The Elffs - A Batalha de Mordor escrita por Blue


Capítulo 2
Capítulo I - Os Portos Cinzentos


Notas iniciais do capítulo

Alguns personagens para vocês terem uma noção de quem são pelo nome:

>Arwen, filha de Elrond, prima de Helena, namorada de Aragorn. Não faz parte da comitiva mas aparece frequentemenete na fic.
>Éowyn, rainha de Rohan. Amiga de Helena. Noiva de Faramir.
>Aragorn, filho de Arathorn, rei de Gondor. Amigo de Legolas, Gandalf, Frodo e Helena (principalmenete os quatro, mas dos outros também). Namorado de Arwen. Guardião. Também conhecido como Passolargo.
>Gandalf, o branco. O mago. Amigo de Aragorn e Frodo.
>Gimli, filho de Glóin. O anão. "Amigo" de Legolas.
>Faramir, cavaleiro de Gondor.Príncipe de Ithilien, Capitão de Gondor. Amigo de Aragorn. Noivo de Éowyn.
>Legolas, filho do rei da Floresta das Trevas. Amigo de Gandalf, Gimli e Aragorn. Gosta de Helena.
>Peter, filho de um dos Senhores da Casa de Elrond. Gosta de Helena. Elfo. Amigo de Haldir.
>Haldir, filho mais velho de Glorfindel. Irmão de Helena. Elfo. Amigo de Peter.
>Samwise, o hobbit. O corajoso. O servo e amigo de Frodo.
>Frodo Bolseiro, ex-portador do Um Anel. Amigo e senhor de Sam. Amigo de Gandalf e Aragorn.
>Helena, filha de Glorfindel. Irmã de Haldir. Sobrinha de Elrond. Prima de Arwen. Gosta do Legolas. Ouve Gandalf. Amiga de Aragorn e Éowyn.

Obrigada a pessoa que favoritou minha fic! Porfavor se sinta a vontade para ler e postar um comentário dizendo o que achou!
Obrigada também a quem comentou pedindo mais e não se preocupem que terão muitos mais basta tirar alguma hora do seu dia para ler o capítulo novo pois saíra um todo dia, me digam o que acharam e o que esperam do próximo!
Agora, Boa Leitura e aproveitem o capítulo!



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Pov’s Helena

Estava terminando de arrumar a minha mala quando alguém bate na  porta, logo ouço a voz inconfundível da minha prima dizendo:

— Sou eu Lena. - Abro a porta, ela entra e depois a fecho.

— Oi... - disse tentando disfarçar a minha inveja dela ter convencido tio Elrond a ficar.

Ela olhou para mim, eu estava triste, uma lágrima solitária caía dos meus olhos e escorregava na minha bochecha. Ela veio até mim me abraçou como se fosse sua irmã mais nova e secou as lágrimas dos meus olhos.

— Eu sinto tanto prima. Queria que pudesse ficar.

— É fácil dizer Arwen, você vai poder ficar, eu não.

— Mas Lena, o que tanto te interessa aqui? Você tem algum amante?

— Não. - respondi sendo verdadeira.

— Então? Se eu não tivesse o Aragorn eu iria de bom grado.

— Porque você Arwen, quer ser a princesa dos contos de fadas, ser feliz para sempre e ficar num local onde nada pode te atingir e só lhe resta viver o felizes para sempre. Casada e com filhos, num local lindo que todos tenham paz e felicidade. Eu não sou assim, quero viver aventuras, sentir a adrenalina e o sangue correndo em minhas veias, quero cavalgar por léguas, correr até meus pés doerem e meu coração ficar acelerado, quero ver os animais, empunhar uma espada, atirar uma flecha. Correr pela floresta, senti o vento em meu rosto, ouvir o som da água caindo numa cascata, apreciar o raiar da aurora e o crépusuclo, quero lutar, guerriar, caçar, quero me apaixonar por alguém, quero, se for preciso, morrer por ele, proteger alguém, ser livre, ser feliz. Lutar até a morte. Não quero uma história feliz de uma princesa que tem o sapatinho perdido e o príncipe acha e vivem felizes para sempre. Eu quero lutar, correr, amar e guerriar, viajar pelas terras ermas encontrar perigos, e fazer de tudo para sair deles, quero aventura, adrenalina, emoção.

— Queres ter a vida de um homem. Impossivél. - disse minha prima.

— Não de um homem. Quero ser uma mulher, mas uma mulher que faz tudo isso, porque não temo a dor, e não tenho medo de morrer Arwen, se eu conseguir chegar no final da minha aventura aceitarei casar e ter filhos, ser feliz e ter paz, mas só quero isso depois de muito perigo e de muita aventura.

— Certo... mas, você não vai, não é? - Arwen olhou dentro de meus olhos e não pude mentir.

— Não. Não vou estragar a minha vida assim, gosto daqui e permanecerei na paz ou na guerra, acho que os humanos ainda precisam dos elfos, além disso é igual a um casamento, quando está tudo bem com a pessoa, no caso com a terra-média os elfos ficam e quando ela fica doente, em guerra, os elfos a deixam para morrer, eu não sou assim, vou cuidar da terra-média e lutar por ela.

— Mas você vai para onde? Lothlórien não pode te abrigar, pois Galadriel acha que você vai embarcar, Valfenda será abandonada, para onde você irá?

— Vagar nas florestas e reinos humanos, talvez.

— Ah Lena, se quiser pode ir para Gondor, eu e Aragorn te acolheremos e será tratada como prima da rainha, e não como uma plebeia, que seria, se fosse a outro reino.

— Muito obrigada Arwen, talvez eu vá.

— Certo. Tomará que esta não seja a última vez que nos veremos. Tome cuidado.

— Vou tomar, não se preocupe. - Arwen me abraçou e saiu do meu quarto.

Terminei de arrumar minhas coisas e desci para o salão de jantar, estava vazio e sem vida, poucas cadeiras da mesa reservada estavam ocupadas, Elrond ocupava o centro, Arwen ao seu lado e eu me sentei ao lado da mesma. Alguns poucos servos nos serviam e depois se sentaram numa das mesas vazias do salão para comer a sua última refeição em Valfenda.

Terminamos de comer e não podíamos nos atrazar mais, um do servos trouxe os cavalos até a ponte em frente ao castelo, estávamos no hall de entrada do castelo, abracei Arwen com carinho, pois aquela poderia ser a última vez que a veria, porém eu não queria aquilo, então lhe disse um sussurrado:

— Nos vemos em breve. - Disse, me forçando a acreditar nas minhas próprias palavras. Os servos ajustaram as bagagens nos cavalos, eu abracei meu tio olhando em volta.

— Olhe Elrond, o que você vê é um reino majestoso e belo, de pessoas respeitáveis que tem a sorte de ter um rei tão sábio. Mas ele ERA sábio, agora não é mais. Olhe para você, obrigando pessoas a abandonar o seu lar, o reino onde viveram, nasceram e procriaram, o reino onde alguns morreram e outros passaram a maior parte da sua eternidade. Agora ele vai ser abandonado e deixado para apodrecer até virar ruínas. O trabalho árduo de seus pais e até mesmo alguns de vocês. Vai deixar que está bela e maravilhosa cidade seja destruída?

— A cidade é o que menos importa Helena, o nosso povo vai estar a salvo num lugar maravilhoso.

— Mas Elrond, vai deixar os homens aqui e abandona-los e se vier algo que eles não consigam combater e todos morram? Os homens precisam da ajuda e do conhecimento dos elfos.

— Agora é a era dos homens, se eles morrerem o problema é deles, não estaremos mais aqui se esta terra morrer, eles que se virem. A era dos elfos acabou.

— Não!

— Helena, tudo tem o seu fim...

— Mas o fim não é hoje.

— Chega! Por favor montem Helena no seu cavalo.

Eu sai de perto do meu tio que montou em seu cavalo e se preparava para partir, enquanto dois servos vinham em minha frente, saímos do palácio e vi as portas se fecharem, para nunca mais serem abertas.

Logo chegaram dois elfos trazendo o Relâmpago, acariciei a crina dele e sussurrei: - Olha relâmpago, Valfenda, não é bonita? Pois é, nunca mais será a mesma.

Montei no meu cavalo e cavalguei, atravessando a ponte que leva ao vilarejo dos elfos, atravessamos o vilarejo, olhei bem para cada lugar, eu nunca mais os veria. Cavalguei com relâmpago até os portões de Valfenda, lá ele relinchou e pós as patas dianteiras para cima, segurei as rédeas para não cair e sorri com meu cabelo esvoaçando ao vento. Essa era a nossa despedida de Valfenda. Atravessei os portões e olhei para trás, os vi se fecharem, e logo ficaram invisíveis como rocha solida. Uma lágrima percorreu minhas bochechas, a deixei cair. Cavalgando eu seguia os dois senhores élficos na minha frente e Elrond atrás de mim com mais dois guardas atrás dele.

Cavalgamos por uma longa estrada quando um dos batedores, Ellendor veio cavalgando até Elrond com duas crianças se debatendo, ele os segurava pelo colarinho.

— Senhor Elrond, o senhor conhece esses dois?- perguntou Ellendor. Vi Elrond sorrir.

— Sim. Frodo, Sam. Que bom que veio Frodo. Ellendor arrume um cavalo que eles possam compartilhar.- Ai eu percebi que não eram crianças e sim hobbits, já ouvi falar deles, são pequenos e gorduchos. Oh, e aquele é Frodo, conhecido por ter destruído o Um Anel. Admirava ele por sua coragem e força de vontade, dei um sorriso na direção dele.

— Sim meu senhor.- disse o elfo cavalgando para frente indo buscar um dos cavalos reservas. Logo Ellendor voltou com um cavalo, ele os ajudou a subir e logo o cavalo estava trotando ao meu lado.

— Bom, Frodo, o convite é só para você... seu amigo... não temos mais espaço. - disse Elrond com cuidado.

— Sim, eu sei. - disse o hobbit de olhos azuis (Frodo).

— Do que falam senhor Frodo?- pergunto o gordinho (Sam).

— Logo você verá Sam - respondeu Frodo.

— Ele tem sorte - disse me referindo a Sam - Não vai para lá.

— Lá onde? - perguntou Sam curioso.

— Tudo em seu tempo - disse Elrond de forma serena.

Passaram duas horas, e logo havistamos os Portos Cinzentos, ai eu já estava começando a fazer meu plano, o relâmpago era rápido e esse não era seu nome por nenhum motivo, ele é filho de Scadufax, o príncipe dos cavalos. E corre como ninguém, não seria problema eu sair correndo, mas não queria criar alvoroço e que alguém tentasse correr atrás de mim, queria ser discreta. Estive pensando nessas duas horas e fiz três planos:

Plano A - Fugir discretamente e fazer o relâmpago horrar o seu nome.

Pois é, o plano no qual eu queria seguir mais me senti egoísta, se eu conseguisse fugir, seria só eu a única elfa, herdeira de Valfenda a viver na terra-média, então eu bolei um plano mais arriscado, que poderia dar errado:

Plano B - Tentar convencer Elrond fazendo um discurso público para todos ouvirem de que os homens precisam de nós e o nosso tempo não acabou, ainda há ameaças na terra-média e precisamos ajuda-los.

Mas se não der certo, sobra o plano C:

Plano C - Quando ver que Elrond não vai ceder eu fujo, saio correndo e faço Relâmpago cavalgar na velocidade da luz.

Mas tem um problema, ou é o plano A ou é o B, não posso fazer os dois, se eu fugir eu os deixo ir, se eu ficar e tentar uma última vez convence-los, com muita sorte, todo mundo retornará a Valfenda. Ou então eu fujo causando alvoroço.

Pensei e pensei, por fim decidi ser solidária e tentar o Plano B. Não seria só uma humilhação a mim mais também a Elrond, estaria questionando as suas ordem como rei, se fosse uma plebeia seria morta, mas como sou sua sobrinha, um grande castigo, se eu não consegui fugir, me espera.

Mesmo assim tomei coragem e fui em frente com o meu plano B.

Chegamos aos portos, havia vários navios cheios de gente amontoada, e um navio cheio de bagagens, o último, que estava vazio tinha as cadeiras contadas, uma parte para os servos, que ficaram para servir os nobres, estes receberam um lugar especial para sua família como recompensa e os outros lugares eram para os nobres, os senhores élficos tomaram seus lugares junto com as suas crianças e mulheres. Logo Elrond desceu do cavalo e Ellendor ajudou os hobbits a descerem, desci do meu só porque sei que se eu assobiar Relâmpago vem até mim em um piscar de olhos, logo apareceu Scadufax, com Gandalf em seu tronco, Relâmpago foi até o pai e eles ficaram relinchando e se “abraçando”, Gandalf desceu para deixa-los mais a vontade e deu um sorriso para mim. Agora eu queria esperar Elrond explicar a Sam que Frodo iria para as Terras Imortais, isso seria no mínimo hilário, soube que são amigos demais e Sam foi com Frodo até Mordor, então bom, se ele foi até Mordor com o amigo, óbvio que vai querer ir para as Terras Imortais com o mesmo, ou convencê-lo a ficar.

— Sam Gamgi - começou Elrond - Frodo Bolseiro, como você sabe, aguentou um terrível fardo e por mais que ele evitasse, o anel causou um mal a ele, e este mal não pode ser mudado, ficará com ele até a sua morte. Então conversamos, e como tem um espaço sobrando - disse a muito contragosto (era o lugar de Arwen, meu tio ainda está irritado com ela) - achamos que em vez de você ficar ai e morrer no Condado poderia, ir conosco para as Terras Imortais. Bilbo e Gandalf também irão, pois o tempo deles acabou aqui.

— O que? Não. Sr. Frodo, não. Me diz que você não aceitou. Não... - para a surpresa de todos o hobbit gordinho abraçou o amigo e começou a chorar. Todos pareciam se comover com a cena, Frodo também ficou em lagrimas e abraçou o amigo dizendo:

— Eu preciso Sam, o anel me fez muito mal e como não estou mais em posse dele pode ser que eu não aguente mais tempo.

— Sr. Frodo, o senhor é forte, eu sei que você consegue. Por favor, fique aqui com Sam.

— Sam, você foi o meu melhor amigo, me acompanhou em tudo por anos, desde pequenos eramos amigos, eu te amo como um irmão, sinto tanto ter que te deixar, mas... - o hobbit olhou para Elrond, como se estivesse pedindo permissão para falar algo, então Elrond concordou com a cabeça e ele voltou a falar. - sabe aquele ferimento com a lâmina dos Nazûl, aquilo deveria ter me tirado a vida Sam, o que Elrond fez foi curar parcialmente, mas não completamente, isso esta além, até dos conhecimentos dele, não vou durar muito, o remédio que em deu vai ajudar a me manter vivo por mais uns 2 anos então começarei a definhar e logo morrerei, ele quer me poupar disso, do sofrimento, lá nas terras imortais não existe morte, dor ou sofrimento, mas que vai para lá não pode voltar. Enfim, por favor entenda-me. Foi uma vez que alguém sábio disse: Se você o ama, deixe-o ir.

Vários elfos se comoveram, eu estava quase chorando mais segurei as lágrimas, Sam e Frodo se abraçaram mais uma vez e admirei Frodo ele fazia a coisa certa, eu não teria feito isso, não aceitaria ir a um lugar onde não pudesse levar quem amo, mesmo que sofresse para isso, acetaria morrer definhando e sofrendo, se pudesse ver o rosto das pessoas que amo antes de finalmente morrer. Sam com os olhos marejados respondeu:

— Se é assim que deseja Sr. Frodo, não serei egoísta lhe pedindo para ficar, mas peço que me leve junto com você.

— Não posso Sam, não é questão de lugares, ou vagas, é que eu amo você e como seu melhor amigo não deixaria você desistir de Merry e Pippin, nossos amigos, desistir de ter uma amizade e envelhecer fumando e bebendo com eles, de você ter filhos e se casar com Rosinha, nunca me permitiria isso, só para tê-lo comigo, como você mesmo disse, não sou tão egoísta assim.- Sam assentiu meio contrariado, todos estavam comovidos com os dois, até eu me sentia mal, pensei no meu discurso, se funcionasse, e Frodo? Poderia passar dois anos no Condado com o seu amigo, mas e depois? Todos diziam não haver cura. Parei de pensar nisso, não queria desistir agora.

— Certo, Sr. Frodo, se é para ser assim, que seja. Que você seja feliz... eternamente. - eles se abraçaram chorando e então trocaram um último olhar, Frodo foi se sentar na sua cadeira no barco. Sam já ia embora triste com medo de olhar para trás. Então foi ai que eu entendi. Samwise havia me dado uma ótima dica, o choro. Todos os elfos se comoveram.

Então eu já sabia, era disso que meu discurso precisaria para ser ouvido, ainda mais depois de uma despedida dessas, eles precisavam tentar fazer ajudar alguém. Então tomei folego quando vi que um servo esperava impaciente eu lhe dar a minha mochila para por nas bagagens e até Elrond já havia embarcado, havia somente eu, ali em cima do píer, me recusando a entrar naquele barco. Então soube que estava na hora, peguei folego e preparei minhas lágrimas, eu precisava ajudar o mundo, tive uma estranha sensação que o destino estava em minhas mãos então não podia fazer feio. Suspirando comecei meu discurso:

— Elfos, e Elfas de Valfenda - comecei chamando a atenção e fazendo todos olharem para mim confusos. - Eu me pergunto, porque vocês estão partindo? Não ouviram o que Frodo disse? Não poderemos voltar de lá. Nunca. Nem mesmo se nos cansarmos de tanta calmaria e paz. Vocês estão realmente dispostos a passar a sua imortalidade num local tranquilo? Alguns, sim estão pois já viveram muitas aventuras, já aproveitaram muito a Terra-Média, e nessa parte não me refiro só aos elfos - disse olhando Gandalf, que estranhamente me olhava com um sorriso, como se soubesse de minhas intenções e Frodo que erguia a sobrancelha confuso. - Muitos de vocês lutaram nessas guerras que o mundo enfrentou, estão cansados e querem paz e sossego, e não querem correr o risco de ter que batalhar ou ter um de sues familiares mortos nessa terra. Mas há outros, como eu, que nunca viram uma guerra, e que a anseiam, que querem muito lutar pelos seus propósitos, pelo seu povo, pela Terra-Média e pelo seu mundo, que querem, se for necessário, ajudar os homens e apoia-los quando for necessário, tem gente que não teme a dor ou a morte, e as aceitaria se fosse para um bem maior. Eu quero viver, eu quero ajudar os humanos e viver na Terra-Média, num lugar imprevisível, onde pode surgir perigos e onde pode haver paz. Não quero ficar num lugar onde não tem nada a que temer, não agora, quando for mais velha talvez, após ter vivido e aproveitado a vida, mesmo assim acho que não aceitaria, quero ser feliz aqui, no imprevisível e se um dia eu perder tudo vou saber que era o que o destino queria, não importa onde eu estivesse, se ele quisesse que eu não fosse feliz, faria eu perder tudo antes de ir para lá. - deixei cair algumas lágrimas.

— O que está querendo dizer? - perguntou um dos senhores da casa de Elrond.

— Simples. Eu não vou. E peço que vocês também não partam. A era dos Elfos não acabou como Elrond pensa, ele cometeu um engano... – ai Elrond se irritou com a minha palhaçada e disse:

— Um engano? Eu sou o rei de Valfenda, Helena d’Aurora, eu não erro nem me engano. - disse ele sobressaltado em tom de rei.

— Mas você errou, sim dessa vez você se enganou, meu rei, meu coração diz que não devemos partir e sim ficar aqui. Sinto que logo os homens precisaram de nossa ajuda e se não ajudarmos a raça deles será destruída, e o mundo afundará em sombra.

— Eu não me enganei!- ele gritou.

— Todo mundo erra Elrond, até os reis.

— Mas nós não estaremos mais aqui - disse um elfo egoísta. - Para que devemos nos preocupar se o mundo entrará ou não em sombras?

— Porque fazemos parte da Terra-Média e foi aqui que nossos descendentes nasceram é a nossa terra natal e devemos ficar para protege-la.

— Mas os nossos descendentes foram para as Terras Imortais, me dê um motivo para não ir também. - zombou um elfo.

— Apenas confie em mim, sou muito mais do que você imagina, meu caro.

— Ha ha e porque acha que devo confiar numa garotinha de 500 anos de idade? - disse Elrond.

 — Porque... - tentei justificar mais não achei palavras, só que logo algo inesperado aconteceu, uma voz horrível, que me fez arder em ódio, e confusão.

— Sim, sim elfos. Fiquem... vai ser muito chato matar os humanos bestas e domina-los, logo dominarei a Terra-média e ela ficará, como foi que vocês disseram? Nas sombras, sim, sim. Com os elfos teria alguma diversão... vocês são mais inteligentes e tem seus planinhos que para mim é muito divertido desfazê-los. Apoio a garota, fiquem, ou então a Terra-média acabará e os lugares que foram tão sagrados a vocês sucumbiram, a vocês dou a oportunidade da escolha, os outros elfos... COITADOS, se decidirem partir, não terão vocês para ajuda-los, não disse que era o mais sábio e que nunca erra Elrond? Te proponho este desafio, consegue prever o futuro? Dei-me a sua resposta. Mas vou logo avisando, se escolherem partir, não posso dizer que chegaram as Terras Imortais sãos e salvos. Ah sim, esqueci de me apresentar, sou Eomir Mordor, e é bom você vasculhar seus papeizinhos para achar o meu nome...

A voz desapareceu e vi o medo em todos os olhos, estavam confusos e com medo, todos olhavam para Elrond, perguntando-se quem era Eomir Mordor e o porquer dele peitar Elrond e lhe fazer chantagens.

Eu estava mais do que confusa, então arrumei os fatos na minha mente: Tem um cara chamado Eomir Mordor falando com agente, nos ameaçando. Ele é mau porque o sobrenome dele é o nome da cidade que Sauron sucumbirá, Mordor. Ele estava fazendo chantagem e colocará Elrond num desafio. Ele me apiora.

Minha nossa, que maluquisse, Elrond estava parado, pensando, obviamente, no desafio que Eomir que propusera. Os outros não ousavam abrir a boca com medo de atrapalhar o seu rei, pois eles sabiam que de alguma forma corriam perigo.

Enquanto isso pensei comigo mesma até achar uma solução mais eficaz e disse em voz alta:

— Eomir Mordor, eu lhes dou a nossa resposta, vamos voltar a Valfenda e tentar te derrotar. Lutaremos com os homens.

— Sim, sim, gostei da sua ideia garotinha, mas você não é a rainha, então o que o rei decidi? - a voz dele penetrou a mente de todos nos forçando a ouvi-lo e todos olharam para o rei.

— Certo, iremos fazer o que Helena disse.

— Certo, certo. Isso sim vai ficar muito, mas muito divertido! Preparem-se para tentar me derrotar elfos... - e então a voz maligina soltou uma gargalhada e sumiu. Então Elrond anunciou autoritário:

— Vamos voltar... para Valfenda.

Eu estava feliz, muito feliz por ter conseguido convencer os elfos a ficarem, claro que eu tive uma ajuda muito estranha, mas havia conseguido, e tinha uma chance de ir nessa missão, que Elrond certamente convocaria.

Todos os elfos saíram dos barcos, e partiam para uma caminhada, alguns chamavam os seus cavalos, enquanto os servos tentavam devolver as bagagens para o seu dono. Elornd mandou 4 guardas a cavalo para acompanhar os que caminhariam a pé e dois cavalos para levar as bagagens mais pesadas.

Sam olhará para trás ao ouvir a voz de Eomir e agora fora até Frodo e o puxará do barco, dando-lhe um abraço e dizendo:

— Vou fazer desses dois anos, seus anos mais felizes Sr. Frodo e quando derrotarmos Eomir você poderá ir as Terras Imortais antes daquilo acontecer. - “daquilo acontecer” era como Sam chamava a morte dolorosa de Frodo. 

Frodo sorriu animado e respondeu ao amigo:

— Obrigado Sam. Frodo não faria nada sem o Sam. Frodo não é nada sem o Sam. - deixando cair algumas lágrimas de felicidade os dois se abraçaram. Elrond mandou monta-los num cavalo e leva-los a Valfenda, Bilbo iria com os elfos na caminhada. Gandalf saiu do barco me lançando um sorriso como se aprovasse o que fiz, ele assobiou e logo apareceu Scadufax e Relâmpago na frente meio que conversando e depois os outros cavalos chegaram logo atrás, para a alegria de seus donos. Montei no relâmpago e acompanhei os homens que fariam a cavalgada, nós cavalgamos a noite toda sem descanso, devia ser meia noite quando aconteceu o meu discurso e a voz de Eomir, nós chegamos em Valfenda no raiar da aurora, mais o menos as 5 horas. Os que caminhavam pararam para acampar e descansar, pois entre eles haviam velhos, mulheres e crianças. Estes só chegariam no meio da manhã. A aurora brilhava bela e feliz, exatamente como eu me sentia, ao voltar a Valfenda, e pensar que eu achei que ela seria abandonada, e foi por muito pouco que isso não aconteceu.

Aquele dia foi todo para desfazer as malas e se acomodar na sua antiga casa, eu não tinha levado muita coisa então meu quarto continuava o mesmo. Passou-se uma semana e Elrond mandou mensageiros para chamar algumas pessoas para o seu conselho. Elrond passava dias trancado em seus arquivos estudando muito. O conselho seria amanhã, muitos já haviam chegado mais eles não comiam na mesma hora que nós e não falavam conosco, afinal Elrond só queria reunir todos amanhã, por isso eu estava muito anciosa, eu seria convidada a participar, Elrond já me avisará, só esperava que ele deixasse eu participar da missão, isso seria como realizar um sonho. Estava muito anciosa, dormi pensando no amanhã.

Ps. Gente, desculpem algum erro ai. Ah, olha num lugar da fic eu pus (se eu ainda não pus verão no próximo cap.) que Glorfindel estava morto (o pai de Helena), eu achei que Tolkien tinha o matado na guerra de Rohan (lembram? Morreu um elfo), pelas características achei que era ele, mais não tinha lido essa parte no livro, ai eu assistir o filme novamente e vi que era Haldir que morreu, e aqui Haldir é o irmão de Helena, então troquem os personagens, finjam que foi Glorfindel e não Haldir que morreu, ok? E no livro Haldir não é filho de Glorfindel, ele é da floresta de Lórien, mas ai eu liguei os dois, tipo, a mãe de Haldir é de Lórien e o pai Glorfindel, é de Valfenda.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Por favor mandem reviews, preciso saber o que acham, o que precisa ser melhorado e o que está bom. Podem enviar reveiws bem grandes com criticas, tanto que sejam construtivas, eu não me importo. Lembrem-se, quanto mais reveiws, mais rápido sai o proximo cap. maior ele será e mais elaborado.
OBS: Preciso de BETA! Quem puder se voluntárie nos comentários.
Beijos da Blue ♥



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