Start Over escrita por MBS


Capítulo 6
Consciência




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Ponto de Vista – Abigail

— Calma ai, você concordou em começar as aulas com ele hoje? – Bianca me olhou como se não acreditasse no que eu estava falando. Estávamos indo em direção ao refeitório e nos encontramos com Alice no caminho. – Ali, a Abby vai começar as aulas particulares dela hoje.

— Bem, uma hora ela ia acabar começando né Bi... Boa sorte amiga – falou olhando de Bianca para mim e dando um sorriso fraco. Seus olhos voltaram para o celular, já que seu quase namorado estava mandando mensagem.

— Não sei porque tanto drama Bi, é só aulas não?!- falei encarando-a e dando de ombros.

Entramos no refeitório e enquanto Alice ia para "nossa" mesa eu e Bianca íamos para fila pegar alguma coisa para comer.

— Você sabe que não são só aulas certo? – Bi falou em tom baixo perto de mim.

— O que quer dizer? Claro que são... esqueceu? Eu e ele se odiamos, nada mais ia rolar – falei encarando-a levemente com uma cara de brava. Peguei apenas uma fruta para comer e um suco pra mim e um chá para Alice.

— Um dia você vai entender o que eu quero dizer Abby, e vai ainda dizer que eu estava certa – Bianca falou.

Revirei meus olhos e fui andando em frente, soltando minha bandeja sobre a mesa em que Alice estava, ela apenas me olhou e me deu um sorriso de canto, olhei pra trás procurando aonde estava Bianca até que notei que ela havia parado conversar com Arthur, um garoto que já estava na faculdade e eu realmente não sabia que cargas d'água ele estava fazendo ali. Peguei meu celular e comecei a mandar snap para o celular da Bianca que logo me olhou como se pedisse "para que meu celular ta vibrando aqui". Sorri irônica para ela e comecei a comer minha maçã e a prestar atenção na Alice, que ficava involuntariamente sorrindo para o celular.

Bianca finalmente veio para nossa mesa, mas em vez de sentar apenas soltou a bandeja sobre ela com um sorriso no rosto.

— Sai do meu caminho nerd, tá impedindo que eu consiga passar.

Olhamos as três ao mesmo tempo para trás e notamos Priscila com suas amigas Amanda e Erica, e seu "fiel escudeiro", mas eu e a Bianca o chamávamos de capacho ou seguidor da alpha.

— Só você dar a volta querida – Bianca falou sorrindo ironicamente.

— Ah por favor sua nerd metida a besta, você e sua amiguinha esquisita ficam atrapalhando meu caminho. Sai da minha frente – olhei para ela com a sobrancelha incrédula do que ela havia me falado, mas tudo aconteceu rápido após isso. Quando ela tentou passar pela Bianca a mesma deu um tapa com toda sua força no rosto de Priscila, a qual acabou perdendo o equilíbrio e ficou de joelhos sobre uma das pernas e foi se levantando lentamente com um sorriso diabólico no rosto. – Você ainda me paga nerd.

— Aé, então por que não tenta agora? – falou Bi de punhos cerrados.

Tomei a iniciativa e fui pro seu lado e segurei seu pulso. Ela me encarou com um olhar "deixa eu continuar batendo nela", eu a encarei suplicando para sair dali antes que as coisas piorassem. Notei que Gabriel estava do seu outro lado com a mão em seu ombro. Ela assentiu com a cabeça em silencio e fomos em direção da saída do refeitório. Senti todos os olhares sobre nós, mas continuamos andando. Alice e Jéssica estavam logo atrás de nós.

Continuamos andando até estarmos longe o suficiente do refeitório, estávamos em um campo que normalmente havia uns grupos de estudos ali na grama, ou grupinhos de amigos conversando, era um lugar calmo e ótimo pra pensar. Bianca se recostou em uma árvore e sentou no chão, ela estava tremendo.

— Você tá bem? – perguntei sentando ao seu lado. Nossos amigos foram se dispondo ao redor, Jéssica em sua frente, Alice do outro lado de Bianca e Gabriel ao meu lado. Fizemos uma espécie de circulo em sua volta.

— Aquela vaca... ai que raiva – ela falou colocando as mãos em seu rosto.

— Eu sei, mas por que Bi? Por que avançar nela? Já escutamos coisas tão piores vindas dela – falei encarando-a.

— Porque eu não aguentava mais Abby, todos nos veem como os nerds, mas cara, ser nerd não é bem uma ofensa, pra mim é vista como um elogio, só que ter me chamado de "metida a besta" e ter te xingado, minha paciência foi pra pu* que pariu. – falou ela imitando a voz de Priscila para dar ênfase no xingamento que ela a fez.

— Mas amei o tapa que você deu nela amiga, sério – Jéssica falou com um sorriso no rosto, encarei-a tentando fazer uma cara feia mas deve ter ficado engraçada já que todos riram.

— Então Bi, você tem que parar de ligar pra ela, você é linda, inteligente, simpática, a amiga que todos queriam ter do lado... Priscila quer exatamente isso, ela quer te atingir, e hoje ela viu que conseguiu – Alice falou, concordei mexendo a cabeça.

— Vocês são os melhores amigos que eu poderia ter do meu lado nesse momento, obrigada – Bianca falou sorrindo.

Notei que seu olhar fixou em algum lugar atrás de Jéssica, sabia que aqueles meninos já estavam na faculdade, Bianca tinha comentado comigo sobre uns acessos de nerdice que já havia tido com eles, principalmente com Arthur, que era o menino que ela tinha conversado no refeitório momentos antes da briga. Ele era alto, moreno, forte e com um sorriso bonito. Ao seu lado estava Henrique, ele não era tão alto quanto o Arthur e nem tão forte, mas era apresentável, seu cabelo era um castanho quase puxando para um loiro e ele tinha os olhos eram de um tom indefinido, dependendo de qual ângulo você o olhava eles variavam entre verde, azul e castanho. Eles acenaram para Bianca e para Alice, já que seu quase namorado os conhecia, que acenaram de volta. Quando desapareceram notamos que Bianca estava vermelha e eu apenas ri e fiquei de pé puxando ela junto. Voltamos a andar em direção à escola e logo uma menina que eu não conhecia veio em nossa direção.

— Bianca, o diretor apareceu e pediu para você comparecer a sala dele – a garota deu um sorriso tímido e voltou ao seu caminho.

— E lá vamos nós, mando mensagem pra vocês depois – Bianca falou revirando o olho e caminhando em direção à sala do diretor.

— E eu vou indo pra minha sala, beijinhos – falei acenando para meus amigos que também começaram a ir em direção as suas salas.

O resto da tarde foi calmo, minha ultima aula era com Bianca e por azar Priscila também estava na nossa turma. Quando a aula terminou eu comecei a arrumar minhas coisas, Bianca estava mais quieta que o normal, mas depois eu pediria para ela o que havia acontecido.

— Baby, eu vou indo ok? Tenho "aula" agora – falei sorrindo dando um beijo em sua bochecha.

— Me manda mensagem caso ele tente algo – Bianca respondeu sorrindo.

— Ele não vai tentar nada Bi, esqueceu? Sou eu... – encarei-a enquanto colocava minha mochila sobre os ombros.

— Mais um motivo, gata desse jeito até eu pegava – respondeu dando uma piscadela.

— Senhorita Carstairs – chamou o professor.

— Sim?

— Poderia cuidar das meninas um minuto? – apontou para Bianca e Priscila – Como ambas estão de detenção comigo só irei à sala dos professores buscar algumas atividades extras para elas. – falou simpático.

— Claro, sem problemas – respondi sorrindo largando minha mochila sobre a mesa novamente.

Logo o professor saiu e me vi sozinha na sala com Bianca e Priscila na sala. Bianca pegou seu caderno e começou a escrever alguma coisa enquanto Priscila ficava lixando as unhas. Revirei os olhos e peguei meu celular.

Abby: Hey Bernardo.

Bernardo: Quem é? '-'

Abby: A pessoa que você mais odeia no mundo...

Bernardo: Eu não odeio você Abby hahaha

Bernardo: Dramática

Abby: eeeei, não sou dramática

Abby: Quem sabe um pouquinho só haha

Bernardo: Estou te esperando aqui na saída

Abby: Quanto a isso...

Bernardo: O que? Vai cancelar? :(

Abby: Nãão

Abby: Só que estou cuidando da sala para o professor Narloch até ele voltar para a detenção das meninas...

Abby: Vou me atrasar um pouco

Abby: Se quiser ir indo...

Bernardo: Não vou ir indo

Bernardo: Vou esperar você

Bernardo: Eu vou ai.

Sorri com a última mensagem involuntariamente e recebi um olhar malicioso de Bianca que tenho certeza que depois pediria explicações.

— Hey – Bernardo surgiu na porta com um sorriso enorme em minha direção, peguei minha mochila e fui andando até ele.

— Hey – respondi.

— Baby, não sabia que ia vir me buscar... mas estou meio que em detenção. Se não se importar em esperar – Priscila falou olhando para Bernardo e dando um sorriso super forçado, chegou até em mudar sua posição na cadeira como se tentasse a todo modo chamar atenção dele.

— Primeiro que eu não vim buscar você Priscila, não iria perder meu tempo com você. Segundo que eu vim buscar a Abby – ele falou cruzando os braços sobre o peito e parando ao meu lado. Tenho certeza que eu estava um pimentão, pois senti minhas bochechas queimarem e abaixei a cabeça levemente por conta disto.

— Ganhou pontos na minha média Granemann – Bianca falou sorrindo.

— Isso é bom então – Ele respondeu sorrindo.

— Ah me poupem – Priscila falou – vai me trocar por essa sem sal ai? – Falou me encarando. Revirei os olhos para ela e nem fiz questão de responder.

— Pelo menos ela e o Bernardo formam um belo casal – Bianca nos encarou – Até shipparia e teria um otp neles. – Piscou em nossa direção e eu sorri com seu comentário, notei que Bernardo também sorria.

Priscila apenas deu um bufo de ódio e nisso o professor entrou na sala nos dispensando. Fomos em silêncio até o estacionamento. Notei que Gustavo e minha irmã estavam esperando lá também.

— É encontro de família e eu não estava sabendo? – falei em tom brincalhão.

— Pelo jeito sim irmãzona – Sophia falou vindo me abraçar.

— O que está fazendo aqui peste? – perguntei.

— Indo estudar com o Stavo, estou péssima em matemática e ele vai me ensinar – respondeu sorrindo em minha direção, mas eu conhecia aquele olhar, sabia que tinha algo a mais ali.

— Hm, ok então. – cheguei próximo ao seu ouvido e falei – depois quero detalhes.

Ela assentiu sorrindo e entramos no carro. Ela foi ao lado de Stavo no banco de trás e eu sentei no banco do caroneio ao lado de Bernardo que sorriu para mim. Soltei minha mochila no chão e ele ligou o carro saindo do estacionamento e indo em direção para sua casa.

— Posso ligar uma música? – perguntei para Bernardo. Ele assentiu e liguei o rádio do carro, tocava na radio uma música do Gnash, "i hate u i love u". Comecei cantar ela baixinho e logo Bernardo começou a me acompanhar na letra. Senti minhas bochechas corarem, mas continuei cantando. Quando a música acabou minha irmã começou a falar.

— Cara... dava até de achar que vocês eram um casal, mas ai eu lembrei que vocês se odeiam – falou dando uma risada abafada e envergonhada.

— NÓS NÃO NOS ODIAMOS – falamos ao mesmo tempo.

— Nós só temos algumas desavenças – respondi a encarando e piscando em sua direção.

Estacionamos o carro na garagem da casa, saímos e entramos na cozinha. Stavo e Sophia desapareceram logo de cara me deixando sozinha com Bernardo.

— Então, vamos subir. É melhor estudar lá. – falou colocando a mão na cabeça como se estivesse envergonhado com a situação.

— Okay – respondi seguindo-o escada a cima. Reparei em todas as fotos que tinham ao longo da escada, era uma mais linda que a outra. Fomos até uma porta que aparentava ser o seu quarto, entramos lá e eu juro que imaginava um local todo bagunçado, roupas jogadas e uma zona na escrivaninha, mas não, estava tudo em perfeita ordem.

Ele soltou a mochila sobre o tapete do quarto e sentou sobre o mesmo puxando seus cadernos e livros para fora da mochila, já eu sentei tirei minha sapatilha e sentei em sua cama, fazendo o mesmo que ele, puxando meus livros e cadernos para fora da mochila.

— Então, quer começar com qual matéria? – perguntei olhando em sua direção.

— Podemos começar com Biologia, juro que não tô entendendo nada da matéria – Ele falou passando uma das mãos pelos cabelos envergonhado, como de premio também estava com bochechas vermelhas.

— Não tem problema, estou aqui para isso não? Pra te ajudar – falei sorrindo para ele. Abri meu livro e comecei a explicar para ele a matéria e sanar as dúvidas que ele tinha, tentei explicar das formas mais simples e de outros métodos diferente do professor.

— Sinceramente por que o professor não explica desse jeito? Eu juro que teria entendido – ele falou fechando o livro e soltando ao seu lado e colocando uma mão em cada lado do seu corpo para servir de apoio. Ele estava sorrindo. Era estranho ver ele sorrindo, principalmente para mim.

— Eles gostam de complicar nossas vidas, é isso – fiz o mesmo e soltei o livro ao meu lado. – O que foi? – perguntei já que Bernardo não parava de me encarar.

— Não sei, é só que... sei lá, é bom ficar sem brigar com você – notei que suas bochechas tomaram um tom escarlate.

— Até hoje você nunca tinha tentado Bernardo – respondi com uma risada abafada.

— Eu sei, me arrependo de nunca ter tentado me aproximar de você – ele estava sério agora. Eu fiquei meio desconfortável na situação.

— Bem, você está se mostrando uma pessoa... suportável, quem sabe nos tornemos amigos – sorri simpática enquanto guardava meus materiais – Bem eu já vou indo.

— Mesmo? – ele estava com um semblante triste – Não quer ficar para jantar conosco? – Ele pedindo pondo-se em pé em minha frente.

— Bernardo, você tem ainda mais 5 meses para me aguentar, nós teremos outras oportunidades para eu jantar aqui com vocês – coloquei minha mochila nos ombros e fiquei em pé em sua frente, eu batia pouco abaixo dos seus ombros, o que me fazia ter que levantar a cabeça para olhar em seus olhos. Ele concordou com a cabeça e fomos andando até a porta de sua casa.

— Não quer que eu te leve? Já tá escuro – olhou preocupado para fora da casa e notou que já não havia mais sol lá fora.

— Se não for incomodo... – dei de ombros e o encarei dando um sorriso de canto.

— Não vai ser – deu alguns passos para trás e pegou as chaves do carro – Gustavo to indo levar a Abby pra casa, se a mamãe chegar diz que eu já volto.

— Quem é Abby? – uma garota morena surgiu da sala de estar, eu a reconheci, era a garotinha que eu vi nas fotos da escada.

— Eu sou – respondi com um aceno.

— Ual, você é linda, e parecida com a Sophia. Vocês são irmãs? – Ela falava rápido.

— Ayla, deixa de ser metida – Bernardo falou encarando a irmã.

— Só queria saber – respondeu dando de ombros para o irmão e voltando a me olhar. – Então?

— Somos sim Ayla, ela é minha irmã mais nova – respondi sorrindo.

Ayla sorriu e deu um gritinho de satisfação, quando ia me falar algo mais Bernardo a interrompeu dizendo que estávamos de saída. Ela encarou o irmão frustrada.

— Desculpa por nos conhecermos quando eu estava de saída, prometo conversar melhor contigo a próxima vez. – olhei em seus olhos e vi-os brilharem levemente.

— Você vai voltar então? – perguntou esperançosa.

— Sim, eu vou. Claro, se seu irmão quiser que eu volte. – respondi desviando me olhar dela para Bernardo. Ele passou as mãos pelo cabelo e veio para o meu lado.

— Eu preciso que você volte... – disse sério me encarando, senti que minhas bochechas esquentaram assim como as dele assim que notou o que havia falado – Como irei passar de ano e continuar no time se não for por você?! – Ele falou em tom brincalhão.

Assenti e me despedi de Ayla e fomos em direção ao carro, fomos em um silêncio tranquilizador no carro, nenhuma tensão estava presente ali. Chegamos a frente a minha casa e quando eu vi que o carro de Carter estava ali comecei a reconsiderar a proposta de Bernardo de jantar junto com ele.

— Obrigada pela carona – falei soltando meu sinto e pegando minha mochila.

— Imagina, era o mínimo que eu poderia fazer – respondeu me olhando – Tenha uma boa noite Abby.

— Você também Bernardo – sorri e sai do carro indo em direção para casa, ele arrancou com o carro fazendo a volta para direção de sua casa.

Entrei em casa e logo senti o ar pesado ali presente. Uma boa noite? Eu não tinha isso a um bom tempo.

— Aonde você estava? – Carter logo apareceu em minha frente com um copo de whisky na mão.

— Estudando – respondi soltando minha chave no aparado ao lado da porta.

— Com quem? – falou autoritário.

— Desde quando isso importa Carter, não se garante mais e agora fica que nem um macho alpha tentando mostrar sua superioridade? – logo que terminei de falar me arrependi, notei seu olhar sobre mim e isso não ia acabar bem. Ele soltou o copo e pegou meus pulsos e me puxou para perto do seu corpo.

— Repete o que falou lindinha – falou irônico.

— Eu não quis dizer aquilo Carter – tentei soltar meus pulsos, mas ele apertou com mais força.

— Você sabe como isso vai acabar querida – disse me puxando em direção as escadas, mais especificamente para o meu quarto.

Chegando lá ele jogou minha mochila para qualquer canto do quarto e me puxou pela cintura para perto do seu corpo, jogando meus cabelos para trás e beijando meu pescoço que havia ficado a mostra. Minha vontade? Gritar, espernear, mas mais ainda ter meu irmão em casa para poder gritar por ajuda, eu já estava nesse relacionamento abusivo com Carter há quase dois anos, no começo ele não era assim, era um namorado atencioso, carinhoso, fazia coisas românticas e clichês apenas para me encantar, porque foi isso que ele fez... me encantou, porque quando ele notou que me tinha em suas mãos ele se tornou outra pessoa, agressivo, bruto, não havia mais carinho ali, apenas um cara... abusivo. Mas eu não poderia terminar com ele, não agora, pelo bem de quem eu amava, eu não poderia terminar com o Carter.

Senti meu corpo sendo prensado na parede do meu quarto e as mãos dele percorrendo meu corpo, minha vontade era de começar a chorar e pedir para que ele parasse, mas eu não poderia, ele se tornaria mais agressivo se eu me mostrasse fraca. Ele me beijou a força, correspondi apenas para fingir que estava tudo bem, e assim ele me jogou na cama, deitando por cima de mim, após isto, bem... desliguei totalmente o meu consciente para não ficar lembrando desta cena, esta como todas as outras que já vinham acontecendo.


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