Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 26
Chapter #26


Notas iniciais do capítulo

:)



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Uma semana nunca demorou tanto para passar como essa. Parece que o tempo congelou e não passa de jeito algum. Já está me dando uma agonia ficar longe de Alana, longe de seus beijos e carícias, sinto saudade do seu cheiro, da sua pele, de tudo nela. Nunca pensei que fosse sentir tanta falta de alguém como estou sentindo agora, acho que estou viciado em Alana, essa é a única explicação que tenho. Só passou três dias, mas parece muito mais que isso. 

Falo com Alana todo fim de noite por ligação, e fico feliz ao escutar sua voz falando que sente minha falta, é o momento do dia pelo qual mais espero, no entanto, não é suficiente para alimentar a falta que sinto dela. Caramba, estou tão apaixonado por Alana. Realmente apaixonado. Alana é especial, além de linda ela é inteligente, divertida, de bem  com a vida e adora os meus filhos, tenho certeza que meu coração fez a escolha certa e Alana é a mulher certa. 

— Papai, cadê a minha mochila? — Diego pergunta, procurando algo pelo quarto. 

— Não sei, mas já procuro.

Diego solto um longo suspiro e senta-se na cama.

— Alana sempre sabe onde está.

Bruno caminha até mim, resmungando palavras que não consigo entender, ele senta-se na poltrona de estudos, cruza os braços e bufa. Antes de dar atenção para o menor, procuro pela mochila de Diego, está na parte de cima do armário, entrego para ele que sai correndo do quarto, então me ajoelho na frente de Bruno, seguro seu queixo e ergo seu rosto. 

— O que aconteceu, filho? 

— A Naná não veio de novo. — ele diz, com um tom triste que parte meu coração. — Procurei por toda a casa, mas não achei a Nana, papai. 

— Calma, filho. — falo suavemente. — Papai já explicou que a Nana vai ficar alguns dias longe da gente, o avô dela está doentinho e a Nana estava com saudade dele e foi fazer uma visita. Eu também sinto muita falta dela, mas nós precisamos dar esse tempo para a Nana. — explico. — Logo ela estará aqui com a gente. 

— Você jura? 

— Sim... Eu juro de dedinho. — engatamos nossos dedos mindinhos e Bruno esboça um pequeno sorriso. — Juro que se a Nana demorar muito, eu mesmo a trago de volta para a gente.  — Bruno me abraça apertado.

— Estou com saudade dela.

— Eu também, filho. — murmuro, passando a mão levemente nas suas costas.  — Agora vamos descer que a vovó já está nos esperando. 

 As coisas não estão sendo fáceis para os meninos também, eles são muito apegados a Alana e estão sentindo muita falta dela, Bruno principalmente, por ser o mais pequeno e não entender direito o que está acontecendo. Ele ama tanto a Alana que esses dias estão sendo mais difíceis para ele do que para mim e Diego. Claro que Diego também pergunta dela, mas sempre entende quando falo que logo ela estará com a gente.

Para tentar tampar esse buraco que Alana deixou, pedi para mamãe passar alguns dias em casa, com os meninos, mas nem a presença dela está ajudando, tanto para mim quanto para eles. 

— Bom dia, mamãe. — digo dando um beijo no topo da sua cabeça. 

— Bom dia, filho. 

Coloco Bruno sentado na cadeira e sento-me ao lado dele. Tomo meu café rapidinho, o dia na empresa será cheio e tenho que estar lá antes para revisar alguns contratos. 

(...)

— Ei cara. — Henrique entra em minha sala e se joga na poltrona a frente da minha mesa. — Está preparado para sua a reunião hoje? 

Encaro meu amigo que parece tranquilo. 

— Claro que estou. — respondo. — A campanha está ótima. — emendo, com ares de vitória. — essa campanha já é nossa. 

— Uau, você está confiante. — Henrique se ajeita na cadeira. — gosto disso... Confiança é sempre bom. — diz com um sorriso enorme. — e o que você acha da gente sair depois para comemorar? — sugere com um tom animado. — beber umas, ver mulheres. 

— Eu já tenho compromisso para hoje. — respondo. — E é muito melhor do que essa opção. 

— Argh. — resmunga se levantando. — O que é mais animado do que isso. 

— Alana.

— Ah sim. — sibila. — Esqueci que você está de quatro pela babá. — diz. — Mas ela não viajou para ver o avô?

— A gente se fala todo dia por ligação.

— Hum. — resmunga pensativo. Ele pensa por alguns segundos, então me encara com as sobrancelhas erguidas. — Isso está ficando sério.

— Está mesmo. — concordo. — Eu até pedi Alana em namoro.

Henrique arregala os olhos e seu queixo cai para baixo.

Ainda não tive tempo para contar essa novidade a ninguém, nem pro meu melhor amigo que passa boa parte do dia ao meu lado na agência. É que foi tudo tão corrido, viajamos e quando voltamos Alana recebeu a notícia sobre o infarto do avô, eu me envolvi muito a essa questão que esqueci de contar que estou namorando. 

— Alana? A babá? — balanço a cabeça respondendo sua pergunta. — Você a pediu em namoro?

— Sim. 

Ele senta-se novamente, interessado no assunto.

— E ela aceitou?

— Sim, ela aceitou. — repondo, com um sorriso até as orelhas de tão grande.

— Uau... — sussurra. — Você está pegando a babá dos seus filhos. Caramba.

— Não estou pegando a babá dos meus filhos. — digo. — Eu estou namorando a Alana, babá dos meus filhos. 

Henrique fica em silêncio por alguns minutos, apenas digerindo a novidade. Ele está assim, surpreso, mas sei que está feliz com a novidade.

— Não acredito que depois de tanto tempo você está namorando. 

— Estou apaixonado por ela, de verdade. — comento. — Não me sentia tão vivo há anos. Meu mundo estava tão preto e branco, mas ela chegou e deixou tudo colorido. Ela é a pessoa certa.

— Olha só, você apaixonadinho de novo. — debocha. — Vou ter que aguentar você suspirando pelos cantos novamente e falando dela o tempo todo. — ele passa as mãos pelos cabelos com se estivesse perdido. — Cara você fica insuportável quando está apaixonado.

— Não exagera, Henrique.

Nós dois começamos a rir, mas Henrique fica sério e me encarando.

— O que foi?

— Estou feliz por você. Cara, você merece isso.

Henrique pode fazer piadinhas e debochar, mas eu sei que ele sempre estará feliz por mim, somos melhores amigos e sempre torcemos um para o outro. E ele sabe o quanto amei Nanda e o quanto sofri pela sua morte, tenho certeza que ele torce muito pela minha felicidade.

[...]

Felizmente o resto do dia passa voando e quando percebo já está na hora de voltar para casa. Sinto-me feliz e triste ao mesmo tempo, sei que vou ver meus filhos, matar as saudades deles, porém, não verei Alana e isso me deixa frustrado. Eu preciso vê-la, tocá-la, beijá-la, sinto falta de tudo isso. 

Quando chego em casa, depois de um dia cansativo — mas ótimo para empresa, afinal, fechei mais um contrato —, sou recebido pelos garotos, Bruno corre para o meu colo, Diego apenas sorri, ele está nessa fase de não abraçar nem beijar, no entanto eu lhe dou um beijo no topo da cabeça e pergunto como foi seu dia. 

Os meninos me contam sobre a escola e Diego diz como foi voltar a treinar depois da confusão que teve na escolinha de futebol, comenta que o treinador perguntou algumas vezes de Alana, eu fico furioso, mas não demonstro isso, que cara inconveniente. 

Minha mãe aparece e diz que vai para suas aulas de dança, mas ela já preparou toda minha programação da noite, ir ao cinema com os meninos e depois jantar fora. Os meninos estão ansiosos para isso e sei que é bom, porque eles vão esquecer o fato de Alana estar longe e não me perguntarão quando ela irá voltar. 

Os dois já estão prontos, só está faltando eu me arrumar. Subo para meu quarto, tomo um banho e me arrumo. Penso no quanto seria bom se Alana estivesse com a gente, mas me conformo em seguida, sei que ela precisa desse tempo para ficar com sua família, não posso ser .... 

Volto para a sala onde os garotos estão me esperando.

— Vamos? 

— Simm! — gritam saindo correndo. 

Depois de escolher um filme e comparar as entradas, os meninos compram pipoca e refrigerante. Vamos assistir a um filme de desenho, sobre heróis e vilões, claro que para mim não vai ser muito legal ficar mais de uma hora e meia sentado olhando desenho, mas os garotos estão tão animados que não me importo. Entramos na sala e nos sentamos. 

Lá pela metade do filme pego o celular e digito uma mensagem para Alana, preciso arranjar uma forma de passar o tempo. 

"O treinador dos garotos perguntou de você hj. Devo me preocupar?" 

Alguns minutos passam, então recebo a resposta: 

"Ele é um gato"

Não me sinto confortável com essa resposta, tenho vontade de rebater, mas vejo que ela está digitando algo: 

"Mas não precisa se preocupar. Porque você é muito mais bonito e gostoso também”.

Agora sim, essa resposta me enche de segurança. Dígito outra mensagem.

“Queria te ver agora, te tocar, te beijar muito.”

Ela responde: 

“eu também L

"Como estão meus meninos? Estou morrendo de saudades deles”.

“Estão bem. Eles perguntam de você todos os dias. Estão sentindo sua falta também.”

Continuamos conversando até Alana dizer que precisa ajudar a mãe e que me liga mais tarde. E o que me resta é esperar mais 40 minutos de filme. 

[...]

— Para onde vocês querem ir agora? — questiono, abrindo a porta traseira do carro.

— Eu quero comer batata frita e tomar refrigerante! — exclama Bruno, logo após eu colocá-lo na cadeirinha. — Depois quero tomar sorvete.

— Desse jeito você vai ter uma tremenda dor de barriga. — comento, enquanto ajeito o cinto de Diego. — Quer ir aonde, Diego?

— Também quero comer batata frita e hambúrguer também.

— Bom, então vamos achar uma lanchonete. — falo, entrando no carro.

— Seria tão legal se a Nana estivesse com a gente. — murmura Bruno.

— Ei carinha, a Nana vai voltar logo. — diz Diego, bagunçando o cabelo do irmão. — Você só precisa ter calma. 

— Eu sei. Só estou com saudade dela.

— Eu também.

Ah esse momento vale muito. Fico feliz ao ver o companheirismo dos meus dois filhos, o carinho de Diego pelo caçula e a compreensão de Bruno. Queria que Alana estivesse aqui para ver isso, acho que grande parte disso é culpa dela, Alana mais do que ninguém uniu ainda mais eu e meus filhos. Eles a amam tanto e sei que ela também sente um grande amor por eles. Por essas e outras que tenho certeza que encontrei a mulher certa. 

[...]

Os meninos chegam em causa exaustos. Diego sobe direto para o quarto, subo logo atrás dele com um Bruno roncando nos meus braços. Diego como já é grandinho veste o pijama, escova os dentes e deita-se, mas com Bruno a coisa é diferente, então eu o acordo, levo-o ao banheiro e o ajudo escovar os dentes e depois coloco seu pijama, ele ainda está sonolento, do jeito que o ponho na cama ele dorme. Dou um beijo em sua testa e depois me ajoelho ao lado de Diego que cochicha algo baixinho.

— O que você está falando aí?

— Eu estou orando para o vovô da Alana ficar bem e ela voltar logo. — responde. — Porque estou com saudades dela.

— Hum. — eu seguro sua mão. — E eu posso fazer isso com você?  

— Sim. Você só precisa fechar os olhos.

— Tá bom.

Fico no quarto até Diego pegar no sono, lhe dou um beijo e vou para o meu quarto. Estou muito cansado, mas preciso ligar para Alana e escutar sua voz.

—Eduardo. — sua voz calma e suave faz meu coração bater mais rápido e um sorriso surgir na minha boca.

— Oi.

— Já estava ligando. — diz. — Estou com tanta saudade.

— Eu também.

— Escutar sua voz é o melhor momento do dia. — caramba, meu coração agora parece um trem desgovernado. — E os meninos? Como eles estão? Sinto muita falta deles também. Não vejo a hora de vê-los.

Respondo todas as suas perguntas com calma, depois falo tudo que os meninos me falaram sobre o dia deles, falo sobre o cinema e o momento dos dois no carro, também falo sobre Diego orando pelo seu vô e pra que ela volte logo. Falamos tanto que perco a noção do tempo, ela também me contou sobre seu dia e eu sobre o meu. E disse que contou para sua mãe que estamos namorando, fiquei feliz por isso.

Já era 02 horas da madrugada, mas eu não queria encerrar a ligação de jeito nenhum, por mim, dormiria escutando sua voz. Mas ela parecia cansada e eu não queria incomodar.

— Já é tarde. — comento. — Você parece cansada.

— Eu? — ela indaga. — Eu estou ótima. — sua voz fica embargada e tenho impressão de que ela bocejou.

— Queria que estivesse aqui, do meu lado.

— Logo estarei ai e a gente vai dormir juntos.

— Sério?

— Claro que sim. — ela diz. — Eu amo sentir sua pele contra a minha e dormir enroscada nos seus braços.

Esse rumo da conversa me faz imaginar Alana agora ao meu lado, logo as imagens mudam e ela está em cima de mim, nua, me beijando enquanto se movimenta sobre meu quadril. Céus, estou tão excitado agora.

— Como você está vestida?

— O quê? — ela suspira. — Ai caramba... Você... — ela abafa uma risadinha. — Tudo bem. — diz. — Estou com uma camisa larga e calcinha.  

— Tira a calcinha.

— O quê?

— Tira a calcinha, Alana, e confia em mim.

— Okay.

Escuto sua cama ranger e fico feliz que ela está fazendo o que pedi, aproveito e tiro minha cueca, caramba, só a imagem de Alana me deixou duro.

— Pronto e agora?

— Agora? — eu dou um sorrisinho. — Agora você faz exatamente o que eu mandar.

[...]

Depois da noite de ontem cheguei a uma decisão, não quero mais ficar um minuto longe de Alana, preciso vê-la, tocar, beijar, ter sua pele contra a minha de verdade. A noite de ontem foi ótima, mas nada se compara a ter Alana em meus braços de verdade. Por essas e outras razões, tomei uma decisão e logo depois que paramos de nos falar comprei três passagens online para a cidade de Alana. 

Sei que isso não será bom somente para mim, mas também para os meninos e para Alana, acredito que ela vai ficar muito feliz com a nossa visita, com certeza ela vai. Imagina só, a surpresa que vai ser.  

Falando nos meninos, já arrumei algumas roupas para eles. Infelizmente não poderemos ficar mais do que um dia, eu não posso me ausentar da agencia por muito tempo e acredito que com o avô de Alana doente, ela não vai poder se dedicar tanto aos meninos e eles acabaram atrapalhando um pouco. É uma viajem muito curta, o suficiente para os meninos e eu matarmos a saudade da nossa garota. 

— Hey, meninos, já está na hora de acordar. — digo entrando no quarto deles. Amendoim corre na minha direção abanando o rabo, me agacho e acaricio seu pelo macio. — tenho uma novidade. 

— Não vamos para e escola? — questiona Bruno, sentando-se na cama e esfregando os olhos. 

— Não. — seus olhinhos brilham. — A gente vai viajar.

— Viajar? — indaga Diego 

— Sim. — afirmo. — Nós vamos ver a Nana. 

— Verdade papai? — questiona Bruno, pulando da cama.

— Verdade.

— Eeeeba! — o menor grita correndo pelo quarto. Diego dá um sorrisão orelha a orelha e se junta com o irmão na folia. — E vamos poder levar o Amendoim?

— Isso não, filho. — respondo, vendo seu sorriso sumir. — Mas a vovó vai cuidar muito bem dele.

— Sério?

— Claro que sim, menino! — exclama minha mãe logo atrás de mim. — Agora já para o banheiro escovar os dentes, depois tomar café porque já está quase na hora de vocês pegarem o avião. Vamos; vamos; já para o banheiro.

É claro que os meninos obedecem à avó e correm para o banheiro. Eu a agradeço por estar me ajudando nisso. Mas peço mais uma coisa para ela, algo que a deixa surpresa e imensamente feliz.

[...]

Estava a poucos minutos de encontrar Alana e matar minha saudade, mas não fazia ideia de como as coisas andariam, sua mãe é a única que sabe sobre nós dois, seu pai parece tranquilo, mas o irmão dela é a pessoa mais protetora que já conheci. Não vou poder ser tão evasivo e chegar puxando-a para os meus braços, embora seja essa a minha vontade.

E tudo isso me deixou pensativo, sei que Alana não quer contar para seu pai, não agora que seu avô e pai dele está internado, após uma cirurgia no coração. Mas se a sua mãe já sabe, não é algo tão difícil contar para seu pai. Por mim contaria hoje, assim eu teria a oportunidade de falar com seu pais. Nossa, estamos parecendo um casa de adolescente, que sente medo e namora escondido. 

Meu coração acelera e minhas mãos suam no momento em que estramos na rua que Alana mora. Os meninos estão tão ansiosos quanto eu e quando o taxi para na frente da casa da Alana eles ficam inquietos.

— É aqui? — Diego pergunta.

— Sim, filho. — dou o dinheiro ao taxista e pulo para fora do veiculo. Abro a porta traseira para que os meninos desçam e, depois pego a mochila deles.

Há uma picape preta em frente à entrada da casa de Alana, o capô está aberto e há alguém ali.

— Olá.

O pai de Alana sai de trás do capô da picape, ele me encara por alguns segundos enquanto limpa a graxa das mãos. 

— Eduardo. — diz, com as sobrancelhas arqueadas. — Pensei que não voltaria tão cedo.

— Os meninos estão com muita saudade da Alana, então os trouxe para fazerem uma visita. 

— Alana também está sentindo falta deles, vive falando neles. — ele diz, aproximando-se. — Me deixa adivinhar, esse menor deve ser o Bruno? E você é o Diego? Acertei?

Os meninos estão com vergonha e escondidos atrás das minhas pernas, mas não demora muito para eles saírem e cumprimentarem o pai da Alana.

— Então vocês estão aqui para visitar a Alana?

— Sim. — responde Diego.

— O senhor sabe onde ela está?

— Claro que eu sei. — Afirma Humberto. — Vamos entrar.

Ele vai na frente e abre o portão para nós. Quando passamos pela porta de entrada da casa escuto o som familiar, é a risada de Alana, caramba é tão bom escuta-la. Os meninos também conhecem o som, mas eu seguro suas mãos e deixo que Humberto vá na frente enquanto esperamos. Ele entra na cozinha, se demora um pouco lá e então volta com Alana atrás dele.

— Surpresa Nana! — os meninos gritam.

— Ah meu Deus. — vejo seus olhos brilharem agradecidos, ela corre na direção dos meninos e abraça cada um deles. — Não acredito que estão aqui. 

— Eu tive que trazê-los, estavam morrendo de saudade de você. — digo, chamando sua atenção para mim.

Alana esboça um sorriso cheio de vida que faz meu coração pular dentro do peito, ela fica em pé e se joga nos meus braços, e eu aperto-a em meus braços com força. Meu Deus, como senti falta de fazer isso, senti-la em meus braços e beijá-la, mas me controlo e apenas retribuo seu abraço.

— Obrigada; obrigada. — ela sussurra no meu ouvido. — Prometo que terá sua recompensa.

— Estou aguardando.

Quando nos separamos, noto que todos estão nos olhando, entre vários pares de olhos, apenas um me deixa aflito e com muito medo. Medo de perder Alana. Porque eu sei o que esses olhos representam na vida dela, sei o quanto essa pessoa foi importante para ela. Eu vi seu rosto nas fotos no mural do quarto de Alana. É Fábio, o cara que foi tão importante na sua vida.

Mas o que ele está fazendo aqui?


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