Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 41
Tom Riddle na casa dos trouxas


Notas iniciais do capítulo

Ontem eu não pude postar, desculpem :(
Vou tentar postar dois então hoje ou amanhã para compensar a falta...



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Chegara o dia de todos irem para a casa passar o Natal. Tom estava completamente desanimado por ter que passar alguns dias em uma família trouxa, mas a expectativa de se casar com a filha de Dumbledore e de continuar o processo de construção de sua futura senhora das trevas tornava as coisas um pouco mais suportáveis. Lorena estava nervosa porque seria pedida em casamento na frente da família e porque queria buscar a verdade sobre a sua origem.

Durante a viagem de volta, ambos faziam a ronda habitual pelos corredores, o que os deixava distraídos, mas o terror de Lorena voltou assim que o trem chegou a estação de King's Cross. Percebendo o nervosismo de Lorena, Tom segurou gentilmente a mão da garota e a guiou para fora da estação até onde os pais dela se encontravam.

— Quando vai parar de crescer, filha? – perguntava o pai de Lorena animado enquanto abraçava a filha.

— Tom, querido, espero que tenha dias agradáveis em nossa casa! – disse a mãe de Lorena estendendo a mão para Tom que a beijou após fazer uma respeitosa reverência

— Tenho certeza que terei, senhora. – disse Tom sorrindo em um tom de voz mecânico e controlado enquanto se virava para apertar a mão do futuro sogro

Após os cumprimentos, todos se dirigiram até o carro dos pais de Lorena. Lorena entrou no carro junto com a mãe, e Tom ajudou o pai da garota a acomodar as bagagens no porta malas.

Durante o trajeto até a casa da família, Tom respondia mecanicamente, como se estivesse programado, a todas as perguntas feitas pelos pais de Lorena, como o que ele achava sobre a escola, o que faria depois de se formar e outras banalidades que Tom entendia e os deixava impressionados com as respostas.

Lorena percebeu que apesar de Tom não gostar de trouxas, entendia perfeitamente de futebol, política e outros assuntos relacionados a eles, talvez pelo fato de ter crescido em um orfanato. Ela só conseguia pensar em como Tom conseguia ser cada vez mais impressionante.

Quando chegaram em casa, os pais de Lorena já estavam totalmente cativados pelo jovem bruxo.

— Filha, leve o Tom até o quarto dele! – disse o pai de Lorena gentilmente – fique à vontade, meu rapaz, a casa é sua. – disse agora se dirigindo a Tom que agradeceu com um aceno e um sorriso vazio no rosto.

A casa de Lorena era luxuosa e muito bonita. Tom não pode deixar de notar que a decoração se parecia muito com a casa de seu pai e muito menos com o orfanato que ele morava. No corredor, via-se muitos quadros pendurados pelas paredes, mas como aquela era uma casa trouxa, os quadros não se mexiam.

Quando finalmente chegou ao quarto em que ficaria hospedado, Tom puxou Lorena para dentro, trancou a porta e a encurralou contra a parede para beijá-la. A garota aprofundou o beijo, só se afastando quando o ar se fazia necessário.

— Tom! Se meus pais nos pegam... – disse Lorena meio corada e preocupada.

— Talvez eles entendessem que deveríamos dormir juntos se nos vissem aos beijos, além do que eles estão em dívida com você por negar a verdade, e depois já fizemos tudo o que um casal faz quando está à sós. – respondeu Tom sorrindo maliciosamente, embora estivesse irritado por ter que obedecer as regras do casa.

— Mas eles não sabem disso... – disse Lorena ainda corada o que fez Tom rir – apesar de tudo, ainda são os meus pais, e eles cuidaram de mim a vida toda... então vou respeitar a casa deles.

— Verdade, a culpa é de Dumbledore! – disse Tom que procurava envená-la contra o professor a cada dia que passava – Não vejo a hora de casar com você e poder dormir com você todas as noites sem ter que seguir regras!

— Isso não tardará, meu amor. Agora vou deixá-lo pra tomar um banho, se acomodar e tudo o mais. Eu vou fazer o mesmo. Quando terminar, nos encontramos na sala – ela disse dando um beijo rápido nele e saindo do quarto logo em seguida.

Após Lorena sair, Tom arrumou todas as roupas trouxas que levara no guardarroupa, separando apenas uma calça jeans e uma camisa preta que ele usaria após o banho. Seriam 10 longos dias entre os trouxas, mas valeria à pena porque além de ele realmente gostar de Lorena, ele teria a filha de Dumbledore nas mãos, o que poderia ser um trunfo no futuro, além de não precisar se arriscar fugindo da escola para resolver algumas pendências.

Após tomar um banho revigorante, Tom penteou os cabelos, deixando-os perfeitamente arrumados e desceu para a sala de estar, dando de cara com a mãe de Lorena. Conversaram por alguns minutos até a garota aparecer. Lorena estava linda. Os cabelos caiam molhados pelos ombros, e ela usava um vestido amarelo com flores brancas. Tom sorriu e simulou um olhar apaixonado quando a viu.

— Estava aqui dizendo à sua mãe que terei algo importante a falar amanhã à noite. – disse Tom, passando um dos braços ao redor do ombro de Lorena quando ela sentou ao lado dele no sofá – ela me disse que amanhã seus familiares estarão aqui. Quero fazer o pedido perto de todos.

— Ah, minha filha, você não poderia ter escolhido um pretendente melhor! Tenho certeza de que todos adorarão o Tom. – disse a mãe da garota que assentiu 

— Eu não poderia mesmo. – disse a garota séria – mas eu gostaria de levar o Tom pra comer alguma coisa naquela lanchonete da esquina. Não comemos nada desde o trem e o Tom precisa experimentar aquele hambúrguer.

— Ah, vão sim! Mas guardem espaço para o jantar! Mandarei Ofélia servi-lo às 20:00! – disse a mãe de Lorena

— Pode deixar, mãe. Vamos, amor? – disse Lorena se levantando do sofá e puxando Tom pela mão para que saíssem.

A rua que Lorena morava era muito bonita. Havia árvores plantadas pelas calçadas e a rua era completamente limpa e iluminada. A noite quase caía, e as luzes de natal que a enfeitavam já começavam a acender. O lugar era quase um cenário de um filme de amor, o que fez a raiva de Tom pelos trouxas aumentar porque graças a um, ele tinha passado anos em um lugar horrível com pessoas horríveis, enquanto outros como Lorena tinham uma família feliz e viviam em um lugar bonito como aquele.

A lanchonete que Lorena havia levado Tom era bem aconchegante é muito discreta. Após fazerem os pedidos, escolheram se sentar numa mesa no canto perto de uma janela, dando a eles uma visão privilegiada da rua.

Tom apoiava as mãos sobre a mesa e fitava o próprio colo, visivelmente desconfortável por estar em um lugar de trouxas. Lorena percebeu e cortou o silêncio.

— Sei como está sendo difícil pra você... quero te agradecer por todo esse esforço que está fazendo por mim. – disse Lorena enquanto segurava uma das mãos dele nas suas

— Não é esforço quando se trata de você – ele mentiu – estava conversando com a sua mãe de mentira... ela é legal...

— É sim, estou pensando em confrontá-los hoje mes...

— Lorena! – alguém a chamou fazendo-a interromper a fala e olhar pra trás. Eram dois amigos de infância e Mariana que parecia desconfortável quando olhou para Tom

— Adam! Douglas! – Lorena disse se levantando para cumprimentá-los com um abraço, fazendo Tom amarrar a cara – conheço esses dois desde os três anos de idade! Oi Mari! – ela completou abraçando Mariana – vou apresentá-los ao meu futuro marido, este é o Tom.

Tom se levantou e apertou a mão dos rapazes de má vontade e acenou  brevemente com a cabeça para Mariana.

— Então esse é o famoso Tom Riddle! Ouvi a Lo falar de você por longos anos... – disse Adam meio sem graça

— Fico feliz em não poder dizer o mesmo. – disse Tom rispidamente – ela nunca me falou sobre os amigos que tinha fora da escola – disse suavizando o tom de voz logo em seguida – é muito bom te ver, Mariana, posso dar uma palavrinha com você e deixar três velhos amigos se cumprimentarem à vontade?

Sem alternativas, Mariana cedeu e quando estavam já afastado, Tom começou ameaçando-a:

— Vejo que não fez o que eu mandei. Não ficou calada. Sabe o que isso vai lhe custar? – ele perguntou intimidadoraamente

— Por favor, Riddle, eu não tive escolha... – Mariana respondia sem conseguir conter o terror na voz

— Ah, mas claro que teve... vai se lembrar de mim muito em breve, agora vamos voltar, não podemos deixar seus amigos esperando... – ele disse ja abrindo um sorriso enquanto voltava para o grupo. Ao ver Lorena sorrir para um dos garotos, ele a abraçou pela cintura puxando-a pra ele

— Bom, então a gente já vai. Foi bom te ver, Lo e felicidades! – disse Douglas, se afastando em seguida com Adam e Mariana

—O que atende por Adam gosta de você, eu entrei na mente dele. Na próxima vez que eu o vir te olhando daquele jeito, vou garantir que ele tenha uma morte horrível! – disse Tom tentando controlar os os ciúmes que estavam visíveis nas feições dele

— Não, ele é como se fosse um irmão pra mim. Mas eu fico feliz em ver que tem ciúmes de mim, embora de um jeito meio violento – ela disse sorrindo

Tom deu de ombros e achou melhor não discutir, afinal já era bastante ruim estar em um lugar de trouxas para discutir com a única pessoa que não o irritava ali.


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