Quando eu acordei, eu estava num quarto branco com moveis finos.

 

 

 

 

Eu sabia o que me tinha acontecido, eles tinham me dado a droga do estupro, eu sabia que eu estava sem roupas e que as minhas roupas estariam do lado da cama, como sempre!

 

 

 

-Miserável! - Falei me sentando.

 

 

 

Comecei a pensar no meu mantra, um mês, um mês!

 

 

 

Quer saber? Mantra um cace** (N/A: Não posso usar palavrões *_*), vou rodar a baiana hoje!

 

 

 

Botei minha roupa e sai procurando o meu, assim dizer, irmão.

 

 

 

Ele estava na sala bebendo com os amigos, Marcos estava recolhido no canto do sofá, depois eu dava um jeito nele.

 

 

 

-Iai gatinha? - Falou Julio, um dos amigos de Raul.

 

 

 

-Cale-se, imbecil! - Falei indo em direção ao meu irmão.

 

 

 

-Calma! - Falou Julio levantando as mãos, ridículo!

 

 

 

Raul se levantou e se aproximou de mim com um sorriso debochado, eu ia tirar esse sorriso dele agora mesmo.

 

 

 

-O que você quer, minha gatinha? - Perguntou ele. Estou com nojo agora! Eca!

 

 

 

-Isso! - Falei dando um soco na cara dele.

 

 

 

Depois do primeiro eu não quis parar, primeiro na barriga e outro na cara, ele tinha caido no chão antes de me deixar dar um quarto soco.

 

 

 

 

Quando os amigos dele perceberam que ele tinha caido logo vieram pra cima de mim, só pude sentir eles me espancando, cada soco mais forte do que outro, mas eu recebi tudo sorrindo, pelo menos hoje eu não caiu sozinha.

 

 

 

De repente os murros pararam e eu vi que Marcos estava batendo nós amigos.

 

 

 

-Sai agora daqui Lidia! - Falou Marcos.

 

 

 

Não pensei duas vezes antes de sair. Corri mais rápido do que nunca, eu não olharia para trás.

 

 

 

As pessoas que andavam pela casa ficaram assustadas com minha correria, mas não estava nem ai.

 

 

 

Quando cheguei em casa eu sabia que não teria muito tempo, então eu subi rapidamente para o meu quarto.

 

 

 

Quando eu cheguei lá, corri logo pro meu guarda-roupa, hoje não daria pra ficar em casa, principalmente depois do que eu fiz e eu não teria a proteção dos meus pais, pois eles faziam plantão nas segundas, então eu possivelmente tinha cavado a minha tumba.

 

 

 

Peguei o dinheiro que eu usava em casos como os de hoje, minhas roupas, meus cadernos, as coisas que eu usava no meu dia-a-dia e joguei tudo dentro da minha mochila.

 

 

 

Deixei um recado, no caso dos meus pais não fazerem plantão, dizendo que eu iria dormi na casa de uma amiga. Eles iam ficar vibrantes em saber que eu fiz amigos, pena que seria mentira.

 

 

 

Corri porta a fora.

 

 

 

Não sabia aonde eu podia passar a noite. Pensei em passar num desses hotéis, que você pagando, eles não fazem perguntas.

 

 

 

E foi pra onde eu fui, tinha um hotel chamado Red Love.

 

 

 

-Olá, posso ajuda-la em algo? - Perguntou o homem simpático da recepção.

 

 

 

-Sim, queria um quarto para passar a noite. - Falei dando o meu melhor sorriso.

 

 

 

-Temos um quarto vago, vai ficar por 80 reais, estará incluindo o serviço de quarto. - Falou ele depois de checar no computador.

 

 

 

-Esta aqui, coloque no nome de Maria Das Dores. - Falei passando o dinheiro.

 

 

 

-Ok Maria! Já pode subir. - Falou ele depois de me dar um chave cor-de-rosa.

 

 

 

Ate que enfim, uma noite tranquila!

 

 

 

Subi saltitante.

 

 

 

Quando eu abri a porta logo avistei a cama e me joguei nela.

 

 

 

Peguei meu mp3 na mochila, botei na musica Illusion e peguei o meu caderno pra começar a atividade.

 

 

 

Quando eu ia começar a responder as atividades, alguém bateu na porta.

 

 

 

Deve ser engano. Pensei.

 

 

 

Quando eu abro, vi que não era engano:

 

 

 

-O que você quer? - Perguntei mal humorada.

 

 

 

Ele não respondeu e entrou.

 

 

 

Pelo visto a minha noite calma foi apenas uma ilusão.