Start Over escrita por MBS


Capítulo 19
Enfim...




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Ponto de Vista - Bernardo

 

Os dias seguintes ao jogo pelo menos haviam diminuído a tensão que havia no ambiente, todos estavam descontraídos e mais alegres. O dia estava com um sol maravilhoso e quente, todos estavam em seus grupos no campo que havia entre a faculdade e nossa escola.

Notei de longe no campo Abby rindo com as meninas enquanto caminhavam, fui correndo e a abracei por trás.

— Oi amor - ela respondeu sorrindo dando-me um beijo na bochecha.

— Oi princesa e oi meninas. – cumprimentei-as com um aceno de cabeça.

— Olá – Jess, Bianca e Alice responderam uníssimas.

— Precisa de algo? - Abby perguntou curiosa.

— Na verdade não, só vim pedir se você quer sair comigo hoje à noite? – arqueei minhas sobrancelhas esperando sua resposta.

— Nós não íamos à sua casa assistir filme com o Stavo e a Soph? – seus olhos eram cheios de dúvida.

— Abby, ele está te convidando pra um encontro - Bianca disse rindo. Notei que Abby ficou vermelha.

— Exatamente, então senhorita Abigail, você quer sair comigo? - abracei mais sua cintura fazendo-a rir.

— Tenho que ver se tenho espaço na minha agenda. - ela disse - Mas acho que às 6h tá bom.

— Ótimo - beijei o topo da sua cabeça - Então até depois. Tchau meninas. - dei um aceno para as meninas e um selinho em Abby. 

Fui andando sorrindo até Lucas, que quando cheguei perto aumentou o sorriso.

— Preciso da sua ajuda - falamos juntos e começamos a rir.

— O que precisa? - ele perguntou. 

— Acabei de convidar a Abby pra sair, não tenho o mínimo de ideia aonde eu vou levar ela. 

— Cara, você já tá praticamente namorando ela, acho que qualquer lugar que você levá-la ela vai gostar. - disse dando de ombros.

— Você tá certo... mas o que você queria? 

— Tô na mesma situação, não tenho o mínimo de ideia da onde vou levar sua irmã hoje à noite - ele disse ficando vermelho e eu arqueei as sobrancelhas, cruzando os braços sobre o peito. 

— Vocês estão mesmo saindo então? 

— Então...

— Olha cara, você é meu melhor amigo, ela minha irmãzinha, você sabe que se for o caso eu não vou hesitar em te bater se você machucá-la. 

— Eu nunca a machucaria, fica tranquilo.

— Ótimo 

— E se lembra do que a Abby disse, melhor seu melhor amigo do que qualquer outro babaca. 

— É, ela tava certa - sorri - Mas voltando ao assunto, acho que você deve levá-la pra jantar, ou passear em algum lugar. 

— Será? 

— Claro, eu e a Abby fomos ao parque de diversões a primeira vez que saímos... bem, não era um encontro nem nada, ambos estávamos maus e queríamos relaxar, mas o parque é um bom lugar pra ir caso não queiram algo... apenas vocês dois. 

— É uma boa ideia - concordou Lucas. 

Saímos andando em direção ao prédio para o restante das aulas, as quais passaram depressa. Gustavo e Sophie estavam parados no estacionamento perto do meu carro. Vi Abby acenando do dela acompanhada de Alice e Jess, Bianca estava de moto e logo passou por nos buzinando. O caminho pra casa foi calmo, passamos na escola de Ayla a buscar, ela estava com um sorriso enorme no rosto.

— Olá família – ela disse animada entrando no carro.

— Ual, que bom humor que você está irmãzinha. – Stavo virou no banco do carona com um olhar provocativo para a gêmea.

— Haha, muito engraçado Gustavo – ela falou irônica mesmo não tirando o sorriso do rosto.

— Então o sorriso não tem nada a ver com o seu encontro com o Lucas hoje à noite? – encarei-a pelo espelho retrovisor a tempo de vê-la abrindo e fechando a boca ficando vermelha.

— Até você Bernardo?

— Ué, ninguém mandou estar saindo com meu melhor amigo... se você não me conta, eu tenho uma forma de conseguir minhas informações – respondi rindo.

— Você e a Abby vão assistir filme com a gente, Be? – Sophie perguntou. – Já que a Ay vai sair com o Lucas...

— Não, vocês dois vão ver sozinhos – encarei Gustavo com um sorriso malicioso e ele avermelhou, hoje era o dia de eu deixar meus irmãos envergonhados – Eu e Abby vamos ter um encontro.

— Vocês dois não estão já namorando? – Ayla perguntou confusa.

— Não, e é justamente esse o motivo do encontro pequena irmã... vou pedi-la em namoro.

— FINALMENTE – Sophie deu um gritinho feliz no banco de trás – Parabéns cunhado, bem-vindo a família.

— Ainda não sou da família Soph – respondi sorrindo.

— E você ainda tem dúvidas que ela não vai aceitar? – neguei com a cabeça – Então, já estou te parabenizando.

— Obrigada.

Logo chegamos em casa, Ayla foi correndo para  quarto carregando Sophie pelo braço escada acima, Gustavo estava logo atrás de mim meio aéreo.

— O que foi? – perguntei jogando minha mochila sobre o balcão da cozinha.

— É só que... eu e ela vamos então ficar sozinhos em casa, mamãe tá trabalhando e chega só amanhã de manhã. – ele disse na lata.

— E o que isso tem de problema? – ele me encarou – Ah, isso... cara, é a coisa mais normal e uma hora ou outra iria acontecer... se rolar hoje a noite, aproveite. Vocês já estão a um bom tempo juntos Gustavo, se ela é especial pra você como você é pra ela, tenho certeza que vocês sempre irão lembrar esse dia – dei tapinhas no ombro do meu irmão e ia saindo da cozinha, parei no batente da porta e voltei alguns passos – Mas se lembre da proteção, não quero sobrinhos e tenho certeza que a Abby te mataria por isso.

— BERNARDO.

— O que? Apenas os fatos irmão... não vou impedir minha namorada disso.

— Quase namorada.

— É, quase namorada.

Subi logo para meu quarto e fui em direção para o banheiro, tomei um banho rápido e parei em frente ao guarda-roupa pegando uma camisa polo azul-marinho, uma calça bege e um sapatenis marrom escuro, terminando de me vestir logo passei para arrumar meu cabelo.

— Tá bonito, não precisa mexer mais – Ayla falou me encarando do batente da porta.

— A senhorita também está bonita – A encarei. Ela estava com uma calça jeans de cintura alta, uma blusinha branca e um casaquinho rosa florido por cima. Em seus pés um sapato de salto.

— É de família a beleza.

— Eu que diga.

— Já está saindo?

— Aham, Lucas já está chegando?

— Provavelmente.

— Ok, acho que não preciso dar o sermão de irmão mais velho né? – perguntei a encarando e ela negou com a cabeça – Ótimo, se cuidem e aproveitem.

— O mesmo vale pra você e pra Abby.

— Com certeza – respondi beijando sua testa e pegando minha carteira e a chave do carro.

Após alguns minutos já estava na frente da casa do Carstairs, buzinei e logo Abby saiu de casa andando meio pulando até o carro. Ela estava com um vestido branco florido e um casaquinho vermelho sobre os ombros, acompanhado por uma sapatilha dourada. Seus cabelos soltos balançavam enquanto ela vinha até a porta, que logo se abriu e ela entrou ao meu lado sorrindo, jogando sua mochila para o banco de trás.

— Olá – ela disse sorrindo.

— Oi – me inclinei dando um selinho em seus lábios.

— Então, aonde vamos?

— Em um lugar que tenho certeza que você vai adorar, a comida é ótima inclusive.

— Hmm, então iremos jantar. Tô gostando disso.

— Imaginei que gostaria.

Colocamos uma música e dirigi até um restaurante que meu pai me trazia quando era criança, e sempre que minha mãe podia ela trazia eu e meus irmãos comer aqui também. Estacionei na frente e Abby encarou o lugar meio encantada.

— Primeira impressão? – perguntei a encarando.

— A princípio adorando – respondeu sorrindo e logo soltando o cinto. Fomos andando de mãos dadas até a porta do restaurante puxando-a para Abby entrar. Escutei um “uau” saindo de sua boca.

— Legal né? – encarei tudo envolta, continuava o mesmo local de sempre.

— Demais – ela disse.

O local era com uma mobilha antiga, com um grande balcão com banquetas de ferro e assento vermelho estofado em sua frente, as mesas ficavam ao lado das janelas imensas do lugar. Assim como as banquetas, em vez de cadeiras haviam sofás ao redor das mesas, também estofados com couro vermelho. Dava um ar de antigo e de familiar o lugar.

Coloquei minha mão na cintura de Abby indo até uma das mesas, tirei a carteira e o celular do bolso, colocando-os em cima da mesa. Abby soltou a bolsa do seu lado, sentando frente a frente comigo.

— Olha quem está aqui – Claire, uma senhora simpática e esposa do dono, falou com um sorriso enorme no rosto – Meu pequeno Bernardo.

— Oi Claire – respondi sorrindo. – Como está? Cadê o Joe?

— Ah está tudo bem querido, Joe está lá atrás aproveitando um pouco dos netos, vim ajudar Louise aqui hoje – falou simpática - E quem é essa bela moça? – encarou Abby.

— Abigail, mas pode me chamar de Abby – ela falou sorrindo.

— Prazer em conhecê-la querida. Espero que goste do lugar.

— Até agora estou adorando, recebi muitos elogios daqui que o Bernardo fez.

— Bom saber disso. Então, aqui estão os cardápios, daqui a pouco venho pegar os pedidos – Claire falou nos entregando os cardápios e saindo sorrindo em direção à cozinha.

Após alguns minutos, decidimos o que iriamos comer e fechamos os cardápios depois de fazer nossos pedidos. Fiquei olhando para Abby, ela estava encarando tudo encantada, relaxada, sentindo como se estivesse em casa, a mesma sensação que eu sempre tive em anos. Seu rosto estava com uma feição que transmitia paz.

— Então... – comecei.

— Então...

— Quero te pedir uma coisa. – coloquei minhas mãos sobre a mesa as juntando. Abby ficou me encarando meio desconfiada, tomando um gole de seu chopp.

— O que? – logo pediu.

— Quer namorar comigo?

— Assim? Sem dar voltas nem nada? Na lata? Sem discursos que iriam me deixar sem graça e saber o que responder? – Ela sorriu envergonhada.

— Ué, estamos em um encontro e se quiser posso fazer um discurso.

— Não precisa.

— Então, quer namorar comigo? – ela me encarou ainda vermelha e levantou-se de seu assento vindo sentar do meu lado, colocou uma mão em cada lado do meu rosto e me beijou de forma apaixonada. Quando o ar nos faltou e nos separamos, ambos estávamos sorrindo – Isso é um sim?

— Claro que é um sim – ela concordou com a cabeça e me abraçou.

Nossa comida logo chegou e ela voltou ao seu assento. Ficamos mais um tempo comendo, bebendo e contando histórias aleatórias até que decidimos sair para comprar nossas alianças. Fomos até o carro com Abby rindo de alguma piada que eu havia contado para ela. Logo ela ligou uma música e começou a cantar enquanto eu ia em direção a uma joalheria que havia reservado nossas alianças.

Chegamos e Abby ficou apaixonada quando viu o par de anéis pratas em sua frente, peguei a dela e coloquei em seu dedo e ela logo fez o mesmo comigo. Agradeci o atendente e saímos da joalheria andando pela rua.

Avistei um estúdio de tatuagem perto da joalheria e comecei andar em sua direção. Sabia que Abby havia entendido onde estava sendo levada.

— Você é louco - Abby disse rindo segurando minha mão enquanto eu a puxava pela rua. 

— Me conta uma novidade - a encarei.

— Você me pede em namoro, aí me arrasta até aqui - disse apontando para a joalheria e depois para o estudio - Qual a sua ideia senhor Granemann? 

— Minha ideia? Acho que está meio óbvia loirinha. - dei um selinho e a puxei para dentro e logo a atendente veio. 

— Olá, em que posso ajudar vocês? 

— Queremos fazer tatuagens - falei simplesmente e a atendente sorriu apontando para uma porta. 

— Gens? No plural? Você é definitivamente louco - Abby disse em um sussurro e me fez rir.

— Vai ser divertido.

Decidimos os desenhos e fomos para as cadeiras para começar, fui antes que Abby que ficava me encarando apreensiva e admirada. Logo foi a vez dela e ela puxou o celular.

— O que você vai fazer? – Perguntei e ela me sorriu.

— Apenas espere. – ela continuava sorrindo e colocou o celular no ouvido – Oi leãozinho. Não, não é nada... só adivinha aonde que eu tô? Sim Bianca, ele tá aqui na minha frente. Ah por favor. Não sua trouxa, não estamos. Maria, foco, adivinha. Fazendo tatuagem

“O QUE?” escutei o grito de Bianca do outro lado da linha.

— Bia, menos drama. Tá bom, calma. – Abby distanciou o celular e colocou no viva-voz – Ela queria falar com você também.

“Primeira coisa, Abigail Carstairs Montgomery, eu vou te mandar pra um manicômio SUA IMBECIL, TEM NOÇÃO DO QUE TÁ FAZENDO?” Abby começou a rir.

— Você faz drama demais Bia, é só tatuagem.

“Bernardo, como você teve essa ideia maravilhosa arque com as consequências quando ela acordar amanhã de manhã” Bianca começou com as ironias e eu apenas sorri para Abby. Ok que havíamos bebido, mas tínhamos total compreensão do que estávamos fazendo. “Rainha, volta pra cama” escutei a voz de um Guilherme sonolento ao fundo.

Abby fez uma cara de nojo e Griffin, o tatuador sorriu.

— Ok, isso já foi demais pra mim. Volta lá com meu irmão Bia.

— E eu não vou ter consequências amanhã Bia, ela concordou em fazer tatuagem.

“Isso não está acabado Abigail... e Bernardo, acredite, ela vai enlouquecer. Você deveria ser mais responsável.”

— Eu sou o namorado dela, eu sou responsável o suficiente.

“Mais um motivo... vocês são loucos. Isso sim”.

— Bi, você tem uma tatuagem de King and Queen com meu irmão, acha mesmo que tem moral pra brigar comigo? – Abby disse rindo e eu a encarei espantado – Ué, não tinha te contado? – apenas neguei com a cabeça e escutei a respiração de Bianca do outro lado da linha, tinha quase certeza que ela estava abrindo e fechando a boca naquele momento.

“Em minha defesa eu estava MUITO bêbada quando fiz aquela tatuagem”

— Ainda não é uma desculpa Bia. Dorme bem, amo você – Abby nem esperou resposta e desligou o celular me entregando.

— Ela é sua cunhada? – Tiffany, a atendente, pediu para Abby, a qual concordou.

— E melhor amiga – respondeu.

— Você ligou apenas para provocar ela – falei a encarando que apenas sorriu e balançou a cabeça.

— Ela ia saber de qualquer forma.

— Depois eu que sou o louco.

— Você me arrastou pra me tatuar, é claro que você é.

Algumas horas depois eu e Abby saindo do estúdio, ela com duas tatuagens, uma em cada costela. Em um lado havia flores, que iam de do lado do seu seio até o final da cintura, mas sem cor nenhuma apenas os traços pretos, e do outro ela havia escrito uma frase “Everything happens for a reason”. Eu havia também escrito uma frase nas costelas “Aku cinta kamu” e desenhado um lobo no antebraço, abaixo do lobo ainda escrito “Blondie”.

— Muitas referências para minha pessoa em suas tatuagens – Abby disse me abraçando na cintura.

— Essa é a intenção loirinha. Deixar marcado que eu sou seu – falei passando meu braço sobre seus ombros enquanto ela ria.

— Estou deixando você sentimental demais.

— Provavelmente é isso mesmo... ou o álcool.

Caminhamos até o carro e segui para o caminho de casa. Abby ficava encarando a aliança em seu dedo admirada. Estacionei o carro e fomos abraçados até a porta. Dei a chave de casa para Abby enquanto pegava sua mochila com suas coisas no banco de trás do carro. Entrei na cozinha e ela já havia tirado a blusa e estava amarrando os cabelos em um coque frouxo.

— O que foi? – pediu me encarando sentada no balcão da cozinha.

— Já disse que você tá linda nesse vestido? – aproximei-me de seu corpo e coloquei uma mão em cada lado do meu corpo, ela passou as pernas em volta de minha cintura.

— Já sim.

— E eu já disse o quanto estou louco pra tirar ele? – beijei seu pescoço e ela riu abafada.

— Seus irmãos e minha irmã estão em casa, se comporte – disse dando um tapa de leve em meu ombro.

— Nem pensar – respondi pegando-a no colo e levando para meu quarto.

...

Acordamos de manhã e seus cabelos loiros espalhados pelo meu travesseiro. Encarei suas tatuagens à mostra, beijei suas costas, levantando da cama indo para o banheiro. Entrei no box e deixei a água quente correr por meus ombros, logo senti alguém abraçando minha cintura.

— Bom dia – Abby disse ainda um pouco sonolenta.

— Bom dia – Falei virando-me e beijando sua testa. – Não pode entrar assim no banho Abby, vamos acabar nos atrasando.

— Não vamos não – Seu olhar e seu sorriso eram puramente de divertimento.

— Abby...

— Shh, só relaxa – ela disse passando as mãos por meu pescoço e começando a me beijar. Quando notei já estava com Abby em meu colo e ela mordendo os lábios para não gemer alto. Chegamos ao ápice juntos e ela logo desceu do meu colo. Terminamos o banho logo, ela estava secando o cabelo enquanto eu fui até o quarto buscar nossas roupas.

— Amor, nós não usamos...

— Tá tudo bem – ela não me deixou terminar a frase – Eu tô protegida. Tomei a pílula ontem e não deixo falhar uma, então... tá tudo certo, relaxa. – Ela se virou e me deu um selinho pegando sua roupa e começando a se vestir.

Logo saímos do quarto e fomos ao andar de baixo, havia várias vozes e risadas ali.

— Olha, o casal maravilha chegou – Lucas falou e eu o encarei sem entender nada.

— O que você tá fazendo aqui? – Perguntei e senti Abby apertando minha mão de leve.

— Ele dormiu aqui – Ayla respondeu ficando com as bochechas levemente vermelhas. Sophie e Abby deram gritinhos animados, enquanto Gustavo se afogava com o próprio café e eu apenas abria e fechava a boca.

— O QUE? – Gustavo gritou ao mesmo tempo em que eu. Ambos, tanto eu quanto ele, acabamos ganhando um tapa de repreensão de nossas namoradas. Logo sorrimos parabenizando-os quando Lucas contou que havia pedido Ayla em namoro.

— Olha, família reunida – minha mãe falou entrando na cozinha – Pelos sorrisos todos tiveram uma noite ótima. - Dona Judith deu um olhar malicioso, ou a tentativa de um, para todos os casais ali.

— MÃÃÃÃE – Gritamos ao mesmo tempo.

— O que? Filhos, eu sou a mãe de vocês, mas não nasci ontem. Todos dormiram com as namoradas e namorado em casa... queriam que eu tirasse qual conclusão? – disse dando de ombros e pegando uma xícara de café. – Bem-vindos a família. – disse encarando-os enquanto eu e meus irmãos abaixávamos a cabeça envergonhados pelo comentário.

— Obrigada/Obrigado – Abby, Sophie e Lucas falaram uníssemos.

— Então, todos usaram proteção? – minha mãe perguntou e todos na mesa ficaram estáticos.

— MÃÃÃE – gritamos novamente a repreendendo.

— Ok, entendi. Não está mais aqui quem falou. – ela disse sorrindo e levantando as mãos como se se rendesse.


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