Achei a Dory escrita por Free Butterfly 250


Capítulo 7
Acaso?


Notas iniciais do capítulo

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Pai o senhor é... (Diz Nemo tão perplexo que não conseguiu terminar a frase)

—Nemo! O que aconteceu com você? (Diz Marlim, pasmo e assustado ao olhar a nova aparência de seu filho)

— HAAAAAAAAAAAA! (Grita assustada) Gente vocês... (Olha para si mesma) Eu... Nós somos... (Diz Dory pasma, surpresa e perplexa)

Hank havia presenciado o redemoinho, mas grudado na rocha, aquela visão o deixou em estado de choque, foi completamente paralisado com aquela cena chocante e extraordinária, o redemoinho possuía a cor azul cintilante, brilhante, Hank acreditava que aquela cor era unicamente, a luz da lua azul refletindo na água, mas o porquê daquele redemoinho ele não encontrava. Aquele fenômeno durou exatamente quarenta segundos, Hank permaneceu paralisado nesses segundos. Após o redemoinho estranho, que parou quando a luz azul cessou, Hank se recuperou, e ficou aflito por não os vir mais, o polvo olhava por todos os cantos da superfície os procurando.
Hank se soltou das rochas e mergulhou na água, aflito e preocupado com o que havia acontecido com eles pelo redemoinho, mas quando olhou para eles, ficou pasmo, isso jamais havia passado por sua mente:

— "Eitia"! Quem são... Caranguejos me mordam não é que a lenda é real! (Diz Hank absorto)

— Isso é ruim, é muito, muito, muito ruim! (Diz Marlim, praticamente em pânico)

— Viramos "octópodes'! Que loucura... Aí eu adoro loucura! (Diz Dory, já se esquecendo do contexto)

— Não é algo adorável é algo terrível! Tem que ter algum jeito de voltar ao normal! (Diz Marlim alterado)

Hank saiu do choque:

— Tem um jeito! Eu lembro que tinha uma tal fruta que pode fazer vocês voltarem ao normal. (Lembra Hank)

— E agora como vamos sair daqui para ir atrás dela? (Diz Marlim, agoniado pela preocupação)

— Ué! É só fazer o que o Hank faz, como você faz isso Hank? (Diz Dory, se referindo a habilidades
de se camuflar)

— Não sei explicar... Eu faço isso desde sempre... O plano é o seguinte, vamos esperar aquela passarada ir embora, e aí eu ajudo vocês a escalar, saímos daqui e... (Diz Hank, mas é interrompido)

— Embarcaremos em uma aventura, isso sim é incrível! (Diz Dory animada)

— Será que uma vida normal é pedir demais nessa família? (Pergunta Marlim retoricamente)

— Eu acho isso muito maneiro! (Diz Nemo)

— Aí eu também! Adoro coisas que me fazem sentir estranha no começo, uma mistura de medo, adrenalina e... Do que eu estava falando mesmo? (Diz Dory, esquecida como sempre)

— Que queria brincar do jogo do silêncio! (Responde Hank)

— Mas eu gosto de falar... (Diz Dory)

— Acho que a única coisa que mudou foi sua aparência! (Diz Hank observando o jeito dela)

— Aparência? (Ela olha para seu corpo) EU SOU UMA OUCTOPODE! (Grita Dory assustada e surpresa)

— Chiu menina! O jogo do silêncio começou. (Avisa Hank)

O silêncio era necessário para saberem a hora segura de saírem da gruta. A partir desse momento, ouvisse somente as vozes dos pássaros e outras criaturas marinhas que deviam estar na superfície do outro lado, o silêncio durou exatamente 15 minutos, nesse tempo Nemo foi o único que o gastou se analisando e tentando se camuflar. Já os outros se ocuparam com seus pensamentos. O silêncio não foi algo incômodo, pelo fato de suas mentes estarem cheias, estavam ocupados demais perdidos em seus pensamentos para puxar qualquer assunto...

NarraçãoPensamento DORY

Geralmente tudo foge da minha memória, e as idéias mudam, mas eu sinto que tive um aviso, essa sensação, mutação me parece familiar, um
déjà vu... Preciso lembrar isso direito, preciso contar isso, mas contar o que? É muito difícil lembrar, mas agora eu preciso, talvez eu consiga achar uma saída... Vamos não dá uma de Dory, Dory! Lembra, lembra, lembra...

Narração/Pensamento MARLIM

Um polvo, entre tantas espécies marinhas, por que justamente um polvo como o Hank? Preciso dar um jeito de todos nós voltarmos ao normal, normal como eu queria viver isso, mas parece que somos escolhidos para viver loucuras...(olha para Dory, que mantinha uma expressão pensativa) Quem sabe agora a Dory e o Hank... Não! Precisamos voltar ao normal, o mais rápido possível.

Narração/Pensamento HANK

(Hank estava olhando para Dory) Realmente! Só mudou a aparência, mas é a mesma Dory... Que alívio! Não poderia mais imaginar um mundo sem aquela alegria, e aquele jeito único e especial que só ela tem, seria um mundo no qual eu me recusaria a viver! E em questão dela ser peixe ou uma polvo, pouco me importa! Afinal eu curto quem ela é e não a aparência dela, ela ainda possuí as cores originais, e o mesmo brilho intenso no olhar, que desperta os meus instintos mais primitivos, mas confesso... Ela está linda, sem sombra de dúvida a mais linda que eu já vi, agora ficou possível... O que eu estou dizendo, quer dizer pensando? Eu nem reconheço mais essa minha mente! (Hank sentiu vergonha de si mesmo e se repreendia) talvez eu devesse... Ser honesto comigo mesmo, a culpa é toda minha, ela nunca teria vindo aqui se eu não tivesse... Há se arrependimento matasse, seria um alívio para mim. Eu não posso mais negar, eu amo a Dory! (Hank sentiu uma pontada em seus corações quando em seus pensamentos, admitiu o sentimento) dizem que reconhecer o problema é o primeiro passo... Eu estou apaixonado por ela, não sei como e nem o porquê... Mas ela nunca vai saber disso, não quero influência-la a tomar certas decisões... Afinal, independente dela ser um peixe ou um polvo eu a amo, e principalmente: não vai existir nada entre nós, depois do que eu fiz, eu não a mereço mais. O mais doloroso agora se tornou o mais nobre, esquecer esse sentimento, e deixar que ela viva sua vida... com outro cara...(sentiu uma forte pontada em seus corações.) Quero que ela escolha sem nenhuma influência minha, afinal de qualquer jeito ela será quem ela é, minha menina. E agora chega de mimimi Hank!

(Pensamentos of)

De repente:

— DORY! (Grita Destiny)

O grito assustou a todos, e os trouxe de volta a realidade:

— Precisamos ir... Agora! (Diz Dory preocupada com sua família, e amigos)

— Dory, foca em mim, não dá, não agora. (Diz Hank)

— Mas minha família, meus amigos... (Diz Dory preocupada)

— Eu já te falei menina, caso não consigam se camuflar serão devorados. Não dá, não tem outro jeito! (Diz Hank, tentando a convercer a esperar)

— Mas Hank... (Dory tenta protestar)

— EU NÃO VOU TE PERDER OUTRA VEZ! AGORA, SOSSEGA AÍ, E FICA QUIETA. (Grita Hank alterado, de uma maneira autoritária, pela preocupação com ela)

Pelo olhar de Dory, Hank notou que ele havia sido insensível, ela só estava preocupada com a família e amigos, estava aflita e ele não ajudou, então ele, a puxa e a abraça, surpreendente:

— Você é demais, contudo está preocupada com os outros... Menina, você vai ver eles de novo, não vai ficar aqui para sempre. (Diz Hank, em um tom sereno)

O abraço foi tão confortante, e carinhoso, os uniu de uma maneira profunda, estando juntos em um abraço não havia mais medo. Depois de dois minutos, ainda estavam abraçados, com os olhos fechados, aproveitando a paz, e o alívio que sentiam quando se abraçavam, com aquele sentimento forte, que faz seus corações baterem insanamente. Então, Marlim não aguentando mais, cortou o clima:

— Dory..? (Marlim)

Ela e Hank se soltam, constrangidos, Hank ainda mais:

— Você foi magicamente transformada em um polvo... Acha que seus pais vão acreditar que é você? (Pergunta Marlim)

Dory voltou a ficar aflita, será que perderia seus pais novamente, ela não aguentaria essa dor:

— Marlim, eu... (Dory)

— Acha que eles vão acreditar que essa é você? (Marlim volta a perguntar)

— Não... (Diz Dory, em tom triste)

— Por isso você... Nós, precisamos e vamos voltar a nossa aparência de sempre. Não podemos viver assim! (Diz Marlim convincente)

Dory acedi, olha para baixo com um semblante triste, suspira, e voltar a olhar para Marlim:

— Eu conserto isso... Vai dar tudo certo! (Diz Dory esperançosa)

— Eu farei tudo para que isso aconteça Dory, eu prometo que vamos voltar logo a ser o que éramos. (Diz Marlim esperançoso)

Marlim e Dory Trocaram olhares serenos e esperançosos, isso, por alguma razão, lhes trouxe tranquilidade, acharam refúgio nos olhos um do outro, já que ambos acreditavam que podiam voltar a ser o que eram, naquele momento ambos queriam a mesma coisa. Desta vez, Hank que interrompeu, embora não tivesse sido um momento tão profundo:

— Eu... Vou lá em cima, aviso quando podemos cair fora daqui! (Diz Hank, com um olhar desconfiado)

— Beleza Hank! (Diz Dory, animada)

...


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Notas finais do capítulo

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