Meteoro escrita por Dama dos Mundos


Capítulo 8
Cisão.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Espero que estejam todos bem! ♥
Demorei um pouquinho, mas voltei. E o capítulo está tenso, então vão preparando seus coraçõeszinhos.
No mais... espero que tenham todos uma boa leitura. :3



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Foi com dezoito anos que as coisas começaram a desandar.

Não que elas dessem certo normalmente… de vez em quando, porém, o azar grudava em mim como um carrapato e tudo que eu tentava fazer dava errado. Nem preciso dizer que meus equívocos poderiam facilmente me matar…

O primeiro deles surgiu em meio a uma missão, quando decidi testar minha resistência contra o controle da bruxa. O alvo era um humano comum, desta vez. Não deveria ter mais do que uma determinação de ferro, porque nunca obtera posses, nem poderes e muito menos amor. Mas eu não vivia para fazer perguntas quanto as minhas presas, de maneira que deixei para lá o possível motivo da bruxa estar me enviando. Insistir em saber mais do que o necessário sobre alguém que eu mataria… isso sempre acabava nublando meus pensamentos.

É possível que, se ele possuísse terras, ou magia, ou algo de relevante, eu tivesse matado-o facilmente. Entretanto, seu talento mostrou-se para mim assim que invadi sua casinha humilde, visando executá-lo com um golpe limpo e rápido. O lugar estava repleto de pinturas. Elas se espalhavam por todo o espaço, nas paredes, no teto, no chão… davam vida aquele lugarzinho esquecido.

Além das superfícies pintadas, também haviam quadros. Eles mostravam todo tipo de paisagem pela qual o garoto podia ter passado. Reconheci de relance um rio dourado e suas ilhas flutuantes, assim como um mais largo e colorido em diversos tons. A julgar pelo barco que emergia, deveria ser o tal rio que cortava o Mundo dos Sonhos, separando-o das Terras de Ninguém. Havia também vislumbres da muralha do Reino dos Pesadelos e habitações delicadas do Reino das Florestas. Até mesmo a árvore onde Bree descansava, sob um céu salpicado de estrelas.

Pelo tempo que eu matava, era de se imaginar que ignoraria totalmente aquelas obras de arte e seguiria em meu objetivo. Mesmo assim, eu hesitei. Era estranho como eu tendia a hesitar pelas coisas mais imprevisíveis. E foi esse meu desarmamento momentâneo que iniciou a cadeia de eventos que acarretaria em mais uma ferida mental, tão profunda quanto todas as outras.

 

Eu conheci o pintor, é claro. Esqueci seu nome com o passar dos anos seguintes, mas acabei lembrando-me do mesmo. Estranhamente, isso aconteceu quando Louise admitiu que pintava quadros em seu mundo, e foi um acidente envolvendo uma dessas pinturas que a trouxe ao Sonhar. Minha memória despertou instantaneamente depois disso.

Vocês podem questionar a razão de mencionar esse artista, se eu o esqueceria com tanta facilidade. A verdade é que ele foi importante, em seu modo simplório. Ainda assim, as situações que se seguiram ao meu encontro com ele me marcaram mais. Era de se imaginar que um garoto sonhador ficasse em segundo plano… afinal, ele morreria, como todos os outros.

Mas não tão rápido quanto eu previ…

Eu estava estupefata demais com suas obras, com a maneira bela e delicada como via o mundo. Willian, o pintor, via beleza em tudo: dos monstros terríveis anciãos a uma assassina desamparada como eu. Ele insistiu tanto em pintar-me que acabei cedendo e deixando-o fazer o que quisesse.

Imagino que o rapaz tenha se apaixonado por mim. Eu não entendia mais de amor do que a um ano atrás, quando tive aquela conversa sem sentido com Kandrak. Para mim continuava sendo algo inalcançável e totalmente sem propósito. Então, apesar de obviamente não corresponder o suposto sentimento, decidi que Willian era alguém que merecia viver.

Desta forma, me rebelei contra a ordem de matá-lo e esperei a velha tentar adentrar minha cabeça… ela não me decepcionou quanto a isso.

O mau estar, a dor e a pressão assumiram minha razão, como sempre acontecia, e senti o buraco que tinha no lugar de um dos olhos queimar. Uma sede sanguinária percorreu meus membros, era como se ditassem palavras cruéis em minha cabeça. Mate, execute, destroce… elas não paravam. Mantive-me firme, porém. Lutei com todas as forças mentais que possuía, e, em dado momento, aquela determinação maligna desvaneceu-se. Encarei o pintor intensamente, apenas para ter certeza que ele não estava em pedaços ou coisa pior. Acho que sorri depois disso. Tenho certeza que minha risada não fora nada adorável. Diria que foi muito próxima àquelas dos vilões loucos que conseguem exatamente o que querem.

Talvez eu tenha assustado minha ex-presa. Não fiquei muito tempo em sua companhia depois daquilo, de qualquer forma.

A pura verdade é que eu o abandonei.

Eu não tinha nenhuma ligação forte a ele, e julgava-me livre do controle temerário da bruxa. Só havia uma criatura que eu gostaria de ver naquele momento, para dar as boas novas. Como esperado, quem procurei foi Kandrak,

E foi exatamente neste ponto que as coisas tomaram um rumo sem volta.

 

— Que inusual… você parece estar de bom humor, garotinha.

Foi a primeira coisa que o metamorfo me disse quando nos juntamos em um mesmo local. Era raro vê-lo usando uma aparência repetida, mas isso acontecia. De fato, desta vez Kandrak adotara a mesma forma de sombras de quando nos conhecemos… um amontoado de escuridão vivo e consciente, com seu sorriso maldoso e pérfido, cheio de más intenções.

Eu deveria estar mesmo com uma boa aparência. Minha autossatisfação estava em níveis elevados. Acho que estava sorrindo também, afinal sentia meus lábios repuxarem-se em um movimento que tornara-se desconhecido para mim.

— Adivinhe quem conseguiu burlar o controle de uma certa bruxa velha vadia?

Kandrak ouviu-me narrar os fatos em um silêncio contrafeito. Não demonstrava nem orgulho, nem dúvida, muito menos preocupação. A única coisa que eu era capaz de ver era a falha que poderia ser considerada uma boca, aberta em forma de meia lua.

Um sorriso de raposa. Astuto e perturbador.

Com sua habitual ironia ele questionou-me se eu havia salvado o rapaz por estar apaixonada. Tive vontade de mandá-lo morrer. Eu, amando romanticamente alguém? Era algum tipo de piadinha recorrente sem sentido que ele gostava de fazer? Bufei com desdém. Apenas não queria matar o artista. Eu encontraria alguém para assassinar e tirar as partes necessárias, antes de reencontrar-me com a bruxa e dar cabo dela.

— Oh, você tornou-se uma criatura tão malvada! Eu deveria ficar orgulhoso?

— É o hábito, deveria saber disso mais do que ninguém. — cruzei meus braços. O ser me rodeou e deixou uma gargalhada maldosa escapar.

— Acho que simplesmente deixou de se importar… salvo exceções. Agora que está prestes a conseguir sua liberdade, talvez eu devesse torná-la minha esposa deturpada.

Tinha tanta ironia naquelas palavras que eu podia sentir o gosto. Ainda assim, havia um fundo de verdade… parando para pensar, a única coisa concreta que me ligava a Kandrak era o desejo de ver a bruxa destruída. Quando ela deixasse de existir, não haveria razão para nos encontrarmos… isso porque ambos eramos seres teimosos e independentes.

Engoli em seco, coçando meu rosto, acima das inúmeras cicatrizes que já haviam maculado-o de maneira irreversível. Respondi que ser a esposa dele era a pior coisa que poderia me acontecer. Que ele deveria se contentar em me ver quando eu me dignasse a encontrá-lo.

O sorriso de deboche de Kandrak aprofundou-se, mas ele não respondeu. Isso porque, exatamente nesse instante, meu olho inexistente começou a queimar. A última coisa que eu vi, antes da habitual chama azul explodir e a sede de sangue desesperadora me dominar, foram as sombras espalhando-se para evitar um ataque que nunca quis fazer.

Então… perdi o controle de mim mesma mais uma vez. E minha mente foi afundada a força na escuridão.

 

Quando despertei, meu corpo todo doía. Me sentia como se tivesse sido comprimida em uma pequena caixa – algo muito parecido com o que ocorreria a Louise se Salazar não fosse tão mole, na luta entre ambos, que aconteceria alguns anos depois – e estava um pouco perdida. Demorei alguns segundos para chegar a conclusão óbvia: A bruxa não tinha perdido sua força sobre mim. Ela apenas redirecionou-a para seu rival mais antigo e odiado. E eu, como a tola que era, deixei-me levar por uma pequena vitória tão fútil…

Gritei todos os palavrões e xingamentos que eu coletara com o passar dos anos. Eu era raiva pura. Era o ódio à bruxa que havia me enganado outra vez, era a ira relacionada a minha própria tolice e a fúria por ter atacado…

Lembrei-me de Kandrak. Meus lapsos sempre levavam a morte de alguém… era lógico que eu ficaria preocupada, afinal já acreditava ter habilidade o bastante para bater de frente com ele e sair vitoriosa.

Sentei-me com dificuldade. Havia ataduras brancas em meus braços, pernas e tronco. Meu rosto também estava doendo um bocado. Xinguei mais, notando que estava sobre a relva macia da mesma clareira onde eu marcara o encontro com Kandrak. Ao menos era confortável, embora isso não me deixasse mais tranquila…

— Não creio que xingar vai fazer alguma diferença.

O metamorfo estava sentado sobre uma pedra a alguma distância minha. Sua forma havia modificado-se para algo mais físico. O rosto tinha uma beleza exótica que ficava entre o masculino e o feminino. Os cabelos longos e negros espalhavam-se pelas suas costas, sobre uma capa feita de penas escuras. Olhando bem, percebi que não era uma capa, e sim asas fechadas para simular uma… e que algumas penas caiam quando ele se movimentava. Pude notar um cheiro enjoativo de decomposição… não tão desagradável quanto ao do dia em que ele me resgatara do carrasco, mas pungente. As garras recurvadas no lugar das mãos e dos pés também tinham um aspecto assustador e muito doentio.

A parte mais importante, no entanto, era apenas uma:

Kandrak não sorria.

Isso era o bastante para eu ver o quanto algo estava errado.

— Eu machuquei você?

— Você não seria capaz disso, nem se desejasse de verdade. — a resposta foi dita na voz que eu estava acostumada, mas aquele tom seco parecia vir de alguém totalmente diferente.

— Ei… você parece estar zangado, será possível que eu não acertei nem um golpe sequer? Talvez eu tenha ferido seu orgulho…

— Absolutamente não. Está na hora de você ir. — ele desviou os olhos escuros como o breu para uma árvore, parecendo achá-la mais interessante do que eu. Trinquei os dentes, a raiva me corroendo outra vez. Praticamente marchei até o metamorfo, pondo-me de frente para ele e cruzando os braços.

— Eu vou quando eu quiser! Além do mais, quero saber o que exatamente aconteceu. Qual é a droga do seu problema?

Ele ergueu os olhos para mim e, a despeito da beleza absurda, senti medo. Um medo avassalador. Kandrak, apesar das ameaças e do jeito ameaçador, nunca havia feito nada de mais contra mim. Mesmo quando eu tentara matá-lo da primeira vez, era claro que ele estava mais divertindo-se do que zangado. Então… o que havia mudado?

Por que desta vez eu sabia que ele me feriria?

Senti as dores nas diversas partes do meu corpo… fora ele que as fizera. Eu não sabia por qual razão deixara-me viva, mas eu deveria ter atravessado algum limite. Um limite que não podia cruzar de volta.

Sua voz estava mórbida quando respondeu. Quando jogou em minha face o quanto eu fora burra por ter acreditado tão facilmente que venceria a bruxa. Que eu não passava de uma ferramenta para que ela ficasse mais próxima de matá-lo. Que eu era frustrante. Decepcionante.

— Então por que não me matou de uma vez!? — deixei escapar. A muito tempo que meras palavras não me atingiam com tanta força. Aquela sensação de que havia algo quebrando-se dentro de mim novamente me enlaçou.

No minuto seguinte, a garra de Kandrak já pressionava minha garganta e eu estava no chão com seu corpo bizarro sobre mim. O cheiro de flores em decomposição turvou meus sentidos por alguns instantes. Havia uma pitada de sangue naquele cheiro, e eu podia sentir algo escorrendo pelo meu corpo. Talvez meus ferimentos fossem bem graves, afinal… era possível que algum deles tivesse aberto com o esforço, embora eu não entendesse a razão do metamorfo se dar ao trabalho de me medicar para assassinar-me um tempo depois.

“Por que será?” foi sua resposta. Sua outra garra pressionava minha barriga contra o chão. Os olhos escuros e frios pareciam me devorar completamente, percorrendo meu corpo de cima a baixo. “Eu lhe disse, não é? Quando eu fosse devorá-la eu o faria em todos os sentidos possíveis.”

Pânico.

Era a melhor definição para a minha reação.

Eu me protegera o máximo que fora possível para evitar ser violentada, morta ou devorada e a única criatura que eu confiava naquele maldito mundo queria fazer tais coisas comigo. Era bem-feito para mim… eu sempre soube que ele era um monstro, sempre soube que suas intenções eram desvirtuadas e que poderia virar-se contra mim a qualquer instante…

Mas eu me tornara realmente uma burra.

Eu não quis acreditar que Kandrak um dia me machucaria.

E pagaria caro por isso.

 

O metamorfo abaixou a cabeça, tocando meu ombro nu com os lábios. Seus dentes encontraram minha carne segundos depois, penetrando profundamente, causando uma dor que me fez gritar e deixou minha visão parcialmente nublada.

Não chorei.

Eu não podia simplesmente aceitar que as coisas terminassem daquela forma pra mim. Eu chegara muito longe, lutara muito para deixar-me perecer nas mãos de Kandrak. Que se dane aquela amizade falsa. Que se danassem todos os desgraçados que já haviam me enganado… minha mão tateou freneticamente pela cintura da minha calça, até eu encontrar uma adaga.

Eram nítidos os pontos em que Kandrak me pressionava. Se eu não agisse logo, ele poderia afundar as garras no meu estômago ou destroçar minha garganta. Sem pensar muito no que ocorreria, girei a lâmina entre meus dedos, colocando-a numa posição ideal para que eu pudesse o apunhalar.

Então mirei na garganta e enterrei, até o cabo. Isso fez com que houvesse uma pequena reação da parte do metamorfo. Ele afastou-se do meu ombro e arranquei a adaga, cravando-a mais uma vez, agora em um de seus olhos. Ato contínuo, dobrei meu joelho e chutei-o, mirando seu peito.

Kandrak caiu para trás, as asas abrindo-se para manter um parco equilíbrio. E eu tive a visão que minou parte da minha raiva, transformando-a em surpresa.

Sua caixa torácica estava completamente aberta. Entre as costelas, seu coração batia de uma forma agonizante. Era surpreendente que ainda funcionasse, porque um talho enorme o profanava. Reconheci o corte de meu florete e gelei, descendo momentaneamente os olhos para meu próprio corpo, coberto de sangue.

Era negro.

Não eram meus ferimentos que haviam sido abertos, mas o dele que estava demorando demais para se fechar. Fora por essa razão que eu acordara… havia atingido o coração de Kandrak, e como tal, era esperado que o metamorfo estivesse morto. Só que ele continuava vivo… ou parcialmente vivo.

Ele pôs-se de pé com certa dificuldade, o olho perfurado vertendo sangue negro, assim como o talho que eu criara em sua garganta. Desfraldou as asas desgastadas e as bateu levemente. A rajada de vento atingiu-me em cheio, e ele elevou-se no ar, parando apenas tempo o suficiente para me dar um último olhar cruel. — Não lhe darei o gostinho de ser morta pelas minhas mãos. Volte para a bruxa… saiba o que sua tolice lhe rendeu.

— E aquele maldito papo de sermos amigos, seu desgraçado!? — tive vontade de gritar mais. Que ele não podia me abandonar. Que estava sendo idiota… eu sabia que tinha cometido um erro, um erro vital, mas eu poderia aprender com ele.

— Nós não somos mais amigos. Eu não me importo mais com você… então faça-me um favor e morra sozinha.

E, dando-me as costas, bateu as asas com ainda mais força, afastando-se e logo desaparecendo da minha vista.

Encarei o ponto que um dia chamara de amigo, engolindo o choro que lutava para deixar minha garganta. Não era hora de chorar… eu tinha que cuidar daquela mordida que parecia ter chegado aos meus músculos, e dos pontos onde as garras afiadas de Kandrak cortaram minha pele.

O problema era que não conseguia me mover.

Há muito tempo eu esquecera o que era sentir-me totalmente sozinha… e agora aquilo doía em mim, ainda mais que os ferimentos da luta que eu não começara. Ainda mais que os buracos causados pelos dentes de Kandrak.

 

Retornei ao covil da bruxa sabendo que eu seria punida. Punida da pior forma que ela pudesse imaginar para mim… isso porque eu não matara o seu sacrifício (já que este era uma isca o tempo todo, era inútil fingir-me de desentendida e trazer partes do corpo de algum indigente que cruzasse o meu caminho), falhara mais uma vez em assassinar Kandrak e, para piorar, demorei bastante tempo para voltar por conta dos ferimentos profundos.

Eu prefiro não contar minuciosamente o que eu passei nas mãos dela nessa ocasião. Era como se eu revivesse meus dias na Corte das Bruxas… pensei que não suportaria, mas é claro, sou mais forte do que acredito.

Eu sobrevivi.

Apenas para acumular mais sofrimento e tragédias em minha vida.

Quando sai da rotina de torturas, a velha não fez mais que me entregar uma caixa lacrada. Era grande o bastante para conter uma abóbora. Só de constatar isso, já sentiria arrepios, não fossem as pinturas na superfície externa do recipiente, feitas em um vermelho detestavelmente familiar.

Ignorei o mau estar e usei um grampo para destrancar o grande cadeado que a fechava. Para evitar a agonia, abria-a em um movimento rápido e decisivo.

Ela escapou da minha mão em seguida, o mau pressentimento não fora capaz de aliviar meu choque. Seu conteúdo quicou no chão e rolou, deixando um trajeto carmesim atrás de si.

Era a cabeça de um artista.

A cabeça de Willian, incapaz de escapar de seu destino maldito, separada eternamente das mãos que criaram tantas pinturas belas.


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Notas finais do capítulo

YEEEI!

Começo pedindo para não me matarem. A cena da cisão entre Vega e Kandrak foi bem tensa e pesada, mas precisava ser assim. É uma cadeia de eventos que vai culminar com o Torneio de Hannyere e obviamente nos acontecimentos de LnMdS.

Eu sei que aquele espaço no momento mais tenso deixou muita gente pensando o que aconteceu e a resposta é: nada. O Kandrak não fez nada mais do que dar aquela mordida. Aqueles que pensaram que a Vega foi violentada, acalmem-se, foi só uma mudança de cena, nada do tipo aconteceu.

Quanto a luta entre ambos... eu realmente queria descrevê-la um pouco, mas como a Vega apaga quando está sob domínio da bruxa e a narrativa ficou em primeira pessoa, é realmente uma cena inviável. Fica ao encargo da mente de vocês imaginar como foi... hihi. Embora seja óbvio que os dois terminaram "empatados".

Espero que tenham gostado. A contagem regressiva para o fim da fic já começou, faltam apenas três capítulos.
Separem seus lencinhos, os archotes e as pás, e nos vemos semana que vem (se minha imaginação colaborar-q).

Kisses para todos, pessoal. :p



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