The Elffs - A Batalha de Mordor escrita por Blue


Capítulo 3
Capítulo II - O Conselho de Elrond


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo porque finalmente o Legolas aparecesse ♥
E vão saber mais sobre Eomir Mordor, e de brinde terá um Pov´s do Elrond!
Mereço ou não um comentário e um review seu? ♥
Agora leiam pois escrevi com muito carinho para vocês!
Beijos da Blue ♥



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 Pov’s Helena

Acordei ao raiar da aurora como sempre, fui até a casa de banho, tomei um banho relaxante e depois fui até uma outra sala onde tinha vários vestidos, sapatos e joias, apareceu duas criadas e elas me vestiram, um vestido verde bonito e joias, pulseiras e tornozeleiras, e o meu colar, escondido debaixo do vestido. Uma tiara de prata na cabeça. Depois elas fizeram uma trança no meu cabelo e segui para o salão principal onde teria o café da manhã, pela primeira vez todos juntos.

Cheguei na porta do salão e vi Elrond e Arwen, ouvi um servo anunciar a nossa chegada:

— A todos os viajantes, recebam: vossa alteza, Elrond. Sua filha, Arwen. E sua sobrinha, Helena.

Outros dois servos abriram a porta e nós entramos, todos olhavam para nós, Elrond na frente, Arwen de um lado e eu do outro. Vi um elfo loirinho me olhar e sorri para todos. Arwen trocava olhares discretos com o namorado. Chegamos a mesa reservada, já quase totalmente cheia, Elrond sentou-se no centro e eu e Arwen nos dirigimos, para umas cadeiras vagas, ao lado do namorado dela. Na ponta da mesa estava Merry, depois Pippin, Sam, Frodo, Gimli, todos usando almofadas para alcançarem a mesa, Aragorn, Arwen, eu, duas cadeiras vagas, depois duas ocupadas por homens importantes, então Elrond no centro, do outro lado havia três homens, Haldir, Hillás e o resto de elfos importantes. A cadeira vaga ao meu lado logo foi empurrada e uma voz melodiosa e serena soou em meus ouvidos:

— Com licensa senhorita...

— Helena d’ Aurora, filha de Glorfindel.

— Meus pêsames pela morte do seu pai, bela Helena. - disse educado.

— Obrigada. - respondi olhando dentro de seus olhos azuis penetrantes e de repente me lembrei dele, tinha o visto durante o meu treinamento uma ou duas vezes na floresta de Lórien, Galadriel me disse que era um viajante. Olhei-o atentamente admirando seus cabelos dourados, sua pele alva e com seus olhos num azul único.

— Eu me chamo Legolas Greenleaf - ele se apresentou — E este é o meu pai, Thranduil, rei do norte da Floresta das Trevas - disse mostrando o pai que se sentava ao seu lado, ocupando o último lugar na mesa reservada.

— Muito prazer senhorita - respondeu o rei.

— O prazer é todo meu, meu senhor. - disse educada.

Logo o banquete foi servido, a comida estava exelente como sempre, pães, bolos, frutas e docinhos dos mais variados tipos e sabores, o suco de néctar estava maravilhoso e para os homens, a cerveja fora aprovada.

— Legolas, o senhor era, é, não sei, da sociedade do anel? - perguntei ingenuamente, achava que ele era, lembro de um elfo que tivesse um nome parecido fora enviado, devia ser ele.

— Ah sim, era, a sociedade do anel acabou Helena, mesmo que haja, como todos dizem, uma nova comitiva, terá outro nome e será por outra razão, o anel fora destruído, com ele a comitiva do anel, a Terceira Era terminou e a Quarta Era está se iniciando, mas ela não é como Elrond preveu, o tempo dos elfos não acabou, o perigo não terminou, e não acabará enquanto Mordor não sucumbir e todos os seus herdeiros forem mortos.

— Mas... você vai participar da nova comitiva, não? Ouvi dizer que foi bem sucedido na outra.

— Sim. Acho que vou. Pelo menos se depender de mim. Se o destino deixar, embarcarei nessa nova aventura.

E assim a nossa conversa acabou, o banquete foi acabando também, os servos começaram a recolher a comida, que muito fora sobrada, afinal elfos não comem muito e não comem carne, podemos sobreviver a base de lembas por anos seguidos, bebendo sempre o néctar ou muita água, os servos tiravam os pratos e recolhiam a comida de todos, no entanto os hobbits e o anão reclamavam com dois servos:

— Que elfos mais pão-duros deixem a comida aqui, podem deixar todas, nós comemos pelos outros. Não! Não leve a minha comida!- gritou Gimli o anão derrubando as almofadas e caindo no chão ele logo levantou e tentou puxar o prato da mão de um servo que tentava atordoado recolher o prato, o servo colocou os prato bem no alto, de modo que nem pulando Gimli pode alcançar.

— Está zombando de minha altura é? Seu elfo nojento! Devolva a minha comida, como é que pode? Não acabamos de comer! Primeiro não tem carne e agora você quer levar os meus docinhos? Me devolva!!! - O anão berrava chamando a atenção de todos os elfos para ele. Vendo que não ai conseguir pegar o seu docinho de banana Gimli pulou na mesa e deu um salto pegando o prato do servo e pousando em cima de uma mesa que tinha uma família de elfos mais pobres, felizmente os pratos já haviam sido recolhidos ele não pisou em nenhum.

Gimli engoliu o docinho todo de uma vez e jogou o prato para o elfo que desesperado, se jogou no chão para pegar, ainda no ar, o prato de porcelana do rei.

Os hobbits também brigavam com outro servo, Pippin tinha os bolsos todos cheios de comida, e berrou quando um servo tirou a travessa de bolo que ele os outros hobbits pegavam para comer.

— Ei, ei seu elfo, não terminamos, ok? Quando acabarmos te entregamos. - disse Pippin, ele e Merry tentavam pegar a travessa de volta, enquanto o servo dizia em élfico:

— Suas pestes, acabou a hora de comer, é hora de recolher os pratos, comam depois, olha toda essa comida que roubaram! - Mas os hobbits não entendiam o que o elfo falava e interpretavam mal, os dois pularam para cima do elfo que atordoado jogou a travessa numa mesa, e por pouco não quebrou ou caiu no chão.

Sam foi correndo até a travessa encheu seu prato enquanto Pippin e Merry vinham correndo, sendo impedidos pelo servo. Quando chegaram a travessa, os dois abriram, pegaram metade do bolo para cada na mão e enfiaram na boca, voltando ao seu lugar, onde Sam dividia o que pegou com Frodo e os dois riam dos amigos, os outros elfos estavam chocados. Logo Elrond interferiu.

— Bom, por favor os convidados me acompanhem. - e todos os que sabiam do conselho foram atrás de Elrond até uma sala ao ar livre, com cadeiras e um trono. Legolas se sentou numa cadeira próximo ao namorado de Arwen e eu e Arwen nos sentamos ao lado de Elrond.

— Senhores e senhoritas- disse ele indicando Arwen, eu e Éowyn, a rainha de Rohan. - O mal está de volta e descobrimos o pior. Sauron era um coelho manso em comparação a Eomir Mordor, este, acho que muitos não sabem, foi e é o fundador de Mordor, que antes era de uma descendência rara, dos homens de Numenor e de uns feiticeiros, era a milhares de anos atrás rei de uma cidade chamada Mordor, a muito esquecida, quando Gondor ainda não sonhava em nascer, quando os altos-elfos ainda estavam chegando aqui havia os feiticeiros e alguns descendentes de Numenor, eles travaram uma luta muito grande e os feiticeiros foram mortos, exceto por um homem de Numenor e uma feiticeira, que tiveram filhos, não sei direito quantos, mais um deles era Eomir, o outro Elodir, eles eram irmãos, Eomir fundou Mordor, um reino poderoso e seu irmão Elodir era o capitão nas guerras, porém os dois eram feiticeiros e os seus exércitos não eram compostos de homens e sim das criaturas que descenderam os orcs, Elodir teve um filho com uma mulher de Numenor, ele se chamava Sauron. Todos esses anos sempre quem comandou Mordor fora Eomir, apenas dando uma ajudinha ao sobrinho. Elodir morreu numa guerra e então vendo a morte consumir um dos poucos que tinha sangue de feiticeiro Eomir ficou doido e desesperado pois não queria morrer, ele cuidou de Sauron como seu filho, já que nunca teve um, mas o menino não demonstrou muita aptidão pela magia, Sauron criou um anel e um anel que governaria a todos os outros, ele achou uma grande ideia, mais no inicio não disse nada ao tio, quando Eomir descobriu ele já havia feito o anel, e para faze-lo era necessário por uma parte vital sua no anel, quando Eomir descobriu deu um sermão no garoto, não era possível ser tão burro, se isso caísse nas mãos do inimigo já era. Eomir, após a morte de Elodir, procurou nos livros que herdou da mãe vários feitiços para ser imortal, e ele achou um, semelhante ao de Sauron, porém bem mais esperto. Ele enganou 9 reis que eram amigos de deu povo e deu-lhes presentes, presentes de magia negra, eram objetos que são recordações de sua vida, as coisas que ele mais gostava, dando isso os 9 ficaram dependentes dos objetos e não podiam mais se separar dele, quando os reis morreram ficaram entre a vida e a morte como espíritos vagando por ai, cumprindo as ordens do mestre e guardando os objetos, que foram escondidos pelo próprio Eomir. E eles estão enfeitiçados guardando o objeto e obedecendo o mestre por toda eternidade. 

— E quais são os objetos? - perguntou Aragorn, o namorado de Arwen.

— Ninguém sabe Aragorn, já é difícil demais ter essas informações. Mas sei que os objetos são preciosos para ele, foram escondidos em 9 lugares diferentes.

— E porque nos conta isso? O que tem haver esses objetos e o fato do Eomir querer tomar a Terra-Media em sombras? - perguntou Gimli.

— Porque? Porque graças a Aragorn que me trouxe de sua terra o que pedi, quando os homens de Numenor derrotaram os feiticeiros pegaram alguns de seus livros, em um deles havia o feitiço que eu sabia que Eomir havia visto em outro livro que sua mãe tinha pegado e feito. É um feitiço que sela a alma a um objeto, faz vínculos da alma da pessoa com o objeto, deve ser no mínimo 5 objetos, ele fez com 9. Isso o fez imortal e o fez viver milhares de anos, sempre ele governou Mordor, ele que fez os orcs com um feitiço e ensinou a Sauruman, que como era mago poderia fazer alguns feitiços de feiticeiros, foi Eomir que fez o espirito de Sauron não morrer, e o transformou num olho que a tudo vê. Os feiticeiros são piores do que magos, a magia deles era quase que totalmente para as trevas, os magos podem fazer magia branca, como Gandalf. Então, sua imortalidade está ligada aos objetos, os destrua e ele não será imortal, mais por ser feiticeiro e um guardião, vai conseguir lutar, mas poderá ser morto.

— Então quem for precisa destruir os 9 objetos e ainda lutar com ele? - perguntei.

— Sim, Helena, isso mesmo. Mas não é chegar encontrar o objeto e parti-lo com uma espada. Esses objetos estão muito bem escondidos e tem muitas provas que terão que passar para conseguirem um, eles os testaram, um de cada vez, por isso quero nove integrantes, mais uma vez. Terá muitos perigos aguardando cada um da comitiva, não há como escapar, e além disso o objeto pode ser qualquer coisa, de um cachimbo a uma meia velha, mas quem for deve se lembrar, não pode usa-lo de forma nenhuma, um exemplo, se for uma meia não a calce mesmo que seus pés congelem, se for um cachimbo não fume mesmo se estiver precisando. Entendem? Eles iram testa-los, se vocês usarem, não sei o que pode acontecer, mas será terrível, talvez serão transformados em novos guardas para o objeto e terão que obedecer a Eomir eternamente. E se isso acontecer a missão fracassará. E o que pensamos ser espectros do anel eram na verdade os nove servos de Eomir, que mandou atrás do anel para ajudar o sobrinho, mais tenho minha duvidas, acho que ele queria realmente destruir o anel, pela burrice do sobrinho e eles não são muito família, matariam os próprios irmãos, acho que o único quem Eomir gostava era seu irmão Elodir e este foi morto, seu filho lembra muito a mãe dele e não tem aptidão a magia, o que Eomir odeia. Ele não deve ter lamentado muito a morte de Sauron, tenho minhas duvidas se não ajudou Frodo.

— Como? - perguntou Frodo incrédulo - Como ele me ajudaria?

— Mandando Gollum - disse Elrond - Sim, acho que foi ele que mandou a criatura a você. Viram? Ele nos ajudou para fazer os objetivos dele serem cumpridos, ele dá uma mãosinha, mas nunca faz o que quer, os outros fazem por ele, devem tomar muito cuidado com Eomir, ele é mau, e dos piores tipos, iram testa-los, por isso só ira nessa missão os melhores é a missão mais arriscada que já mandei alguém, mas esta é a maior e a mais decisiva de todas. Tem muitas chances de morrem, por isso não ficaria animado para ir nela, pobre coitados são os que iram.

— E como destruiremos os objetos?- perguntou Legolas se manifestando pela primeira vez, vi seus lábios rosados se moverem para formular a pergunta e seus lindos olhos azuis brilhavam e seu cabelo loiro voava a brisa da manhã, puxa ele era lindo. Parei um pouco para olha-lo e logo pensei no que Elrond disse, seria uma missão muito arriscada, lógico que eu estava louca para ir mas será que ele deixaria? Aposto que não, puxa teria que tentar convence-lo a todo custo, lembro-me do que Legolas disse que queria muito ir, ele deve deixa-lo ir, e se ele for quero ir com ele, realmente gostei do elfo, mas preciso conhece-lo e se ele for numa missão de quase morte posso nunca mais vê-lo mas se eu estiver lá posso protege-lo, pois treinei a minha vida toda para isso, para ir a uma missão. Assim que Elrond voltou a falar voltei a minha atenção a ele eu preciso saber tudo sobre uma missão que quero ir.

— No fim da jornada, após pegarem todos os objetos, se vocês conseguirem, e vão até a montanha vizinha a que Frodo destruiu e um de vocês fará o feitiço de reversão, mas cada um de vocês terá que dizer o nome do objeto. Depois todos ao mesmo tempo jogaram os objetos no fogo. Porém, como já disse, isso não o destruirá, só o fará mortal, ele não sentirá, então vocês devem lutar com ele e destruí-lo, mas como ele é um feiticeiro e guardião, será um pouco difícil, mas na sua jornada vocês aprenderam mais do que eu posso lhes ensinar. Vou indicar algumas pessoas para a missão, se não quiserem, tudo bem, podem recusar, mas tem algo, vocês terão que fazer o máximo para viver pois precisará de 9 no final, serão necessários nove para jogar os objetos no fogo, vocês terão que fazer o feitiço certo, e tem que ser nove pessoas pois são nove objetos e por cada objeto a pessoa irá oferecer a sua alma em troca, caso o feitiço não der certo, ou seja vocês deverão proteger os objetos para toda eternidade, caso façam algo errado, mas não podem errar, se fizerem o encantamento errado, os nove darão suas almas como pagamento e tudo continuará do mesmo jeito, precisarei mandar outros nove para lá, lembrem-se que em quanto isso Eomir age, e ele é mestre em criar guerras entre os homens e entre as pessoas, por isso vocês não podem brigar entre si e terão que manter a paz nos lugares que passarem. Então, o destino de todos estará nas mãos de nove.

— Certo, mas quem irá nessa jornada? - a ansiedade no rosto do mortal era evidente que ele queria ser escolhido por causa do seu sucesso na missão anterior.

— Tudo em sua hora Aragorn, mas acho que está certo, está na hora de nomear os nove. Gandalf, o Branco. Acho que a sua ajuda nessa jornada será importante, ainda há algo que precisa fazer antes de descansar em paz.

— Sim, eu aceito.

— Certo, agora vamos representar os quatro povos livres, aos elfos, envio mais uma vez Legolas Greenleaf, que consiga tanto progresso nesta missão quanto na anterior, Legolas, nessa missão a sua sinceridade e lealdade serão as suas melhores armas.

— Aceito sim, meu senhor. - disse ele com os olhos brilhantes, e um sorriso lindo no rosto que me fez, involuntariamente sorrir também, fez uma reverencia e disse: — Estou imensamente grato por ter me escolhido, prometo honrar os meus princípios.

Ele pronunciou as últimas palavras tão feliz que fez meu coração acelerar, eu precisava ir naquela missão de qualquer jeito, nem que fosse escondida, acho que é por Legolas, mas meu coração me diz que está muito mais do que ele é como se isso fizesse parte do meu destino. Elrond continuou a falar:

— Pelos anões, Gimli - o anão acenou com a cabeça, não sei se queria dizer que sim, ou se queria fazer uma reverencia — Pelos homens, Aragorn, filho de Arathorn, rei de Gondor e Faramir, capitão de Gondor - os dois agradeceram e aceitaram, a garota ao seu lado, Éowyn, rainha de Rohan, que segurava a mão de Faramir se levantou e disse em alto e bom som:

— E a rainha de Rohan? - invejei a coragem da loira diante dos homens confusos e incrédulos.

— O que? - perguntou Elrond.

— Quero ir com eles - ela disse e vários homens riram.

— Jovem mortal, você não sabe o que diz, precisamos de guerreiros, de homens que não temam a dor nem a morte, que possam morrer por seus companheiros, que aguentem a dor por pior que seja, que enfrentem perigos e aventuras, que matem os inimigos, que lutem feridos, homens fortes, corajosos e esperançosos, que sabem batalhar, que vão andar e cavalgar por léguas na fome, no frio, na dor, no luto e na doença. Serão dias e dias de viagem para tentar encontrar algo que não sabem o que é e não sabem onde estão, só sabem quem a guardam e que elas os atrairá. Uma mulher não aguentaria isso. - explicou Elrond, mas realmente eu achei injusto, eu sou mulher e com certeza aguentaria, faria isso pelo bem maior de salvar a todos.

— Quem disse? Eu não temo a dor, e aguento tudo o que disse, posso ser útil na batalha, posso ajudar com os perigos e abrir caminhos, posso curar as feridas dos doentes e ajudar a todos.

— Eu também. Não temo a dor ou a morte, sou uma exelente guerreira e posso enfrentar os perigos, se morrer, morrerei pelos outros, lutarei até tombar em batalha, minha esperança só acabará quando o último guerreiro cair morto, cavalgarei e andarei por milhas, não importa se meus pés estão cansados, serei forte e matarei os inimigos sem dó. Eu sei atirar uma flecha e empunhar uma espada. Uma mulher consegue sim, afinal uma mulher vale mais que dois homens. - Não sei de onde veio toda essa coragem mais de repente eu explodi, não podia mais ficar calada, tinha que apoia-la e arranjar um jeito de ir também, me levantei e gritei para Elrond, sem me importar com que os outros achavam, era o que eu queria, o meu sonho, e eu lutaria com garras e dentes para alcança-lo. Eu continuei — Acho que Éowyn também deveria ir, nós duas seremos valiosas. Eu possa representar os elfos com Legolas e Éowyn os homens com Faramir e Aragorn. - A essa altura todos os elfos olhavam para mim. - Por favor tio, eu amo aventuras, lutas e perigos, é o meu sonho, me deixe ir.

— Acho que vocês não me ouviram dizer "Não se escolham, vai ser muito perigoso e vocês tem chances de morrer" eu disse isso aos homens, e vocês querem ir? - disse Elrond exaltado pelo meu atrevimento.

— Sim, porque você disse aos homens não as mulheres, tio, não importa se eu morrer, não me importo se for para ajudar a todos. Eu quero ir. Eu preciso ir.

— De qualquer jeito Helena, você não tem dominios com armas, não pode ir sem saber lutar. - fiquei brava pelo seu atrevimento e estava disposta a mostrar que ele estava mentindo. Fui até Legolas e pedi o seu arco emprestado, ele ficou sem ação por um momento e depois me passou o arco e a aljava com flechas. Observei com meus olhos elficos algo que pudesse atirar, até que achei. Pus a aljava nas costas e preparei o arco, peguei uma flecha e a posicionei mirando em Elrond.

Não nele, mas atrás dele. Ouvi uns sussurros por trás do ombro dele, atrás de uma moita, tinha duas criaturas pequenas, uma delas segurava uma maçã, mirei do seu centro e atirei, mas para os outros, parecia que eu mirava em Elrond, que me encarava chocado.

A flecha passou por cima do ombro de Elrond, que não mecheu um musculo sequer, ouve um suspiro coletivo, ai a flecha entrou na moita e ouvi um grito, e dois hobbits ficaram de pé, e um deles segurava uma maçã com um flecha perfurando-a em seu centro. Quando todos ainda olhavam os hobbits e a maçã eu puxei a melhor flecha da aljava, preparei, mirei na flecha que estava atravessando a maçã na mão do hobbit, Pippin e atirei, todos olharam para mim, flecha novamente passou por cima do ombro de Elrond e aconteceu o impossível:

A segunda flecha atravessou a primeira, bem no meio, quebrando a primeira flecha no meio, agora havia duas flechas na maçã de Pippin. Ouvi Legolas murmurar um “minha flecha”.

Pov’s Elrond

Enquanto Helena pedia o arco a Legolas eu pensava o tempo todo em Eomir, ele é muito esperto e maligno, então a garota veio em minha direção e apontou a flecha para mim, ela sorriu quando fez isso e ai minha visão ficou embassada e logo tive uma visão:

Um homem loiro segurava um bebê morto e logo chegou num berçário onde tinha bebês, ele pegou um bebê parecido com o que estava morto, e trocou de lugar, pondo o morto no lugar onde antes estava o vivo e pegou o vivo no colo. Logo depois a cena mudou, tive duas visões ao mesmo tempo, duas mulheres semelhantes dando a luz, a dois bebês, uma estava num lugar branco e a outra num lugar negro. Vi Helena lutando contra vários orcs, ai algo branco soltou fogo e o fogo impediu de ver o que estava pegando fogo, só via o fogo, a visão mudou, havia uma garota de cabelos pretos, ela estava de costas e fazia magia, luzes de várias cores brilhavam ao sue redor, ela fazia um feitiço poderoso, na próxima visão havia uma garota dando a luz a uma criança, não dava para saber quem era, mas era parecida com as duas mulheres da primeira visão, na visão seguinte vi a garota morta e um garoto loiro por cima dela, como se estivesse chorando, depois vi Helena atirando a sua flecha e ai voltei ao normal.

Vi que ela estava realmente atirando uma flecha, a qual passou pelo meu ombro, depois ela atirou de novo, então vi dois hobbits, um deles com uma maçã perfurada por duas flechas, um hobbit se intrometeu e eu lancei um olhar feio a ele. Eu sabia o que deveria fazer, talvez não fosse Helena em todas as visões mais em uma pelo menos, era ela, precisava manda-la a missão, mesmo que meu coração não a quisesse deixar, temia que ela fosse a garota morta, mas aceitei que era o seu destino e ela teria que cumprir.

Pov’s Helena

— E então? - me virei para Elrond - Quem disse que eu não sei atirar?

— Definitivamente ela sabe - disse o hobbit intrometido, Merry, mas ao ver o olhar de reprovação de Elrond calou a boca - Com todo respeito senhor, é só a minha opinião. - acrescentou ele.

— É, ela perfurou a minha maçã- disse Pippin indignado — Duas vezes!

— Bom, Helena d’ Aurora, onde aprendestes a atirar assim?

— Treinei escondido, durante muitos anos. Sabia que um dia serviria para alguma coisa, afinal meu sonho é ir a uma missão para salvar a todos.

— Helena, você é realmente uma boa guerreira, tens o meu sangue, mas, você se arriscaria a ser morta quando se tem uma eternidade inteira pela frente como escolha?

— Sim. Afinal o que é uma imortalidade sem perigos e aventuras? Para mim não é nada.

— Bom, acho que não há muita alternativa, conheço muito bem a minha sobrinha, então deverá ir antes que vá escondido. Mas eu lhe digo, tome muito cuidado querida, não quero o seu mal e ir a essa missão é praticamente deixar que você se mate.

— Eu tomarei cuidado tio, farei o melhor que conseguir.

— Sim, sei que fará isso, deixarei porque você já tem idade para decidir por si mesma e já tem a maturidade e responsabilidade para isso. Helena, seu destino e o de todos nos está nas suas mãos, não só na sua como na dos outros, faça as escolhas certas, eu sei que você consegue. Nunca se esqueça que você é melhor do que todos pensam, mostre seu potencial na hora certa.

— Muito obrigada Elrond, estou imensamente grata- disse fazendo uma reverencia.

— Ah, e eu Elrond? A Rainha de Rohan? Tenho permição para acompanha-los? - Éowyn perguntou, mas antes que ele pudesse responder eu interrompi.

— Por favor Elrond, deixe que a rainha de Rohan me acompanhe nessa torduosa missão, ela é boa com espadas e nos ajudará, dando se for preciso, sua vida por nós. - Elrond a avaliou.

— Estaria disposta a morrer pelos seus companheiros, lutar ao lado deles e ser leal a eles, jovem mortal? – Sim. Por todos, dou-lhes a minha palavra. - disse ela e meu tio suspirou.

— Veja bem Helena, deixarei as duas com uma condição, não enfrentaram os perigos a menos que eles as chamem e substituíram os homens caso eles caiam, pensei bem e é arriscado mandar 9 e querer que os nove sobrevivam. Mas, caso ninguém morra, só ajudaram, na guerra, na comida e nas feridas, e é claro, se os lugares os chamarem, deveram ir. Aceitam cumprir, tudo o que disse?

— Sim - falamos juntas.

— Certo, então continuemos, representando os hobbits, queria chamar Samwise, que ajudou Frodo com o Um Anel e foi corajoso e esperançoso mesmo nos momentos mais sombrios. E... se Frodo quiser, acho que terá a minha permição para participar da missão, por ter conseguido carregar o Um Anel e joga-lo no fogo, acho que terão os dois importantes missões para guia-los para dentro de Moira e lá também.

— Eu aceitarei - disse Frodo — Mesmo que seja a última coisa que faça na vida, não tenho muito tempo mesmo. - Sam murmurou um “Não fale assim Sr. Frodo” e logo respondeu:

— Irei aonde meus senhor for - disse ele como um leal e fiel servo.

— E... - começou Elrond mais os dois hobbits que sobraram interromperam. – E nós? - perguntaram Merry e Pippin juntos.

— Foram leias e corajosos na sua missão anterior, sim foram, mas também muito sortudos, esta missão será muito mais perigosa, os outros não podem ficar tomando conta de vocês, é quase cada um por si, pelo menos eles devem saber lutar e não posso deixa-los irem. E se, Sr. Pippin, quiser eu te amarro num saco e levo de volta ao Condado, porque dessa vez você não irá, nem você nem o seu amigo. - Os dois hobbits suspiraram, mais sabiam que Elrond não voltaria atrás dessa vez.

— Faltam dois... que tal Haldir, meu sobrinho? Gostaria de acompanhar sua irmã e os outros?

— Com toda certeza, meus senhor - disse meu irmão mais velho e eu fiquei com raiva, era o irmão que eu mais gostava, porque Hillás era insuportável e só andava viajando com os filhos de Elrond, Elladan e Elrohir, que eram grandes amigos seus, era o que mas dava orgulho a Elrond, Haldir trabalhava lá em Lórien com minha avó Galadriel e eu era como Arwen, a garota. Como se mulheres fossem alejadas, eu consigo lutar, eu posso lutar. Mesmo assim não gostei dele vir, pois ia querer ficar me protegendo e me defendendo.

— E vejamos, o último membro da comitiva... Peter, gostaria de ir?

— Mas é claro, disse um garoto de cabelos mel bonitinhos, mas eu só tinha olhos a Legolas. Esse Peter era um exelente guerreiro, filho de um dos senhores mais importantes da casa de Elrond.

— Então a comitiva está composta, declaro aberta a Comitiva de Mordor, partiram hoje, após o jantar. Gandalf será o chefe da missão. Se ele cair, Aragorn, rei de Gondor, Legolas Greenleaf, Faramir e assim por diante. Eu declaro a reunião encerrada, podem se retirar para o almoço.

 Nossa que alegria, eu mal estava acreditando que iria numa missão, e iria com amigos, com Legolas, e com Éowyn, que parecia ser uma pessoa muito legal. Mal esperava para partir.


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Notas finais do capítulo

Comentem e eu posto mais rápido, caso não tenham reviews ou comentários eu fico desanimada e não tem mais caps.
Então postem um reveiwsinho. Se AMARAM recomendem! Se GOSTARAM favoritem. Se acharam LEGAL acompanhem!
Muito obrigada,
e Beijos da Blue ♥



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