Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 30
Quase pego!


Notas iniciais do capítulo

Uva-Passa porque é natal kkkkk
Espero que gostem!
Se tiverem mais leitores incubados por aí, por favor, deixem um comentariozinho maroto também. É de natal!



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No dia seguinte, Lorena não desceu para o café e não assistiu nenhuma das aulas, o que deixou Tom irritado porque detestava que o abandonassem. Dessa vez, ela foi longe demais para evitá-lo, sendo que já haviam conversado sobre isso. Ao final da aula de poções, Tom correu para alcançar Kim e arrastá-la à força, embora ela tivesse ido de boa vontade, para algum local seguro para perguntar sobre Lorena

— Kim, por que ela não desceu? – perguntou Tom após entrar numa sala vazia com Kim. Ele segurava o braço dáa garota com muita força o que fez ela fazer uma careta de dor.

— Ainda não passa bem o suficiente pra descer... talvez ela esteja melhor amanhã... - disse tentando se desvencilhar do aperto dele, e ele enfim a solta.

— Eu sei que é mentira que ela está mal, Kim, não tem medo de mentir pro seu lorde? Você sabe o quanto eu posso ser cruel quando mentem pra mim. Na verdade, ela está me evitando porque perguntou se eu já matei alguém e eu disse a verdade, que já matei. Acho que minha confissão foi demais pra ela. – disse Tom despreocupadamente , fixando os olhos intensamente em Kim, como se quisesse lê os pensamentos dela, enquanto passava uma das mãos pelos cabelos

— Isso explica tudo, Riddle! Mas por que fez isso? - ela perguntou

— Kim, ela precisa me conhecer de verdade. Ela pensa que eu sou só alguém brincando de magia negra, mas que um dia vai parar e vai se tornar ministro da magia!

— Mas você falou quem matou exatamente?

— Não, mas eu pretendo contar uma hora. Kim, já está na hora de ela saber que eu não sou o príncipe encantado que ela pensa que eu sou. Não sei como isso aconteceu, mas eu gosto muito dela e me sinto incompleto quando ela não está.– ele confessou – mato você se contar pra alguém o que eu disse agora.

— Muito lindo o que você falou, milorde, mas estragou tudo quando disse que ia me matar se eu contar. Tom, ela é especial, mas é diferente...

— Farei dela uma de nós, Kim, ela me pertence agora. Agora vamos indo porque é suspeito nós dois sozinhos nessa sala. E mande Lorena sair do quarto o mais rápido possível porque eu preciso vê-la. – Disse Tom abrindo a porta para saírem

— Tom, seu garoto levado! Ai nessa sala com sta. Rivers, estou há horas te procurando. Dippet precisa falar com você e eu vou acompanhá-lo – disse o professor Slughorn após encontrar Tom e Kim saindo da sala.

Tom teve um mau pressentimento. Apesar de saber que o diretor o adorava, não era bom sinal ser chamado em um momento daquele. Será que Lorena havia contado sua confissão sobre ter matado alguém? Ela pagaria por isso. Já estava planejando mil maldições pra lançar sobre a garota enquanto o professor tagarelava alegremente quando chegaram à gárgula que dava para a sala do diretor.

— Uva- passa - disse o professor enquanto a passagem se revelava.

Subiram as escadas em espiral e para a surpresa de Tom, Dumbledore também estava na sala. Sempre o velho! Ele pensou.

— Tom, que alegria recebê-lo aqui – disse o professor Dippet – sente-se. Aceita uma dose de hidromel? As notícias não são boas...

— Obrigado, senhor. – disse Tom mantendo a cabeça baixa respeitosamente enquanto aceitava o copo

— Acabamos de receber uma carta informando que houve um ataque ao orfanato em que você mora nas férias. O autor dos ataques é um bruxo das trevas que segue Grindelwald, e ele assassinou todos. Sinto muito Tom. – disse o diretor olhando-o paternalmente

— Tudo bem, eu já ia sair de lá mesmo. Esse ano completo 18 anos... – disse Tom dando um sorriso triste e fingindo estar abalado – professor, eu não tenho pra onde ir, não tenho família e nunca conheci meus pais. Estou perdido!

— Não está não, Tom, você é um rapaz brilhante, terá um futuro maravilhoso pela frente assim que sair daqui. O professor Slughorn estava mesmo me dizendo isso, não estava professor? – perguntou o diretor Dippet visivelmente convido por Tom

Tom levantou o olhar pela primeira vez naquela sala e viu Dumbledore fitá-lo inexpressivamente, como se quisesse disfarçar que estava analisando-o. Maldito, ele sabe! Pensou Tom. Nesse momento, Slughorn se aproximou de Tom e colocou as mãos sobre o ombro do rapaz.

— Meus contatos no ministério garantirão um estágio pra você, Tom. Você terá dinheiro garantido para se manter e sempre poderá recorrer a mim. Posso ser como o pai que você não teve, Tom. Nunca estará sozinho – disse Slughorn emocionado.

— É mais do que mereço, professor, obrigado. Mas eu nunca seria feliz assim. Professor Dippet, deixe me ficar aqui. – Tom se dirigia ao diretor – sei que a professora Marrythought ira se aposentar e eu sou um aluno brilhante. Deixe-me lecionar no Castelo. Sei que posso me dar bem, todos os professores elogiam a minha didática. Permita-me ficar – pediu Tom como se suplicasse e todos ficaram espantados com o pedido.

— Tom, você ainda é muito jovem. Me dói o coração negar isso a você, mas não podemos empregá-lo agora, mas tenho certeza de que se voltar daqui a alguns anos, não haverá melhor candidato que você para concorrer a vaga. Está se tornando um grande bruxo, Tom.

Tom abaixou a cabeça e fingiu estar ainda mais triste, quando na verdade estava irado. Um fulgor vermelho brilhou em seus olhos, mas somente Dumbledore pareceu perceber. Por fim, ele suspirou e disse:

— Tudo bem então, eu compreendo. Posso ir agora, senhor? Não me sinto bem, quero ver a minha namorada. A única pessoa que eu tenho no mundo agora. – disse Tom fazendo o professor Slughorn chorar e o diretor ficar ainda mais emocionado. Dumbledore ficou sério.

— Claro, meu rapaz. Pode ir. Estarei à sua disposição para o que precisar.

— Obrigado, senhor. – disse Tom ao se levantar

Saiu daquela sala o mais rápido que pôde. Pensou que poderia ser pego, mas a sua atuação afastaria qualquer suspeita que Dumbledore plantasse na cabeça do diretor Dippet. Dumbledore sabia. Sabia desde o dia que o conhecera que Tom Riddle ainda voltaria para assassinar todos do orfanato que ele viveu.


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Notas finais do capítulo

Fiquei com dó do Tom agora. E se o fato de ele ser o que é seja por causa da infância difícil que ele teve? O que acham?



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