O último Livro escrita por vtrpotter, Sparky


Capítulo 3
Fim da Hipnose - 1º dia


Notas iniciais do capítulo

Não se preocupe com os erros. A Sparky corrige mais tarde.
Se algo estiver errado, culpa do Google translator.

Sparky: Hehe, cheguei gentem, tá corrigida o/



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Karakura

Ônibus coletivo

 

Sado e Orihime estavam dentro de um ônibus, passando perto do centro da cidade. Sado estava com os olhos fechados, imóvel. A garota não conseguia parar de olhar para todos os lados, e consultar o pequeno aparelho em sua mão. A cada poucos minutos, o aparelho emitia um breve ‘Bip’ e mostrava por alguns segundos um ponto no seu visor. Toda vez que o som era emitido, ela se sobressaltava e olhava em volta, como se esperasse ser atacada a qualquer instante.

“Não tem ninguém com Reiatsu dentro deste ônibus além de mim e você. Pode ficar calma.”

Orihime quase se jogou pela janela ao ouvir o amigo.

“Não me assusta desse jeito! Eu sei que não tem nenhuma Reiatsu por perto. É só que...”

“Você está com um pressentimento.”

“Sim... É como se...”

“Algo ruim fosse acontecer em breve.”

“Peraí, como é que você sabe?”

Ele abriu os olhos e encarou a ruiva.

“Porque é exatamente assim que eu me sinto.”

“V-Você tambem acha que...”

“Sim. Mas não se preocupe. Ele não está aqui ainda.” Fechou os olhos novamente e encostou a cabeça na janela do ônibus. “Ainda.” Repetiu, e adormeceu.

Orihime suspirou, e encarou o aparelho mais uma vez. “Kurosaki-kun... Cadê você?”

Loja Urahara.

 

A porta da loja estava trancada, com um grande aviso de “Fechada para Reformas” tampando quase toda a entrada. Alguns ruídos saiam de dentro do edifício, altos o suficiente para serem ouvidos a uma boa distância. De tempos em tempos uma fumaça negra era expelida da pequena chaminé no telhado, ao mesmo tempo em que um som de explosão era ouvido por todo o quarteirão.

Dentro da loja, as luzes estavam apagadas, sendo as únicas fontes de iluminação pequenas lanternas, penduradas nos caibros do telhado, se movimentando um pouco graças aos deslocamentos de ar provenientes das explosões. Num cômodo no fundo da loja estavam o próprio Urahara e Yoruichi, concentrados em um pequeno pedaço de metal que repousava sobre uma mesa.

“Não, não acho que tenha quaquer tipo de propriedade espiritual. Você gastou aquele dinheiro à toa, Kisuke.” Yoruichi suspirou, olhando o metal de perto. “Isso aqui é completamente inútil.”

“Vamos ver, minha cara Yoruichi-san.” Ele pegou um pequeno martelo de um suporte proximo a mesa, e golpeou o metal com força. “Saiba que eu nunca gasto meu dinheiro à toa.”

O metal começou a brilhar e se retorcer, mudando de forma. Pouco a pouco, foi assumindo um formato arredondado, até dar origem a uma pequena esfera.

“Hotto Kinzoku. E você dizendo que era inútil.” Pegou um pequeno pedaço de ferro do chão, e o jogou na esfera. No mesmo intante que o ferro tocou a esfera, houve um lampejo de luz, e o ferro comçou a derreter. “Excelente. Isso será de grande utilidade. Agora, você poderia me passar o Kōrudo Kinzoku, por favor?”

 

 

Soul Sociey

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

 

O Sol brilhava em Sereitei, iluminando as ruas, enquanto almas iam de um lado a outro, ocupadas em seus afazeres diários. Dentro de uma grande construção, próxima a periferia da cidade, estavam Byakuya, Soifon e Mayuri, além de vários outros espíritos circulando pelo local.

“Vocês realmente esperam que eu aceite cooperar com aquele inútil novamente?” Mayuri gritou, jogando um frasco em Byakuya, errando por milímetros. “Nem por cima de meu corpo frio e sem vida. O que com certeza vocês jamais verão.”

“Urahara aceitou cooperar, e ele está fazendo um ótimo trabalho.” Soifon disse, sorrindo.

“Mais um motivo para eu não aceitar! Por que eu iria trabalhar com aquele...” O estranho homem começou a andar de um lado para o outro, com raiva.

“Sabe, eu acho que ele disse que o trabalho dele era tão bom, que o ‘Idiota do Kurotsuchi’ nunca conseguiria fazer algo igual.” A capitã continuou, aumentando o sorriso.

“Ele disse... O quê?” Mayuri parou, olhando diretamente para ela.

“Sabe o que mais? Acho que ele também disse que o Centro de Pesquisas era bem melhor quando ele estava aqui. E que nem te considera um cientista de verdade.”

Mayuri ficou imóvel por alguns segundos. O grito que veio logo depois foi ouvido por quase toda Soul Society.

“MALDITO! Eu vou provar para esse idiota desgraçado. NÃO É UM CIENTISTA DE VERDADE? Ele vai pagar por isso. Ah, vai pagar bem caro.” Mayuri pegou alguns frascos de uma bancada, misturando os líquidos dentro deles. “Eu vou ajudar. Mas, se eu encontrar aquele substituto de Shinigami ou aquele inútil do Urahara, eu vou matá-los com minhas próprias mãos.”

“Obrigada, Kurotsuchi.” Soifon sorriu, e puxou Byakuya para fora do laboratório. “Viu? Você nem precisou fazer nada. Eu disse que dava conta de tudo.”

“Eu vi. Desde quando você é boa em manipular pessoas?” O Kuchiki disse, olhando para a mulher.

“Eu sou capitã do Onmitsu Kidou, esqueceu? Eu tenho que saber essas coisas.”

“Bom saber. Assim, eu já fico preparado caso você tente comigo.”

 

Central 46

 

“Você tem certeza de que quer fazer isso?” Rukia perguntou, apertando a mão de Renji.

“Com certeza.” Ele sorriu, andando em direção à porta.

“Você sabe que pode desistir, não é?” A pequena perguntou, ainda segurando sua mão. “Quer dizer...”

“Pode ficar tranquila.” O rapaz sorriu ainda mais, completando com um beijo na morena. “Eu sei o que estou fazendo.”

No exato instante que Renji abriu a porta, as conversas se encerraram. Todas as 46 vozes se calaram ao mesmo tempo, enquanto seus donos olhavam atentamente para o Shinigami.

“Abarai Renji, capitão do 5º esquadrão da Gotei 13.”

A voz veio de um dos vários idosos que estavam sentados em volta de Renji. Os bancos formavam um octogono, mais alto que o nivel do chão. A cupula dos 46 shinigamis que comandavam a Soul Society, com poderes abaixo somente do próprio Rei, sempre fora conhecida tanto por sua grande sabedoria, quanto por sua arrogancia. Eles nunca ouviam a ninguém, e sempre prevalecia sua voz sobre as demais. Renji sabia disso, e estava lá para quebrar a tradição que durava há tanto tempo, mesmo depois da reestruturação pós-Aizen, no fátidico dia que toda a Central havia sido morta pelo pior inimigo que Sereitei já havia enfrentado.

“Senhores sábios e juizes. Estou aqui num tempo de paz – mas que não vai durar.” O sorriso havia desaparecido da face do capitão, substituido por uma expressão séria, que não combinava com seu bom humor sempre presente. “Estamos frente a uma ameaça, mais uma vez. Mas, desta vez, não sabemos o que esta ameaça é. Nós temos que...”

“Capitão, antes que você continue.” Um dos seis juízes se levantou, tomando controle da situação. Seu nome era Saiba. “Podemos ter alguma evidência sobre o que você diz? Nós lhe concedemos esta reunião, fazendo justiça a seu título e sua experiência na Batalha de Inverno, mas até o presente momento, o senhor não nos concedeu qualquer tipo de prova. Perdoe nossa falta de confiança, mas não podemos simplesmente nos dar o luxo de perder nosso tempo em algo que pode não ser real.”

Renji engoliu em seco. Era o que ele temia. Seria difícil convencê-los apenas com as afirmações de Ichigo. Talvez até mesmo impossível. Talvez.

“Sim, sim. Claro.” Ele respirou fundo. “Bem, todos vocês conhecem Kurosaki Ichigo, o herói que salvou a todos ao derrotar Aizen.” Renji riu por dentro. “Bem, há cerca de duas semanas, Kurosaki recebeu um livro de presente.”

“Sinto muito, mas não consigo ver nenhuma ligação com...” Saiba disse, interrompendo a narração de Renji.

“Sente-se, Saiba. O garoto não terminou de falar.”

Saiba se calou e olhou estupefado, procurando quem fora audacioso o bastante para falar com ele daquela maneira. Seus olhos encontraram a porta da central aberta, e um homem imponente impedindo a luz passar do portal.

“V-Você? O que você está fazendo aqui?” A surpresa era evidente no rosto de Saiba, enquanto ele tentava formar um fase inteira. “Como... Você e-entrou?”

“Suas defesas são patéticas. Não me admira que aquele jovem tenha entrado aqui tão facilmente.” O homem deu um passo para frente, deixando a luz cobrir seu gigantesco corpo. “Mas eu não estou aqui para falar sobre fultilidades. Estou aqui para dizer que vocês devem fazer o que este garoto diz.”

Renji encarava o homem com um misto de surpresa e curiosidade. Ele parecia ter uma idade avançada - mas sua postura ereta, seus olhos poderosos, o jeito como ele fazia tudo e todos ao seu redor parecerem pequenos e fracos – tudo parecia indicar o contrário.

Renji não tinha dúvidas que o homem era extremamente poderoso. Para fazer um Juiz da Central 46 tremer de medo, ele devia estar em algum escalão bem alto. Mas ele não conseguia se lembrar de ter visto o homem em qualquer parte, tanto em Sereitei, quanto em Rukongai, ou mesmo no mundo humano.

“Você não tem autoridade de nos falar o que devemos fazer!” Saiba gritou, com raiva no olhar.

“Não tenho?”

Renji caiu de joelhos, se apoiando em suas mãos para não ser jogado contra o chão. Os sábios tiveram que se apoiar firmemente para não cairem de suas cadeiras. Saiba era o único que aparentemente não sentia a quantidade absurda de Reiatsu que emanava do homem. Mas, quando ele foi falar, sua língua falhou, mostrando que ele também sentia os efeitos daquele poder monstruoso.

“N-Não, você não t-tem!” O sábio tentou dizer. Seus joelhos começaram a tremer com o esforço para ficar de pé. “Não importa que você seja do esquadrão zero, Saikõ Takeo, sua autoridade não é maior que a da Central 46!”

“SAIKÕ TAKEO?”

O grito de Renji ecoou pela sala, enquanto a Reiatsu que o empurrava em direção ao chão diminuía.

“Você... Você é Saikõ Takeo? O famoso Saikõ Takeo?” O rapaz não conseguia esconder a admiração.

“Suponho que eu seja. A não ser que eu seja apenas um clone, mas eu saberia disso se eu fosse.” Takeo respondeu, com uma ponta de sorriso.

“Mas... Você não faz parte da divisão 0? O que está fazendo aqui?”

Takeo colocou a mão no ombro de Renji, e sussurou: “Te ajudando.”

 

 

Local desconhecido

 

Mesmo sendo um dia ensolarado e quente, o lugar estava completamente selado do mundo exterior, sem nenhum raio de Sol penetrar e lutar contra a escuridão que tomava conta do local.

De fora, o lugar parecia uma casa rústica, talvez antiga. Mas, ao entrar, via-se que era algo muito mais incrível. Por dentro, o que um dia fora a moradia de camponeses, agora havia sido completamente devastado. As paredes estavam caidas no chão, em pedaços. Pedaços de madeira escaravam o teto, impedindo-o de cair. Pedaços de móveis eram vistos em toda parte.

No meio da destruição, Ichigo estava sentado, com os olhos fechados. Uma espécia de aura o encobria, fazendo-o brilhar com uma estranha coloração azul. De tempos em tempos, a aura parecia se mover, fazendo o ar logo à frente dele brilhar tambem. Era um espetáculo fabuloso; porém, ele resultaria em algo mais horrível do que o inferno.


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Notas finais do capítulo

Minha escrita tá melhorando de novo o/



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