Verdades Ocultas - Factum Mortis (versão inicial) escrita por Desty


Capítulo 3
Three


Notas iniciais do capítulo

oii gente!!!! Desculpe pela demora u.u mas esse cap é um pouco maior. Espero que gostem



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Dia 2 de Setembro, salão comunal da Sonserina

O dia estava nublado, com leves brisas que trazem um friozinho. O inverno estava para chegar, todos sabiam disso. Draco acordou bem antes do café da manhã, suspeitava que fora o primeiro em Hogwarts a acordar. Quando acordou, olhou em volta do salão comunal da Sonserina para verificar que estava sozinho. Quando percebeu que estava, se levantou e foi para o banheiro tomar uma ducha e escovar os dentes. Depois de tomar um breve banho, se secou e colocou sua linda capa da Sonserina. Escovou os dentes e se encarou no espelho. Era estranho o fato de estar com olheiras. Havia dormido bem essa noite e não tinham motivos para estar com olheiras. Lembrou-se que tinha que falar com Harry, Hermione e Ron para eles lhe ajudarem com o caso de Sophie. Ficou um tempo se encarando no espelho, até perceber que faltavam vinte e cinco minutos para o café da manhã. Já haviam alunos saindo dos dormitórios e se arrumando para a primeira aula do ano. Depois de uns minutos se encarando no espelho, saiu e foi para o salão principal. Foi um caminho longo das masmorras até o salão principal. Os pés de Malfoy estavam como chumbo, e ele não entendia o porquê. Primeiro as olheiras e agora seus pés. Era muito estranho.

Dia 2 de Setembro, salão principal

Quando Draco chegou no salão, percebeu que Sophie não estava lá, o que iria facilitar na sua conversa com o trio grifinório, já que ela não estaria lá não poderia desconfiar de Draco por estar na mesa da Grifinória. Aproximou-se da mesa da Grifinória e notou que Harry e Rony não estavam, estavam somente Hermione, Colin Creevey, Neville e Simas. Não sabia se era certo ir falar agora com Hermione, mas decidiu perguntar para Neville onde estavam Potter e Weasley, já que eles dormiam no mesmo dormitório, Neville podia contar o que estava acontecendo com aqueles dois.

—Longbottom, onde está Potter e Weasley?- perguntou chegando perto dele. Neville o olhou com um sorriso malicioso, pois poderia tirar proveito da vinda de Malfoy e o humilhar na frente dos grifinórios.

—E por que você se importaria Malfoy?- perguntou Neville rindo maliciosamente

—Olha só, Longbottom, não vim para arranjar encrenca, só vim saber onde está o testa rachada e aquele pobre do Weasley!- disse firmemente Draco, olhando nos olhos de Neville. Ele também fazia o mesmo, olhando nos olhos de Draco. Desviava o olhar de Draco para trás dele e voltava a encará-lo, segurando o riso, o que deixou Draco desconfiado.- Diga, Longbottom!

—Estou aqui, Malfoy!- respondeu uma voz suave atrás de Draco, que se virou rapidamente com o susto. Se moveu tão bruscamente que Harry teve de dar um passo para trás para não ser atingido por Malfoy. Ficaram se encarando por um tempo até que Harry teve falas –O que você quer comigo, doninha? Aposto que quer me humilhar na frente do covil de cobras que você chama de alunos da Sonserina- disse Harry caindo na gargalhada, assim como todos os alunos da Grifinória. Draco agarrou seu pulso com uma força que nem mesmo ele sabia que tinha e o puxou para fora do salão. –O que você tem na cabeça, Malfoy?- perguntou ele. Já estavam parados do lado de fora do salão. Harry massageava seu pulso por conta de estar dolorido pelo puxão de Draco

—Olha, Potter, sendo direto, eu queria pedir a sua ajuda- disse Draco encarando Harry. Estava tentando expressar preocupação, mas Harry não queria cair em mais nenhuma brincadeira sem graça do Malfoy

—Ajuda? –Harry começou a rir descontroladamente. Malfoy já não estava aguentando o desprezo de Harry. Aquele testa rachada... –Malfoy, de verdade, não me faça rir

—É SOBRE SOPHIE!- gritou Draco, encarando Harry que passou de provocativo para preocupado. Draco suspirou com o objetivo de se acalmar –Eu não sei o que está acontecendo com ela. Ontem ela gritou comigo de um jeito que eu nunca tinha visto e isso me preocupou bastante. Ela está assim desde que falou com Dumbledore. Ela nem veio para o café da manhã, uma coisa impossível de acontecer, já que a fome dela é igual a fome do Weasley... mas o que quero dizer é que preciso da sua ajuda, Potter. E da ajuda de Weasley. E Granger. Vocês são os melhores amigos dela depois de mim, é claro. Eu só quero descobrir o que está acontecendo. E para você ver como é sério, eu vou pedir: Po favor. Você sabe que eu não sou uma pessoa que diz por favor toda hora. Por favor, Potter. Por Sophie- falou Draco, agora com sua voz demonstrando preocupação. Harry estava o encarando com toda a atenção. Nunca tinha visto Malfoy falar daquele jeito, porque para Potter, Malfoy era só um menino totalmente mimado e arrogante

—Olha Malfoy, eu...- Harry não conseguiu terminar. Estava com um olhar horrorizado para trás de Draco, como se alguém estivesse ouvindo toda a conversa. Harry saiu correndo para o salão e as únicas palavras que conseguiu entender dos murmurinhos de Harry antes de sair foi “te vejo na aula de poções”. E estava ali. Draco. Com medo de se virar para trás e se deparar com algum professor, ou Filch, ou até mesmo...não. A última pessoa não poderia ser. Mais era. Quando Draco se virou, lentamente, viu o rosto de Sophie sem expressão. Ela também estava com olheiras. “deve ter chorado a noite inteira” Draco pensou.

—Olá Sophie! Que...lindo...dia...não? Estava pedindo ajuda a Potter com uma espécie de planta que não sei o nome. Ele é muito bom em herbologia. Não igual ao Longbottom, mas já dá para pedir ajuda. Herbologia é um assunto exaustivo. Concorda?- ao pronunciar a última palavra, Draco, que estava com a cabeça abaixada, a levantou. Sophie não estava mais lá. Ele olhou em toda a volta para a encontrar e a encontrou tomando café, em um lugar isolado na mesa da Sonserina. Ele a encarou, preocupado. Quando viu, todos os alunos no salão já estavam levantando para ir para as suas salas. Hoje teria aula de poções com a Grifinória, o que iria ajudar muito na sua conversa com Potter.

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Dia 2 de Setembro

Todos já estavam na sala, quando o professor Slughorn entrou. Não estava tão bem vestido. A felicidade expressada em seu rosto era admirável. Sempre de bom humor.

—Olá, meus queridos alunos! Sou o novo professor de poções. Horácio Slughorn, para os que não me conhecem. Substituirei o professor Snape em quanto trata de coisas... pessoais. Então, vamos a aula. Alguém sabe me dizer o que possui nesse caldeirão?- perguntou o professor, enquanto via duas alunas levantarem a mão. Hermione, é claro,  e Pansy. Harry, Ron e Draco estranharam Sophie não ter levantado a mão. Ela tinha um alto conhecimento de poções. Sempre que tinha a oportunidade de explicar algo, ela levantava a mão. Só que agora era diferente. Estava bem quieta, encarando o chão e sem expressão. –Senhorita...

—Granger, senhor. Amortentia. Se pronuncia “Amortencia”. A poção de amor mais poderosa do mundo. Tem um cheiro diferente para cada pessoa dependendo do que a atrai. Por exemplo, eu sinto cheiro de grama cortada, pergaminho novo e...pasta de dente de hortelã.- disse Hermione

—Isso mesmo, senhorita Granger. Dez pontos para a Grifinória!- disse Slughorn, entusiasmado. –Agora, vou escolher quem pode me dizer o que tem nesse frasco. Senhorita Robinson- o professor dirigiu seu olhar a Sophie, ainda destraída- Senhorita Robinson- pediu Slughorn novamente, vendo a garota ainda distraída. Sophie se virou, sem expressão no seu rosto.

—Desculpe... o que professor?- perguntou ela franzindo o cenho

—Me diga o que tem dentro desse frasco- Sophie caminhou em direção ao frasco e o cheirou, já que estava aberto. Verificou sua cor.

—Felix Felicis, senhor- afirmou Sophie, sua voz estava rouca como nunca esteve na sua vida. –Essa poção também é conhecida por “sorte líquida”. É uma poção extremamente difícil de preparar e quando preparada perfeitamente, traz sorte para quem beber. Tudo o que tentará fazer dará certo se tomar apenas uma gota.

—Perfeito! Dez pontos para a Sonserina- Draco sentiu se formar um pequeno sorriso do canto de sua boca –E é isso que os ofereço hoje! Um frasco de Felix Felicis! Receberá como prêmio se preparar a poção Amortentia corretamente. A pessoa que tiver a sua Amortentia perfeita, levará o frasco de Poção da Sorte. Escolherei uma pessoa da sala para testar a Amortentia com um feitiço para escolher aleatoriamente. Não se preocupem, depois que eu testar eu farei vocês tomarem o antídoto para a poção. Então vamos começar! Os ingredientes estão no quadro- disse o professor indo para a sua mesa. –Quase ia me esquecendo. Formem duplas para se ajudarem- Draco não teve dúvida. Escolheu Harry. Precisava falar com ele a todo custo. Notou que Sophie estava caminhando até a mesa do professor. Ela falou com ele e viu a cabeça do professor balançar em um sinal de afirmação. Quando Sophie voltou, foi preparar a poção sem dupla. Claro, ela foi lá pedir para fazer a poção sozinha. Chegou perto de Potter

—Potter, aceitaria fazer dupla comigo?- perguntou Draco com um olhar de “Por favoooooooooooooooooooor”.

—Eu vou fazer com o Ron.

—Não Harry, eu vou fazer com o Simas- disse Rony atrás de Harry. Malfoy e Potter olharam para Ron. Harry com um olhar de “Ron, coopera, por favor, que merda” e Draco com olhar de “Ronald, muito obrigado. Mesmo”. Harry e Draco voltaram a se encarar

—Tudo bem então, Malfoy.- disse Harry caminhando até a mesa onde os dois iriam fazer a poção. Rony tinha visto Harry e Draco conversando mais cedo. O ruivo estava escondido atrás de uma estátua ouvindo a conversa. Ele também iria falar com Draco mais tarde, porque iria ajudar Sophie a todo custo. Ele também tinha uma queda por ela. Harry e Draco olharam para o quadro e para buscar os ingredientes

Os ingredientes são:

*2 fios de barba de Duende Irlandês

*13 trevos de 4 folhas

*Pó de chifre de unicórnio

*Raiz de mandrágora

 

Começaram a preparar. Colocando tudo na ordem e vendo o resultado que cada ingrediente fazia na poção. Quando Harry estava colocando o pó de chifre de unicórnio, Draco o cutucou. Harry, sem outra escolha, o encarou.

—Potter, sobre aquilo que conversamos hoje mais cedo...

—Malfoy, está na cara que é óbvio que irei ajudar

—Jura?- o que Harry acabara de dizer tinha deixado Draco mais relaxado. Harry iria ajudar, só falta Granger e Weasley.- E Weasley e Granger?

—Com certeza irão ajudar- disse Harry colocando o último ingrediente no caldeirão e abrindo o livro na página 20 para ver o que mais tinha que fazer. Estava concentrado como nunca. “Poderíamos ser grandes amigos” Draco pensou, e por esse pensamento, se lembrou do primeiro ano que tivera em Hogwarts. Naquele dia, Draco pediu a Harry que fosse seu amigo, mas é claro, Harry não aceitou. Foi um grande choque para Draco.

Já tinham terminado a poção. Colocaram dentro de um frasco e entregaram para Slughorn.

O professor usou o feitiço de escolher aleatoriamente e apareceu em sua mesa a palavra Granger. Granger foi a escolhida para testar a poção. Ela caminhou com medo até a mesa de Horácio. Ele lhe deu a poção e o resultado foi perfeito

—Pelas barbas de Merlin! Está perfeito!- As falas de Slughorn ecoaram pela sala e todos os estudantes o encararam. O professor entregou um frasco de Felix Felicis para cada um e todos da Sonserina e Grifinória aplaudiram, menos, é claro, Sophie.

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Dia 2 de Setembro, salão principal

Todos estavam reunidos no salão. Uns estudando, outros comendo, conversando, rindo... Draco foi a procura de Harry, Ron e Hermione para confirmar a ajuda que iriam dar. Os três estavam em um corredor vazio perto do salão principal. Estavam os três, rindo e com passos apressados para ir comer, principalmente o Rony. Quando Draco foi fazer a curva na “esquina” do corredor, deu de cara com o trio.

—Por Merlin! Onde vocês estavam?- os três franziram o cenho, confusos por Draco querer saber onde estavam.

—O que te interessa Malf...

—Rony!- disse Harry interrompendo Ron –Malfoy estava nos procurando porque queremos descobrir o que está acontecendo com Sophie

—Ok então- disse Ron irritado –Mas o que tem ela? Ela só está tendo conversas privadas com Dumbledore. Não tem nada de mais. E ela está irritada porque... deve estar naqueles dias- riu ironicamente Rony. Todos o encaravam com olhar de desaprovação. Hermione deu um tapa na cabeça dele- AI! O que foi Hermione?- Hermione o olhava com um olhar furioso enquanto ele massageava a cabeça machucada. Ela refletiu um pouco e quebrou o silêncio com uma voz de curiosidade

—Espera! Ontem vi o Pirraça petrificado em um corredor perto das masmorras! Não me diga que...

—Sim, Hermione- Harry interrompeu –Eu a segui depois que ela saiu do salão principal e vi que ela petrificou Pirraça. Mas por que você estava andando por lá?- Perguntou Harry, confuso

—Eu estava acompanhando dois alunos do primeiro ano que se perderam. Eu os levei para o dormitório da Sonserina e quando saí, passei por lá e vi o Pirraça.

—Você desfez o feitiço- perguntou Potter

—Não- disse Hermione, irônica. Nesse momento Draco dava gargalhadas altas, obviamente rindo da situação do Pirraça. Imaginava que o poltergeist estaria lá até agora. Enquanto isso, Rony teve uma ideia

—Pelas barbas de Merlin! Já sei o que fazer para descobrir!- disse Ron entusiasmado

—E o que é?- Perguntou Draco, curioso

—Assim:quando...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado u.u até o próximo cap
comentem o q acharam
bjssssssssss



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