Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 27
Chapter #27


Notas iniciais do capítulo

:)



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Foi difícil ver Eduardo indo embora, eu não pude nem me despedir direito, apenas nos demos um aperto de mão singelo, como de duas pessoas que se conhecem — mas não parecem tão próximos como realmente são—, para não levantar suspeitas, eu queria tanto abraça-lo com força e beijá-lo até meu fôlego se esvair, mas eu ainda não queria ter que explicar tudo que estava acontecendo entre nós dois para minha família. E quando Eduardo partiu, uma parte de mim queria se colar a ele e nunca mais se desgrudar. Queria que ele ficasse, conhecesse meu avô, porém, ele tem os meninos e a agência, eu não posso ficar entre essas coisas. 

Alguns dias se passaram desde que o deixei partir para longe de mim. Ficar com a minha família está sendo maravilhoso, mas não posso negar o tamanho da falta que sinto dos meninos e de Eduardo. Apesar dele me ligar todas as noites, sua voz apenas me deixa com mais saudade, ainda mais depois das suas brincadeirinha prazerosas. Meu corpo inteiro está sentindo a falta dele, dos seus beijos e toques.

Porém, preciso ficar calma, estou quase voltando para Curitiba, então poderei matar minha saudade.

Aconteceram muitas coisas nesses últimos dias, caramba, muitas mesmo. Meu avô continua no hospital, mas a recuperação dele está ocorrendo de forma rápida, o médico até ficou impressionado. Eu vou todos os dias visitá-lo no hospital, ele fica sempre muito feliz e conta várias histórias desse tempo que estou longe. No entanto, nessas idas e vindas ao hospital encontrei uma pessoa que pensei que nunca mais veria, reencontrei Fábio, ele estava fazendo uma visita para os pais e ficou sabendo sobre meu avô, quando entrei no quarto, lá estava Fábio em uma conversa amistosa com o vovô.

Foi uma grande surpresa revê-lo. Fábio é uma pessoa que sempre estará guardada no meu coração e nos meus pensamentos. Ele me ajudou muito no passado, foi o meu primeiro amor e esse nosso amor me ensinou muitas coisas, principalmente me amar e me aceitar do jeito que sou. Porém, revê-lo me mostrou mais uma coisa, mostrou-me que o meu coração não pertence mais a ele, embora o que tivemos tenha sido muito forte, é outro homem que eu amo, ainda que seja muito pouco tempo para afirmar isso, tenho certeza que amo Eduardo.

E espero realmente que seja para valer, porque sei que ele ainda não esqueceu a Nanda, e isso me deixa com muito medo, medo da sua paixão por mim acabar rápido demais e ele acabar partindo o meu coração.

Fábio e eu saímos para jantar, não foi nada demais, apenas para relembrarmos os velhos tempos e colocar as novidades em dia. Contei a ele sobre a minha faculdade, sobre o meu emprego e os meninos e contei tudo sobre Eduardo, sobre nosso relacionamento e a cumplicidade que tinha entre nós, sobre o meu medo de acabar saindo machucada disso tudo. Fábio também me contou várias coisas sobre sua vida, ele acabou de sair de um relacionamento, tem um Dog alemão, é advogado e está de mudança para Curitiba, ele até me pediu algumas dicas.

Ficamos a par da vida um do outro, mas acima disso, nosso jantar serviu para nos mostrar o quanto ainda nos damos bem, só que dessa vez, apenas como amigos.

Depois do jantar, quando cheguei em casa, encontrei minha mãe acordada, ela estava de pé na cozinha, e isso me deixou muito emocionada, porque eu sabia que o tratamento estava fazendo efeito, ela está cada vez mais forte, e não depender da cadeira de rodas é uma grande evolução no seu tratamento. Comecei a chorar como um bebê e minha mãe me consolou. Nessa noite acabei soltando para minha mãe que estava namorando com meu chefe, mas tamanha foi minha surpresa quando ela disse que já sabia disso.

Em suas palavras ela disse: — Eduardo te olha de um jeito diferente, eu percebi isso. Ele te olha como seu pai olha para mim, Alana.

Acho que estava emotiva nessa noite, porque depois dessas palavras eu chorei de novo. Nessa mesma noite, Eduardo me ligou, foi maravilhoso escutar sua voz e saber as novidades e, quando ele pediu o que havia acontecido no meu dia, eu acabei contando tudo, mas omiti a parte sobre Fábio. Ele ficou morrendo de ciúmes quando viu as fotos no mural, imagina se souber que saí para jantar com Fábio, ele moveria céus e terra para ficar do meu lado de novo, mas até que não seria uma má ideia.

Enfim, dessa forma, a semana passou e já estamos na sexta feira. Eu viajo no domingo de tarde, porque preciso estar na mansão de Eduardo na segunda de manhã, preciso cumprir minhas obrigações, tenho um trabalho que eu amo e estou morrendo de saudade dos meninos, mas confesso que vai ser difícil partir para longe da minha família novamente.

— Olha quem eu encontrei lá fora. — disse meu pai, entrando na cozinha. Atrás dele estava Fábio, quando ele me viu sorriu e correu me dar um abraço de urso.

— Ei, garotinho, quanto tempo. — disse minha mãe, recebendo um abraço e um beijo na bochecha de Fábio. — Nossa menino, como você cresceu.

— E a senhora continua muito simpática, Dianne.

— Mas o que te traz aqui? — questionou a Dona Dianne. — A Alana disse que você ia viajar ontem à noite.

— Pois é; eu ia mesmo. Mas não podia viajar sem antes dar uma passadinha aqui, ver como estão às coisas e fazer uma revisão na caminhonete antes de colocar o pé no acelerador.

— Isso é sempre muito importante. — opinou papai, limpando as mãos sujas de graxa em um pano. — Sempre que fazer viagens longas de carro é bom fazer uma revisão.

— Por isso que o senhor continua sendo o melhor mecânico dessa cidade. — meu pai esboçou um grande sorriso depois do comentário do Fábio.

— Que isso menino.

— Isso é verdade, papai.

Apesar dos olhos do meu pai brilharem com os elogios ele ainda continuou acanhando, agradeceu e voltou para o trabalho dele, meu pai nunca lidou bem com elogios, acho que herdei isso dele. Fábio puxou uma cadeira e começou a conversar com a minha mãe enquanto ela me instruía fazer o almoço.

Isso sim é uma novidade, e algo que pensei que nunca faria. Mas durante a semana minha mãe me ensinou a fazer alguns pratos, todos simples e fáceis, as primeiras tentativas foram um verdadeiro fracasso, mas agora eu sei cozinhar arroz bem soltinho, sem queimar ou deixar os grãos duros, cozinhar macarrão e feijão. Isso é uma grande evolução para quem não sabia fritar um ovo, aliás, também aprendi a fritar ovo. Quero só ver a reação da Jen quando contar tudo isso para ela; vai ficar chocada, com certeza.

Eu estava rindo de uma história que Fábio acabará de contar quando meu pai entrou na cozinha com um sorrisão travesso na boca. Eu encarei-o com as sobrancelhas erguidas, me perguntando o que papai tinha aprontado. Ele caminhou até mim e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— Pai, o que está acontecendo?

— Tem uma surpresa para você lá na sala?

— Surpresa? — franzi o cenho e ele assentiu.

— Sim, e é melhor você ir lá ver.

Olhei para minha mãe, ela maneou a cabeça para os lados, demonstrando que também estava confusa e que não sabia de nada. A curiosidade cresceu dentro de mim e me fez quase correr até a sala. Quando coloquei meus pés na soleira da entrada da cozinha meu coração bateu forte dentro do peito ao ver as três pessoas que senti tanta falta nesses últimos dias.

— SURPRESA NANA. — os menores gritaram abrindo os bracinhos.

Encarei Eduardo totalmente surpresa pela presença deles. A minha vontade era me jogar nos braços dele e beijá-lo. Mas eu não podia fazer isso. Então segurei a enorme vontade que tinha e me concentrei nos pequenos.

— Ah meu Deus. — eu corro até eles e abraço Diego depois o Bruninho, eu senti tanta falta deles que agora meu peito chega a doer porque eles estão aqui, quando consigo me afastar deles, encaro os dois. — Não acredito que estão aqui.

— Eu tive que trazê-los, estavam morrendo de saudade de você. — ergo meu rosto e fito os olhos de Eduardo, há tantas emoções dentro deles, saudade, carinho, paixão. Eu dou um sorrisinho e fico em pé, a minha vontade de beijá-lo é quase incontrolável, mas lembro-me que tem uma plateia atrás de nós, então, apenas me jogo nos braços de Eduardo e sinto ele me apertar com força. Consigo até sentir seu coração descontrolado dentro do peito, ele está batendo tão rápido quanto o meu. Sei que esse momento é só nosso, ambos estávamos com saudade um do outro, mas infelizmente tudo não passa de apenas uma abraço. Eu queria mais, muito mais.

— Obrigada; obrigada. — sussurro contra seu ouvido. — Prometo que terá sua recompensa.

E ele ia mesmo, porque tudo que eu queria era apenas um momento a sós com ele para matar a minha saudade.

— Estou aguardando.

Assim que nos separamos eu percebo o olhar de Eduardo fixo em uma pessoa atrás de nós, eu giro e vejo que essa pessoa é Fábio. Ele também está encarando Eduardo, ambos estão sérios. Aí caramba, que ótima hora para Fábio estar aqui.

— O papai também estava com saudade, Nana. — o comentário inocente de Bruno fez os olhares se quebrarem e Eduardo sorrir sem graça. — Quando você vai voltar?

— Não vai demorar muito, Bruno. — digo, puxando o menor para mais um abraço. — Minha nossa, parece que você cresceu alguns centímetros.

— É verdadi? — o pequeno me encara com os olhinhos brilhando.

— Sim. — afirmo. — O que você anda comendo?

— Viu papai, a Nana disse que eu cresci.

Eduardo sorriu para o filho e passou a mão nos cabelos dele. Eu percebi o quanto Eduardo parecia nervoso, e também percebi o motivo do seu nervosismo.

— Então meninos. — falei. — Vou apresentar minha família para vocês e vocês para a minha família. — Os menores balançaram a cabeça. — Esse daqui acho que vocês já conheceram. — comentei, colocando a mão sobre o ombro do meu pai.

— Sim, ele é o seu pai. O senhor Humberto — disse Diego.

— Isso mesmo. — falei, cheia de orgulho do meu menino. — E essa daqui. — coloquei minhas mãos carinhosamente sobre os ombros da minha mãe e me agachei para lhe dar um beijo sobre o topo da sua cabeça. — Essa é a minha mãe, e o nome dela é Dianne. Mãe, esses são os meus meninos, Diego e Bruno. — apresentei, apontando para cada um deles.

— É um prazer conhecê-los. — disse mamãe. — Agora sei por que Alana fala tanto de vocês.

Eu estava tão feliz por todos estarem reunidos, queria muito que mamãe conhecesse os meninos e eles ela, mas sabia que isso seria um pouco difícil. Mas olha só, eles aqui, todos reunidos.

— E quem é ele Nana? — questionou Diego, apontando para Fábio.

— Esse daqui é um grande amigo meu, ele se chama Fábio. — respondi.

— Oi garotos. — disse Fábio, fazendo um aceno com a palma da mão.

Após essa breve apresentação, aproveitei que todos estavam prestando atenção nos meninos e me aproximei de Eduardo, sem que ninguém percebesse, segurei seu pulso, fazendo-o se concentrar em mim e não em Fábio.

— Como você está? — questionei.

Ele forçou um sorriso.

— Estou bem e você?

— Melhor agora, com certeza. — ele sorriu novamente, mas dessa vez seu sorriso era verdadeiro e não forçado, isso acalmou meu coração e me fez retribuir o sorriso. Olhei ao redor e, os demais estavam prestando atenção em Bruno e Diego que estavam contanto histórias sobre o Amendoim. — Prometo que vou arrumar um tempo para a gente.

— Estou ansioso para esse momento. — ele murmurou. — Muito.

— Eu também.

No entanto, esse momento demorou bastante para chegar. Papai demorou para fazer a revisão no carro de Fábio, e ele ficou um bom tempo conversando comigo, mamãe e os garotos, já Eduardo ficou o tempo inteiro em silêncio, apenas observando o meu velho amor e me observando também. Eu sentia a cada momento seu olhar queimando a minha pele e isso me fazia desejar cada vez mais ficar um momento a sós com ele.

Depois do almoço, que graças a Deus estava bom e eu não passei vergonha na frente de todos, Eduardo se ofereceu para secar a louça enquanto eu lavava, os meninos foram convidados pelo meu pai a fazerem uma visitinha nos fundos da casa, e Fábio se despediu de nós. Eduardo olhou para nós dois durante os pequenos segundos que levou para Fábio me abraçar e deixar um beijo na minha bochecha.

— A gente se vê, Lana. — disse, para então se virar e partir.

Assim que Fábio saiu pela porta, olhei para Eduardo. Ele fitou meus olhos por alguns segundos e depois abaixou a cabeça. Eu queria muito ter o dom de ler pensamentos daquele momento, porque realmente queria saber tudo que estava se passando na sua cabeça.

— Querida. — murmurou minha mãe, chamando minha atenção. — Você pode me ajudar ir para a cama? — mamãe sentou-se na cadeira de rodas e pressionou os dedos contra a têmpora esquerda.

— A senhora está bem? — questionei, correndo até ela.

— Sim, querida. — ela sorriu. — Só estou com um pouco de dor de cabeça e cansada, mas tenho certeza que vai passar depois de um cochilo. Isso é apenas o efeito do remédio. Não precisa se preocupar.

— Tudo bem. — guiei a cadeira de rodas até o quarto e ajudei mamãe se deitar.

— Filha?

— O que foi? A senhora está bem mesmo?

— Sim. — ela sorriu e pressionou a palma da mão contra a minha bochecha. — Não se preocupe comigo. — ela disse. — Você precisa conversar com Eduardo, ele parece estar morrendo de saudade de você.

— Tem certeza que vai ficar bem? — ela assentiu. — Humm, acho melhor eu ir lá com ele então. — ela assentiu novamente. — Tá, então eu vou lá. Qualquer coisa pode me chamar.

— Okay.

Sai do quarto dos meus pais e voltei para a cozinha. Eduardo estava parado em frente à janela da cozinha, de costas para mim, olhando para alguma coisa do lado de fora. Caminhei até ele e segurei suavemente seu ombro, ele girou rápido e me segurou nos seus braços, me apertando contra o seu corpo.

— Caramba, como eu senti a sua falta. — declarou, me apertando ainda mais nos seus braços. Descansei minha cabeça no seu peito e senti seu coração batendo depressa.

Estar nos seus braços é tão bom, senti tanta falta disso que agora parece que o meu coração vai explodir de tanta felicidade.

— Também senti a sua falta. — falei, erguendo o rosto.

— Acho que finalmente eu posso te beijar. — murmurou, olhando ao redor. Eu esbocei um sorrisinho e assenti. — Graças a Deus.

Eduardo pressionou os lábios contra os meus e eu senti arrepios percorrerem minha pele, abri minha boca imediatamente, dando passagem para sua língua faminta explorar cada canto da minha boca. De inicio seu beijo foi lento e cheio de saudade, mas logo evoluiu para algo mais faminto e urgente. Eu agarrei seus cabelos e ele a minha cintura que ele puxou com força, colando-me ainda mais ao seu corpo. Caramba, eu não sabia que podia sentir tanta falta de uma coisa como agora. Sua boca é tão deliciosa e sabe exatamente o que está fazendo.

Seus lábios se separaram dos meus e eu ofeguei ao senti-los deslizando por toda a região do meu pescoço, Eduardo lambeu minha pele me proporcionando diversas sensações de prazer por todo o corpo e então refez todo o caminho de volta até a minha boca que ele invadiu com desejo e novamente sugou todo o meu fôlego, tive que empurrá-lo para recuperar o ar e meu autocontrole que tinha acabado de ir para os ares.

— Caramba. — sibilei, colocando a mão contra o peito e puxando ar para dentro dos pulmões. Ele sorriu malicioso e se aproximou novamente, segurou meu rosto entre suas mãos e depositou um selinho na minha boca, depois espalhou beijos sobre a minha face.

— Não consigo mais ficar longe de você, Alana. — sussurrou. — Ainda mais se toda vez que a gente se reencontrar eu tenha que aturar seu antigo namorado olhando de um jeito apaixonado para você.

— Não foi nada disso, Eduardo. — retruquei. — Fábio é apenas meu amigo agora. Nós até saímos para jantar.

— O quê? — ele se afastou bruscamente e me encarou. — Você saiu para jantar com ele? Em um encontro.

Eu sorri.

— Não foi nada disso. — respondi. — Foi apenas um jantar de amigos.

— Jantar de amigos? — ele respirou fundo.

— Sim. — rebati. — A gente conversou sobre nossas vidas, eu falei sobre os meninos, sobre você. Falei tudo, Eduardo.

— Falou que você é a minha namorada?

Eu sorri e assenti.

— Menos mal.

— Você não precisa se preocupar com ele. — disse, me aproximando de Eduardo, abracei sua cintura com meus braços e olhei para cima. — Eu não sinto mais nada por ele.

Suas mãos novamente seguraram meu rosto e ele fitou meus olhos.

— Quero contar sobre a gente para os seus pais. — disse, olhando-me sério. — Já que estamos todos aqui.

Respirei fundo e pensei no que acabará de escutar. Eu não ia conseguir esconder para sempre meu relacionamento com meu chefe, e também não queria, além do mais, mamãe já está sabendo e tenho certeza que irá me ajudar com o meu pai e meu irmão. E já sou bem grandinha, sei tomar minhas próprias decisões, a vida é minha e embora eles só queiram o meu bem, eu que mando nela e decido cada passo que darei.

— Está bem.

— Sério?

— A minha mãe já sabe. — soltei. — O pior é o meu pai, ele vai ser difícil no começo, mas ele sabe o que é melhor para mim.

— Então, podemos fazer isso hoje à noite?

— Sim.

Eduardo sorriu e me abraçou.

— Estava com tanto medo de você não aceitar.

Eu tinha certeza que tinha acabado de tomar a decisão correta. Na verdade, não estava entendendo o meu receio de falar para toda minha família sobre o meu namoro com Eduardo, mas acredito que era pelo fato de ele ser o meu chefe, e estar em uma posição social mais elevada que a minha. No entanto, Eduardo e sua família parecem não se importar com isso, eles me aceitam acima da minha classe social, e principalmente, Eduardo está comigo porque gosta de mim de verdade. Então, por que não contar de uma vez para minha família e deixar tudo nos conformes?


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