa

— Não se eu duvidasse de seu amor por Archie – comentei dando os ombros levemente – E eu nunca duvidaria disso. Tanto que sei que você e ele vão se acertar – falei rapidamente vendo-a me encarar com atenção – Tanto que não preciso saber que a discussão foi sobre suas inúmeras horas fora de casa e quando você volta ele não está lá – a encarei sério – Porque eu sei que mesmo com esses longos períodos você o ama, e faria de tudo por ele – suspirei e fechei os olhos – E se sentiria péssima caso não conseguisse protege-lo, sendo que esse era seu trabalho.

— Logan... – ela murmurou e eu pude ouvir um tom de pena na voz dela.

— Eu não preciso da sua pena Candice – lhe cortei – Eu não consegui fazer nada porque era algo além de minhas habilidades, eu não consegui – desabafei com ela, virando meu corpo para o lado contrário – E tudo o que eu queria é que você tivesse ficado ao meu lado – murmurei – Você era a pessoa que eu mais confiava para conversar sobre Eve, sobre mim e sobre nosso relacionamento – minha voz saiu exasperada – Mas não importa, porque a maioria de vocês achou que eu não fiz algo por não querer – virei meu corpo em direção a ela e apontei meu dedo indicador em meu peito – Mas eu faria de tudo por Eveline, eu daria minha vida por ela – falei exasperado enquanto cutucava meu próprio peito – Eu daria minha vida por você, também.

— Eu... – a voz de minha prima começou.

— Eu não preciso de sua pena Candice – repeti minhas palavras em um tom seco – Vamos descer para você comer alguma coisa – murmurei dando meia volta com meu corpo e andando em direção a porta.

— Eu sinto muito – ouvi sua voz novamente – Naquele momento tudo o que eu podia pensar... Era você não fazer algo porque não queria – suspirou e eu vi seu corpo ficar de frente com o meu – Eu deveria saber.

— Você deveria saber – eu concordei e dei os ombros – Mas não soube e eu estou disposto a esquecer aquilo – comentei ao fechar meus olhos rapidamente, abrindo-os logo depois e encarando minha prima – Se você prometer nunca mais agir sem pensar.

— Eu não posso prometer isso – ela comentou com a voz beirando o divertimento – Você sabe... Meu nome deveria ser Candice Espontânea Potter.

Eu revirei os olhos e deixei meu corpo passar pelo dela trombando nossos ombros levemente.

— Vê se acorda Delacour, você não sabe fazer piadas de momentos tensos – sussurrei assim que passei por ela e andei até as escadas, descendo-a de dois em dois degraus.

Ouvi-a reclamar de alguma coisa que não dei muita atenção e encarei tia Dommie entrando na casa com um pequeno sorriso nos lábios, percebi seu sorriso aumentar quando ela viu sua filha mais velha atrás de mim e ela me deu um pequeno olhar de agradecimento. Lhe dei os ombros rapidamente e segui meus passos até a cozinha.

— O que tem para eu comer? – a filha mais velha dos Delacour-Potter perguntou e eu revirei os olhos quando sentei em um dos bancos que ficava em frente ao grande balcão que separava a cozinha da copa informal que eles tinham na casa.  

— A casa é sua – comentei dando os ombros – Te vira.

— Você é um babaca, Scamander – ela murmurou e virou seu corpo encarando a mãe – O que tem para comer, mamãe? – perguntou da forma mais doce que conseguiu, fazendo-me soltar uma leve risada, o que a fez me olhar com os olhos semicerrados e a expressão fechada.

— Tem uma torta no forno, querida – a mulher mais velha deu um leve sorriso para a filha – E suco de abóbora na geladeira – disse depois de olhar rapidamente para mim e piscar o olho, rindo levemente.

— Candice, você poderia pegar um copo de suco para mim? – perguntei enquanto a observava pegar um prato para si mesma.

— Eu não – falou rapidamente e eu a olhei com uma expressão vaga.

— Nunca mais tento te animar depois de uma discussão com o Archie – murmurei sem humor, levantando-me do banco e dando leves passos até a geladeira para pegar o suco.

— Você vai acabar voltando – Candice murmurou com um pequeno sorriso nos lábios.

— Para de se achar garota, essa foi a última vez – bufei enquanto colocava suco em um copo para mim.

— Logan? – ela me chamou e eu a encarei logo após parar de encher o copo.

— Sim? – respondi em tom de pergunta.

— Coloque suco de abóbora pra mim – a loira falou após me dar um sorriso e eu fechei os olhos com pesar.

Candice Petrova Delacour Potter era impossível.

 

[...]

 

— E então você e Eveline estão namorando de novo? – Francis me perguntou enquanto andávamos pela Londres trouxa fazendo uma pequena monitoria.

— Se estivéssemos namorando você saberia – murmurei irritado – Aparentemente ela quer levar as coisas de um modo mais leve.

— O que houve? – ele perguntou sério ao perceber que eu estava realmente irritado com alguma coisa.

— Sua melhor amiga vai na festa do Harpias hoje – comentei, dando os ombros levemente – E quando eu perguntei se poderia ir com ela, só obtive a resposta: eu sei me cuidar Scamander— terminei, tentando imitar a voz dela.

— Mas... Ela não pode beber – ele comentou tentando entender minha linha de raciocino – Eve ainda está tomando poções, certo?

— Sim – lhe respondi.

— E você está preocupado de oferecerem algo para ela tomar? – Francis perguntou novamente.

— Sim – falei.

— E sua preocupação se estende nela ficar ainda pior do que ela geralmente fica quando bebe? – meu amigo me indagou.

— Sim – minha voz saiu por um fio.

— E você quer descobrir onde essa festa é e aparecer lá? – ele começou a falar e colocou a mão no meu ombro – Se você me responder com um sim novamente, eu prometo de azarar em plena luz do dia nessa cidade trouxa – me ameaçou e eu revirei os olhos.

— Você é um...

— Babaca, eu sei – Nott terminou minha frase e deixou seu corpo parar em frente ao meu, me encarou ao colocar as mãos em meus ombros – Eu posso descobrir onde é a confraternização e nós vamos lá – falou – Juntos.

— Você não tem aquele jantar com seus pais e Charlie? – perguntei o encarando.

— Logan, dá tempo de eu te levar para essa confraternização e depois encontrar Lottie e meus pais – comentou comigo dando os ombros e um pequeno sorriso sarcástico apareceu em seus lábios – Eu sou um bruxo que excede expectativas – falou e eu me desvencilhei de suas mãos em meus ombros bufando.

— Depois falam que eu sou egocêntrico desde que nasci – falei irritado e ele gargalhou chamando a atenção de algumas pessoas que passam por nós dois.

— Sabe como é – Francis começou a falar e eu o encarei com expressão de tédio – Um Scamander deve ser o mais gentil e não-egocêntrico que conseguir – deu os ombros – Já esperam essa característica egocêntrica dos Nott, não de você, menino de ouro – falou com a voz em tom de zombação e eu fechei os olhos, balançando a cabeça negativamente logo depois.

— Por que você é meu melhor amigo mesmo? – indaguei o encarando.

— Você finalmente admitiu – o rapaz falou fingindo emoção ao colocar a mão no peito.

— Ah, cale a boca – murmurei irritado.

— Você me ama Scamander – ele comentou.

— Ah, cale a boca – repeti minha frase e o encarei – Você é um babaca, Nott.

— E você me ama Scamander – me respondeu com um tom de diversão em sua voz – Agora vamos salvar sua doce donzela das mãos no álcool bruxo – falou para mim enquanto íamos até um beco atrás de um PUB Londrino.

 

[...]

 

— É certeza que esse é o endereço? – Francis perguntou encarando Charlie.

Ela tinha a sobrancelha arqueada e as mãos nos bolsos do sobretudo preto que usava naquele entardecer gelado de Londres, sua respiração se mostrou mais pesada e ela me encarou sem muito humor. Dei os ombros para minha prima e tentei forçar um sorriso para ela, sua expressão permaneceu fechada e eu a encarei com uma expressão de dúvida.

— Se Eveline descobrir que fui eu quem entregou esse endereço para vocês... – ela começou a falar com um tom de voz ameaçador.

— Babe, relaxa – o noivo dela começou a falar e ela continuou a me encarar.

— Estou lhe entregando o endereço porque confio que você vai somente para checar se ela está bem – Charlie falou para mim e se aproximou – Se você for um babaca com ela... Logan, é a despedida dela do time – ela me encarou e suspirou – Você entende isso?

Suspirei ao fechar meus olhos, abri-os rapidamente e encarei a menina de cabelos rosa.

— Eu entendo que Eve faria de tudo para se sentir bem essa noite – comentei – Até mesmo beber firewhiskey enquanto ela está tomando poções para ficar cem por cento – suspirei e a encarei, tentando manter minha postura séria – Sendo que isso pode deixa-la pior do que aquele dia no Três Vassouras.

— Logan... – ela chamou minha atenção levemente.

— Eu só vou me intrometer caso ela esteja fazendo algo realmente ruim – comecei a falar e fiquei de frente a Charlotte, coloquei minhas mãos em seu rosto e beijei sua testa levemente – Eu prometo.

— Eu confio em você – Lupin sorriu para mim e beijou minha bochecha levemente – Faça Nott voltar as nove e meia, por favor – me pediu e eu afastei meu corpo do seu, batendo continência e fazendo-a rir.

— Sem senhora – falei divertido e arrumei meu casaco em meu corpo.

Me afastei deles e fui até a porta do apartamento dos Lupin-Nott, sorri ao ver meu melhor amigo abraçando minha prima e juntando seus lábios rapidamente, ele afastou-se dela e veio em minha direção.

— Pronto para cuidar de Eve? – ele perguntou dando um sorriso, enquanto arrumava aas mangas de seu casaco.

— Acho que essa é a missão da minha vida – comentei com ele divertido e o ouvi gargalhar.

 

[...]

 

— Você viu Eve? – perguntei para uma menina de cabelos escuros que tinha um copo verde com o símbolo do time nas mãos.

— Quem? – ela perguntou tentando entender.

— Eveline Malfoy – lhe informei sem paciência – Você a viu?

A morena negou com a cabeça e virou o conteúdo do copo enquanto me olhava como se eu fosse um estranho, passei por ela rapidamente e olhei para a escada. Respirei fundo e comecei a subir os degraus rapidamente.

Ela poderia ter ido dormir

Minha mente pensou e eu dei um pequeno sorriso. Talvez ela tivesse criado juízo, finalmente.

Abri a primeira porta com cuidado e não havia ninguém. Aconteceu o mesmo com as três portas seguintes. Coloquei a mão na maçaneta de quarta porta e a abri. Era um banheiro.

Puta que pariu.

Quantos cômodos tinham nessa casa?

Andei até a última porta daquele lado do corredor. Respirei fundo. Tinha que ser essa. Eveline tinha que estar dormindo nessa porta. Girei a maçaneta rapidamente e entrei no quarto, acendendo a luz de modo trouxa.

Meu corpo parou estático ao ver aquela cena.

— Mas que merda é essa? – perguntei com raiva.

Yves estava sem camisa. Seu corpo em cima do corpo de Eveline. Eu respirei fundo e senti uma onda de ódio tomar conta de meu corpo.

— Saía de cima dela, agora – urrei com ele ao perceber que ela estava desacordada – Agora, Nott.

Urrei novamente e em questão de segundos meu corpo estava em cima do corpo daquele imbecil. Seu corpo jogado ao chão. Seu rosto sangrando. Francis me tirando de cima de seu primo. Dois caras me prensando na parede para que eu não fosse para cima daquele desgraçado novamente.

E então Eve abriu os olhos, tentou entender o que estava acontecendo e ao olhar seu corpo seminu, Yves no chão e para minha expressão de ódio, ela começou a chorar.


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