Manhattan escrita por yay


Capítulo 4
IV


Notas iniciais do capítulo

OI! TUDO BEM COM VOCÊS?
Desculpem a demora!



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P.O.V Thalia

Meu precioso suco de laranja voava pelos ares.

— Nããão! - gritei, me lançando sobre a mesa para tentar salvá-lo. 

— Cofcof! - me sento na cama com um sobressalto, acordando. 

Instintivamente olho para o teto, de onde vem o barulho. 

—COFCOF! - o ruído vem de novo e o distingo como o som de uma tosse carregada de catarro. 

Ui.

Conforme o tempo vai passando e a tosse aumenta, penso que aqueles quatro apartamentos que eu vi enquanto dava uma volta pelo bairro não seriam tão ruins.

— No que você está pensando? - ouço uma voz ao lado da minha cama e pulo de susto. 

— QUANTAS VEZES EU JÁ PEDI PRA NÃO ME DAREM SUSTOS?! - falei. 

Depois de Clove rir um pouco ela dá de ombros e eu bufo e explico sobre os apartamentos para ela.

— Mas por quê quatro apartamentos? - ela pede.

 - Ah, é que o Nico me falou que os meninos também estão procurando um apartamento para eles - dou de ombros. - Acho que eles também estão tendo problemas com o cara do andar de cima. 

Clove abre a boca para falar, mas Annabeth é mais rápida que ela, me dando outro susto. 

— Hum... interessante - Annie fala e dessa vez pulo mais alto que antes.

— EU JÁ FALEI PRA NÃO ME DAREM SUSTOS SUAS RETARDADAS! - berro e elas riem.

O cara do andar de cima da outra tosse catarrenta e Annabeth comenta:

— A potência da garganta desse cidadão deveria ser estudada - Clove concorda e fala:

— Ele deveria se tratar.

Quando Clove acaba a frase, o cara tem uma crise de tosse monumental e ouvimos um movimento brusco a nossa direita. Instintivamente olhamos para a cama da Joh, que se senta rapidamente, pega o despertador novo do criado mudo (o velho ela quebrou) e o taca na parede com toda a força. 

— MAS QUEM É O ANIMAL QUE HABITA ENTRE NÓS? - ela praticamente berra e abafamos o riso.

Annabeth fala:

— Acho que não é muito educado chamarmos ele de animal, ele só tem problemas de saúde - Joh bufa e murmura audivelmente:

— Daqui a pouco eu é que vou ficar com problemas de saúde.

— E em segundo lugar: não sabemos quem ele é e ele não convive exatamente entre nós, ele está no andar de cima - Annie fala e Joh revira os olhos e resmunga: Tanto faz. 

O cara tem outra crise de tosse, dessa vez mais forte que as vezes anteriores. 

Joh pega o carregador de seu celular e o taca no teto. Como tudo que vai, volta, a gravidade faz seu trabalho e o carregador cai na cara da Johanna, que fica mais irada ainda e começa a abrir a boca pra soltar um berro monumental quando a nossa porta lateral é escancarada por um Nico irritado, um Finnick descabelado e um Percy desorientado. 

— Alguém sabe qual é o problema desse cara? - o Nico pede e depois se desculpa por invadir nosso quarto. 

— Não faz mal - fala a Clove e Annabeth completa:

— E não sabemos qual é o problema desse cara. 

— Hum... - eles parecem pensativos e de repente a história dos apartamentos me vem à mente.

— Nico - falo de supetão e ele olha para mim rapidamente. - Eu estava dando uma volta pelo bairro e vi quatro apartamentos que dariam para nós todos. 

Como só a Clo sabia sobre os apartamentos, eu começo a contar a história do começo:

—  É perto daqui e é assim: tem uma rua que separa os dois prédios,  são dois apartamentos em cada prédio, todos no segundo andar, separados por um corredor. Pensei nas meninas ficarem com os dois apartamentos no prédio da direita e os meninos com os dois apartamentos no prédio da esquerda da rua. 

— Como são os quartos? - Annie pede.

— No prédio em que as meninas ficariam tem dois apartamentos separados por um corredor, como eu já disse. Em um deles tem quatro quartos e os ambientes normais que todo apartamento tem, e no outro tem três quartos. A mesma coisa no prédio dos meninos. Já conversei com o dono e o preço ficou bom. 

— Isso é ótimo! - fala o Percy empolgado, quando ele compreende o que está acontecendo. 

O cara tem outra crise de tosse com catarro que dura cerca de um minuto e meio e então parece que dá uma acalmada.

— Acho que devemos aproveitar que o indivíduo de cima se acalmou para dormir - Finnick fala e concordamos, eles então atravessam a porta e vão para o quarto deles. Me deito e durmo imediatamente, já que não preciso me preocupar com o despertador amanhã, já que as aulas são apenas à tarde.

***

P.O.V Newt

Estamos indo ver os benditos apartamentos que nos salvariam dos vastos domínios da tosse avassaladora do cara do andar de cima. 

Thalia e Nico estão indo na frente para nós guiar. Cato e Clove jogavam par ou ímpar na calçada, eu e Zoë estamos brincando de pedra, papel e tesoura, Reyna, Leo, Peeta, Katniss, Finnick e Johanna estão rindo na nossa frente enquanto o Valdez conta uma piada estranha e Percy e Annabeth estão berrando no meio da rua a música Don't You Worry Child do Swedish House Mafia. 

De repente, Percy e Annie saem correndo da rua e berram:

— Carro! - se enrolando com a letra da música. 

Então, segundos depois um carro passa em alta velocidade e espirra a água da chuva que se acumulou no asfalto em Katniss. 

— VAI DANÇAR UM FREVO NA AVENIDA! - ela xinga e rimos. - POR QUÊ ISSO SEMPRE ACONTECE COMIGO? 

Quando eu finalmente ganho uma partida de pedra, papel e tesoura contra a Zoë, Thalia anuncia:

— Chegamos.

Paramos e olhamos para os lados, vendo dois prédios de cinco andares, um de cada lado da rua.

Atravessamos a rua e vamos para o lado direito da mesma, onde há um dos prédios (o das meninas), com uma árvore grande e velha na frente. As garotas ficam paradas atrás de nós, enquanto nos ajoelhamos perto da árvore. 

— MICHAELA! - Peeta brada e erguemos os punhos em apoio ao nome da árvore. As meninas nos olham com cara de taxo, enquanto eu e Leo juntamos alguns gravetos e, com eles, escrevemos o nome Michaela na grama aos pés da árvore. 

Cato, Nico e Percy ajuntam flores, folhas e gravetos e colocam ao redor do nome da árvore e Peeta entrega uma folha do chão para Finnick, que escreve na folha com caneta preta permanente: A garota de Ipanema e pousa a frase sob o nome Michaela, formando a frase: Michaela, a garota de Ipanema.

As meninas finalmente descongelam atrás de nós e Reyna pede:

— Francamente, não tinha um nome melhor?

— E o quê você sugere, Senhorita RARA? - pede Leo.

Reyna revira os olhos com o apelido e abre a boca para responder, mas é interrompida por Annabeth, que diz:

— O nome melhor seria Annabeth! - ela fala como se isso fosse óbvio e Cato pede:

— Mas o quê colocaríamos no lugar de "A garota de Ipanema"?

Annabeth dá de ombros e Percy fala:

— A diva do Empire State? 

— Esse é dos meus! - ela grita.

 

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo curtinho, eu sei. Desculpem! Amanhã postamos mais (espero)!
Beijos



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