Verdades Ocultas - Factum Mortis (versão inicial) escrita por Desty


Capítulo 2
Two


Notas iniciais do capítulo

Oii gente u.u Hoje eu estava entediada e resolvi escrever um novo capítulo, assim vocês não precisam ficar esperando por uma semana. Espero que gostem do capítulo!!! Lembrando que o capítulo anterior terminou com o Dumbledore dizendo para a Sophie que ela era uma... alguma coisa hehehe Aproveitem o capítulo



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Dia 1 de Setembro, sala do diretor (continuação)

— Di... diretor... diretor Dumbledore... Isso... Isso é totalmente...IMPOSSÍVEL- gritou Sophie. Nunca havia se sentido mais horrorizada do que neste momento, nunca na vida, tinha pensado na possibilidade daquilo. O pior era que não podia contar para ninguém, nem mesmo para Draco. A notícia de Dumbledore não fazia sentido nenhum quando ele começou a contar, mas depois, tudo fazia sentido.

—Eu sei, Senhorita...mas o importante é que depois de tudo o que aconteceu, a Senhorita continua viva e saudável...mas escute: não conte para ninguém, nem para seu amigo mais próximo.

—MAS DRACO TEM DIREITO DE SABER! ELE É MEU AMIGO E EU VOU CONTAR! ELE IRÁ ME AJUDAR!- gritou descontroladamente Sophie, fechando as mãos com força, suas veias saltadas e seu rosto com um tom de roxo muito pálido- NÃO É JUSTO O QUE VOCÊS FIZERAM COMIGO!- Sophie não conseguia se controlar. Começou uma retrospectiva na sua mente, de toda a sua vida. Quando percebeu já estava chorando de raiva. Estava com tanta raiva que já estava ficando tonta. Sentou na cadeira mais próxima, que ficava a poucos passos da mesa de Dumbledore. Ele se levantou e caminhou em direção a Sophie, que estava encarando o chão com uma horrível expressão de desprezo, como Dumbledore jamais havia visto no rosto dela antes.

—Senhorita Sophie, não há nada a fazer, a não ser seguir minhas instruções- falou Dumbledore encarando Sophie com olhar de tristeza e pena- Ficará melhor assim, tudo bem?- Sophie encarou Dumbledore, com seu rosto, agora, vermelho. Sophie concordou levemente com a cabeça e se levantou.

—Eu seguirei, diretor.- disse Sophie firmemente quando voltou-se para Dumbledore.

Dia 1 de Setembro, de volta ao salão principal

Quando Sophie entrou no salão, não encarou ninguém e não demonstrou notar os murmurinhos e risadas vindas da mesa da Grifinória. Sentou-se na mesa da Sonserina no mesmo lugar onde estava anteriormente. Não respondeu as perguntas das pessoas curiosas da Sonserina, nem as encarou. Não encarou nem mesmo Malfoy ou Pansy.

—Sophie, o que aquele velho barbudo disse a você? Você está vermelha. O que aconteceu?- perguntou Draco curioso e preocupado. Ela não era de desprezar as pessoas e nem mesmo ele.

—CALA A BOCA, MALFOY!- gritou ferozmente Sophie. O resto do salão entrou em um profundo silêncio. Todos os estudantes estavam horrorizados, já que ela nunca fizera coisas do tipo- E O QUE VOCÊS ESTÃO OLHANDO? VÃO CUIDAR DA VIDA DE VOC...

—SILÊNCIO!- gritou Dumbledore, ensurdecendo todos. Estava parado na porta do salão. Ninguém o tinha visto, já que Dumbledore aparece sem dar sinais de que está ali. “Ele deve ter usado sonorus” refletiu Draco, enquanto encarava confuso o diretor.- TODOS EM SEUS DORMITÓRIOS!- gritou novamente Dumbledore, totalmente calmo, como se nada tivesse acontecido na sala dele. Todos levantam rapidamente, confusos. O diretor atravessa a sala e para em frente a Sophie, que ainda não havia se levantado. Ela o encarou, imitando Dumbledore. Franziu as sobrancelhas e sorriu friamente para Dumbledore. Ele não conseguia acreditar. Sophie nunca havia feito um sorriso frio e sarcástico, mais conhecido como um sorriso Sonserino. – Senhorita Sophie, que tal ir para seus aposentos. Talvez esteja cansada e...

—Eu vou- Sophie disse interrompendo Dumbledore. Os olhos dela estavam sem nenhum brilho, como se um dementador tivesse sugado toda a sua felicidade. Sophie se levantou e não hesitou em abrir outro sorriso Sonserino para Dumbledore. Saiu discretamente da sala. Outro aluno que também não havia se levantado era Harry. Ele estava observando a situação constrangedora. Potter franziu o cenho confuso e tentou seguir Sophie. Só tentou, porque Sophie já estava indo em direção as masmorras, incrivelmente rápido. Harry sabia que se prosseguisse, iria dar de cara com Pirraça, que estava cuidando dois alunos da Sonserina do segundo ano em detenção. Pirraça viu Sophie e a impediu de prosseguir. Claro, Pirraça e suas brincadeiras sem graça. Sophie tentou desviar, mas não conseguiu. Estava ficando sem paciência quando gritou:

—PETRIFICUS TOTALUS!- disse Sophie incrivelmente rápido. A rapidez de Sophie era uma coisa de ser invejada, mas Sophie nunca foi tão rápida quanto agora. Pirraça nem conseguiu se defender. Em um segundo estava totalmente petrificado. Sophie seguiu seu caminho, com o rosto fechado e suas vestes da Sonserina se levantando conforme ela fazia curvas. Harry decidiu que voltaria para a torre da Grifinória, porque não conseguia ver mais Sophie. Ela já tinha feito a última curva e deixou apenas seu vulto passando rapidamente.

Dia 1 de Setembro (madrugada), Sonserina, Dormitório dos meninos

—Malfoy, o que você acha que aconteceu com Robinson?- perguntou Goyle. Draco sabia que Goyle tinha uma queda por Sophie, mas nunca tinha tocado no assunto com ele. Draco não era de conversar com Crabbe ou Goyle. Eles não eram amigos de Draco, apenas capangas.

—Eu não faço ideia Goyle. Mas eu sei de uma coisa: eu vou descobrir o que está acontecendo, nem que eu tenha que pedir ajuda para o “trio de ouro”, como ela chama.- Disse Draco com sua expressão cheia de esperança. O dormitório estava frio, mesmo que a lareira do quarto estivesse acesa, não adiantaria nada. Draco estava observando a lua pela janela do quarto, com seus pijamas finos e verde-claro. Depois de um tempo observando a lua e encorajando-se para descobrir o “segredo” de Sophie, Draco deitou-se na cama. Draco refletiu mais um pouco. Não tinha como dormir. Ele estava totalmente acordado, como se tivesse tomado uma poção para animar. Levantou-se e foi para a sala comunal da Sonserina.

Lá estava escuro e quieto. O barulho do ronco de Blaise estava tão alto que Draco podia o ouvir da sala comunal. Draco conjurou Incendio apontando para a lareira e ela acendeu-se. Sentou-se no Sofá verde esmeralda no meio da sala. Ouviu um cochicho e levantou-se rapidamente, apontando sua varinha em direção ao som, preparado para qualquer duelo. Chegou mais perto e se deparou com uma das paredes do fundo da sala. E lá estava, o quadro de um velho, quadro que Draco já tinha conversado antes. Que habitava aquele quadro era um velho, aparentemente, para Draco, de uns duzentos anos. A borda do quadro era negra, com riscos verdes fazendo voltas pela borda, parecendo uma cobra. O cenário do quadro era de um castelo, que Draco suspeitara ser Hogwarts. O velho sentava-se nas escadas e esperava uma garota de, talvez, 15 anos. Quando ela chegava, O velho e ela saíam do cenário, misteriosamente. Quando o velho voltava, sempre uma marca ou machucado do seu corpo tinha desaparecido. Era muito estranho. Mas quando Malfoy tinha conversado com o velho, o achara extremamente bondoso, e tinha os melhores conselhos, como Sophie.

Draco chegou mais perto do quadro e franziu o cenho, tentando entender com quem o velho cochichava. Ele cochichava com a garota. Eles disseram a palavra Robinson, Draco tinha certeza.

—Ei!- Draco chamou atenção. Os dois do quadro se viraram para Draco no mesmo instante, assustados- O que vocês estão fazendo que não calam a boca?- perguntou Draco, tentando soar como se estivesse bravo.

—Não é da sua conta, loirinho!- sussurrou o velho, irritado

—Vocês querem me matar de susto?- perguntou Draco, agora respirando com mais facilidade.

—Não nos interrompa, loirinho!- disse a garota, também irritada

—Eu odeio esse apelido!- Draco falou, talvez um pouco alto. Olhou para trás para verificar se alguém estava o observando. Felizmente, estava sozinho com o quadro. Voltou-se para o quadro e respirou fundo, com o objetivo se se acalmar- Olhem, eu gostaria muito de saber o que vocês estão falando.

—Mas você não vai saber!- disse o velho, cada vez mais irritado.

—Eu sei que é sobre Robinson!- Draco disse firmemente, se divertindo com a expressão de vergonha do velho.

—Está bem.- disse o velho, agora mais calmo.- Querida, pode se retirar.- A garota encarou o velho, com uma expressão de “não quero ir embora”.-Por favor, querida, por favor.- insistiu o velho. Então a garota se retirou, não satisfeita. Agora o velho e Draco estavam sozinhos, encarando um ao outro. Um silêncio desagradável cercou o local. Quando finalmente Draco teve falas.

— Bem- disse Draco, limpando a garganta- Er...o que vocês dois estavam falando sobre Robinson?- perguntou Malfoy, insistente.

—Você não ficou sabendo, loirinho?- O velho o perguntou com um olhar de deboche- Bem, nem vai. Eu estava passando pelos quadros para ir a sala de Dumbledore. Quando cheguei, vi a Senhorita Robinson conversando com ele. Também vi a Senhorita Granger, mas ele a dispensou. Ouvi a conversa até o final e os únicos que sabem são eu e Clara.- disse o velho. A cada palavra que o velho dizia, Malfoy ficava mais tenso e desconfiado, sem contar que estava preocupado com Sophie

—Me conte o que Dumbledore disse, velho- mandou Draco, tentando manter a calma

—Não me chame de velho. Eu tenho um nome sabia? Como você, Draco Malfoy- falou o velho olhando para o degrau da escada que estava seu pé direito- Dumbledore disse que ninguém pode saber, muito menos você, loirinho- a vóz do velho estava cada vez mais rouca, como se sua voz estivesse falhando. Estranhamente, uma ferida em seu pescoço começou a aparecer.- Tenho que ir, loirinho. Até breve- disse o velho, saindo do cenário.

—Ei! Onde você vai? Volte aqui!- Mandou Draco, mas o velho já tinha saído.- Merda!- Draco voltou para o sofá, bufando. Isso estava cada vez mais estranho. Draco não sabia como, mas estava sentindo como se não fosse descobrir tudo aquilo sozinho. Ele tinha que pedir ajuda para alguém, alguém que fosse muito amigo de Sophie. Mas quem? De repente, Draco de lembrou de Harry, Rony e Hermione. Ele sabia que se fosse para descobrir qualquer coisa desse assunto, ele pediria ajuda para qualquer um, até para aqueles idiotas. Draco acabou adormecendo no sofá. Seus pensamentos foram longe. Mas pelo menos, sabia quem iria recorrer no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

WOOOOOW E aí gente? Será que o Draco vai conseguir descobrir alguma coisa com o trio? Deixem as opiniões nos comentários. Até o próximo capítulo!! u.u



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