Meu destino é você. escrita por Drica Mason


Capítulo 23
Chapter #23


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente. Desculpem a demora. Irei postar 3 capítulos hoje, para compensar a demora rsrs.
Bellinha, muito obrigada pela recomendação, eu amei, que bom que vc lê pelo Wattpad também. Espero que continue acompanhando a história.
Não esqueçam de comentar gente, e se quiserem recomendar igual a Bellinha irei ficar muito feeeliz.



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POV EDUARDO

Alana estava deitada de bruços, com os cabelos esparramados sobre o travesseiro, seu corpo estava quase todo coberto pelo edredom, exceto da cintura para cima, ela estava completamente descoberta e apenas isso me deixou bastante animado. Eu havia acabado de ir ver os meninos, que dormiam como anjos no quarto ao lado e quando volto encontro-a toda esticada na cama, me proporcionando uma visão linda do seu corpo.

Esses últimos dias me provaram o quanto essa mulher é importante para mim, me mostraram o quanto sou maluco por ela, e o quanto estou apaixonado. Alana é sensacional, tudo nela me cativa de uma forma grandiosa. Ela trouxe algo que pensei que nunca mais ia ter, amor. É isso mesmo, Alana me provou que posso amar novamente.

 Sinto meu coração bater forte quando a vejo, e quando ela sorri? Minha nossa, é incrível vê-la sorrindo, e é ainda melhor ser o motivo do seu sorriso. Decidi que de agora em diante sempre vou fazê-la sorrir, porque é uma sensação maravilhosa.  

E na cama? Cacete, ela é incrível na cama. O sexo é maravilhoso, viciante. Na verdade ela é um vicio, me deixa completamente extasiado. Seu corpo me enlouquece, sua voz, seu cheiro, seu gosto, tudo. Se eu pudesse ficaria um dia inteiro na cama com ela, explorando todo seu corpo, fazendo-a gemer meu nome enquanto pede mais.

Eu já estou excitado. Só de olhar para ela e lembrar-me da noite de ontem. Do quanto ela fica molhada e arrepiada quando toco seu corpo. Da satisfação que ela sente quando levo-a ao seu limite. Ah ela é inteiramente maravilhosa, em todos os sentidos e eu sou apenas um homem que está apaixonado, loucamente apaixonado e que sente um medo enorme de perdê-la.

Esse fim de semana está sendo tão bom que não quero que acabe, mas sei que as horas estão acabando, logo o domingo vai acabar e teremos que voltar para casa. É nessas horas que queria ter o poder de congelar o tempo, só para poder passar mais tempo com os meninos e Alana nesse lugar que sempre foi a minha fortaleza.

Alana se meche na cama e eu me deito ao seu lado. Beijo seu ombro e faço um caminho de beijos até seu quadril, ela se remexe e posso escutar o seu sorriso abafado contra o travesseiro. Agora refaço o caminho com a língua, subindo até seu pescoço onde afasto seus cabelos e chupo o lóbulo da sua orelha, ela geme e vira o rosto.

— Uau. — sussurra, me dando um selinho. — Isso é melhor do que acordar com uma bandeja de café na cama. — diz, virando-se para cima e puxando o edredom até seu rosto.

— E você ainda não viu nada. — ela está completamente nua em baixo da coberta, então puxo o edredom e vejo sua pele arrepiar em contado com a pequena mudança de temperatura. — Posso deixar tudo ainda melhor.

Deslizei suavemente minha mão sobre seus seios e apertei seu mamilo, fazendo-a arfar.

— Os meninos? — resmunga.

— Eles estão dormindo e eu tranquei a porta. — lhe dou um selinho, depois uma mordidinha no queixo e desço meus lábios por seu pescoço, caminhando pelo ombro, clavícula e o vale entre seus seios.

Meus dedos rastejam por suas costas, descendo até sua bunda e voltando para a barriga. Sua respiração altera e ela me beija enquanto minha mão explorara cada curva delicada do seu corpo, quando chego as suas coxas e as afasto Alana geme, fazendo-me continuar o caminho até seu ponto sensível. Ela está quente e molhada o que facilita os movimentos dos meus dedos.

— Eduardo. — ela sussurra, fechando os olhos e mordendo os lábios. Isso me deixa desnorteado e manda meu autocontrole para os ares.

Puxo Alana para baixo de mim e abro suas pernas. Suas mãos ágeis encontram o tecido da minha cueca e ela abaixa. Eu estava completamente pronto para ela e logo suas mãos delicadas encontraram meu pau duro e me guiaram para o seu interior.

— camisinha. — sussurrei e imediatamente ela colocou o dedo sobre meus lábios.

— Tudo bem. Eu tomo pílula. — sussurrou, com um sorrisinho malicioso. — Agora, mexa esse traseiro. — lhe beijei, mergulhando minha língua na sua boca no mesmo instante em que meu membro foi envolvido por sua carne molhada e escorregadia.

— Cacete, como você é gostosa. — sussurrei, chupando seu pescoço, fazendo gemidos escaparem da sua garganta.

Alana envolveu minha cintura com suas coxas grossas e arqueou o quadril contra o meu, fazendo meu pau ir mais fundo, fazendo-a gritar e pedir por mais. Porra! Eu gemi junto com ela, sentindo o quão quente era seu interior. Ela contorceu o corpo em baixo do meu e eu pressionei dentro dela mais uma vez, entrando e saindo várias vezes.

Os raios do sol já entravam no quarto e iluminavam o rosto de Alana, mostrando suas bochechas coradas e sua expressão de prazer. Inferno, isso é tão delicioso, vê-la tão entregue a mim é um presente.

Investi mais uma, duas, três vezes, e assim repetidas vezes.

E o quarto era preenchido pelo som dos nossos corpos e gemidos.

Seu corpo estremeceu de baixo do meu, e ela se contorcia liberando seu gozo e ainda assim pedia por mais, me mandava continuar mais rápido e eu continuei. Meu quadril subiu e desceu lentamente, eu sentia meu orgasmo perto, o que me fazia aumentar o ritmo e ir mais fundo dentro dela, sentindo sua carne apertar meu pau e suas coxas apertar minhas cintura com força.

Alana puxou minha boca para a dela e chupou minha língua. Um beijo lascivo e urgente que me deixava enlouquecidamente perdido dentro dela. Meus músculos retesaram e meu pau pulsou, penetrei lenta e profundamente, sentindo meu orgasmo descer quente e me derramei em seu interior, deixando Alana satisfeita.

— Caramba. — ela sussurrou, lambendo meu pescoço. — Você pode me acordar assim todos os dias.

Eu sorri e lhe dei um beijo demorado.

Sim, sexo matinal podia virar nossa rotina.

— O que você acha de um banho juntos? — disse, lambendo seu mamilo e dando uma mordidinha nele.

— Você está insaciável, Senhor Eduardo.

— E a culpa é toda sua, Senhorita Alana.

Levantei e depois a puxei para fora da cama. Abri a porta do quarto e olhei para os lados, os meninos ainda estavam dormindo. Puxei Alana para fora e entramos no banheiro.

(...)

Estávamos na cozinha depois de um banho demorado juntos. Alana havia ido até o quarto dos meninos, acordá-los para o café, e eu estava na cozinha, preparando waffles para o nosso café da manhã. Até pensei em pedir a ajuda de Alana, mas ontem notei o quanto ela fica perdida dentro da cozinha, e apesar de ter sido uma graça, não quero que nossa primeira refeição do dia seja uma desgraça.

Logo Bruno entrou correndo na cozinha, seguido de Diego que trazia o cachorro sonolento no colo. E por último estava Alana, com os cabelos soltos e usando um vestido branco de alcinhas, ela estava radiante e eu quase deixei o waffles queimar de tanto olhar para ela.

— Que cheiro bom é esse? — perguntou Diego, soltando o cachorro no chão.

— Waffles. — respondi.

Os olhos de Diego brilharam e ele esboçou um sorriso largo nos lábios. Tanto ele quanto Bruno adoram waffles. Foi Nanda que me ensinou a fazer, era a comida favorita dela e passou a ser a dos meninos também. Espero que Alana goste também.

— Você quer ajuda? — ela questionou.

Cheguei perto dela e lhe dei um beijo na testa.

— Já terminei. Mas você pode arrumar a mesa para a gente comer.

— Okay. Isso eu posso fazer. — murmurou, parecendo aliviada. Eu apenas sorri e voltei para o que estava fazendo.

— Tem doce de leite e compotas de frutas na geladeira.

Alana arrumou a mesa enquanto eu terminava os waffles. Ela foi até o jardim e voltou com um lindo arranjo de flores, que ela colocou em um jarro com água e deixou no centro da mesa, eu suspirei encantado e apaixonado pelas suas manias doces que me atraíram tanto. Depois que a mesa estava posta os meninos se sentaram e eu e Alana nos juntamos a eles.

— O que a gente vai fazer hoje? — perguntou Bruno, enfiando um grande pedaço de waffles na boca. — Isso está muito bom, papai.

— Primeiro, que bom que você gostou do waffles. — falei. — Segundo, eu ainda não pensei em nada para fazermos hoje. Mas estou aceitando sugestões. — olhei para Alana que estava sentada ao meu lado e deslizei meus dedos pela sua coxa. — O que você acha, Alana? Alguma sugestão?

Ela suspirou quando minha mão envolveu sua coxa e meus dedos afundaram na sua carne. Eu gostei dessa pequena provocação, da forma que seu corpo estremeceu sob meu toque. Como a toalha de mesa escondia qualquer movimento eu aproveitei para deslizar meus dedos para dentro do seu vestido e trilhei um caminho até sua virilha. Sua pulsação aumentou e ela foi obrigada a segurar minha mão.

— Eu não sei. — ela disse com a voz rouca. — Mas posso pensar em algo se, — ela me encarou, com um olhar acusador e zangado, depois olhou para os meninos que já estavam prestando atenção em Amendoim que corria atrás do rabo. — você me deixar pensar e por um minuto manter as mãos um pouco distante.

— Oh claro, se você deseja assim. — puxei minha mão e coloquei sobre a mesa. Eu amava provocá-la e amava ainda mais sua reação diante das minhas provocações.

Olhei para ela, que mastigava de vagar um pedaço de waffles e pensava em algo. Ela nem percebeu o quanto meus olhos a devoravam. Alana estava tão linda naquele vestido de alcinhas, parecia até um anjo. E eu estava babando por ela, e sabia que durante todo o dia não conseguiria parar de olha-la.

— Já sei! — ela exclamou, fazendo os meninos prestarem atenção nela. — Quando era pequena e viajava para a casa do meu tio que tinha mais três crianças. Bom a gente se juntava e fazia muita bagunça. Imaginem três crianças muito travessas. — ela sorriu com a lembrança. — Nossas mães ficavam loucas, então meu pai teve a genial ideia de colocar uma lona estendida sobre a grama do jardim, jogar água e muito sabão. A gente deslizava naquela lona, era muito divertido.

Ela sorriu com ternura e seus olhos brilharam como estrelas no céu. Caramba, ela é tão doce e sexy. Preciso aprender uma maneira de não querer agarra-la na frente dos meninos, não da forma que eu desejo ardentemente.

— O que vocês acham? — ela questionou. Afastei os pensamentos da cabeça e olhei para os meninos.

— Acho que tem uma lona em algum lugar da casa. — falei. — Então, vocês gostaram da ideia? — perguntei.

— Parece divertido. — Diego respondeu. — Podemos fazer e ver no que dá. — completou escondendo um riso.

— Okay, então vamos fazer isso. — falei. — Depois do almoço.

Os meninos terminaram o café e depois cuidaram da alimentação do mascote deles, então pediram se dava de brincar lá fora, disse que sim e os dois saíram correndo, seguidos por Amendoim. Alana e eu estávamos sozinhos novamente e é claro que aproveitaria esse momento. Ela levantou-se, pronta para arrumar a mesa, mas a detive, segurei seu pulso e a puxei para o meu colo.

— Será que agora minhas mãos podem tocar você? — ela sorriu e apoiou os braços sobre meus ombros, seus dedos logo acariciam minhas costas e nuca, proporcionando-me leves ondas de arrepios pelo corpo.

— Com toda certeza. — ela disse, abaixando a cabeça e tocando meus lábios com os dela. Eu sorri e mordi o canto da sua boca, então sua língua entrou lentamente na minha boca e eu senti seu gosto mesclado com o gosto de geleia de amora.

Minhas mãos apertavam sua cintura e a puxavam para mais perto, fazendo Alana arfar.

— Céus. — murmurei, encostando nossas testas. — Sua boca é tão saborosa. — a beijei novamente, com mais urgência. Ela se ajeitou no meu colo e sua mão puxou-me para mais perto de si.

— Bom. — ela sussurrou, afastando-se poucos centímetros, de forma que sua respiração acariciava minhas bochechas e nariz. — A sua tem gosto de café. — ela deu um beijinho na minha bochecha. — E eu amo café.

Eu sorri e capturei seus lábios mais uma vez, pensando no quanto beijá-la é bom e viciante. Ela ofegou quando pressionei sua cintura, deslizei minhas mãos para trás da sua bunda e apertei suas nadegas.

— Porra. — sussurrou se afastando e saindo do meu colo. — É melhor eu ir arrumar essa cozinha. — concluiu, pegando algumas xicaras e levando até a pia.

Eu me levantei, peguei pratos e talheres e segui Alana, coloquei tudo em cima da pia. Ela começou a lavar a louça e eu fiquei parado atrás dela, seu corpo quase encostando-se ao meu. Tocá-la tinha se tornado algo tão familiar, meus dedos adoravam sentir sua pele, deslizar por seu corpo, provocar arrepios nela e deixá-la excitada. Isso é tão maravilhoso.

Coloquei minha mão sobre seu ombro e deslizei um dedo para baixo da alcinha do seu vestido, arrastei a tira para baixo do seu ombro e beijei aquela região, subindo suaves beijinhos por seu pescoço, que provocaram arrepios em seu corpo e a fizeram suspirar.

— Linda. — sussurrei em seu ouvido e depois me afastei. Peguei uma toalhinha e comecei a secar a louça.

[...]

A manhã passou rápido. Alana brincou com os meninos na piscina e eu observei a felicidade dos três, admirando o quanto ela faz bem para eles. Os meninos precisavam de alguém como ela, e eu fiz a coisa certa quando a contratei, só não sabia que me apaixonaria pela babá dos meus filhos.

Na verdade, eu até senti algo quando vi Alana pela primeira vez, não consigo explicar o que vi quando a enxerguei toda molhada na recepção do meu escritório, algo nela me encantou, acalentou meu coração dentro do peito, uma vozinha no fundo dizia que Alana era a pessoa certa, escutei a voz e olha no que deu. Eu era movido pelo amor que sinto por meus filhos e pela agência, pensei que estava morto por dentro, que nunca mais ia sentir algo por uma mulher, e então Alana me mostrou o contrário.

Com certeza eu vou aproveitar essa nova chance que a vida me deu, de ser completamente feliz ao lado de alguém que me mostrou o quanto posso ser feliz.

À tarde, depois do almoço, resolvemos estender a lona no gramado. Ela era grande e havíamos colocado muito sabão sobre ela, e á agua vinha da mangueira. Estava tudo pronto, os meninos ansiavam para se jogar sobre a lona escorregadia.

— Será que eles vão gostar? — questionou Alana, somente para eu escutar.

— Olha para eles. — ela olhou para os dois, vestidos apenas com sungas, prontos para a diversão. — Eles vão amar.

— Tomara. — sussurrou.

— A gente vai descobrir agora. — falei. — Vocês estão prontos?

— Sim. — Diego respondeu primeiro, logo depois Bruno assentiu com um enorme sorriso no rosto.

— 1, — iniciei a contagem e eles se prepararam para correr. — 2, 3 e já!

 Saíram em disparada e quando chegaram na lona, cada um se jogou de um jeito, Bruno foi sentado e Diego de bruços, quando eles chegaram no fim da lona e ficaram em pé, ambos davam gargalhadas altas. Olhei para Alana que batia palmas. Peguei na sua mão e ela me encarou.

— Nossa vez. — ela me olhou confusa. — Vamos Alana, a ideia foi sua.

— Mas.

— Mas nada. — falei. — Vamos.

Ela sorriu e correu antes do que eu. Corri atrás dela e quando chegamos na lona nos jogamos, deslizamos até o fim e quando chegamos lá em baixo, em meio a risos ela segurou meu rosto e me beijou.

— Obrigado por esses dias maravilhosos. — falou me abraçando. — Foi tudo tão incrível.

Eu a beijei novamente.

— De nada. — sussurrei.

Os meninos deslizaram até nós dando gargalhadas. E brincamos o resto do dia. Infelizmente a hora de voltar para casa chegou, mas nem Alana, os meninos e muito menos eu queríamos que aquilo acabasse. Tinha sido tudo tão espetacular que já estávamos com saudades. Prometi a eles que voltaríamos em breve.

[...]

— Você tem certeza que não quer dormir lá em casa? — perguntei beijando seu pescoço, ela suspirou.

— Eu quero.

— Então. — falei, pressionando meus lábios contra os seus. — Vamos voltar agora mesmo.

Nós tínhamos acabado de deixar os meninos em casa com mamãe. Apesar de insistir muito para Alana jantar com a gente e dormir comigo ela disse não. Tentei persuadi-la com beijos e caricias, mas nem isso adiantou, ela continuou irredutível. Então me ofereci para trazê-la para casa. Agora estamos na frente do seu prédio, trancados dentro do carro.

E quem disse que desisti da batalha? Não mesmo.

Deslizei meus lábios pelo seu pescoço, trilhando um caminho até seu decote. Seu peito subiu e desceu mais rápido e ela agarrou minha blusa, me puxando para mais perto e movendo os lábios deliciosamente sobre os meus. O espaço era pequeno, meu corpo ficava sobre o dela, agarrei sua coxa, arrancando um suspiro da sua boca.

— Não. — ela me empurrou. — Eu vou entrar.

— Nossa, essa sua teimosia só vai me deixar mais insistente. — beijei seu pescoço e suguei a mesma região, o bastante para deixar uma marca vermelha. — Vamos lá, você não vai ter coragem de me deixar assim.

Me afastei para que Alana pudesse ver minha carranca de cachorro que caiu da mudança. Ela sorriu e me empurrou.

— Vou ter coragem sim. — e abriu a porta, mas eu puxei novamente. — Eduardo, me deixa sair.

— Não.

— Sim. — teimou, fazendo uma carranca brava.

— Tá bom, mas só com uma condição.

— Qual?

— Vou te levar até seu apartamento.

Ela ponderou.

— Tudo bem. Vamos de uma vez.

Passamos pela portaria e Alana foi cumprimentada pelo porteiro que ficou me encarando muito sério até as portas do elevador se fecharem. E então nós estávamos dentro de uma caixa apertada, que nos deixava bem perto um do outro, e eu queria agarrar Alana e tentar fazê-la mudar de ideia e voltar para casa comigo, mas não estávamos sozinhos. Uma velhinha entrou com nós e estava conversando amenidades com Alana, portanto, minha ideia fracassou.

Então as portas se abriram e a senhorinha acenou para nós e saiu do elevador. Comemorei internamente e contei mentalmente os segundos que levaram para as portas se fecharem, e elas se fecharam e eu apenas troquei um olhar sugestivo com Alana antes de segurar sua cintura e puxar seu corpo para mim.

— Safado. — ela sussurrou. — Não acredito que você esperou a senhorinha sair para então me atacar. 

— Pode acreditar. — segurei sua nuca e grudei nossos lábios.

Infelizmente, logo as portas se abriram no andar de Alana e nós saímos da caixa de metal. Eu havia perdido a batalha e me sentia derrotado. Caminhamos até a porta e ela virou-se para mim.

— A gente se vê amanhã?

— Ou você pode voltar para casa comigo.

— Depois sou eu a teimosa. — retruca.

— Não entendo por que você não quer passar a noite comigo. — lamentei, fazendo certo drama.

— Ai meu Deus. — resmungou. — Você está tentando me deixar com pena?

— Está funcionando? 

Alana soltou o ar do pulmão e deixou os ombros caírem.

— Tudo bem, eu volto com você.

— Sério?

— Sim.

— Isso! — exclamei.

Dei um passo a frente e passei meus braços ao redor da sua cintura e no momento que ia beija-la a porta foi aberta pela amiga de Alana.

— Alana, graças a Deus. — ela disse. — Você tem celular pra que? Te liguei várias vezes.

— Desculpe, meu celular descarregou. — disse Alana. — Mas o que aconteceu? Por que você está assim?

— Seu avô.

— O que tem ele? – perguntou Alana, ficando branca como uma folha de papel. — Está tudo bem com ele, Jennifer?

— Não.


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Notas finais do capítulo

PULA LOGO PRO PRÓXIMO CAPÍTULO {...}



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