Eles chagaram ao castelo um pouco molhados, ninguém poderia culpa-los, pois a maioria dos bracos tinha buracos minúsculos, que enchiam o barco de água, antes mesmo que pudessem dizer Hogwarts, as únicas exerções eram os barcos onde Harriet estava e , é claro, o de Harry eles desembarcaram e foram conduzidos por uma McGonagal que parecia igual a da dimensão de Harry, ela tinha o mesmo ar autoritário e tinha o mesmo coque e o olhar repreensor, procurando alguém que estivesse fazendo algo errado.

Ela os conduziu pelos corredores cheios de escadas de Hogwarts, nada parecia ter mudado, os quadros e as armaduras pareciam estar no mesmo lugar,até o clima de mistério ainda penetrava aquelas paredes.

Então ela parou a abeira de suas enormes portas e começou a falar, mas Harry nada ouviu, já conhecia muito bem aquilo, ela começaria falando sobre as quatro casas: Corvinal, Sonserina, Grifinoria e Lufa-Lufa, ela pediria a eles que esperassem ali até que fosse chamados.

—Ei Harry-falou Jeff, ele estava atras de Harry, enquanto Hermione/Helena estava na frente, pareciam ser os ultimos da fila.

—Sim- respondeu Harry, enquanto tirava da cabeça as lembranças de seu primeiro ano.

—Em que casa voce quer ficar?- perguntou ele, curioso.

Harry já tinha passado pelo processo de seleção, sabia que iria parar na Grifinoria, então respondeu- Grifinoria-

—Serio- duvidou ele, parecia estudar a resposta de Harry- Eu quero ir para a Corvinal-

Corvinal é? pensou Harry, o garoto a sua frente bem que tinha cara para isso, mas decidiu não dizer nada, esse garoto já parecia procurar informaçoes sobre ele, quem diria o que ia acontecer se ele o provocasse, ele poderia desobrir algo sobre ele e espalhar para todos, isso poderia por a missão toda em risco, por outro lado, ele poderia muito bem duelar com ele, depois do duelo com Draco, é claro.

—E voce Hermione, que casa voce quer ficar?- perguntou ele, agora se dirigia a Hermione.

A voz de Hermione saiu seca e sem vida, seu rosto estava vermelho escarlate.

—Gri...Grifinoria, ,ou quer dizer, Corvinal, voce sabe...- começou meio indecisa, mas foi interrompida por Jeff.

—Então Harry- falou ele parecia nem ter ouvido o que Hermione tinha falado- Voce poderia me introduzir para Harriet, sua parente distante?-perguntou ele

Harry devia saber que Jeff só estava interessado nele por causa de sua semelhança com Harriet, ele não queria conhecer Harry, ele queria mesmo era conhecer Harriet. Mas do que em qualquer outro momento anterior Harry sentiu uma vontade extrema de socar a cara daquele cara, que parecia muito com Malfoy, seu inimigo, com certeza ele iria parar na Soserina.

—Jeff,- disse Harry, calmamente- Ela está bem ali na frente- ele apontava por cima das cabeças das pessoas na sua frente, ele apontava para um grupo que estava perto das portas.

—Mas...- começou Jeff

—Vai lá cara- falou Harry, ele queria que aquele cara fosse logo embora dali, queria conversar com Hermione, ele queria saber os detalhes sobre a missão, e com aquele cara com certeza não daria certo.

Harry o empurrou para perto do grupo da frente, deixando Hermione sozinha, quanto mas eles se aproximava mais o rosto de Jeff ficava vermelho, Harry tinha certeza que ele iria gaguejar umas boas para Harriet, isso é se conseguisse passar por Malfoy.

Depois que se aproximou o suficiente Harry deixou Jeff sozinho, ele não queria se aproximar de Draco para que ele pudesse ver que seus olhos continuavam vermelhos e doloridos, isso só o faria zoar mais da cara dele, então se virou e até pode ouvir um protesto sair da boca de Jeff, porem já estava muito longe para que pudesse responder.

—Bem parece que podemos conversar agora- falou Harry com um sorriso, ele tentava se livrar daquele cara desde que ele tinha começado a interroga-lo no barco.

—Voce tem a moeda ai?- perguntou Hermione, enquanto vasculhava a bolsa que ela tinha carregado junto com ela a viagem toda.

—Aqui- respondeu prontamente Harry, ele tinha carregado a moeda dentro do robe esse tempo todo. Era como qualquer outro galeão.

— Quando quisermos marcar uma reunião com Dubledore é só mudar os números da moeda, ela indicara a data, aqui- explicou Hermione, ela tinha tirado de sua bolsa um galeão e agora mexia nele mudando a posição dos números do galeão, logo o de Harry, também mudou seguindo a mesma sequencia do de Hermione.

—A primeira reunião será hoje a noite depois que todos estiverem durmindo- anunciou Hermione.- Se prepare-

Então ouviram a porta se abrir e de onde Harry estava só pode ver o coque de McGonagall balançar enquanto ela explicava aos alunos, logo ele viu que McGonagall se virou e abriu a porta, a fila foi andando.

Eles entraram no salão principal, e Harry percebeu que nada havia mudado, ele continuava sem conseguir ver o teto do salão, era preenchido de estrelas, como o ceu lá de fora. As casas se dividiam em longas mesas, cada uma com o brasão de sua casa , entre eles, e claro, velas flutuavam, por cima da cabeça dos alunos.

McGonagall se apressou e tomou a frente do grupo, eles se sentaram perto da mesa dos professores, onde Harry não se surpreendeu em ver os mesmo professores da sua dimensão, quer dizer tinham mudado um pouco. Não se surpreendeu em ver que Dumbledore não estava entre eles, ele devia estar ali, sendo o diretor de Hogwarts, bem se Dumbledore não era o diretor quem seria?.

McGonagall estava na frente e havia colocado o chapeu seletor, que tinha um rasgo que se abriu e Harry pode ouvir a mesma musica que tinha a mesma letra de seu primeiro ano:

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar

Quem sabe sua morada seja a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais,

Quem sabe seja na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor,

Ou será a velha e sábia Corvinal

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais,

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali estejam seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem!

Não devem temer!Nem se atrapalhar!

Estarão em boas mãos!(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

Então McGonagall começou chamar os alunos, mas Harry estava seguindo um fantasma que conhecia bem, ele olhava Nick Quase Sem Cabeça, que flutuava na mesa de Grifinoria, a unica diferença entre ele e o Nick que Harry conhecia era que ele não tinha a cabeça, aqui ele devia ser chamado de Nick Sem Cabeça, ele até brincava um pouco com a sua cabeça a tirando e fazendo malabarismo com ela.

—Helena Black- chamou McGonagall.

De repente a sala toda ficou em silencio, era a Hermione da sua dimensão, o  que McGonagall tinha chamado, Hermione Granger uma Black? pensou Harry, com o queixo caido, mas o que mais intrigou Harry foram as caras de medo e desaprovação na multidão, todos pareciam odiar Helena Black.Enquanto ela passava os outros começaram a comentar: 

—Ela é filha dela não é?- perguntou alguém, nas mesas ao redor.

—Silencio, quem sabe o que ela pode fazer, conhecendo a mãe dela?- falou uma voz feminina, então ouviram risadas, algumas zombas.

Hermione caminhou até o banquinho e não demorou muito para o chapéu gritar- GRIFINORIA-, mas não foi recebida por aplausos e gritos, no lugar disso o que Harry ouviu foi suspiros e comentários preconceituosos.

—Silencio, por favor- ordenou McGonagall, o salão agora estava a todo vapor, as pessoas pareciam comentar Helena Black como se fosse uma noticia inédita, Harry até ouvi alguns deles falarem que a conheciam.Mas todos se silenciaram em segundos, e a professora continuou.

—Hermione Granger- chamou a professora.

A Hermione da dimensão alternativa caminho ao longo das mesas, ela se dirigia ao banquinho com o chapéu que a Hermione da dimensão de Harry tinha acabado de tirar da cabeça, porem ao contrario da Hermione da dimensão de Harry, ela não tinha sido recebida por vaias, ao não ser pleo grupinho de Harriet, que a verem ao passar recepcionaram com vaias e olhares de reprovação.

Mas ela pareceu não se importar e se sentou no banquinho sem um sequer protesto. Pelo que Harry contou, não demorou mais que dois segundos até o chapéu falar Grifinoria.

O salão focou meio a meio, uma parte ficou muito feliz, e aplaudiu Hermione, enquanto a outra, que parecia seguir o exemplo de Harriet, começou a vaiar dela, mas ela não se importou e sentou ao lado da Hermione da dimensão de Harry, então a gritaria ficou mais forte, alguns que antes aprovavam Hermione da dimensão alternativa, começaram a vaiar dela tambem. Até que McGonagall os repeliu. Dando continuidade a lista.

—Ellen Jones- chamou McGonagall.

Harry viu Ellen se dirigir ao banquinho hesitante, ela não parecia muito segura sem a amiga, mas esmo assim logo depois que o chapeu tocou sua cabeça, ele anunciou- GRIFINORIA-

Dessa vez, somente a mesa da Grifinoria aplaudiu, enquanto Ellen tirava o chapeu e se dirigia a mesa da Grifinoria. Então o chapeu chamou:

—Draco Malfoy- chamou ela.

Harry tinha certeza de que ele ficaria na Sonserina, assim como o Draco de sua dimensão. Draco que estava um pouca a frente de Harry, pareceu dar um beijo na bochecha de Harriet, mas logo ele se separou do grupo, ele ia direto para o banquinho, onde o chapéu o esperava.

Na hora que ele se sentou, Harry esperou que o chapéu anunciasse de disparada- Sonserina-, mas ele não falou de supetão, ao contrario, a seleção de Draco foi uma das que mais demoraram, ele até viu Harriet cruzar e descruzar os dedos seguidamente. Ate que...

—SONSERINA- gritou o chapeu.

Dessa vez Harry ouviu tantos aplausos que quase ficou surdo, ele viu um colega de Draco bater em suas costas, outro tocar em sua mão, e até mesmo pessoas pedirem o seu autografo. Só depois que McGonagall intervir, foi que Draco se sentou. Então ela continuo.

—Jefferson Nott- chamou a professora.

Harry tinha conhecido Teodore Nott, seu pai era um comensal da morte e Harry o tinha visto no ano passado, no cemitério, mas pelo jeito ele não existia aqui, quem existia era Jeff, agora sabia o porque de Jeff lhe questionar tanto sobre Harriet.

Jeff caminhou até o banquinho, enquanto todos permaneciam em silencio, ele se sentou e colocou o chapéu enquanto Harry pode ouvir certa inquietação na multidão.

Demorou um pouco até que o chapéu anunciasse:

—GRIFINORIA-

Harry soltou um gemido, ele teria de aguentar aquele garoto lhe perguntando sobre Harriet enquanto eram colegas de casa, era horrível. A mesa da Grifinoria o recebeu com tapas nas costas e apertos de mão, mas a cara de Jeff não era feliz.

—Harriet Potter- chamou McGonagall

Antes mesmo que McGonagal terminasse a frase o salão foi preenchido por aplausos e parabéns todos, queriam parabenizar a garota que sobreviveu, por ter sobrevivido. A unica excesso era Hermine da dimensão alternativa que gritava -Uhh!- e fazia um sinal de reprovação com o polegar. 

Mas era somente ela, todo o resto queria um pedacinho de Harriet Potter, tinha até um garoto que havia começado a correr atras de Harriet pedindo o seu autografo dela, mas ele não conseguiu já que McGonagall o repreendeu, e repreendeu a todos que continuasse a comentar sobre Harriet.

Então todos ficaram em silencio e observaram Harriet atravessar o salão, até se sentar no banquinho e colocar o chapéu na cabeça. Demorou um pouco, um tempo pelo qual as pessoas passaram comentando sobre ela, mas logo o chapéu anunciou:

—SONSERINA

Mesmo que Harriet fosse para a Sonserina, todos no salão aplaudiram e deram parabéns a ela, enquanto ela se sentava ao lado de Draco, seu sorriso era de orelha a orelha.Os vivas era tão altos na mesa da Sonserina que McGonagall teve que os repreender novamente.

—Harry Prewett- chamou McGonagall.