The Elffs - A Batalha de Mordor escrita por Blue


Capítulo 4
Capítulo III - Partindo de Valfenda


Notas iniciais do capítulo

Como estou repostando a fic vou postar um capítulo por dia até onde der e tentar escrever mais, porém a fic foi escrita a 3 anos atrás, tenho que lembrar qual era meus planos para ela e estou mudando algumas coisas, e principalmente a escrita, eu escrevia muito errado e está sendo trabalhoso eu betar meus próprios capítulos tentando me lembrar do sentido que aquilo tinha para não modificar completamente.
Mas tenho muitas esperanças para essa fic, eu amo escrever e espero que consiga termina-la, o incentivo de vocês é muito importante para mim principalmente porque perdi todos os reviews e comentários que tinha na fic quando ela foi excluída, e como eu já disse ela foi excluída por eu por várias fotos e links, na época podia mas hoje em dia não por isso estou atualizando ela conforme os padrões de hoje e isso dá muito trabalho, eu tenho que praticamente re escrever a história. Preciso sim da ajuda de um beta com algumas coisas, se puderem me ajudar mandem uma mensagem no pv ou nos comentários.
OBS: Sairá um capítulo novo todo dia as 10:30 da manhã então fiquem atentas e entrem no horário para acompanhar a fic!
Obrigada pelo carinho, agora leiam a história ♥



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Pov's Helena

Nós fomos almoçar e dessa vez Elrond ordenou que deixassem o anão e os hobbits comerem o quanto quiserem, o que evitou brigas e ambos os lados ficaram felizes. Depois de comer, Gandalf nos chamou para acertar algumas coisas da missão, como quem levaria o que. Já que ele era o chefe, deveríamos decidir. Chegando no local combinado ele começou:

— Estão todos aqui? - ele perguntou e nós assentimos. — Certo, precisamos combinar quem vai levar o que para não levarmos coisas reptidas e desnecessárias. Mas claro, deve haver um pouco de tudo em cada mochila.

— Eu posso levar coisas para curar ferimentos- disse Éowyn.

— Certo - disse Gandalf - Você levará isso e mais um colchonete, uma troca de roupa normal e uma troca de roupa de inverno, uma garrafa vazia, uma corda, uma capa, um cobertor, uma espada ou punhal e outra arma, se quiser pode ser um escudo. Um pouco de comida e mais algo que ache necessário, mas lembrem-se, nada que seja pesado e desnecessário.

— Eu posso levar meus equipamentos para cozinhar! - se pronunciou Sam.

— Sim, isso e mais as coisas que disse a Éowyn, as coisas que toda mochila deve ter caso se percam ou se separem. Preciso de cinco homens para levar, cada um uma tenda, quer dizer quatro, eu vou levar uma.

— Eu posso levar. - disseram Aragorn e Faramir ao mesmo tempo.

— Eu também. - disse Legolas.

— Posso levar. - disse meu irmão, Haldir.

— Então está certo. Agora os outros quatro levaram, duas pessoas potes de água, uma levará vazio e outra cheios e mais duas levaram potes de comida para viagem.

— Posso levar a comida! - disse Gimli animado.

— Eu também- disse.

— Certo, então Frodo, você levará os potes de água vazios e Peter os cheios.

— Ta bom- disseram os dois.

— Agora, vão ser 6 cavalos, devemos nos dividir, quem sobrar levará a maior parte das bagagens.

— Eu posso ir com Éowyn. - disse Faramir e a mesma aceitou.

— Posso ir com Frodo - disse Aragorn.

— Eu levo Gimli - disse o próprio Gandalf.

— Posso ir com o hobbit - disse meu irmão se referindo a Sam.

— Relâmpago vai comigo? - perguntei a Gandalf.

— Sim, e Scaudfax irá comigo - ele respondeu.

— Ok, posso ir com Legolas - disse e ele aceitou.

— Peter, você leva as bagagens- disse Gandalf.- Agora podem ir se preparar e arrumar suas coisas, levem pouco e somente o que podem carregar nas costas, apesar de irmos a cavalo, em algumas partes eles não poderão vir.

Eu fui para meu quarto feliz por saber que iria com Relâmpago e Legolas e comecei a arrumar minhas coisas, levei de reserva uma calça bege, um espartilho e uma blusa, também levei um vestido amarelo e dourado e como roupa de frio uma calça, uma blusa, um casaco, uma capa e botas reservas. Fui a casa de banho e tomei um relaxante banho, depois duas criadas me vestiram com um vestido branco com tons de azul celeste, elas fizeram uma trança bonita e calçaram-me botas de cavalgar brancas. Voltei ao meu quarto e pus mais algumas coisas úteis na minha mochila azul-claro, depois passei na cozinha e um servo me atendeu.

— O que deseja senhorita?

— Uma comida que possa levar para viagem, uma viagem longa, quero uma comida que dure muitos dias. Mas tem que ser muita comida, para alimentar por semanas 11 pessoas.

— Certo, senhorita, vou pedir para prepararem, passe aqui mais tarde. - Respondeu o servo.

— Quero-a pronta depois do jantar. - Disse e o servo assentiu.

— Certo. - Disse o elfo e se retirou para preparar a comida.

Sai de lá e fui até o quarto de Arwen, sem pensar, abri a porta e vi uma cena constrangedora, Aragorn estava deitado na cama dela e ela o beijava, por cima dele. Quando abri a porta a mesma fez um ruído e os dois olharam para mim.

— Arwen, posso falar com você? - perguntei — Não demoro. - Acrescentei a Aragorn, que assentiu e saiu do quarto nos deixando sozinhas.

— O que foi?- ela perguntou sorrindo.

— Queria me despedir, mas acho que já tinha outra pessoa se despedindo. - disse e ela riu.

— Puxa Helena, ele vai numa missão de quase morte e você quer que eu fique feliz? E se ele morrer? - Algumas lágrimas escaparam de seus olhos —Olha Helena, por favor não deixe que ele se mate ou morra, por favor eu o amo e isso seria horrível para mim.

— Bom, fique feliz por mim, eu vou realizar o meu sonho! E não se preocupe, enquanto viver não deixarei Aragorn fazer nenhuma loucura, pelo menos farei o que estiver ao meu alcance.

— Feliz? Nem por você nem por Aragorn, apesar que me console que você vá, não gosto disso, não quero que morra também Helena, você é como uma irmã para mim, não quero te perder.

— Não se preocupe não sou você, eu sei lutar.

— Ha ha e isso me consola? Bom, mesmo assim vou ficar preocupada não quero que nenhum dos dois se machuque.

— Vou fazer o possível para que isso não aconteça.

— Certo, certo. Mas... você está feliz? Puxa não me parece que é só pela missão. Você já beijou o herdeiro da Floresta das Trevas?

— Que? Não! - disse corando — Porque eu faria isso?

— Hum, hm, ele sentou do seu lado e vocês ficaram olhando um para o outro, mas seus olhares nunca se encontravam, foi hilário, te observei no conselho.

— Ele me olhou? - perguntei com um sorriso bobo.

— Sim... então? Estão namorando?

— Não! Arwen, não aconteceu nada, nem falei com ele a sós.

 — Então você vai ter oportunidades, se vocês não morrerem primeiro. - Arwen brincou — Só não volta dessa missão grávida - ela riu.

— Arwen! Não pretendo me casar nem ter filhos com ninguém. Ele é só bonitinho, não quer dizer que vamos namorar nem nada disso.

— Ta bom, você que sabe, agora você tem que ir, porque se não, não vai dar tempo de me despedir do meu namorado. Agora vou me arrumar para o jantar. Beijinhos, ah, chame o Aragorn. - disse ela me empurrando para a porta e fechando. Estava saindo no corredor quando vejo Aragorn esperando no outro corredor.

— Pode ir, ela esta se arrumando, mandou te chamar. - disse e ele sorriu para si mesmo e logo disse: — Obrigado.

Fui até o salão de jantar e vi que no salão havia apenas Legolas, uns senhores élficos, os hobbits e o anãos que exclamavam para os servos que queriam comer e estes diziam que o senhor Elrond não chegará, a comida não estava pronta e eles teriam que esperar. Os senhores élficos conversavam entre si, e Legolas que estava perto dos hobbits e do anão ria do que eles diziam ao pobre elfo.

Cheguei aonde estavam e toquei o ombro do elfo.

— Pode ir preparar a comida, os senhores já entenderam, quanto estiver pronta podem trazer. Obrigada. - O elfo me lançou um olhar muito agradecido e saiu para cozinha aos protestos dos hobbits e do anão, mas ele fingiu não ouvir, afinal só estava os atendendo porque era seu dever servir os convidados, mas como sobrinha do rei eu tinha o poder de libera-lo temporariamente desse dever.

— Ei. - disse Pippin — Porque não deixou que nós fossemos pegar o que já está pronto lá na cozinha senhorita? - perguntou ele e eu ri.

— A comida vai chegar assim que estiver pronta, espere os servos terminarem com a comida para comerem, eles não são escravos, não os tratem mal, eles não lhe dão a comida porque não querem, recebem ordem, a comida só deve ser servida depois que o rei chegar e depois de pronta, ou você vai comer crua?

Eles pararam um pouco de resmungar e se sentaram conversando entre si, quase sempre sobre a missão, desejavam boa sorte a Frodo, Sam e Gimli.

Me sentei ao lado de Legolas e este me olhou de cima a baixo, e eu corei levemente.

— Está bonita Helena, bela como a aurora.

— Obrigada. - disse um pouco sem jeito.

— Mas... você vai cavalgar de vestido? Quer dizer, você vai para missão assim?

— Sim, mas tenho uma roupa reserva.

— Hm, está... ansiosa?

— Um pouco, sempre sonhei em ir a uma missão combater orcs e criaturas más.

— Não fique tão ansiosa, não é muito legal, sabe a qualquer hora podemos morrer e alguns de nossos amigos morrem... é difícil de aguentar, acho que é por isso que Elrond não envia mulheres, eu pessoalmente não tenho preconceito, só acho que elas podem não gostar como também, nos... hm, distrair.

— Mas eu gosto.

— Sim, você, mas veja Arwen, acha que ela gostaria de ir conosco? Talvez só se fosse para proteger Aragorn, mesmo assim ela não gosta de aventuras e lutas.

— Sim, mas acho que não deve impedir aquelas que gostam. – Digo — E hm, você tinha dito que as mulheres podem te distrair... Como? - perguntei chegando mais perto dele.

— Anh, você sabe...

— C-como?- repeti dessa vez disse quase no ouvido dele.

— Fazendo essas coisas. - ele respondeu um pouco atordoado.

— Então... não quer que eu te distraia... - disse lentamente.

— Não! Quer dizer quero, er... - eu ri da confusão dele e logo a porta principal se abriu e entraram vários elfos mais pobres e mais ricos, além daqueles que eram convidados, eles fizeram barulho e a nossa conversa terminou ai, logo depois do povo todo chegou o pai de Legolas e eles passaram a conversar.

Do povo que entrou no salão alguns ocuparam seus lugares na mesa reservada e outros pegaram os eu lugar nas mesas no salão. Todo dia era feito um sorteio com a população de Valfenda, era por família, e podia levar namorados e noivos, todos os nomes de famílias eram sorteadas, algumas eram juntas com outras menores, ou com os que perderam alguns familiares. Era 15 pessoas por mesa, os sorteados poderiam jantar ou almoçar no palácio do rei servidos com comida e bebida boa e de qualidade, os que já foram sorteados não participavam na próxima até ter acabado todos ai repetia o processo, era divulgado no inicio de cada mês quem iria com quem e em que mesa sentaria (eram numeradas), de modo que todos de tempo em tempo todos tinham uma refeição descente, era permitido levar somente um prato e uma taça por pessoa para casa. Assim os elfos eram organizados e por mais pobre que fosse família nenhuma passava fome.

Logo o rei entrou e os elfos começaram a servir, primeiro a mesa reservada depois as outras do salão. Comemos e depois foi servida as bebidas, comi mais do que estava acostumada, pois sabia que no decorrer da viagem teria que economizar para a comida durar. Depois que comemos fomos até uma sala interna com uma lareira Gandalf estava lá com Aragorn (Ele e Arwen se “esqueceram” do jantar, mas ele voltou a tempo de comer o que havia sobrado e a sobremesa.), me sentei no sofá vazio e Éowyn e Faramir se sentaram no sofá comigo, junto ao fogo nós descansamos trocando apenas algumas palavras. Depois que descansamos meia hora Gandalf finalmente disse:

— Peguem suas mochilas e arrumem suas últimas coisas, se lembrem do que vão trazer, não esqueçam nada, vejo vocês em 20 minutos, em frente ao castelo onde estarei com os cavalos.

Todos saíram, eu fui também, revisei a minha mochila e acrescentei uma ou duas coisas, quando terminei pus a mochila nas costas, não estava pesada, poderia andar com ela por muitos lugares, fui até a cozinha e pedi a um elfo que me trouxesse a comida que havia pedido, logo chegou o elfo que me atendeu trazendo uma cesta com várias lembas, bolos cortados, frutas secas, murvor, e algumas cervejas. Tirei da cesta e pus na minha mochila no espaço que havia guardado para a comida. Depois segui até as portas do castelo e as atravessei, olhei para o castelo, agora sim, poderia ser a última vez que o veria.

Mas para frente estavam Gandalf, Elrond, Thranduil e Arwen. Cheguei lá e relâmpago veio correndo para perto de mim, afaguei a crina dele.

— Trouxe tudo Helena? - Perguntou Gandalf.

— Sim, a comida está ai. - Respondi.

— Certo, Ellendor, pode por a mochila dela no cavalo, por favor. - disse ele e o servo pegou a minha mochila e prendeu na parte de trás do Relâmpago. Logo chegaram Faramir, Éowyn, Gimli e os elfos, Peter e Haldir, lancei um olhar para o meu irmão e ele me lançou de volta. Logo que Legolas chegou ficou um pouco confuso e envergonhado ao ver o pai, quando Aragorn chegou Arwen veio correndo para ele e o beijou na frente de todos, logo Elrond pigarreou e eles se afastaram.

Todos colocaram suas mochilas nos cavalos, as que tinham a tenda iriam com Peter, por serem mais pesadas, nos outros cavalos iriam as mochilas restantes.

Depois de conferir se tudo estava nas mochilas, coloca-las nos cavalos, e selar (Relâmpago, Scaudafax e os cavalos de Haldir e Peter não foram selados) eu me despedi de Arwen e Elrond com um abraço enquanto os outros começaram a subir nos cavalos.

Faramir subiu primeiro depois Éowyn, Gandalf, depois Gimli, Peter, sozinho com as bagagens, ia subindo no Relâmpago quando Legolas puxa a minha mão.

— Ei, eu vou guiar o cavalo. - ele disse.

— Mas o cavalo é meu. - disse.

— Então vamos dividir, primeiro eu vou depois você, certo? - Ele disse e eu pensei um pouco, por fim concordando.

— Ta bom.

Ele ia subindo quando Thranduil chega perto dele e o abraça, isso realmente pegou o elfo de surpresa.

— Nai anar caluva tielyanna – disse Thranduil (Que o sol brilhe sobre seu caminho) — Alwa (Boa sorte)

— Namárië! – disse Legolas (Adeus) e então subiu no Relâmpago e me puxou para sentar atrás dele.

Depois que estava montada chegaram Frodo e Sam correndo feito loucos com suas bagagens nas costas. O servo pegou as bagagens e pós nos cavalos e ajudou os hobbits a montarem, Frodo com Aragorn e Sam com Haldir.

Gandalf já estava montado em Scaudafax com Gimli, logo ele disse:

— Adeus Elrond, obrigado pelos conselhos faremos de tudo para cumprir a nossa missão.

— Adeus amigos. - disse ele e logo Legolas pós Relâmpago para andar, Aragorn acenou para Arwen que chorava e depois que cruzamos os portões de Valfenda todos olharam para trás.

Frodo e Sam viam um lugar bonito no qual deixariam Merry, Pippin e Bilbo. Legolas via o local onde era a sua segunda casa e onde, após muitos anos seu pai parecia o mesmo que um dia fora. Aragorn via um local de paz, onde deixava a sua amada. Gandalf via um local de conhecimento onde tinha amigos sábios. Faramir e Éowyn viam um local de respeito onde morava um povo bom, corajoso, guerreiro e sábio. Gimli via um local onde tinha conforto mais eram casquinhas com a comida, não amava os elfos, mais sabia que pelo menos, aquele era um local seguro. Peter, via o local onde morou sua vida inteira o local onde deixará a sua família e talvez nunca mais volte. Haldir via um local bonito e sábio, apesar de não conhecer tanto quanto Lothlórien, sua casa, era um local de paz, uma casa amiga e da família, já que seu pai era de lá. E eu? Eu via um local bonito, que eu conseguirá salvar por um tempo, um local que deixaria meu tio e minha prima, que eram tudo para mim e também onde deixaria meu pai, apesar dele está morto, isso doía muito deixar a casa onde ele morou, cresceu e viveu, para mim era horrível ter perdido o meu pai, no inicio chorei muito, Haldir deu a noticia a minha mãe que ficou arrasada, eu sempre amei meu pai, ele era sábio e guerreiro, além disso tinha um poder único, era uma pessoa boa, mas sei que ele morreu ajudando os humanos, ajudando Rohan, o que foi uma boa causa, apesar disso nunca quis que Valfenda fosse destruída, no pouco tempo que passei nela adorei, por isso, também, queria que os elfos ficassem aqui e não abandonassem Valfenda, e agora eu estava abandonando.

Mas era por uma boa causa - disse a mim mesma, mas não pude conter algumas lágrimas que mancharam meu rosto, decidi não olhar para trás, pus a mão envolta da cintura de Legolas, para não cair, devido ao galope do cavalo e apoiei meu queixo no seu ombro, ele pareceu não se importar.

Logo nem dava para ver a entrada de Valfenda, que era escondida, estávamos cavalgando a galope, Relâmpago e Scaudafax na frente, depois Aragorn com Frodo, ao seu lado, Haldir e Sam, atrás Faramir e Éowyn, e Peter no cavalo ao lado. Cavalgamos por uma boa parte, cavalgando rápido sem parar até o nascer da aurora, tínhamos cavalgado bastante, as montanhas sombrias já estavam perto, quando paramos e procuramos um lugar para acampar, num lugar mais afastado, tinha como uma clareira e envolta pedras, tinha um matinho disfarçando a entrada, resolvemos acampar ali, os homens montaram cinco tendas que davam quatro pessoas apertadas, a divisão ficou assim: Éowyn e eu numa tenda, Gandalf e Aragorn em outra, Legolas e Gimli, Peter e Haldir, e na última Faramir, Frodo e Sam. As tendas formavam um circulo, ali na porta das tendas nos reunimos para comer, peguei na minha mochila uns pedaços de bolo e frutas secas e servi. Todos pegaram um pouco, Gimli trouxe um rum, que era um tipo de pão, geleia (que todos passaram nos pães), carne e algumas coisas como batatas, sal e algumas ervas raras, além de bastante cerveja. A carne nós não comemos pois precisaria assar e não queríamos fazer fogueira, então não tinha ensopado. Depois de comer eu provei um pouco de cerveja, tinha um gosto muito azedo, não gostei muito e só bebi um gole. Gandalf não deixou os homens beberem muito, uma caneca para cada um, foi o que ele permitiu.

Depois do “café da manhã” pois o sol já estava no céu fizeram turnos de vigia e não queriam incluir eu e Éowyn, mas nós brigamos e dissemos que iriamos vigiar sim. O primeiro turno ficou com Aragorn e Sam. Cada um ficava duas horas o último turno era Gandalf sozinho. Os outros foram dormir, entrei na minha tenda, Éowyn tentava dormir, deitada no colchonete que havíamos trazido e com a mochila como travesseiro, preparei tudo e consegui dormir até que estava sonhando que estava na minha cama quando de repente vejo alguém em balançar e murmurar o meu nome. Abro os olhos e vejo íris azuis me olhando intensamente, vejo que era Legolas. Cocei os olhos e me sentei. Logo ele disse:

— Está na hora do nosso turno, Gimli e Frodo estão nos esperando.

Me forcei a levantar apesar do sono, e vi que já era mais o menos duas da tarde, sai da tenda e fui até onde Frodo e Gimli estavam, numa pedra, fora do nosso circulo de tendas, vigiando se alguém aparecia.

— Então apareceu algo? - perguntou Legolas.

— Até agora só um coelho e uns esquilos, o mesmo que os outros disseram. - respondeu Gimli.

— Podem ir dormir - disse e eles voltaram as suas tendas.

Legolas se sentou na pedra e eu apoiei as costas nela. Depois de uma hora nada tinha parecido, estava entediada quando resolvi puxar conversa com Legolas.


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Notas finais do capítulo

Sou má, muito má... Ha ha ha.
Comentem e saberão o que eles vão conversar.
Por favor, lembrem-se que sem reviews, sem caps.
Cada comentário me faz feliz. Se eu não ficar feliz, vocês nunca vão saber o que Helena vai dizer para Legolas.
Beijinhos e espero o seu review ou sua recomendação.
Blue ♥



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