Parada Inespearda escrita por juremmão


Capítulo 2
Apenas talvez.


Notas iniciais do capítulo

primeiro desculpa pelo atraso, minha vida ta uma confusão, mas hj lembrei de vcs e cá estou, obrigada pelos comentarios pedindo preu continuar isso me anima tanto, e obrigado por acompanhar tbmm, sem mais delongaaass boa leitura



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Regina respira fundo e fecha os olhos, caminha até uma lanchonete próxima onde o letreiro dizia  “Grannys” e entra no recinto. Olha para o balcão e o mesmo tem uma pequena placa onde diz “Só dinheiro, não aceitamos cartões”, ela revira os olhos para aquilo, onde diabos não aceitavam cartões de crédito? Apenas naquele fim de mundo mesmo. Senta-se numa mesa afastada, bem ao fundo.

— Café? – uma garçonete oferece.

— Será que você teria um cappuccino?

— ‘Tá vendo essa jarra verde? – ela mostra a jarra que jazia em suas mãos e pega uma xícara que tinha em cima da mesa – É café, se colocar um pouco de leite terá um cappuccino – fala e sorri. Regina fica  olhando pra ela como quem não acreditara naquilo – Me agradece depois – a garçonete fala e sai.

A morena olha para a xícara com o café a frente e franze o cenho, decide deixar isso de lado e procura algo dentro de sua bolsa quando o sino da porta toca e o mesmo senhor de meia idade que a sentenciara, entra.

— Bom dia Ashley. – ele cumprimenta.

— Bom dia.

— O mesmo de sempre, ‘pra viajem.

O senhor de cabelos grisalhos passa o olhar na lanchonete e percebe que Regina esta ali, a mesma esta tão absorta a tudo que não percebe a aproximação do mais velho.

— Acredito que não teve um dos seus melhores dias – ele chega falando e ela é pega de surpresa – Você é minha convidada para o café da manhã, considere parte do seu processo de reabilitação. – ele senta-se à mesa, fica a olhando e Regina cruza os braços sobre a mesa e morde o lábio inferior.

— Então, um juiz que chamam de doutor – ela não pergunta – É o seu apelido?

— Um tipo.

— Como conseguiu?

— Me formando em medicina.

— Você é medico? – pergunta incrédula.

— Por favor, tente não parecer tão chocada – ele pediu – Em cidades pequenas tendemos a cumprir varias tarefas, também sou bombeiro, o supervisor regional de doenças e chefe do banco de sangue local – a morena arregala os olhos– Gostaria de doar um pouco antes do café?

— Acho que vou dispensar.

— Ah! Também era o prefeito, mas as reuniões públicas eram um pouco solitárias.

— Então quando disse que o único médico da cidade era um velhote que já deveria ter se aposentado há anos...

— Eu tenho um certo talento para o drama – fala dando uma piscadela.

Nessa hora a garçonete retorna e trás o pedido do senhor, a mesma olha para Regina.

— Então, decidiu?

— Será que você tem alguma coisa sem ovo?

— Tenho aveia, leite, cereais, frios – Enquanto isso o senhor a frente apenas observava o jeito como Regina se comportava, tomando seu café – Torradas também, temos as duas, branca e centeio.

— Ovos, mingal e pão para a nossa visitante – é o senhor quem fala, a garçonete anota em sua caderneta, da um aceno positivo de cabeça e sai.

— Quando me sentenciou a fazer serviço comunitário, foi pra ter mais tempo livre? – espera a resposta, mas a mesma vem em um riso debochado – Ahh... Muito bom, está ficando cada vez melhor. – encosta-se na cadeira.

— Doutora Mills, sei que está pensando que ficar presa aqui em Storybrook é a pior coisa que já lhe aconteceu, mas estou aqui para dizer que não é. Quem sabe se você se permitir, pode ser que até acabe gostando.

— Olha, eu duvido muito – fala com cara de deboche.

— Você quem decide – fala pegando o casaco que estava ao seu lado – Ahh... Quase esqueci, a lanchonete fecha as quatro e trinta, as pessoas costumam jantar com suas famílias se quiser comer novamente antes de amanhã de manhã, porque não vem a minha casa? – fala pondo o chapéu – Jantamos às seis horas, convidados são sempre bem-vindos.

— Costuma chamar todos os criminosos pra comer na sua casa?

— Só os casos mais difíceis – fala deixando uma Regina com sobrancelhas arqueadas, mas antes deixa seu endereço num pedaço de guardanapo.

A morena olha o endereço em cima da mesa, tendo uma briga interna entre aceitar ir ou não, de todo modo guarda o mesmo dentro da bolsa. A garçonete com vestido azul turquesa chega para por os pedido que o juiz fez para Regina, a mesma esta tendo uma briga inútil com seu celular por nunca ter área de cobertura.

— Querida, precisa atravessar a rua se quiser usa-lo – fala se referindo ao aparelho nas mãos da morena – Sabe o satélite que fica bem lá em cima, onde conhecemos como órbita, está a cerca de vinte e quatro mil quilômetros, mas inclinado para o sudoeste, então a montanha tinquer que na verdade é um grande morro fica bem no caminho do sinal, mas se for um pouquinho pra lá de repente terá um sinal ótimo do satélite. –finaliza sua fala pondo um pouco de café para Regina.

A morena fica sem saber o que falar, parece que suas palavras não saem de sua garganta, elas se perdem na sua boca devido à explicação da garçonete, acaba dando um sorriso forçado quando a mesma se retira.  Apoia o braço direito na mesa e segura cabeça respirando fundo, olha para a xícara com café a sua frente, levanta a mão livre enquanto luta pra saber se pega ou não a xícara quando por fim a pega meio sem jeito e leva até os lábios provando do líquido que havia ali dentro, não era perfeito mas estava na medida certa de um bom cappuccino.

Anoitecera e às seis horas ela estava em frente à casa que havia no endereço que lhe foi entregue pelo senhor na lanchonete. Bate na porta cor marrom e espera alguém vir atender.

— Parece que encontrou o caminho – fala o senhor de cabelos grisalhos ao atender a porta. – Entre.

Regina apenas da um sorriso, acenando positivamente com a cabeça. E entra.

Ela observa a sua volta, a casa era humilde mais muito aconchegante, na sua esquerda tinha a mesa de jantar. Uma mulher de longos cabelos escuros com mexas vermelha gritante estava servindo a mesa, na mesma havia um menino com nariz empinado e cabelos também escuros. Assim que a vê o menino sorri como se já se conhecessem, Regina dá um sorriso forçado.

Ela fica sem jeito por não conhecer aquelas pessoas, nunca foi de invadir a casa alheia ainda mais em uma cidade como aquela, que não conhecia. Mas de algum modo estava se sentindo bem ali, como se tivesse sido arrastada para estar exatamente ali, sentia-se em casa, não sabia explicar. Ela só queria estar ali.

— Regina, gostaria de apresentar a minha filha Ruby – o juiz diz apresentando a mulher que serve a mesa. Ela tinha um sorriso radiante.

— Muito prazer – fala apertando a mão de Ruby.

— O prazer é meu também – Ruby fala.

Regina fica revezando seu olhar entre o juiz e Ruby, eles não eram nada parecidos. O mais velho tinha olhos azuis penetrantes enquanto a mais nova ao seu lado tinha olhos castanhos, franze o cenho.

— Adotada – juiz apenas fala e Ruby apenas sorrir.

— O doutor acolheu Emma e eu quando perdemos nossos pais – Ruby explica.

— Eu sinto muito.

— Ah, nós não, David foi enviado por Deus – fala e da um beijo no rosto do velho que agora Regina sabia o nome.

— E este é meu netinho Henry.

— Oi doutora Mills – o menino de nariz empinado e cabelos escuros cumprimenta.

— Oi – Regina não ficava muito confortável perto de crianças.

Enquanto isso ela tirava seu casaco pendurando-o na cadeira em que vai sentar à mesa.

— E a Emma? – pergunta David se juntando a mesa.

— Esta atrasada como sempre. – Ruby responde.

Sentam-se à mesa quando a porta da frente abre e uma loira de cabelos loiros passa por ela, Regina olha não acreditando no que estava vendo, era a mesma loira debochada que quisera lhe ensinar como usar seu celular. Hoje com certeza não é um bom dia, Regina pensa enquanto da um sorriso forçado.

— Oi pessoal, desculpa o atraso – diz entrando na sala de jantar e logo viu a morena que mais cedo tinha lhe explicado como funcionava um celular – Poderia ter demorado mais eu acho.

— Oi tia Emma – Henry a cumprimenta.

— Oi meu amor.

David apenas a observa tirando o casaco tão lentamente que nem parecia que a mesma queria estar ali.

— Emma esta é a doutora Mills – David fala.

— Doutora Mills – fala sentando ao lado da mesma na mesa – Já nos conhecemos, ela tentou me explicar detalhes da tecnologia de comunicação – fala e vira o rosto para o lado apenas para ver a morena fuzilando-a com o olhar.

Todos à mesa ficam olhando as duas, principalmente David, o mais velho sabia do temperamento da filha e como se conhece Regina há mais tempo, sabia que a morena não era lá das mais paciente. Algo passou pela cabeça daquele dos cabelos grisalhos, mas logo espantou aqueles pensamentos, o que tinha de ser, certamente seria.

— Ok, podemos comer? – Ruby interrompe aquele silencio constrangedor.

— Senhorita Mills você gostou da nossa cidade? – Henry pergunta.

— Bom, é muito diferente do que estou acostumada – falava enquanto era servida por Ruby.

— Diferente não é ruim senhorita Mills – o garoto falou enquanto mexia em seu prato já feito – só é diferente.

Regina olha o garoto, o mesmo aparentava ter no máximo dez anos, mas a desafiava - Você é inteligente Henry, em que série está?

— Bom, eu não tenho uma série, eu estudo em casa.

A morena ficara abismada com a novidade do menino não ir à escola, “ah” é o que ela consegue falar apenas. Emma a olha de canto de olho, a loira esta se divertindo com o desconcerto da mulher ao seu lado. Sem a loira perceber também estava sendo observada por David, desde que chegara era observada pelo mesmo.

— Ele era brilhante há um minuto, até que soube que estudava em casa, agora não é mais. – Emma debocha enquanto serve seu prato.

— Eu não disse isso!

— Disse sim, não com essas palavras, no minuto que escutou o nosso sotaque caipira, expectativa de QI caiu uns vinte pontos – falava enquanto mexia no prato – Logo achará incrível que saibamos amarrar um cadarço ou usar o interruptor.

David apenas as observava.

— Emma, isso não é justo – Ruby a repreende.

— Não, não tudo bem. A Emma parece achar que as pessoas de fora daqui são cabeça dura, que ignoram a opinião dos outros e são preconceituosas, mas ela é a prova de que essas características não são apenas dos  forasteiros – fala alternando  o olhar entre os que estavam à mesa, menos para a loira que comia agora em silencio ao seu lado – Tem gente assim em todo lugar.

— Henry faz amizade com facilidade – diz limpando a boca com o guardanapo.

Todos observam as duas, Henry com a boca cheia, Ruby constrangida com o inesperado comportamento da irmã e David com um sorriso de canto.

— Olha sério eu já pedi desculpas.

— Pediu? – Emma ainda faz pouco do desconforto da morena, a mesma franze o cenho – Imagino como alguém consegue aprovação da doutora Mills. O que acha? – pergunta ao Henry que esta com a boca cheia demais para responder e apenas fica olhando pra loira – Mercedes Bens, finais de semana nos Hamptons e massagens linfáticas...

— Ruby a torta de pêssego esta pronta? – David que até então estava calado quebra seu silencio, ele sabia que aquilo entre as duas poderia durar a noite toda.

— Nossa você também não escapa o que sabe fazer? Aposto que a resposta dessa pergunta é “qualquer coisa”, hoje de manhã quando apareceu com a caminhonete sabe o que eu pensei?! Lá vai a mulher que sabe tudo, pode fazer tudo, nunca esta errada – Emma apenas escuta o que a morena tem a dizer – Sinto muito se não cai no seu charme de cinco dólares ou no seu sorriso de dez. Pode funcionar com algumas mulheres, mas nunca comigo.

— Charme de cinco dólares? Deveria saber o que as pessoas dessa cidade...

— Eu sei o que deveria saber se ficasse aqui, mas eu não vou ficar – fala se levantando e jogando na mesa, o guardanapo que tinha no colo – Doutor, muito obrigado, olha Ruby obrigada pelo jantar, estava delicioso.

— Mas você nem comeu a sobremesa ainda – Henry fala.

— Ah, fica pra próxima Henry – fala pegando seu casaco do encosto da cadeira. Emma então fica de pé e faz o mesmo, também na fica na mesa

— A torta de pêssego da mamãe é uma delicia. – o garoto tenta argumentar.

— Foi um prazer conhecer vocês...

— Não vai mesmo – Emma que já estava de pé com sua jaqueta vermelha intervém – Eu saio primeiro se não logo dirá a todos que te expulsamos da nossa casa, por favor – a loira atrevida fica cara a cara com a morena que é centímetros mais baixa que ela.

— Ah claro, primeiro você – a morena fala em tom debochado.

Emma a olha nos olhos, aqueles castanhos tão intensos que agora estavam cobertos de pura raiva, Regina não ousa desviar o olhar e a encara também. Tão próxima assim Emma percebe a cicatriz que a morena tinha no lado direito do lábio superior, perdidas em pensamentos ali no meio da sala de jantar só voltaram a si ao ouvirem um limpar de garganta vindo de David, o mais velho tinha percebido a tensão entre elas e resolvera quebra-la. A loira petulante olha para todos à mesa, olha mais uma vez para Regina a sua frente, vai até a porta e abre, antes que Regina passasse por ali, Emma ainda fala:

— Saiba de uma coisa, as pessoas dessa cidade me acham charmosa – disse gabando-se.

— Ah sim, acabou de provar o que eu disse – fala Regina passando por ela na porta, Emma a segue para fora.

Lá na sala de jantar todos ficam se olhando não entendo absolutamente nada do que havia acontecido. Ruby nunca tinha visto a irmã se comportando daquela maneira, achou muito estranho Emma falando aquelas coisas com Regina já que mal a conhecia. David apenas fica olhando a porta amarronzada com um sorriso de lado. Pessoas diferentes com temperamentos iguais, quem diria que Emma Swan perderia a paciência com alguém feito a Srta. Mills, era o que passava pela cabeça do mais velho. Também passava por sua cabeça como faria para que Regina Mills ficasse na cidade mas tempo do  que havia sentenciado.

Regina caminhava sem rumo e perguntava: onde iria passar a noite? Enquanto divagava sozinha ficara lembrando do que havia acontecido há alguns minutos. Lembrava-se da loira atrevida que lhe tirou a paciência que não tinha naquele dia , do atrevimento da mesma quando disse que ela era preconceituosa, lembrou-se de quando estavam em pé perto da porta, cara a cara. A morena sentiu um embrulho no estômago quando lembrou-se dos cabelos da loira caindo como cortina ao lado do rosto, dos olhos verdes que a olhava com curiosidade, do quanto estavam perto uma da outra. Estava tão absorta em pensamentos que levou um susto quando um carro de polícia parou ao seu lado, era o policial Archie.

— Algum problema doutora? – perguntou o policial de dentro do veiculo.

— Você poderia me deixar em algum hotel?

— Não tem nenhum.

— Como não tem nenhum?!- Só na cidade vizinha, mas fica a sessenta e cinco quilômetros. Foi por isso que o doutor me pediu que fizesse uma cama para a senhorita na cadeia.

— Você ‘tá de brincadeira? – Regina não acreditara naquilo.

— Não senhorita – Archie sai do carro da  a volta e abre a porta do passageiro para a morena entrar – Eu tomei a liberdade de pegar suas coisas no carro e coloquei no porta-malas, entre ai – pediu.

Seguiram até a delegacia que ficava no centro daquela pequena cidade. Regina ainda estava incrédula, ela realmente iria dormir em uma cadeia. Chegou à cela e passou os olhos pelo cômodo cercado de grades, paredes esverdeadas já desgastadas pelo tempo, havia uma cama improvisada no canto da cela, ela olhava pra tudo aquilo com cara de desgosto. Respirou fundo, revirou os olhos e entrou no cubículo.

— Sinta-se em casa – foi o que o policial idiota falou com as mãos na cintura – A senhorita não é suicida ou alguma coisa do tipo não é? Se não terei que levar o cinto e os cadarços. – Regina o olha incrédula.

— Quer saber disso por que levei multa por velocidade ou pelo fim de semana que vou passar na cidade?

— Foi apenas uma pergunta senhorita Mills.

— Desculpa – a morena respira – Posso dizer com segurança que não corro risco.

— Que bom! – ele acena com a cabeça e sai da cela deixando-a aberta.

— Você não vai me trancar, nem algemar ou coisa assim?

— Por quê? – ele põe a mão nos bolsos – E se acontecer um incêndio? Não é uma prisioneira perigosa nem nada disso, e o celular não funciona na cela, então se precisar pode usar o telefone, ele liga direto pra minha casa, boa noite doutora – se despede e sai deixando uma Regina respirado fundo.

A morena senta-se na pequena cama e põe a bolsa ao seu lado, sua plantinha estava na mesinha pequena vizinha à cama. Se perguntava o que diabos tinha feito para merecer estar ali, se sentia sozinha naquele lugar com cheiro de mofo, tão pequeno que alguém  claustrofóbico morreria em dez segundos.

A vida às vezes prega umas peças que são difíceis de aceitar, parece um desafio para ver até onde você vai. Ser pega pela policia naquela cidade que provavelmente não estava no mapa era uma dessas peças, a vida queria brincar com Regina, com certeza queria. Mas talvez ser pega pela policia ali naquela cidadezinha caipira não fosse por acaso, talvez o destino tenha lhe pregado uma peça, mas existe aquela do bem e do mal, quem sabe ser condenada a passar o fim de semana na cidade de Storybrook não seja para o bem, para conhecer a cidade, conhecer a rotina daquelas pessoas e conhecer alguém novo. Talvez um novo amor, apenas talvez.

 


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Notas finais do capítulo

quem quiser me achar e trocar umas ideia aq meu tt @yesswen, vamo fazer uma amizade sinceraa, bjs de luz no coração de vcs



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