Achei a Dory escrita por Free Butterfly 250


Capítulo 16
Encontro perfeito... Ou quase!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Estavam nadando em direção a praia, Dory sentia seus corações batendo insanamente, entusiasmo e alegria haviam a invadido de maneira tão intensa, que jamais havia sentido, chegou a crer que ouviu o som do seus corações pulsando. Para ela, seria a realização de um sonho, mesmo que ela já tenha saído dá água, sempre estava presa em algum recipiente com água, mas agora, estava livre, para sentir e tocar, podendo ir onde seu coração ansiava, se pudesse, jamais acordaria desse sonho, a alegria era indescritível.
Não falaram nada enquanto nadavam até lá, mas em compensação, suas mentes estavam cheias de pensamentos...

Pensamento/Narração DORY

Eu nunca me senti assim, ele me faz tremer só de olhar pra mim, e a vida é mais feliz quando estou com ele, com ele bate tão forte o meu coração, como se fosse três! Ele sorri e eu começo a sonhar, junto com ele os meus sentimentos vão... E ao seu lado eu quero ficar! É incrível encontrar alguém que saiba me amar! Eu nunca imaginei que seria assim, eu nunca imaginei gostar assim... Tudo isso que eu sinto quem sabe será amor? Amor! Nós dois juntos, explorando um novo mundo... Eu queria nunca acordar de um sonho tão real... Olha, areia!

Pensamento/Narração DORY off

Quando finalmente chegaram a praia, Dory tocou, pela primeira vez, na areia seca, tão solta, uma areia tão clara, limpa, aquela sensação diferente, uma sensação completamente nova:

— Ela bem... Fofa, mas diferente! (Diz Dory, alucinada)

— Aqui tudo é diferente! (Diz Hank, desconfiado, olhando sempre para todos os lados.) Mas menina, o negócio é o seguinte: podemos ficar de boa, só precisamos estar sempre molhados. (Avisou tranquilamente)

— Hank... (Dory o puxa bruscamente​, e o envolve em um abraço) Obrigada! Eu nem acredito que estamos mesmo aqui, que isso esta acontecendo de verdade! (Diz ela alegremente, muito surpresa)

— De nada criança! Esta seria uma oportunidade única de realizar esse seu sonho, não poderia perder essa chance. (Diz Hank em tom sereno, enquanto retribuía o abraço)

— Você é um fofo! (Diz Dory em um tom animado, quase que gritando)

— Ok, valeu! (Sorriu) mas, chega de mimimi, diz aí, o que você queria tanto fazer em uma ilha? (Pergunta Hank)

Dory olhou ao seu redor:

— Tocar nas árvores, sentir a brisa suave... Já sinto! (Diz Dory com olhos fechados, sentindo a brisa)

— Como é? Não acha que esses desejos estão um pouco, comuns? Para à Dory! (Pergunta Hank, confuso)

Ela sorriu, com ar travesso:

— Hank, eu vou te pedir para fazer uma coisa louca! (Diz ela animadamente)

— Eu sei. (Diz Hank)

— Você realmente me conhece Hank! Eu quero saber o que existe nessa floresta para se divertir, quero fazer algo totalmente novo, algo grande, tipo... Há! Vamos escalar aquela montanha? E saltar dela para o mar? Nossa! Podemos balançar nos cipos, subir nas árvores, tipo Tarzan! (Diz Dory Eufórica)

— Agora tá mais Dory! (Diz Hank, cinicamente)

Hank era habilidoso e ágil, chegava a ser incrível, não seria difícil para ele fazer essas coisas, talvez, constrangedor, mas não havia ninguém lá, e ele queria ser mais flexível com Dory, queria fazer daquele momento especial, então, estava decidido a fazer o que ela sugerisse, por mais louco que fosse, afinal já tinha feito loucuras maiores com ela, como, quando lançaram o caminhão no mar:

— Então, significa que vamos mesmo fazer isso? (Pergunta Dory, entusiasmada)

— Adoro uma coisa louca! (Hank piscou, se referindo a ela)

— Yahoo! Nós vamos mesmo... Pera aí, o que eu tinha dito mesmo? (Pergunta Dory)

Ele sorriu:

— Se liga menina, vamos subir nas árvores e balançar nos cipos. Vai ser moleza! Afinal temos os tentáculos, com essas ventosas, podemos escalar qualquer coisa! (Disse Hank, convencido)

— Eu faço isso até dormindo! (Diz Dory, em brincadeira)

— Eu acredito firmemente nisso! (Diz Hank, em um tom irônico, se lembrando de como ela era sonâmbula)

Ela sorriu, tinha um brilho intenso em seu olhar, tinha a expressão mais feliz e radiante possível. Eles então, sem dificuldades, pelo menos inicialmente, começaram a subir em uma árvore, Dory ia na frente e Hank ia logo atrás, caso ela caísse, ele a pegaria. Tinham a intenção de chegar à um galho, o qual lhes daria acesso a um cipo, para poderem balançar e mergulhar no mar. Quando estavam chegando, Dory inexperiente, se atrapalhou, e escorregou:

— AI! (Grita Ela assustada)

Logo que ela despencou Hank a segurou:

— Eitcha'! (Disse Hank, ao pegar-lá, foi automático, quando deu por conta, ela já estava em três de seus sete braços.)

Respira aliviada)

— Aí Hank, valeu! (Diz Dory, aliviada)

— Que isso, você sabe que sempre estará segura comigo, eu nunca deixaria você cair! (Disse Hank, em um tom sereno)

— Eu sei que estou segura, em seus braços eu não tenho medo! (Diz Dory, o abraçando)

Subiram juntos, lado a lado, Hank estava a segurando, até que, finalmente, chegarem ao galho, a árvore era um pouco alta, lhes deu uma visão mais ampliada:

— Uao... É tudo tão lindo! (Diz Dory admirada)

— É... (Hank olhou para Dory) Muito linda! (Disse Hank, se referindo a Dory, mas ela não percebeu)

— Ser um polvo é incrível... (Sussurrou Dory, aquilo havia escapado de sua boca)

— O que? (Pergunta Hank, não havia entendido o que ela falou por conta do volume baixo)

A brisa suave bateu em seus corpos, Dory sentia tranquilidade no vento, lhe trazia paz, calma, o que a fez fechar seus olhos, aproveitando aquela sensação:

— Não há uma estrela no céu que não possamos alcançar! Subindo, mudando, escalando, nadando, eu sinto que estou me libertando, ultrapassando barreiras! Podemos chegar a qualquer lugar, podemos mudar como um camaleão... Como um...polvo! (Suspira) parece até destino! (Diz Dory, tranquilamente)

— Nossa! (Diz Hank em admiração)

Ela olhou para ele:

— As vezes, eu acredito que isso que aconteceu, foi um propósito maior... Sei lá! (Diz Dory confusa)

— Não baseie sua decisão nas outras pessoas, mas na sua razão, a razão vai mostrar a direção, mas, desta vez, considere o que diz seu coração, nele arde todos os seus sonhos, o que mais desejou... Tenha fé em tudo que acredita, eu sei que esses dois mundos distintos, podem te machucar, mas quem te ama, não ama sua aparência, ama sua alma... Só deixe o destino agir e guiar seu coração, pense bem antes de agir. (Aconselha Hank, em um tom tranquilo, e sereno)

Ela olha novamente para aquela paisagem:

—Um paraíso sem igual, num mundo cheio de amor, viver assim, (suspirou) trás tanta paz! (Diz Ela, serenamente) Mas, e se eu ficar perdida, e perder eu mesma? (Pergunta Dory, em tom aflito)

— Só por causa dá sua aparência? Menina, não importa sua aparência, apenas não mude quem você é, nunca perca a essência, não deixe de ser a Dory! Não importa o que você decidir, isso não vai te afetar... Você pode evoluir sem se perder! Apenas seja você. (Diz Hank, serenamente)

Ambos se olharam, em um olhar penetrante e fixo, em seus pensamentos se perguntavam o que era aquela atmosfera, que se formava cada vez que estavam juntos, e só quando estavam juntos, aquela sensação de paz, aquela certeza, era como ser atingido por um raio, as chances de se sentirem assim, era uma em um milhão, as chances de se apaixonarem assim novamente, com tudo cooperando em favor deles.

— Hank, você iria desistir de mim? Se eu voltasse a ser uma... O que era mesmo? (Pergunta Dory)

— Cirurgião-Patela... Há menina, (sorriu) nada, nunca, vai me fazer desistir de você. (Diz Hank, com toda convicção)

— Tenho tanto medo de esquecer! (Diz Dory em aflição)

— Se ouvir uma voz, dentro dá escuridão, diminuindo a solidão, lembre de mim. Se o toque, de alguém sentir, a te conduzir, lembre de mim. Moverei montanhas pra te alcançar, e o mar do tempo
Pra não te deixar! Quando o sol nascer, olhe pra luz, e lembre de mim. (Diz Hank, sereno, calmo)

Já estavam tão perto de finalmente, matar o grande desejo de um beijo apaixonado, mas, infelizmente, tinham uma imensa necessidade de se molharem, já estavam quase secos, úmidos:

— Eu me sinto tão... (Diz Dory, zonza)

— Vamos! Precisamos mergulhar, é só balançar o cipo e se jogar na água. (Diz Hank, sério)

— Mas... (Dory)

— Menina, eu prometo que depois vamos escalar aquelas rochas, que mais parecem montanhas de pedra! Se pá dá para mergulhar de novo. (Diz Hank, quase ficando alterado pela preocupação)

— Acho que vai ser legal! Eu sempre quis fazer isso! (Diz Dory animada)

Ela já havia esquecido bastante coisa:

— Jura? Eu não sabia! (Diz Hank sendo sarcástico) Eu vou primeiro, por segurança. Só pula quando eu falar que pode, fecho?!

— Vai logo então Dengue... Hank! (Diz empolgada)

— "Xa' comigo! (Responde Hank)

Ele tomou impulso com o cipo, e mergulhou, nas águas escuras. Dentro das águas, Hank, desconfiado como sempre, olhou em volta, por sorte não havia predadores no local, estavam seguros, ele foi a superfície para avisar Dory que ela poderia pular, mas assim que colocou seus olhos azuis para fora, a entusiasmada e empolgada Dory, caiu sobre ele, já havia esquecido que deveria esperar.


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Notas finais do capítulo

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