A música acabou, mas logo em seguida outra começou, Dory e Hank se recusavam a quebrar aquele momento, contribuindo para continuar, a música rapidamente começou, em novamente, a música cantava seus sentimentos:

Vivendo no meu próprio mundo
Não entendia
Que tudo pode acontecer
Quando você da uma chance.
Eu nunca acreditei no
Que eu não podia ver
Eu nunca abri meu coração (ooh)
Para todas as possibilidades (ooh)
Eu sei que algo mudou
Nunca me senti assim
E aqui, esta noite

Isto poderia ser o início
De algo novo
Parece tão certo
Estar aqui, com você (ooh)
E agora, olhando em seus olhos
Eu sinto em meu coração (sinto em meu coração)
O início de algo novo

Agora, quem poderia imaginar (ooh)
Nós dois juntos aqui, esta noite (ooh yeah)
E o mundo parece mais brilhante (brilhante)
Com você ao meu lado
Eu sei que algo mudou
Nunca me senti assim
Eu sei que é real

Este poderia ser o início
De algo novo
Parece tão certo
Estar aqui, com você (ooh)
E agora, olhando em seus olhos
Eu sinto em meu coração
O início de algo novo

Eu nunca soube que isso poderia acontecer
Até acontecer comigo
Eu não sabia disso antes
Mas agora, é fácil ver

Isto é o início
De algo
Parece tão certo
Estar aqui, com você (ooh)
E agora, olhando em seus olhos
Eu sinto em meu coração

Isso é o início
De algo novo
Parece tão certo (tão certo)
Estar aqui, com você (ooh)
E agora, olhando em seus olhos
Eu sinto em meu coração
O início de algo novo
Início de algo novo
O início de algo novo

Dory e Hank que estavam entrelaçados se soltaram lentamente, Mantinham os olhares fixos nos olhos um do outro, Hank se perguntava "será que ela sentiu o mesmo" coincidentemente Dory se perguntava a mesma coisa em seus pensamentos, até uma terceira voz intrusa aparecer, quebrando novamente o clima:

— Hank..! (Diz Aysha estava os observando)

— "Eitcha'! (Diz Hank ao reconhecer a voz)

— E aí?! (Cumprimenta Dory, animada e simpática como sempre)

— Menina, vai com os seus pais, eu preciso fala com ela. (Diz Hank, em uma aflição angustiante e desesperante)

— Hank seu... (Diz Aysha, em um tom e uma expressão de raiva, não terminando a frase, pois estava chocada, perplexa, sem reação.)

— Não faz a estérica! Não tem necessidade. (Diz Hank autoritário, então se vira para Dory) Dory por favor... Tá tudo bem, ou pelo menos vai ficar. (Diz em tom sereno, porém sério)

— Ok... Mas eu esqueci como viemos aqui, então..! (Diz Dory, confusa)

— Seguinte, fica aqui um pouco, vai ser rápido. (Diz Hank, sendo breve, antes que Aysha saísse do choque)

Hank tampa a boca de Aysha e a puxa um pouco para longe, o suficiente para Dory não os ouvir. Ela era inocente, achava as coisas mais diferentes e estranhas, normais. Contudo Hank não a perdeu de vista, não podia correr o risco dela se perder:

— Escuta... Olha, eu... (Diz Hank sem jeito, mas é interrompido)

— Você está namorando com ela? E depois "me" chama de safada? (Pergunta Aysha indignada)

— O que? Não, quer dizer, não ainda... Olha, não sou compromissado com ninguém, não traí ninguém... Mas, confesso que, o que rolo entre mim e você, foi a pior coisa que já fiz em toda minha vida... (Diz Hank, até ser interrompido)

— Como é que é? Então é assim? Você vai me trocar? (Pergunta Aysha aflita)

— Eu não tenho mais nada com você, aquilo não passou de um erro terrível... (Diz Hank, sério)

— Mas você me beijou, claro que sente algo por mim, está fadado a nunca me esquecer. (Diz Aysha, sua personalidade era de alguém convencida)

— Naquele momento eu me senti atraído por você, afinal você é muito bonita! Mas o amor verdadeiro vai muito além de uma atração pela aparência, é ser mais atraído pela personalidade do que pela beleza. E para ser honesto, o que eu queria mesmo era esquecer a mina que eu tava... Estou afim. (Confessa Hank)

— Hank eu não acredito que me usou assim! (Diz Aysha indignada)

— Foi um erro enorme te beijar, magoei quem eu realmente amo, cara! Eu me arrependi amargamente, cê não tem noção do quanto! (Respirou fundo) Eu também, não devia ter usado você daquele jeito, me perdoa... Odeio as voltas que o mundo dá! (Diz Hank, ao lembrar da última conversa deles)

— Quer saber? Esquece, esquece tudo! Eu não ligo. (Diz Aysha dramaticamente)

Nesse momento, ela se virou e foi embora transtornada, nitidamente estava se importando. Hank se sentiu aliviado por ter resolvido as coisas com ela. De fato, o arrependimento dele era verdadeiro, e ele havia sido honesto, se ela perdoa ou não, não é mais problema dele. Ele voltou para onde estava Dory, Hank nem notou que alguém conhecido havia ouvido a conversa entre ele e Aysha.
Hank viu Dory pensativa, a conhecia bem, e sabia que ela tinha esquecido, embora ele estivesse longe dela não estava fora de vista, mas era a Dory, então ele não se surpreendeu:

— Menina! (Chama Hank)

— Hank... Você me achou! (Diz Dory animadamente)

— Tecnicamente eu nunca te perdi, só tinha que resolver umas coisas... Vamos com os outros! Não quero que se preocupem em nós procurar. (Diz Hank, tranquilo)

— É, acho que já procuramos para a vida toda! (Comenta Dory)

Eles nadam um pouco, e encontram com Marlim, ele estava com uma expressão séria:

— Hank, será que eu poderia falar com você? (Pergunta Marlim)

— Diz aí! (Responde Hank, sério e desconfiado)

— Marlim, tá tudo bem parceiro? (Pergunta Dory preocupada)

— Dory... Melhor ir com seus pais, preciso falar a sós. (Pede Marlim)

— Nossa, que sério! Então tá né... Mas onde eles estão? (Diz Dory, em bom humor)

—Logo ali...(aponta para Destiny, devido a seu tamanho, ela era fácil de localizar) só ir até lá, rápido. (Pede Marlim, estava ansioso)

— Tá bem! (Diz Dory)

Ela vai até seus pais. A festa estava quase acabando, muitos peixes haviam ido embora. A observaram, em silêncio, até ela chegar onde se encontravam os outros:

— Diz ae! (Diz Hank sério)

Marlim era tímido, e Hank anti social, então raramente conversavam, eles convivam por causa de Dory, tinham o mesmo convívio social:

— Eu não sei direito como dizer... (Marlim já não estava mais tão confiante) Eu só queria, fazer uma pergunta..!

— Manda. (Diz Hank, ainda sério)

— Hã... Você é muito... Amigo da Dory? (Pergunta retoricamente Marlim)

— Í? (Hank)

— É que, sabe, a Dory é muito... Frágil, sensível. E já que você está em um... Como posso dizer? (Diz Marlim, pensativo)

— Que tal de uma maneira objetiva, não tô afim de passar a vida aqui. (Diz Hank impaciente)

— Claro... Resumindo, eu ouvi você conversando com uma polvo rosa e... (Fala Marlim, mas é interrompido)

— QUE?! (Grita Hank perplexo)

— Hank... Não sei se tem fundamento o que vou dizer mais, sendo objetivo, não tenha tanto envolvimento com a Dory. Não quero que a machuque, mesmo se você estiver gostando dela, ou não. O mais nobre a fazer é deixar ela seguir a vida dela, sem... Se iludir com você, nem sob suas influências. (Diz Marlim, desta vez, sério)

Marlim havia ouvido o que ele tinha feito, mas será que ouviu a parte que ele disse o que sentia por Dory? Hank sabia que não dava mais para esconder:

— Marlim o negócio é o seguinte... (Respirou fundo) eu tô afim da Dory, saco? Eu não tenho compromisso com ela, então eu não trai ninguém. Mas a parada que rolo entre mim e aquela mina lá, foi a pior coisa que eu já fiz, e que, me arrependo amargamente. Mas, não será isso que vai me fazer desistir de quem eu realmente quero, não por um momento, mas para uma vida toda. (Confessa Hank, com as palavras mais sinceras que conseguiu expressar)

Marlim ficou perplexo, pasmo, não queria acreditar no que ouviu, em sinceridade e bom som. Ficou alguns segundos em choque:

— Vocês nunca dariam certo! (Diz Marlim, alterado)

— Isso não é problema seu! (Diz Hank, alterado)

— Eu cuidei da Dory por um ano, sozinho, então é sim senhor. (Marlim muda o tom alterado, para um sério) Hank, seja racional, você e a Dory são como... Como fogo e chuva, como frio e calor, suas personalidades são opostas. Ela está sempre animada, e você sempre ranzinza, ela ama estar na multidão se divertindo, e você é anti social... (Interrompido)

— Nós somos perfeitamente imperfeitos, mas eu não mudaria nada! Dessa vez vai ser diferente. (Diz Hank confiante)