Achei a Dory escrita por Free Butterfly 250


Capítulo 17
Na luz das estrelas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!



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— Menina? (Diz Hank, ainda se recuperando do choque)

— AI! foi tão legal, eu adorei, adorei, ADOREI! Vamos de novo? Vamo, vamo, vamo! (Diz Dory, muito empolgada)

— DORY! (Gritou Hank alterado)

Imediatamente, Hank, tampou sua própria boca com seus tentáculos, e olhou em volta, com medo de ter chamado a atenção indesejada, por sorte estavam sozinhos, então, Hank voltou a olhar para Dory, que estava confusa, ele respirou fundo, buscando paciência:

— 1, 2, 3, 4, 5, 6... (Contou Hank, para se acalmar, mas foi interrompido)

— 7, 8, 9,10, 11,12,13... Qual é mesmo o número que vem depois? Eu esqueci... Há, claro, 14! Quem diria que eu esqueceria até isso! Ei, por que estamos contando? Aí, eu nem sabia que sabia contar! (Disse Dory animada)

Ele a olhou estranhamente:

—Coisa inusitada... Não, é bem você mesmo. (Disse Hank, sendo sarcástico)

— Como assim? (Pergunta Dory, confusa)

— Não, nada, tá tudo tranquilo! Mas, enfim menina, eu quero te mostrar uma coisa. (Diz Hank)

— Tem como me surpreender mais ainda? Você é o melhor Frank, Hank! (Diz Dory, animadamente, o abraçando)

Ele retribuiu o abraço, tornando aquele um momento especial, os abraços se tornavam cada vez mais aconchegantes e prazerosos, e também, o abraço surtiu um efeito calmante sob Hank...

Um pouco afastado dali...

Marlim dormia com seu filho, como de costume, não pensava em deixar-lo sozinho por muito tempo, principalmente agora, que não estavam na segurança de sua anêmona, isso o deixou um pouco paranóico, pensando que poderiam ser atacados, e mortos a qualquer momento, o que fez ele acordar assustado e preocupado com Nemo, mas, para seu alívio, seu filho estava ao seu lado, dormindo tranquilamente, em um sono profundo. Marlim, sempre admirava seu pequeno filhote enquanto ele dormia...

Narração/pensamento MARLIM

Olha só, como está crescendo o meu garotinho! Sei que há tanto pra ele descobrir, é tudo tão novo... O meu mundo seguro, quero te mostrar, tanta vida e tanta cor, neste sonho mergulhar você e eu... Há! Como é maravilhoso ter um filho, principalmente quando foi concebido em tanto amor! Lembro como se fosse ontem, quando ele saiu do ovo, cada gesto, cada som daquela voz, sempre tocou fundo, dentro de mim! Eu o amei antes de nascer, sempre me orgulhei dele, ele se tornou minha família, meu milagre, meu filho! Faço qualquer coisa para fazer você feliz Nemo, eu sei que a Dory vai ser uma ótima mãe... Mesmo não sendo a mais responsável, ou a mais madura... Pelo menos... É engraçada, paciente, divertida, uma excelente amiga... Amiga? (Ficou a pensar, mas logo se interrompeu.) As mães devem ser amigas dos filhos! Por isso eu estou fazendo o certo.

Narração/pensamento MARLIM Off

Sorriu, um sorriso que logo desapareceu, estava se sentindo péssimo, mas não tinha a intenção de desistir. Então ele olhou em volta, procurando por Dory, viu Bailey, que estava, para surpresa de Marlim, de barbatanas dadas com Destiny, "Eita" pensou Marlim, obviamente eles deviam estar juntos, ele se lembrou de uma frase: "Amizade muito íntima entre macho e fêmea, uma hora vai dar em romance." Riu baixinho, e voltou a procurar Dory, não estava preocupado, pelo fato de estar escuro, não era de se estranhar que ele ainda não tenha visto ela, afinal, até então, havia visto somente Nemo, Destiny e Bailey. Então, viu os peixes do aquário, viu os pais de Dory, mas, não havia sinal dela, nem mesmo de Hank, mas, sendo o Hank era comum o sumiço, mas Dory, era preocupante, foi quando se tocou, ela estava com Hank, "Agora chega, pelo Nemo!" Pensou Marlim, e então:

— ACORDEM TODOS, O HANK SUMIU COM A DORY! (Gritou Marlim, em pânico)

Enquanto isso, não muito longe dali...

Dory e Hank chegaram ao topo de um rochedo, estavam agora no ponto mais alto, Dory estava maravilhada com aquela visão; a lua brilhante com milhares de estrelas que a rodeavam, estavam iluminando o mar escuro, o tornando brilhante, olhando para o outro lado, via a floresta, densa, tropical, parecia até encantada, era uma linda paisagem, ouvia o barulho dos grilos, o barulho das ondas se quebrando na praia, sendo também uma linda visão, viam os vagalumes que pareciam ser mágicos, dançando no ar, a visão era de tirar o fôlego, estavam encantados, principalmente Dory, já que, há tanto tempo, sonhava com aquele momento, e estava tudo perfeito, não poderia imaginar algo melhor. Hank estava admirado com a paisagem, era impossível não ficar, a natureza é algo impressionante, mas, o que o deixava sem fôlego, era olhar para aquela que fazia seus corações baterem como nunca antes, ver aquela menina, que de repente, se tornou mulher, já não reparava mais na paisagem, mas, somente em Dory, percebeu como os olhos dela estavam brilhantes, talvez mais brilhantes do que as estrelas, notou também suas escamas coloridas, que sob o luar, ganhavam um novo brilho e um novo tom, encantadores. Foi quando, finalmente, decidiu dizer algo, desde que subiram naquele local:

— É incrível, não é? (Perguntou Hank, já sabia a resposta, mas queria ouvir o som dá voz dela)

— O que? (Pergunta Dory)

—Oshi! Dá paisagem! (Diz Hank)

— Há, claro, é perfeita! Vai ser inesquecível. (Diz Dory, sorrindo)

— Inesquecível! (Ironizou ele)

— Hank, obrigada, de verdade... (Diz Dory, até ser interrompida)

— Pela milionésima vez, não precisa agradecer. (Disse Hank, em tom gentil)

— Eu nunca imaginei que isso seria possível!

— Você? Justamente quem me ensinou a crer no impossível! (Diz Hank)

— É, sabe, eu não quero esquecer... Como fazer para guardar esses momentos? (Pergunta Dory)

— Viver?! (Hank)

—Deixa eu analisar... Nós estamos em uma montanha... (Diz Dory Pensativa, até ser interrompida)

— Na verdade é um rochedo. (Corrige Hank)

— Não me atrapalha, poxa! Então estamos no Alfredo... (Diz Dory, ainda pensativa, até ser novamente interrompida)

— Ro-che-do! (Corrige Hank)

— Rochedo, ok, ok! Estamos em um rochedo, sozinhos, em uma paisagem magnífica, a noite estralada, ei, quantas estrelas será que devem existir? Acho que não dá para contar... Sobre o que estávamos falando mesmo? (Pergunta Dory, confusa)

— Deixa para lá, a última coisa que eu quero é perder minha sanidade mental, e estragar o melhor momento. (Diz Hank, tentando ser o máximo gentil possível)

— Desculpe Hank, eu não consigo lembrar direito, é tão confuso, elas somem, sempre me abandonam! (Diz Dory, sabendo que não era tão fácil aguentar o jeito dela)

— Elas? (Pergunta Hank)

— Minhas memórias! Olha, eu sei que devo ser irritante, eu também me irrito com isso...(ela começa a si emocionar) queria ser normal, mas eu, não sou. (Respirou fundo, engoliu o choro) E nunca vou ser, vou ter que lhe dar com isso! Eu sei que faço muita coisa que irrita, e que preocupo todo mundo, sempre me metendo em confusões, coloco em perigo aqueles que eu amo, mas eu não posso evitar, eu tento... Eu tenho medo, muito medo, medo de esquecer todo mundo, de me perder e não achar mas vocês novamente, tenho medo de perder você por causa desse problema...(Uma lágrima escorreu, mas ela logo enxugou, tentou se recompor) Me desculpe Hank, não me lembro porque te disse isso tudo.

Hank podia suportar cada esquecimento dela, mas, nunca uma lágrima, ele não a puxou por cuidado, não queria machuca-lá, já que não estavam na água, a gravidade era diferente. Mas, isso não o impediu de envolve-lá em um abraço carinhoso e afetivo, assim que ela acabou de falar. Hank não entendeu o porquê dela ter desabafado naquele momento, mas, pensando bem, ela nunca foi de se comportar de acordo com o padrão de comportamento, ela era transparente. Dory apenas se sentia confortável e confiante para desabafar com Hank. No momento em que ele a envolveu no abraço, Dory estava aflita, mas dentro daquele abraço se sentiu aliviada, protegida, em paz e até mesmo, amada. O que Hank fez em seguida, contrariou completamente sua personalidade, seu gênio, mas ele não se importou com isso, já que sabia que aquilo iria ajuda-lá, começou a cantar, cantar com o coração, sendo completamente sincero:

Hank_ Não tenha medo, pare de chorar

Me dê a mão, venha cá

Vou proteger-te de todo mal

Não há razão pra chorar

No seu olhar eu posso ver

A força pra lutar e pra vencer

O amor nos une para sempre

Não há razão pra chorar

Pois no meu coração

Você vai sempre estar

O meu amor contigo vai seguir

No meu coração

Aonde quer que eu vá

Você vai sempre estar aqui

Por que não podem ver o nosso amor?

Por que o medo? Por que a dor?

Se as diferenças não nos separam

Ninguém vai nos separar

E no meu coração

Você vai sempre estar

O meu amor contigo vai seguir

Estavam entrelaçados, de olhos fechados, mas então, Hank se separou um pouco dela, para poder olhar em seus olhos, mantendo uma aproximação exagerada, que não incomodou nenhum dos dois, muito pelo contrário:

Hank_ Não deixe ninguém tentar lhe mostrar

Que o nosso amor não vai durar

Eles vão ver, eu sei

Pois quando o destino

Vem nos chamar

Até separados é preciso lutar

Eles vão ver, eu sei

Nós vamos provar que

No meu coração

Eu sei, você vai sempre estar

Eu juro que o meu amor contigo vai seguir

No meu coração

Dentro do meu coração

Aonde quer que eu vá

Você vai sempre estar

Aqui

Aqui

Para sempre

Meu amor, vai contigo

Sempre contigo

Basta fechar os olhos

É só fechar os olhos

(Dory fechou os olhos)

Quando fechar olhos

Vou estar aqui...

Ao pronunciar a última palavra dá canção, Hank a beija, um beijo que começou tímido, mas se tornou bem mais profundo que podiam imaginar, dando lhes uma sensação única e maravilhosa, seguiu por alguns minutos, aproximadamente, três minutos, quando foram bruscamente interrompidos:

— HANK O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? (Gritou Charlie)

Quando olharam, viram todos ali, no oceano, os olhando, perplexos.


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Notas finais do capítulo

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