Poção nº 7 escrita por Maracujá azul


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

O próximo capítulo já está pronto, só falta revisar. Será postado ainda hoje ou amanhã de manhã.



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Mais um dia normal na famosa guilda Fairy Tail. Ou nem tão normal assim. Lucy havia acabado de chegar, e a confusão havia acabado de se formar. Cadeiras e mesas voavam (pessoas também) em várias direções em plena oito da manhã, e a Heartfilia apenas caminhou cabisbaixa ignorando o tumulto e debruçou-se no balcão onde Mira secava os copos e fazia suas tarefas matinais.

— Ara, Lucy – a albina percebeu a presença da loira – Não está tendo um bom dia?

— Não sei, Mira. Tem algo me incomodando, mas não sei o que é.

— É a falta de um namorado, isso sim! – Cana, que estava sentada ao lado de Lucy, brincou. Ela não respondeu, apenas baixou de volta a cabeça. – Ué, Lucy. Isso nunca pareceu te incomodar.

— Mas é que eu vejo tantos casais na rua, de mãos dadas, saindo em encontros. Parece que o fato que eu não tenho namorado me persegue!

— Se acalme Lucy, isso não é tão ruim assim – Mira apenas sorria, achando graça no drama da loira.

— Mas Mira! São dezenove, dezenove anos sem um namorado! Como é que eu vou casar se nem isso eu sou capaz de arrumar! – Ela fazia uma careta engraçada.

— Olha, se você quiser eu posso te ensinar umas simpatias. Minha avó por parte de mãe era uma expert nisso, e antes de morrer deixou tudo o que ela sabia sobre poções e simpatias em livros e deu para mim.

— Agradeço a oferta, mas não precisa. Não me dou muito bem com poções.

 - Bom, a escolha é sua. – Cana disse e voltou a beber.

   Perto delas, Natsu e Gray brigavam.

 - Escuta aqui seu olhos caídos, eu mandei você beber meu refrigerante?!

 - Não tenho culpa se você deixou ele largado por aí. Foi namorar perdeu o lugar.

 - Mas era o meu preferido!

 - Você nem gosta tanto de laranja!

 - Não importa se era de laranja, era o meu refrigerante!

 - Que saco Natsu, deixa de frescura!

 - Você me chamou de fresco?!

 - Chamei, vai fazer o quê?

  Quando eles iam começar a brigar, Gajeel, que estava sentado em uma mesa próxima com Levy e Lily, levantou-se e foi até eles.   

— Tá bom Natsu. Toma outro suco e cala a porra da boca. – E entregou ao rosado um copo com um liquido de coloração laranja e com bolhas saindo. Assemelhava-se bastante a um refrigerante.

Quando ele ia beber, Levy viu e parou-o a tempo.

— Não bebe isso! – gritou a azulada – O que vocês têm na cabeça?!

— Foi o Gajeel – Gray apontou para o Redfox, que o olhou feio.

— Gajeel! Tá ficando doido?! Como é que você ia dar isso pro Natsu beber?!

— Ué, não é refrigerante? Achei que você não ia se importar. Mas já que gosta tanto de refrigerante, não precisa desse escândalo, eu posso te comprar outro.

— Gajeel. – Ela parecia ter se acalmado – Isso não é refrigerante, é uma poção. E está em fase de testes, não sei o que aconteceria se isso entrasse em contato com alguém.

 - Ah tá, desculpa então. Entrega de volta pra ela, Natsu.

  O rosado ia entregar a poção, mas parou e se voltou pra Gajeel.

  - Não, calma. Você ia me dar uma poção pra beber?

  - Só se ligou agora? Você é lento ein, cabeça de fósforo. – Gajeel disse e Gray ria.

  - Não me chama de cabeça de fósforo, seu idiota que come ferro!

  Agora, a cena que se via eram um nudista, um cara cheio de piercings e um que soltava fogo pelas ventas brigando, uma baixinha desesperada tentando parar eles sem sucesso, e uma poção laranja voando e caindo em cima da cabeça de Lucy, encharcando-a completamente. Um grito que saiu da boca da mesma fez eles pararem e entenderem a situação que tinha se criado.

— Que droga é essa?! – A Heartfilia gritou.

— Lu-chan! Como você está?!

— Além de ensopada e com as roupas manchadas, bem. – Ela se acalmou.

— E está linda, também. Alguém já lhe disse que você cheira a rosas?

— Loke? O que está fazendo aqui? – As duas magas pareciam surpresas. Assim como os outros cinco que assistiam a cena.

— É uma bela história. Eu estava no mundo dos espíritos lendo meu livro quando sinto seu cheiro maravilhoso e senti-me tentado a lhe fazer uma visita. Então abri meu portão sozinho e vim. Além disso, - Tirou algo de traz do corpo – Flores para você, querida.

A loira ficou com as bochechas vermelhas, Levy corou um pouquinho. Ele fazia isso de vez em quando, mas dessa vez parecia diferente. Havia algo estranho.

— Obrigada Loke, não precisava.

— Você merece, querida. – Ele pegou em suas mãos e beijou-as. – A propósito, você gostaria de ir a um encontro comigo hoje?

— Er... – Olhou pra Levy pedindo ajuda. A azulada fez um sinal com a cabeça negando – Agradeço a oferta, mas vou ter de recusar. Hoje já prometi fazer algo com a Levy, desculpe.

— Não tem problema, horas. Nós podemos ter o encontro depois de vocês terminarem.

— Eu-

— Desculpe Loke, vai levar o dia todo – Levy interrompeu – Nós já marcamos semana passada, e é importante. Depois vocês conversam sobre isso, okay?

— Nah, tudo bem. Amanhã eu voltarei querida Lucy. – E voltou para o mundo dos espíritos.

— Certo... O que foi isso? - Gray parecia confuso, assim como todos.

— Juvia acha que a rival do amor deveria sair com ele. – Juvia, que apareceu do nada, falou – Assim largaria do pé do Gray-sama!

— Juvia, eu já disse que não gosto do Gray nesse sentido. E não faço idéia do que tenha sido isso.

 - Tudo bem, ninguém sabe, mas vamos esquecer isso por enquanto. Lucy venha comigo para a Fairy Hills que no caminho eu explico. E Natsu, venha também porque a culpa daquilo ter caído na Lucy foi sua.

***

— Poção?! Esse idiota derramou uma poção em mim?!

Os três caminhavam pela rua em direção em dormitório feminino. Pelo caminho, Lucy recebia várias cantadas e assobios, e alguns caras até a paravam, fazendo Natsu acabar batendo neles, já que estavam com pressa. Levy havia explicado a situação e o que havia ocorrido.

— Sim. Eu estava na biblioteca e um livro caiu em cima de mim. Quando fui ver era um livro de poções. Achei interessante, então tentei fazer algumas; aquela era a número sete, uma poção de charme. Só que ela tinha um ingrediente que eu não tinha em casa, então vim na guilda buscar, mas o Gajeel e o Lily me mostraram um livro interessante que eles haviam achado na livraria e compraram pra mim. Eu me distrai e isso aconteceu, desculpe Lucy.

— Não, tudo bem. A culpa não é sua.

— Verdade Levy, quem derrubou a poção na Lucy fui eu.

A baixinha deu um sorriso.

— Bem, a verdade é que a poção não é tão ruim assim. O ingrediente que eu ia buscar era pra fazer a poção em uma maior duração, mas como não coloquei, deve durar no máximo umas vinte horas .

A Heartfilia suspirou de alívio.

— Que bom!

—Mas é perigoso.

— Por quê?

— Bem,como é uma poção de charme, ela atraí as pessoas do sexo oposto que não estão apaixonadas por alguém. E, além disso, ainda há alguns sintomas, como fome, sono, calor e lentidão. Por isso, o Natsu vai ter que passar o dia com você para evitar que algo aconteça; afinal, a culpa disso ter caído em você é dele. 

— É justo. A Luce é minha parceira, e parceiros se ajudam, não é? – Ele sorriu

— Claro, Natsu – Ela sorriu de volta. Afinal, ela não conseguia ficar com raiva dele por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Tirem suas próprias conclusões ¬v¬
Gostaria que dessem suas opiniões nos comentários, como por exemplo, se estiver chato, se estiver tudo ocorrendo muito rápido, eu irei apreciar muito. Para que eu posso adaptá-las em histórias futuras.
Muito obrigada!

Bjo bjo



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