A guardiã do gelo escrita por Kashinabi Chan


Capítulo 15
Fui obrigada a saltar de uma prancha!


Notas iniciais do capítulo

Hey Batatinhas Ambulantes o/

Brotei de novo com capítulo novo ~rima o/~ e sério, esse é um dos capítulos que eu mais gosto, então tomem conta do meu bebê u.u ~o próximo eu também amo de paixão *3*

ALIÁÁÁÁS, EU QUASE ME ESQUECI: fizeram um desenho novo pra mim ♥

Deem uma olhadinha nele: https://www.facebook.com/KashinabiFarron/photos/a.1699731870239806.1073741829.1659619447584382/1926253257587665/?type=3&theater

~esse povo a gente tem que divulgar em agradecimento, né? *3* OBRIGADA "Angeliny0" ♥

No capítulo de hoje - o oceano u.u

Tenham uma boa leitura o/



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— Onde está Bernard? — questionou Olivia, claramente irritada, batendo na mesa com força.

Eu e Malek estávamos sendo interrogados juntos, amarrados e sentados em cadeiras distintas. Olivia estava à nossa frente, sentada numa cadeira atrás de sua mesa de madeira. Atrás dela estava seu namorado, Odd, com sua expressão séria e de braços cruzados. Seus olhos arroxeados serpenteando entre mim e Malek. Estávamos na mesma salinha onde Olivia me interrogara pela primeira vez.

— Malek pode responder essa pergunta. — Meneio a cabeça na direção dele.

Nossos olhares se cruzaram e ele não parecia satisfeito com minha transferência de culpa.

— Eu não sei.

— É mentira! — acusou Olivia.

— Mas eu realmente não sei!

Ela não pareceu menos irritada com a confissão. Quando Malek suspirou, parecendo que iria dizer mais alguma coisa, sua expressão suavizou.

— Eles levaram ele por precaução para a caçada. Me deixaram sozinho tomando conta da cabana.

— Então nos diga pra onde é que levaram meu tripulante.

— Essa parte eu já não sei — agora ele realmente parecia sincero.

Olivia lançou um olhar para Odd, parecendo fazer uma pergunta silenciosa. Ele assentiu, sério.

— Pois bem. Pela manhã aguardem o julgamento. — Olivia se levantou da cadeira em que estava sentada. — Meu amor, pode levá-los pro porão de cargas?

Um estalar de dedos foi tudo o que ouvi antes do meu traseiro deixar o assento e ir flutuando pelas escadas até chegar naquele lugar escuro que tinham me deixado na noite anterior para dormir.

Fomos colocados lado a lado e eu xinguei mentalmente por isso.

— Ótima ideia essa sua de me entregar pra eles, hein? — ele usava um tom irônico.

— Não enche — respondi malcriada.

— Qual era o seu plano? Dar uma de heroína de novo lá na cabana?

Resolvi respondê-lo dessa vez com o silêncio.

— Tudo bem. Agora precisamos bolar um plano pra vazar daqui, gênia.

Aquele apelido me tirou do sério.

— Quer saber qual era o meu plano? Pois bem, eu ia pegar aquele colar Elemental e usar a magia dele pra nos salvar na cabana, só que o maldito colar não estava lá! — exclamei com raiva.

— Não grite comigo! A culpa não é minha se Xander pegou o colar pra ele!

— Não me peça pra não gritar com você porque você é insuportável! — vociferei.

— Como se você fosse um amor de pessoa — ironizou.

Bufei.

— Cala a boca, Malek!

— Você que começou a discutir! Eu só quero um plano pra sair daqui, *******! — Ele deve ter se esquecido da censura dos xingamentos porque eu ouvi aquele biiiiip de novo.

— Com essa sua arrogância, não vai conseguir nunca — resmunguei.

Só consegui ouvir mais alguns biiiiiiips altos vindo dele antes das tochas na porta de entrada se acenderem e de lá sair o garoto mais sensual — tá, eu realmente preciso ser sincera: gostoso é a definição certa — da face da Terra.

— Por que essa barulheira toda aqui em baixo? — questionou ele, trazendo aquele prato com carne ensanguentada de novo.

— Me colocaram no lugar errado — reclamei. — Estou com um insuportável como parceiro de cela.

— Se puderem trocar, tirem ela daqui — pediu Malek.

— Desculpem, mas a chefe mandou deixar os dois juntos. Ela sabe que não vão tentar fugir já que não têm espírito de equipe. — Mesmo tendo os lábios mais carnudos e mordíveis do mundo, o sorriso convencido que apareceu neles me irritou.

— Ah, para, Senhor Sedução. — Malek parecia ao ponto de rir. — Ela está totalmente enganada. Somos os melhores amigos do mundo! — Incrivelmente, não havia ironia na sua voz.

— Mesmo? Porque se fosse assim, já teriam tentado escapar e não ficariam gritando um com o outro.

Vetle colocou o prato de carne à nossa frente.

— Como vamos comer, seu imbecil, se não podemos usar nossos braços? — rosnei.

— Isso, por algum acaso, é problema meu, gracinha?

Cerrei os punhos — bem, se eu conseguisse eu sei que teria cerrado eles naquela hora.

— Vaza daqui!

— Eu realmente não entendo o motivo de tanta raiva. Pensei que ainda poderíamos, sabe, dar uns amassos depois de tudo isso...

— Eu? Dar uns amassos em você? — usei meu melhor tom deboche e tentei segurar ao máximo minha magia de persuasão. Se ele sentisse a magia no ar, saberia que estava mentindo. — Sem chance.

Vetle não pareceu feliz com a rejeição.

— Que Moros desapareça da sua vida — resmungou ele antes de voltar às escadas e apagar as tochas, nos deixando novamente no escuro.

— Quem é...?

— Deus do destino e da sorte — só então compreendi o que Vetle estava desejando pra mim.

— Hm, só espero que não leve a sério a "ameaça" do viadinho.

Suspirei. Não chame aquele homem maravilhoso de "viadinho", seu... seu... viadinho!, quase verbalizei, mas acabei deixando essa passar.

— Dá pra parar de falar mal do Vetle? Ele só não gosta de se sentir rejeitado. — Revirei os olhos. — E por que não pensa em algum plano gênio ao invés de ficar reparando no "viadinho"?

— Você vai se surpreender então se eu te disser que eu tenho um plano! — exclamou ele alto e por um bom momento apenas sua voz ficou ecoando pelo cômodo.

— E que plano é esse? — questionei depois do seu silêncio.

— Eu... Eu... Ah, droga. Era minha frase de efeito... — Um suspiro. — Eu não consigo fazer fogo aqui. Era isso que eu ia fazer, colocar fogo nas cordas, mas não deu certo.

Arqueei uma sobrancelha — as vezes eu esquecia que estava escuro demais pra ele conseguir ver meu rosto — e tentei congelar alguma coisa. Incrivelmente, meu poder não saiu. Sua sonsa, como não pensou nisso?, me xinguei mentalmente.

— Essas cordas só podem ser do Odd — murmurei pra mim mesma.

— Quem? — Tá, talvez eu tenha dito um pouco alto demais.

— Odd. Aquele cara que ficou vigiando a gente quando Olivia estava nos interrogando. Ele é um Elemental, como Vibeke.

Pufff, então esquece, Kary. Nós não vamos sair daqui.

— Não diga isso. Tem que ter um jeito.

Mentalmente eu concordava com ele. Não tinha jeito de escapar dali com tantos tripulantes servindo a Olivia.

— Como vamos nos livrar dessas cordas sem poderes? E pior, como vamos conseguir derrotar um Elemental? Kary, foi um sacrifício continuar lutando com a Vibeke. Minha sorte foi Kameel.

— Argh! Se tivesse um jeito de nos comunicar com Utae e Imma... Poderíamos pedir pra que trouxessem Bernard de volta e não estaríamos nessa enrascada.

— Se tivesse um jeito de se comunicar com... — ele dizia num tom como se tivesse conseguido pensar em alguma coisa. — Os poderes passivos funcionam com essa corda?

— Não. Só, obviamente, os elementais, burro.

Um xingamento escapou da sua boca — provavelmente por eu ter chamado ele de burro — e eu me limitei a revirar os olhos e a fechá-los. É a única coisa que me resta, pensei negativamente antes de me entregar ao sono.

Quando acordei, Malek ainda estava dormindo ao meu lado, com a cabeça encostada na parede de madeira — que era o casco do barco, pelo visto. Ouvi algumas vozes vindo da porta de entrada então logo desceram Vetle e Odd, com expressões sérias. Vetle me pegou no colo — o que fez meu coração derreter e perceber o quando ele era forte —, enquanto Odd pegou Malek.

Fomos carregados por dois lances de escada até chegarmos na popa do barco que era mais elevada que o convés. Olivia nos esperava, também séria. Quando olhei pro convés, arregalei os olhos ao ver que tinha pelo menos uns dez tripulantes ali — ou seja, as chances de escapar são nulas.

— Meus tripulantes e amigos! — começou Olivia com o discurso. — Hoje, como informei a vocês, faremos um julgamento de dois indivíduos por dois crimes. Ambos roubaram nossa comida e sequestraram nosso amado Bernard.

Olivia desembainhou sua cimitarra e apontou pra mim.

— Ela também está sendo acusada de ter visto a morte de Vibeke, mas não fez nada para ajudá-la. — Então Olivia apontou a cimitarra para Malek. — E este cidadão aqui está sendo acusado de matar Vibeke.

Alguns dos tripulantes soltaram suspiros surpresos.

— Eu sei como é triste que esses dois miseráveis tenham tirado pessoas tão importantes de nós, mas quem irá promover a justiça serão vocês. Então o que me dizem? — Ela voltou a apontar a lâmina pra mim. — Qual será a punição dela?

E em unanimidade eles gritaram:

— PRANCHA! PRANCHA! PRANCHA! PRANCHA!

Engoli em seco quando Vetle me puxou pelo braço, praticamente me arrastando pelas escadas enquanto eu era obrigada a descer pro convés. Colocaram-me em cima da prancha e eu olhei pra baixo. A visão da imensidão azul fez meus joelhos bambearem.

Olhei pra trás, encarando Vetle e tudo o que ele me deu foi um meio-sorriso de consolo — que cá entre nós não me ajudou muito.

— Que Moros esteja com você, Kary.

Fiz uma careta pra ele. E que Hades puxe seu pé à noite, seu imbecil, e xinguei mais algumas coisinhas pra ele mentalmente.

— Não temos o dia todo! — gritou Olivia da popa.

Mordi o lábio, morta de medo. Dei alguns passos pequenos e logo percebi que já estava na metade da prancha.

— Vetle, apresse isso, por favor — disse a capitã, parecendo entediada.

Foi aí que ele também subiu na prancha — e parecia bem mais corajoso que eu. Ele tirou uma adaga da cintura e a apontou pra mim.

— Não queira me obrigar a fazer isso, gatinha.

— Vetle... — minha voz saiu num fiapo. Minha garganta começou a fechar e eu percebi naquele instante que meu choro estava próximo. — Por favor... — implorei assim que algumas lágrimas começaram a escorrer pelas minhas bochechas.

— É tão difícil pra mim quanto pra você — confessou ele, mas sua expressão não dizia muito aquilo.

Dei dois passos em sua direção e sua adaga chegou mais perto de mim com o ato. Droga, ele não abaixa essa coisa nem por minha causa?, pensei, brava.

— Eu... Eu faço qualquer coisa — digo numa voz embargada. — Até te dou os amassos que você tanto queria.

Aquilo sim lhe despertou um pouco de piedade. Ele abaixou a adaga o suficiente pra eu conseguir me aproximar mais.

— Sério mesmo? — Havia dúvida no seu olhar.

Abri um pequeno sorriso tímido.

— Mas é claro que... Não! — Num movimento rápido, dei um chute nas suas pernas, aproveitando a força da bota de metal que logo se chocou com os anéis metálicos da cota de malha.

Pelo susto, ele se desequilibrou e cairia dentro do mar se não tivesse se agarrado à prancha. Suas pernas estavam penduradas em direção ao mar e lá se ia sua adaga caindo na imensidão azul. Tudo isso pra se salvar da morte. Ele soltou alguns xingamentos e eu ri. Bom, e esse foi meu erro.

Vetle puxou meu pé, me fazendo também desequilibrar, só que eu não tinha braços pra me segurar como ele — as cordas impediam isso. Ele me segurou apenas pelo tornozelo, com a cabeça virada pro manto azul.

— Vetle... — choraminguei.

— Não ouse me chamar de novo. Assassina.

E me soltou.

Vou ser sincera: eu nunca tinha gritado tanto na minha vida — e uma morte nunca demorou tanto pra acontecer. No meio do caminho, a corda se soltou dos meus braços, me deixando pelo menos livre pra decidir em que posição morreria.

Não seja burra em cair de barriga ou você não vai ter chance nem de se mexer depois, tentei manter a calma enquanto a morte se aproximava.

Fiz a posição que me ensinaram — indo de cabeça — e fechei os olhos. As mãos à frente do rosto, em posição de mergulho.

Então a morte veio — não tão confortável como eu queria, mas veio. Cair no mar em alta velocidade não é nada confortável.

De repente eu estava afundando sem parar. Nem tive a chance de me afogar com decência, olhando bem nos olhos de Vetle que possivelmente já devia ter sido resgatado numa hora dessas. O mar ao meu redor começou a ficar mais escuro e denso. O ar em meus pulmões ficava cada vez mais escasso a cada metro que eu descia na escuridão.

Olhei pra cima e depois de um tempo, nada mais enxergava além de um breu. Segundos depois me dei conta de que eu estava conseguindo abrir os olhos debaixo do mar. Abri a boca em surpresa — e essa foi a maior burrice da minha vida. Água encheu meus pulmões e minha visão começou a falhar. Aquela era a hora. A hora da morte me abraçar.

Uma bolha gigante me envolveu e inesperadamente ela estava cheia de ar. Depois de ter vomitado toda água dentro de mim, olhei ao redor e, embora eu achasse que estava realmente ficando maluca ao me ver coberta por uma bolha de ar gigante, arregalei os olhos ao ver o que tinha embaixo de mim.

A bolha me carregava pela escuridão — que logo aos poucos foi deixando de ser uma escuridão em si — e era macia ao toque e parecia que não dava pra destruí-la tão facilmente assim. O fôlego foi tirado de mim quando vi que bem abaixo havia uma cidade submarina. Fiquei ainda mais embasbacada quando vi uma sociedade de tritões e sereias andando (nadando) pra lá e pra cá.

Me deixei ser levada pela bolha gigante até pousar debaixo de um arco de prata dizendo "Atlântida". A bolha se reduziu até ficar um pouco maior que minha cabeça, permitindo-me respirar. Os passos naquele lugar eram lentos, então me forcei a nadar por lá.

As sereias e tritões me olhavam com curiosidade, como se nunca tivessem visto uma humana na vida. Ouvi alguns murmúrios do tipo "o que é aquilo abaixo da cintura dela?", "ela tem... pernas?!", "ela é o que chamam de 'humanos'?", "então as tais 'pernas' existem mesmo?". Continuei nadando, ignorando os comentários curiosos — e as criancinhas acenando pra mim de vez em quando.

Então uma sereia com cauda arroxeada nadou até mim. Seus cabelos estavam arrumados num coque bem preso e ela carregava uma prancheta. Da cintura pra cima ela estava usando um blazer de um tom um pouco mais escuro que a cauda.

— Karysha! — saudou ela. — Estávamos lhe esperando a um tempo, já.

— Hein? — havia confusão na minha voz e no meu olhar. — Me esperando? Pra quê?

— O rei deseja vê-la. Siga-me.

Naquele momento eu desejei ter uma cauda de sereia porque a mulher era muito rápida com aquilo. Vez ou outra o fôlego me faltava e eu cansava muito fácil nadando atrás dela e a mesma sempre tinha que dar uma pausa por minha causa.

Bem, não importa se eu paguei mico com isso. O importante é que eu consegui dar mais uma olhada na famosa cidade perdida e havia tantos monumentos belos, antigos e gregos que sempre ficava fascinada com algo diferente do meu cotidiano.

Depois de algum bom tempo, chegamos a uma espécie de castelo. Era todo feito de prata ao que parecia e havia algumas algas enfeitando-o e se enrolando no mesmo, juntamente com alguns corais de diversas cores.

As portas que pareciam pesadas, foram abertas por tritões fortes e equipados com armaduras — que eu deduzi fazerem parte da guarda real. Entramos lado a lado e caminhamos (nadamos) pelos milhares de corredores prateados e enfeitados numa decoração antiga e exótica.

Dessa vez não demorou muito até estarmos no que parecia ser o Salão Real porque nele havia três tronos prateados, cravejados com algumas pedras azuladas que ficavam ainda mais belas com o brilho da água. Olhei ao redor e percebi que haviam mais dessas pedras na parede e então compreendi que eram elas as "luzes" da cidade porque havia notado mais delas nos postes de iluminação.

Os três tronos estavam ocupados. O central era o maior, depois vinha um menor ao lado direito e um menor que o segundo, localizado no lado esquerdo. No do meio estava um tritão de cabelos castanhos e olhos como os de Imma. Ele possuía uma cauda prateada e estava vestido até a cintura de um traje de couro branco, parecendo ser uma mistura de animais terrestres e marinhos. Uma coroa prateada e dourada estava na sua cabeça e um tridente da mesma forma habitava em suas mãos firmes.

Ao lado direito estava uma sereia de cabelos louro-platinados fartos, com os olhos num tom escuro. Sua cauda era num tom azul-claro tão belo quanto as pedras que enfeitavam os tronos. Suas roupas eram mais delicadas e coloridas, com uma corrente dourada pendurada na sua cintura.

Então, ao lado esquerdo do rei, havia um jovem, muito belo — talvez não tanto quanto Vetle, mas isso não diminuía a beleza do jovem tritão — com cabelos longos castanhos, flutuando na água ao redor. Sua cauda era de um azul-marinho e seus olhos claros como os de seu pai. Suas vestes eram bem parecidas com as do rei, só que ele estava com algumas partes de armadura, dando-lhe um ar másculo e sexy.

— Majestade — a mulher ao meu lado se dirigiu ao rei —, aqui está a jovem que pediu que eu trouxesse.

— Obrigado, Yume. Pode se retirar. — O homem apontou o tridente para a porta por onde tínhamos entrado.

Eu me sentia minúscula na presença dos três — e o fato de que os tronos eram mais elevados para causar exatamente essa sensação de pequenez, não estava ajudando. Engoli em seco e esperei que algum deles falasse alguma coisa já que me avaliavam tanto com os olhos.

— Então, menina de Quione. Você sabe em que presença você se encontra?

Mordo o lábio porque até o momento não havia parado pra pensar sobre isso. Estávamos na cidade de Atlântida, no fundo do mar e eu estava cercada de tritões e sereias.

Foi aí que tudo fez sentido em minha mente.

Eu estava na presença de Poseidon, deus dos mares.


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Notas finais do capítulo

AEEEEEEEEEEE, se não me engano, ele é o primeiro deus a aparecer na fic kk ~e mais vão aparecer, relaxem u.u

P.S. - Aceito teorias sobre o próximo capítulo u.u

No próximo capítulo - músicas, hipocampos e um beijo ♥

Até o próximo capítulo o/



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