Medo escrita por BiancaLima


Capítulo 7
Capítulo 6: Em Seus Olhos - PDV Marcos


Notas iniciais do capítulo

Esse é especial, vai ser na visão de Marcos. Vão ser os acontecimentos dos ultimos dois caps. eSPERO QUE GOSTEM!
DEM A OPINIÃO SOBRE A NOVA CAPA, SE NÃO GOSTAREM VOLTO PRA ANTIGA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/71750/chapter/7

Por que será que eu só me apaixono pelas garotas erradas? Primeiro foi a Garcia, os meus amigos a estupraram tanto que ela acabou se matando, depois a Márcia, ela também era estuprada por eles, só que ela saiu do país depois de um tempo, e agora a Lidia.

 

-O plano é o seguinte: Nós atraímos a Lidia pra casa do Marcos e vamos brincar um pouco com ela lá. - Falou Raul.

 

Ele é um doente, diz que ama a Lidia, mas vive fazendo essas atrocidades com ela!

 

-Por que não fazemos na sua casa? - Perguntou Antoni.

 

-Porque eu quero mudar o ambiente, lá já ta ficando chato, uma mudada não faz mal! - Falou Raul.

 

-Eu não vou ajudar nisso! - Falei, pois eu sabia que eu teria de atrair Lidia para a minha casa.

 

-Marcos, Marcos, Marcos. Você não quer se machucar, não é? - Perguntou Raul.

 

Uma vez o Tadeu desobedeceu Raul, ele fez com que ele se suicidasse, é claro que ele faria isso comigo também.

 

-Não. - Falei sem emoção.

 

-Então, vá pegar a minha pequena e amada irmã e leve pra sua casa agora, não esqueça do boa noite cinderela! - Falou Raul rindo.

 

Eu procurei Lidia por toda escola, então eu a achei. Ela estava correndo pra fugir do irmão, como fazia todo dia.

 

Eu vou me arrepender pra sempre disso.

 

-Lidia! - Gritei correndo atrás dela.

 

Eu era um pouco mais rápido do que ela, então seria fácil alcançá-la.

 

- Marcos, por favor! Por tudo o que é mais sagrado, me deixa em paz! - Me doeu ouvir aquelas palavras vindas dela, mas eu sabia o motivo, eu era um covarde, nunca a ajudei na vida!

 

-Lidia, eu vou te ajudar a fugir hoje! - Eu estava mentindo pra ela, isso me doía muito.

 

-Serio? - Ela parou de correr, ela falou com uma voz de felicidade. Nunca tinha visto ela feliz antes.

 

-Serio, você não pode ir para a sua casa, pois seu irmão vai levar todo o pessoal pra sua casa! - Outra mentira, outra pontada de culpa. Eu parei e tomei fôlego.

 

 

-Mas como eu posso saber que você não vai me entrega de bandeja para o meu irmão? - Ela perguntou desconfiada. Ela era muito esperta.

 

-Eu nunca machucaria você. - Era a mais pura verdade, mas agora eu teria que machucá-la pra poder salvar a minha pele, que tipo de homem eu sou?

 

Por um extinto, eu tentei tocar no rosto dela, ela se afastou, fazendo assim meu coração se quebrar em inúmeros pedaços.

 

-Muito obrigada. - Falou ela.

 

Ela me abraçou e eu senti um aperto no coração, ela estava agradecendo ao seu torturador.

 

Ela passou o caminho todo falando sobre vários assuntos, ela parecia muito feliz, um sorriso enorme na cara. Eu não conseguia falar nada, pois a culpa estava me tomando por dentro.

 

Quando chegamos na minha casa eu não tive coragem de mandar ela ir embora.

 

-Vamos entrar. - Falei abrindo o portão.

 

Ela deu dois passos para trás, eu estava esperando que ela saísse correndo, mas ela entrou na minha casa, esse foi um erro dela.

 

Eu fiquei na sala com ela, ofereci um sanduíche e suco para ela, eu esperava que ela recusasse, mas ela aceitou.

 

Fui na cozinha e fiz o suco e o sanduíche, nos dois eu coloquei o boa noite cinderela.

 

-Valeu! - Ela agradeceu quando eu voltei com a comida.

 

-Fique a vontade. - Falei sentando ao lado dela.

 

Eu queria poder ajudar ela, só que eu sou um fraco e não posso ajuda-la.

 

Eu a observei comendo.

 

Ela era muito linda, tinha cabelos pretos longos e ondulados, pele branca e olhos negros. Ela era linda.

 

-Estava muito bom, Marcos... - Ela falou quando terminou, pude percebe que o remédio já estava surtindo efeito. Ela parou de falar quando ela viu o irmão.

 

-Desculpe, Lidia! - Tentei me desculpar.

 

-Filho da... - Ela não terminou de falar, pois desmaiou nos meus braços.

 

-Agora pode deixar ela com a gente! - Falou Raul pegando Lidia nós braços.

 

-Por que você continua fazendo isso com ela? - Perguntei, pois como um ser humano podia ser tão doente assim?

 

-Porque ela gosta! - Eu fiquei horrorizado com a resposta.

 

Ele subiu com ela e eu fiquei aqui, me chutando internamente.

 

Seu rato! Me xinguei.

 

O primeiro a descer foi o Joel, ele estava ajeitando a camisa.

 

-Você deveria tentar um dia desses. - Falou ele.

 

Doente.

 

Depois dele vieram Carlos, Nate, Julio e por ultimo Raul. Então eu me levantei e fui ate o quarto em que Lidia estaria.

 

-Você também vai fazer? - Perguntou Raul meio que com ciúmes e orgulho. Que doente!

 

Eu não respondi e subi para o quarto.

 

A Lidia estava estirada nua na cama, com as roupas jogadas no chão e com a maquiagem toda borrada.

 

Eu a ajeitei na cama, cobri ela e arrumei a roupa dela do lado da cama. Como sempre fazia.

 

Quando ela começou a acorda, eu logo tratei de sair do quarto.

 

Quando eu desci, vi que o pessoal estava bebendo umas cervejas.

 

-Quer uma cerveja? - Perguntou Nate.

 

-Não. - Falei me sentando no canto do sofá.

 

10 minutos após eu descer Lidia desceu, ela estava com cara de poucos amigos.

 

-Iai gatinha? - Falou Julio, imbecil!

 

-Cale-se, imbecil! - Falou Lidia, que começou a andar em direção a Raul

 

-Calma! - Julio falou levantando as mãos.

 

Raul se levantou e se aproximou dela com um sorriso debochado.

 

-O que você quer, minha gatinha? - Raul falou, eu fiquei com um ódio dele.

 

-Isso! - Ela falou e deu um murro na cara dele.

 

Antes que qualquer um de nós processasse a imagem, Raul já estava no chão.

 

O pessoal voou pra cima de Lidia assim que ela ia pular em Raul, que ficou rindo enquanto ela era espancada.

 

Eu tomei coragem, puxei Julio e comecei a bater nele.

 

Logo os outros param de bater em Lidia.

 

Ela me olhou espantada.

 

-Sai agora daqui Lidia! - Falei antes de receber um murro na boca, pude sentir o gosto do sangue na minha boca.

 

Logo em seguida Lidia saiu correndo e eu continuei batendo neles.

 

Depois de um tempo eles pararam, apesar de eu ser somente um, sei bater e não tenho medo de apanhar.

 

Eles caíram de exaustão.

 

Raul já estava dormindo no sofá.

 

Eu tinha que achar a Lidia e me explicar para ela.

 

Sai correndo pra procurar ela, ia ser difícil, mas eu a acharia.

 

A única coisa que eu pensava era em seus olhos negros, aqueles que eu assim vi pela primeira vez logo me apaixonei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Grande não? É pra compensar os outros caps!
O próximo cap sai amanhã, mas só sai se tiver reviews!
Durante a semana só vou poder postar uma vez por dia, pois eu estudo e tenho que saber conciliar as duas coisas, mas nós fins de semanas é ilimitado!
BJS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Medo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.