Por Toda Minha Vida escrita por kryyys


Capítulo 10
Capítulo 10 - Sedução.




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Capítulo 10: Respirei fundo pela terceira vez e olhei o reflexo do espelho. Eu estava sendo fraca novamente; eu não estava cumprido minha promessa.


– “Você tem certeza de que isso é melhor para você?”


– “Tenho.” – respondi convicta.

– “Seduzir o Cullen e depois descartá-lo. É um bom plano.” – Alice sorriu. – “Mas você tem certeza de que consegue executá-lo?”


Não. Eu não tinha certeza.



– “Não sei, Alice. Mas eu tenho que tentar.” – murmurei passando a mão pelos cabelos. – “Isso é o melhor para mim.” – disso eu não tinha certeza; fitei mais uma vez o reflexo do espelho tentando me auto-convencer que isso era bom.


– “Não vou tentar te impedir, Bella. Parei de lutar contra você. Mas saiba que eu sempre estarei ao seu lado, aconteça o que acontecer.”

– “Promete?”

– “Prometo.” – eu sorri, abraçando-a.

– “Que bom.” – porque eu irei precisar, completei mentalmente.

– “Então eu acho melhor você sair desse banheiro, porque Edward provavelmente deve estar enlouquecendo lá fora.”

– “Isso é bom.” – eu ri falsamente caminhando até a porta.

– “Devo te desejar boa sorte?”

– “É, acho que deve.” – Alice riu.

– “Boa sorte, então.” – ela abriu a porta e eu saí revigorada, pronta para fazer com Edward o que ele faz comigo. Ou tentar, pelo menos.


[Edward]



Tamborilei impaciente os dedos na mesa, ignorando os idiotas que estavam ao meu redor, falando como sempre de coisas inúteis: futebol americano e mulheres. Nenhum dos assuntos me interessava, uma vez que eu só conseguia pensar em uma mulher.



– “Cullen, você está bem?” – perguntou alguém do time. Como era mesmo o nome dele? Ah, não interessa. Balbuciei um estou e voltei a nossa mesa, aguardando pacientemente Bella, quando minha vontade era de ir atrás dela.



Uma garota estonteante sentou-se ao meu lado. E não era Bella.



– “Elisabeth Radwick.”– ela disse sem rodeios para mim. Praticamente toda a ala masculina voltou-se para nós, apreciando a paisagem. Observei sua saia minúscula e seus seios estufados em um conjunto vermelho que faria qualquer um delirar.


– “Edward Cullen.” – respondi no mesmo tom.

– “Eu sei.” – ela jogou seus cabelos vermelhos para trás e um cheio horrível de perfume barato e enjoativo. Nada que se comparasse ao maravilhoso perfume de Bella. Nada.


Ela piscou seus olhos azuis de uma maneira sexy e passou ligeiramente a mão pelo imenso decote. Eu sorri.



– “Não precisa fazer isso...”


– “Isso o que?” - ela perguntou fingindo falsa ingenuidade.

– “Se quer sair comigo, basta falar.”

– “Você quer sair comigo, Edward?”

– “Anote seu endereço aqui”– indiquei o papel na mesa -, “Eu te pego as dez.”


Transa fácil. Eu sorri torto.



– “Só as dez?” – perguntou manhosa. Fitei sorrateiramente a porta do banheiro. Nada dela.


– “Sim, agora eu estou acompanhado.” – murmurei educadamente. Ela compreendeu e se levantou, piscando para mim antes de ir embora, levando o cheiro ruim com ela.


Chamei uma garçonete e pedi um whisky. Bebi o conteúdo de uma só vez. Teria ela ido embora e me deixado aqui, sozinho? Não, ela não faria isso. Eu acho.



Bati com força o punho na mesa e preparei-me para seguir atrás dela quando a própria sentou-se em seu devido lugar, sorrindo.



– “Sentiu minha falta?” – acompanhei, com gosto, o movimento de seus lábios voluptuosos, que se aproximaram dos meus, de modo que eu tivesse a visão do paraíso. Aspirei demoradamente o cheiro delicioso de morangos que me atingiu com força, deixando-me terrivelmente animado.


– “Sim, eu senti.” – murmurei, literalmente, comendo-a com os olhos. Suas coxas bem torneadas e seu decote estavam mais a mostra agora; aproximei ainda mais meu rosto do seu, meu baixo-ventre queimava em desejo. Quando eu finalmente rocei nossas bocas, ela se afastou sorrindo.


Mas que diabos ela estava fazendo? Pensei em protestar, mas ela foi mais rápida.



– “Sem gracinhas, lembra?”



Passei a mão pelo rosto e cabelos frustrado. Pensei ter ouvido o riso de Bella, mas deve ter sido somente fruto de minha imaginação, que estavabem fértil em relação a ela nesse momento.



[Bella]



Edward parecia transtornado. Passava a mão pelos cabelos todas as vezes que olhava para minhas coxas e eu já não conseguia conter o riso. Mas isso era apenas uma simples vingança por ele ter dado bola para a garota completamente perfeita e ridícula que ocupou o meu lugar.



– “Algum problema, Edward? Você não parece muito bem”. – comentei, fingindo preocupação, enquanto segurava o riso por ver o suor começando a brotar sobre sua testa.


– “Eu estou bem.” – resmungou, virando o terceiro copo de whisky.

– “Tem certeza?” – perguntei inclinando meu tronco para frente, de modo que meu decote ficasse mais a mostra do que deveria. Edward engoliu seco, secando-o. Ouvi o seu não baixo, seguido de mais um gole do líquido. Joguei minha cabeça para trás, rindo da situação.


– “Com licença...” – uma voz extremamente masculina com um forte sotaque britânico surgiu atrás de mim. Levantei meus olhos lentamente, tomando um susto com o lindo homem que me encarava. Seus olhos extremamente azuis claro lembravam-me a cor de um céu límpido; seus cabelos negros e desalinhados, não tão bonitos quanto os de Edward – não pude deixar de fazer a comparação -, mas podíamos dizer que chegavam aos seus pés. Nos lábios carnudos e convidativos a qualquer uma um lindo sorriso educado brincava. – “Gostaria de me apresentar para você, meu nome é David Watson.” – respirei fundo procurando não gaguejar, e estendi minha mão para a dele que aguardava a minha. Ele as levou até os lábios e beijou-a, sem tirar os olhos de mim.


– “Isabella Swan.” – murmurei baixinho, sorrindo gentilmente.

– “Eu sei.” – ele piscou.

– “Se você não está vendo, Watson, ela está acompanhada.” – era clara como água a ameaça através de suas palavras.

– “Cullen, por favor, não se meta.” – eu podia sentir a tensão sobre os dois, e iria usar isso a meu favor, ou seja, contra Edward.

– “Não ligue para ele, David.” – murmurei, sustentando o olhar de Edward que não desviava de mim. – “Por que não se senta aqui, comigo?” – sorri, puxando minha mão de volta e obrigando-me a olhar para David, o que foi difícil, Edward conseguia ser ainda mais perfeito quando estava irritado.

– “Eu adoraria” – ele declarou sentando na cadeira ao meu lado. Edward, com uma mão, puxou minha cadeira, deixando-a colada com a sua, e pôs descaradamente o braço em meus ombros. Suspirei, tentando ignorar a corrente elétrica que passava por meu corpo, só por estar encostado ao dele.

– “Dá para você parar com isso?” – perguntei sufocando uma risada. – “Não ligue, Dave, ignore o idiota.”

– “Com você aqui, Bella, é difícil prestar atenção em qualquer idiota.” – eu corei. Não estava acostumada a elogios.

– “Se você não sair dessa mesa agora, vai se arrepender de ter sentado aqui, Watson.” – Edward falou um pouco mais alto, batendo com força o punho fechado na mesa e apertando o braço no meu ombro. Notei tardiamente que todos do recinto olhavam para nós. Ótimo, isso era tudo o que eu precisava! Encolhi-me um pouco, desejando desaparecer dali.

– “E o que você vai fazer comigo, Cullen?” – ele se aproximou, entrando no joguinho de Edward.

– “Quer mesmo saber?” – Edward levantou-se, mas eu segurei seu braço.

– “Vocês não vão brigar.”

– “Por você vale a pena, Bella.”

– “Mas você está pedindo para morrer, não é?” – Edward gritou.

– “Por favor, quer parar?” – eu pedi, agarrando seu braço.

– “Bella, esqueça ele, vamos embora.” – David ofereceu. Não era uma má idéia. Edward já tinha compromisso com a vadiazinha de quinta. Sorri para ele, e soltei o braço de Edward, ele segurou o meu.

– “Você não vai com ele.”

– “Vou sim.” – afirmei, olhando dentro de seus olhos raivosos. – “Não quero atrapalhar seu encontro com a vadiazinha.” – expressei meus pensamentos; o choque passou por seu rosto.

– “Vamos, Bella.” – David falou, em alto e bom tom, segurando minha mão, enquanto nós saíamos sob os olhares de todos.

– “Vai ter troco, Watson, pode esperar.” – Edward gritou atrás de nós.

– “Ignore-o.” – pedi. Ele sorria vitorioso.


[Edward]


Estacionei meu Volvo na frente do apartamento de Elisabeth totalmente frustrado. Bati a cabeça três vezes no volante antes de ligar para avisá-la que já havia chego. Ela respondeu em uma voz aguda que já estava descendo.


Passei a mão pelos cabelos impaciente, não estava a fim de esperá-la por muito tempo, pois, grande parte da minha vontade de transar com Elisabeth era frustração. Frustração de não ter Bella. Bella com seu cheiro doce de morangos. Frustração por Bella ter me trocado por um qualquerem tão pouco tempo. Elisabeth era gostosa, certo. Nada mais do que isso.



Alguns longos minutos depois ela apareceu com um vestido vulgar e curto, entrando em meu carro com aquele perfume esquisito. Franzi meu nariz e senti falta do cheiro de morangos de Bella.



– “Olá”– ela disse sexy. Ela tentou me beijar, mas eu desviei.


– “Aqui não.” – respondi seco. Não era ela que deveria estar aqui.

– “Tudo bem...” – ela disse animada.


Corri pelas ruas, ignorando o limite de velocidade. Correr me fazia sentir melhor; me fazia esquecer de Bella e daquele maldito que saiu com ela.



Ela não vai querer nada dele, gritava minha mente sem parar tentando me convencer, eu sou muito melhor que o Watson idiota e provaria isso exatamente da forma precisa.



Estacionei o carro em frente a um motel barato de beira de estrada. O mau cheiro e sua voz irritante me trouxeram a realidade.



– “Aqui?”– ela perguntou decepcionada. Eu sorri involuntariamente. O que ela esperava? Não era porque eu era rico que ia jogar meu dinheiro fora.



Era um lugar sem luxo e barato. Decidi que combinava com ela, pois, garotas oferecidas como Elisabeth sempre iam para ali comigo.



Ao passar pela porta do quarto ela pulou em cima de mim com ferocidade, esfregando-se e tirando a minha roupa agilmente. Ótimo, eu também não queria perder muito tempo.



Quando sua língua invadiu minha boca, eu reprimi fortemente a vontade de não beijá-la e mais uma vez pensei em Bella. Seria rude se eu ligasse para ela após o sexo?



Joguei-a na cama e a essa altura suas roupas já estavam longe, assim como as minhas. Seus seios eram exageradamente grande para uma mulher normal, involuntariamente, comparei com os seios de Bella. Definitivamente, eu preferia os de Bella.



– “Vem, Edward..” – ela disse com a voz aguda sorrindo. Senti uma incrível vontade de ir embora; minha excitação era mínima.



O telefone tocou me impedindo de terminar logo com Elisabeth. Pensei em simplesmente ignorá-lo, mas o nome no visor me fez sorrir com vontade.



[Bella]


Por algum motivo bizarro do destino eu acabei por sair com David e sua trupe de amigos para outro barzinho freqüentado por estudantes bêbados e festeiros. A noite inteira não foi uma perda total, por exemplo, acabei por descobrir que David e Edward já se conheciam e tinham certa rivalidade, pois o próprio fazia parte de outro time de futebol americano que jogava contra o de Edward. Mas, tirando esse fato, eu fiquei entediada.


E de repente, peguei-me pensando em Edward. Ele estaria mesmo com a garota perfeita que falara com ele no bar? Cruzei o braço no peito, ignorando o olhar de David e de todos os amigos dele sobre meu decote.



Não, eu não permitiria que ele ficasse com ela. Não sem lutar. Sorridente, saí da mesa sem dar explicações, busquei meu celular e disquei um número que já tinha gravado há muito tempo.



– “Oi.” – ele atendeu no primeiro toque.



Edward não deveria estar tão ocupado assim para atender tão rapidamente, não é?



– “Alô, Edward?”


– “Fala, Bella.”


O que eu iria falar? Ah, ótimo. Pra que eu liguei mesmo?



– “Eu estou interrompendo?”



Ele ponderou por alguns minutos.



– “Não.”


– “Ah, ok.”

– “Onde você está?”

– “The Pub, com o David, lembra?”


Ele bufou.



– “Como poderia esquecer, afinal, você me trocou por ele.” – um verdadeiro ressentimento pairou em sua voz. Senti-me momentaneamente culpada.


– “Você me trocou pela vadiazinha, então...” – murmurei.

– “Ciúmes, Bella?” – ele riu alto.

– “Sim, claro...” – o descaso tomava minha voz, apesar de ser completamente verdade.

– “Espere aí, eu estou indo te pegar.”

– “O que? Não! Não precisa, o David vai me levar...”

– “David, David, David.” – ri baixinho pela raiva em suas palavras. – “Pare de falar nesse idiota, Bella.”

– “Não venha aqui, e na verdade, eu nem sei por que liguei. Desculpe. É melhor eu ir.”

– “Sem chance, estarei aí em quinze minutos.” – e desligou.


Voltei para a mesa estúpida e cheia de gente.



– “Onde você esteve?” – David perguntou desconfiado.


– “Atendendo o telefone...”


Não gostei do tom de acusação em sua voz, e, enfiei na boca o canudinho da bebida alcoólica para evitar ser grossa com David.



Edward demorou menos do que eu esperava; em cinco minutos mandou uma mensagem avisando que estava na porta.



– “David” – chamei baixinho, evitando chamar atenção. -, “eu estou indo embora, não precisa se preocupar em me levar...”


– “Claro que não, Bella! Eu te trouxe, eu te levo. Só tenho que pagar a conta...”

– “Eu já tenho carona.” – disse-lhe grossa.

– “Quem?” – ele arqueou uma sobrancelha para mim.

– “O taxista”. – respirei fundo lembrando de ser gentil com ele, que fora um exemplar cavalheiro comigo a noite inteira. Não deixaria que Edward estragasse minha amizade com David, ainda mais quando eu posso usá-la para meu planinho. – “A gente se vê...” - falei piscando para ele.

– “Eu te ligo!” – ele gritou enquanto eu me afastava.


Fui ao encontro de Edward, que estava encostado displicentemente no seu Volvo, ainda mais lindo do que de costume. Martirizei-me por tropeçar em uma pedra no caminho, fazendo-o rir.



– “Que bom que eu te divirto.” – resmunguei corada. Ele sorriu torto e abriu a porta para eu entrar, como um perfeito cavalheiro.


– “Para casa ou para outro bar?”

– “Engraçadinho.” - eu disse rindo, revirando os olhos.


Ao sentar no banco eu senti um cheiro horrível de um perfume horrível.



– “Bom perfume.” – tentei evitar a careta, mas foi impossível.


– “Desculpe por isso.” – ele disse, rindo sem humor.

– “Eu atrapalhei, não foi?” – perguntei, reprimindo meu sorriso vitorioso.

– “Não era com ela que eu queria estar.”


Corei novamente e sorri; essa era a deixa para eu voltar com meu plano de seduzi-lo. Seus olhos não se desprenderam de mim enquanto eu aproximava meu rosto do seu, sensualmente. Passei delicadamente minha mão por seu braço sentindo os músculos saltarem ao meu toque.



– “Ela era tão ruim assim?”


– “Você é melhor.


Rocei meus lábios nos dele, usando toda minha força para não agarrá-lo como meus instintos mandavam.



– “Bom saber.” – sussurrei contra seus lábios. Ele segurou minha cintura e puxou-me para seu colo e eu esqueci onde estava e como respirar quando Edward me olhou daquele jeito, para em seguida me beijou vorazmente. Sua língua macia e ágil fez as borboletas em meu estômago se revirarem.



[Edward]



Bella era quente, terrivelmente quente. Enquanto me beijava, segurava minha nuca com força, deslizando as mãos pelo meu cabelo, fazendo eu me arrepiar com cada toque seu. Eu queria possuí-la de todas as formas possíveis e impossíveis. Tentei tirar sua blusa, ela recuou.



– “Eu dito as regras por aqui.” – ela sussurrou, inacreditavelmente sensual com as cabelos bagunçados e lábios extremamente vermelhos. Meu corpo se contraiu em desejo.


– “Você é má, Bella.”


Ela sorriu e deitou o banco, sentando em cima de mim, com uma perna em cada lado de meu corpo. Quando se sentou em cima da elevação da minha calça, ela ruborizou, ficando extremamente vermelha, mas não disse nada.



Subiu suas mãos pequenas e quentes por dentro de minha camisa, até o peito, e lambeu meu pescoço fazendo-me soltar um suspiro de prazer.



– “Você é gostoso, Edward.” – ela sussurrou baixinho, mordendo o lóbulo da minha orelha. Segurei sua cabeça com força, guiando sua boca até a minha, grudando seu corpo em mim.



Passei minhas mãos por suas pernas maravilhosas, parando no bumbum, fazendo-a arquejar levemente. O cheiro de morango que ela tinha, já tomava o carro, aumentando ainda mais meu prazer em tê-la aqui,comigo.



Ela me beijou de forma selvagem antes de recuar novamente e sair de cima de mim para voltar, vermelha e ofegante, ao seu lugar de origem. Olhei para ela inconformado. Eu estava pronto para ela, mais do quepronto, e ela me rejeitava, sem mais nem menos?



– “Você é inacreditável.” – murmurei enquanto batia a cabeça no volante. Batia a cabeça no volante frustrado. Batia a cabeça no volante frustradosexualmente.


– “Eu sei.” – ela riu baixo.


Peguei sua cabeça entre minhas mãos e beijei-a novamente. Ela se afastou após um tempo.



– “Não precisa fugir de mim; eu só mordo se você pedir.” – sorri torto, pensando se algum dia eu poderia mordê-la por inteiro. Ela gargalhou.


– “Pode me levar para casa, por favor? Ou eu terei de voltar ao Dave?” – estreitei minha mão no volante após ligar o carro. Ela não conseguia ficar uma simples hora sem falar dele?


Ela  podia estar brincando! Eu estava explodindo de tesão e ela agia naturalmente, como se nada tivesse acontecido? Passei a mão pelos cabelos frustrado. Precisava pensar em alguma coisa. Alguma coisa que não fosse imaginar se os seios dela caberiam perfeitamente em minhas mãos, ou em eu me encaixar entre suas pernas, e muito tentar imaginar sua linda boca gemendo o meu nome.



– “Estou te levando para casa.” – murmurei contra minha vontade, enquanto ela mantinha um ar de tranqüilidade que parecia ser impossível naquele momento, para qualquer pessoa normal.



Minutos depois estacionei o carro na frente de sua casa e eu só esperava que ela me convidasse para entrar, para poder satisfazer todos os meus desejos para com ela nesse momento e possuí-la em todos os lugares daquela casa, com platéia ou sem.



E, para minha ainda maior frustração, ela não o fez.



– “A gente se vê...” – falou enquanto saia do carro, sem ao menos umúltimo beijo de despedida.



Definitivamente, essa mulher é o diabo de saia.



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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei. Estamos a vinte dias sem postar e peço desculpas.
Não vai mais acontecer, sério.
Bom, capítulo hoje feito pela Bia, mas quem está aqui é a Kryss. Cara, ficou perfeito não ficou? Fala sério! A Bia e é demais né, gente? Estamos carentes de reviews e recomendações... Só dizendo mesmo, haha.
Beijinhos,
Kryss.