Verdades Ocultas - Factum Mortis (versão inicial) escrita por Desty


Capítulo 1
One


Notas iniciais do capítulo

Oii amores!!! É a minha primeira fanfic aqui!! Por favor não me julguem se alguma coisa estiver errada!! A cada uma semana postarei um novo capítulo ok? Espero que gostem



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Dia 1 de Setembro, Expresso de Hogwarts

—Draco, eu não entendo como você, depois de todos esses anos, ainda continua reclamando de Hogwarts- disse Sophie calmamente

—Sophie, dá um tempo!- murmurou Draco, olhando para o lado de fora da janela do Expresso de Hogwarts –E eu não sei como você não se acostumou com isso.

—Eu sei, você está muito cansado. Por que você não dorme a dois dias?

—Chega de perguntas.

—Não evite isso, Draco. Você sabe que eu te conheço muito bem.

—Eu admiro muito a sua preocupação, Sophie, mas não preciso de seus conselhos lufanos.

—Eu odeio quando você diz isso. Eu fico com vontade de azarar você, loirinho.

—E eu odeio esse apelido, está bem?- o silêncio tomou conta do lugar. Depois de um tempo, esse silêncio estava deixando Sophie desconfortável

Sophie não sabia como chamou a atenção de Malfoy no primeiro ano. Ela era muito mais bondosa do que agora, e mesmo assim, Malfoy tinha gostado dela. Ela não sabia o que chamava a atenção de Draco, mas mesmo assim ele quis ser seu amigo. Ela só era uma pessoa, comum, morena, de altura média, olhos castanhos e muito bondosa. Na verdade, ninguém conseguiu entender como foi que ela parou na Sonserina. Era estranho, Draco sentia uma “Sonserina interior” em Sophie. Draco a via com outros olhos. Era uma coisa totalmente estranha. Ela já conseguiu imaginar uma vez. Draco e ela, juntos. Não sabia se iria dar certo, a família Malfoy e a família Robinson. Lúcio Malfoy era um comensal da morte, o braço direito de Voldemort. O pai de Sophie, Charlie Robinson, também era um comensal da morte, mas isso não fazia diferença nenhuma.

Draco tossiu, percebendo que, como sempre, Sophie estava perdida nos pensamentos. Ela se virou rapidamente para Draco e disse:

—Vou dar uma volta por aí.

—Já sei. Você vai encontrar o testa rachada, a sangue-ruim e o Weasley.

—Sim e daí? E, lembrando, eu odeio quando você os chama assim.

—Tanto faz.

Draco balançou a cabeça e voltou seu olhar para o corredor. Suspirou.

—Só quero que você saiba que me importo com você e não gosto que fique seguindo esses três...

Draco franziu a testa, tentando achar uma palavra adequada pra o trio.

—Não se preocupe, Draco.

Disse Sophie, saindo da cabine onde estavam. Pobre Draco, não se importava com mais ninguém além de Sophie. Ele tinha amigos, como Pansy e Zabini, mas não eram amigos tão íntimos como Sophie era de Malfoy. Ele escutava todos os seus conselhos, mesmo que ele não prestasse atenção em nenhum deles. Sempre ajudando um ao outro e fazendo favores. Era uma amizade tão bonita de se ver. Sophie ajudou Draco a não se tornar o que ele iria ser se não a tivesse na sua vida. Porém, os dois sabiam que isso poderia passar de uma amizade. Não se assumiam por vergonha e medo. Medo das famílias. Medo dos pais.

Sophie estava passando por uma cabine vazia, quando encontrou a bruxa do carinho.

—Olá querida. Quer alguma coisa do carrinho?- Perguntou a velha, quase pisando no pé de Sophie.

—Não, obrigada.

—Na verdade, você vai ter que querer.- disse uma voz de dentro da próxima cabine. A metade do corpo do sujeito estava dentro da cabine e outra parte fora, encarando a Bruxa do Carrinho e Sophie. Era Harry.

—Oh- gemeu Sophie, assustada- Harry! Que bom te ver, amigo!

—Você não quer nada mesmo, querida?- perguntou a Bruxa do Carrinho, estranhamente paciente

—Não, obrigada

—Eu sim quero- disse Harry, tirando muitos Galeões do bolso.- Eu quero um sapo de chocolate, quatro caramelos e um diabinho de pimenta.

—Nove Galeões- disse a Bruxa encarando Harry

Sophie entrou na cabine onde Potter estava. Lá também estava Hermione e Rony. Ela se sentou do lado de Hermione, a abraçando

—Hermione! Quantas saudades!

—Nós também estávamos com saudades sua. Alguma novidade?- perguntou Hermione, encarando Sophie com sua expressão entusiasmada

—Infelizmente não. O que trago não são novidades, já que escrevi sobre o assunto para vocês. Minha mãe está piorando. Os curandeiros não estão ajudando em nada.

Sophie estava sofrendo muito com a mãe. Escreveu para Hermione, Ron e Harry a dois meses. Era muito confuso tudo isso. A doença de sua mãe não era doença de trouxa, por isso estava fazendo tanto mal. Sua mãe era trouxa e muito sensível, e essa doença só piorou as coisas. Parecia ser mais uma maldição lançada por algum bruxo que não tem mais nada para fazer a não ser amaldiçoar as pessoas por diversão ou por ordem de alguém. Talvez um comensal da morte. Talvez seu pai.

Sophie se perdeu novamente nos seus pensamentos. Ron fungou alto e de repente, assustando todos em volta. Sophie não tinha  percebido que o silêncio a sua volta estava tão... sinistro.

—Então- disse Harry limpando a garganta com o objetivo de mudar de assunto- Er... como está Malfoy?- todos o olharam em surpresa, já que Harry nunca havia se importado daquele jeito com Malfoy

—Ele está bem, Harry.- disse Sophie com um tom de surpresa em sua voz

—O que foi? Só porque Malfoy não vai com a minha cara não quer dizer que não posso perguntar como ele está. A final, ele é amigo da minha amiga.- disse Harry olhando para o chão da cabine.

—Bem, er...-disse Sophie, encarando as unhas. Ela sabia que se prosseguisse com o seu pensamento, ela iria estragar tudo- Eu tenho que ir. Nos vemos em Hogwarts.- Disse ela. Se levantou e parou na porta- Hermione, Dumbledore me enviou uma coruja ontem me perguntando se eu poderia ir na sala dele hoje quando chegasse em Hogwarts. Ele pediu que a trouxesse. Eu não sei do assunto.

—Sim claro que vou- afirmou Hermione vendo o rosto preocupado de Sophie. Sophie sorriu em resposta e voltou para sua cabine no vagão da Sonserina.

Dia 1 de Setembro, Hogwarts

O salão principal estava lindo, como sempre. Suas quatro mesas, enfeites, velas flutuando em cima da cabeça dos estudantes, era tudo muito lindo. Sophie se pôs na mesa da Sonserina ao lado de Draco e Pansy. Todos os estudantes que fariam o primeiro ano em Hogwarts estavam entrando no salão, observando o céu estrelado no teto do local. Por um segundo, Sophie se lembrou de Harry. No ano anterior, ele tinha sofrido muito com a morte de Sirius. Voldemort tinha retornado e ninguém sabia o que fazer, nem mesmo o ministério.

Draco a cutucou. Imediatamente Sophie olhou para ele com expressão de raiva

—Que droga, Draco! Me deixe pensar em paz!

—Sophie, olhe!- disse Draco apontando para Dumbledore. Ele estava chamando Sophie, mas Sophie sequer lembrava que Dumbledore estava ali. Estava viajando nos seus pensamentos, como sempre.

—Senhorita Robinson, Senhorita Granger- disse Dumbledore, encarando-as por debaixo de seus óculos meia lua- me acompanhem até minha sala. O restante dos alunos, aproveitem o banquete.- disse Dumbledore saindo do salão principal. Imediatamente, Hermione e Sophie o seguiram

— O que você acha que está acontecendo?- perguntou Hermione a Sophie, de modo que Dumbledore não a escutasse

—Senhorita Granger, você deveria esperar até chegar na minha sala. Quando chegarmos, você pode perguntar a vontade.- disse Dumbledore, e em momento algum de sua fala, ele a encarou. Hermione o olhou com uma cara horrorizada, percebendo que ele a tinha escutado. -Sim, Senhorita Granger, eu ouvi. Eu posso ser velho, mas meus ouvidos estão novinhos em folha.- falou Dumbledore, sorrindo para Hermione, o que a deixou menos tensa e mais alivida.

Dia 1 de Setembro, sala do diretor

Hermione e Sophie estavam de pé diante da mesa do diretor. Dumbledore estava sentado e parecia muito preocupado. Preocupação. Foi a única coisa que Sophie conseguiu decifrar de seu rosto pálido.

—Bem, as senhoritas devem estar se preocupando com o que deve ser o assunto- Dumbledore falou deduzindo os rostos confusos a sua frente.-Hum. Na verdade, Senhorita Granger, acho que deveria estar no banquete. A dispenso por aqui- disse Dumbledore. Seu rosto tentando ter uma expressão normal, mas ele não conseguia.

—Sim, senhor diretor- falou Hermione e assentiu com a cabeça. Encarou Sophie com um olhar de “me desculpe” e saiu da sala. Sophie e Dumbledore estavam sozinhos. E aquela dúvida martelava a cabeça de Sophie: “por que eu estou aqui no meu primeiro dia do sexto ano letivo em Hogwarts?”.

—Senhorita Robinson- começou Dumbledore, não sabendo direito como começar- bem, hum... a notícia que a trago nesta noite não é nem um pouco agradável. Mas acho que isso será melhor, para o seu bem. Só lhe peço que não faça nada que não deve e não conte para absolutamente ninguém.- Essas palavras paralisaram Sophie. O que estaria por vir? Será que isso mudaria alguma coisa muito importante na sua vida? O que diabos estava acontecendo?- Senhorita, isto é realmente sério e quero que siga as minhas instruções depois que eu lhe contar isso. Isso mudará radicalmente seu destino e a sua vida. Mas peço que não se odeie por isso e não tente...

—Diretor, por favor, fale logo- Sophie interrompeu a fala de Dumbledore. Seus olhos cada vez mais demonstrando pânico e tristeza.

—Senhorita Robinson, se deseja ir ao assunto, eu vou lhe dizer. A senhorita é uma...

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Notas finais do capítulo

OMGGGGGG!!!! O que será que a Sophie é? Lembrando, isso mudará completamente seu destino. Comentem o que acharam!! bjs



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