— Por Merlim, Lorena! Você está me saindo pior que eu e Kim juntas! Falando nela, aposto que estava lá por causa de Avery, nada me tira da cabeça que ela ainda não o esqueceu – comentou Juliene  depois de Lorena contar tudo o que havia se passado.

— Acho que preciso compensá-lo por tudo, né? E a minha vontade era de estuporar aquela Francis. Eu nunca odiei ninguém, mas acho que estou começando a odiar aquela garota. Me chama de sangue ruim como se me ofendesse!

— Mas esqueça isso, o importante é que você fez as pazes com Riddle e agora tudo está bem de novo.

Mas não estava. Ela estava feliz porque tinha feito as pazes com Tom, mas receava muito o que viria a seguir. Ele tinha deixado bastante claro que continuaria a estudar magia negra e que ela teria de aceitar se quisesse ficar com ele. Apesar de estar esperançosa de um dia conseguir pará-lo, ela sabia que teria que aguentar muitas coisas até lá.
Mas, não fazia sentido pensar nisso quando tinha uma noite para preparar. Do que ele gostava? Ela não sabia muito sobre os gostos dele já que ele era tão enigmático, mas se divertiu com a ideia de que torturar pessoas inocentes seria um ideia de encontro perfeito pra ele, mas já que passariam uma noite inteira juntos, seria uma boa repetir o cenário de todas vezes que era um quarto com um céu estrelado acima deles. Ela não gostava muito de bebidas alcoólicas, mas Tom gostava, então como ela não tinha talento musical nenhum pra fazer uma surpresa pra ele como ele fizera pra ela, ela decidiu que enfeitiçaria uma arpa, conseguiria um bom vinho e pediria que a sala precisa se revelasse em uma sala aconchegante com um sofá espaçoso e macio à luz das estrelas, já que Tom queria conversar mesmo.
Chegado a hora e com tudo pronto, Lorena foi ate a sala precisa esperou Tom aparecer. Ela usava um roupão por cima de uma camisola preta com renda porque sabia que o surpreenderia. Às 20:00 em ponto, Tom entrava na sala observando toda a ambientação.

— Muito criativa sei que você não é, mas eu gostei. Está aconchegante... – disse o garoto que vestia um pijama nada empolgante, mas não importava, era Tom Riddle.

— Foi o máximo que consegui pensar! Não sou tão perfeita quanto você, milorde. Tenho que te tratar assim o tempo todo ou posso te chamar de Tom? – ela perguntava enquanto se aproximava dele para um beijo que ele correspondeu.

— Acho que entre nós pode me chamar de Tom... – respondeu olhando nos olhos dela quando se separaram – mas antes de qualquer coisa, precisamos conversar. – disse indicando o sofá para Lorena se sentar. – foi a última vez que você se afastou de mim daquele jeito.

— Tom, já disse que estou arrependida do que fiz... eu deveria mesmo ter te escutado, me perdoe.

— Sei que não vai ser a última vez que irá se sentir assustada comigo assim como sei que parte de você quer tentar me mudar, o que eu acho impossível, mas converse sempre comigo. Não admito que me deem as costas sem que eu mande. – a voz de Tom se tornou fria enquanto ele falava. – sei que tem muitas perguntas para fazer. Estou pronto para respondê-las.

— Ficou com a Francis durante o nosso término? – perguntou desconfiada e Tom riu

— Tantas coisas para perguntar e me pergunta se eu fiquei com a Biancah? Não, não fiquei. – ele respondeu olhando pra ela e Lorena suspirou aliviada.

— Bom, então é com a Kim? Ficou alguma vez na vida? – agora ela temia a resposta.

— Nunca. Kim é como se fosse um homem pra mim – disse fazendo uma careta – mas não posso negar que ela seja bonita... mas você é mais – acrescentou rapidamente – e alguma pergunta relevante, tem? Foi muito corajoso o que disse aos meus amigos mais cedo...Avery realmente azara feito uma garotinha...

— Ainda estamos namorando? – perguntou num sussurro

A resposta veio com um beijo que Tom iniciou ao puxá-la bruscamente pra ele. Se beijavam rapidamente e intensamente, só se separando quando faltava o ar. Sem demora, Tom a deitou gentilmente na cama, mas dessa vez descendo os beijos até o pescoço dela sentindo a pele da garota se arrepiar. Ele adorava causar essas reações nela. Agora havia pressa nas ações um do outro e quando Tom se esforçava para tirar a camisola dela, ela fazia possível para se livrar das roupas dele, tamanha era a necessidade que tinham de se sentir como um só novamente. Lorena estava certa quando pediu para Tom ir para passar à noite porque ela foi longa. Puderam, enfim, matar a vontade que sentiam do toque do outro, e depois de muito tempo, Lorena pode afirmar que estava completamente feliz de novo.