Um ladrão em nossas vidas escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, depois de muito tempo, finalmente conseguimos finalizar o capítulo.

Boa leitura!



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Mário...

Assim que cheguei em casa após um cansativo dia de trabalho, respirei aliviado:

—Amor, cheguei. - falei, entrando na cozinha.

—Oi querido, chegou cedo hoje, como foi o trabalho? Aconteceu algo? - perguntou Marcelina visivelmente preocupada.

—Teria sido bom, se meu chefe não tivesse sido preso. - respondi ainda atordoado.

—Preso? Por quê? - perguntou ela assustada.

—Não sei, parece que foi almoçar e não teve dinheiro pra pagar, não entendi muito bem.

—Meu deus, tomara que ele saia logo. - disse ela.

—Também espero. - suspirei.

Assim, subi pra tomar banho e quando saí fui para a mesa de jantar. Me sentei e antes que começasse a comer Chaveco entrou na sala com um monte de dinheiro.

—Oi gente, tudo bem? Hum, o cheiro tá ótimo e estou com muita fome! - riu ele enquanto entrava na cozinha e se sentou.

—Chaveco, onde conseguiu todo esse dinheiro? - perguntei estranhando.

—Ah, foi numa aposta de jogo de cartas com o Botijão, encontrei ele hoje ao procurar emprego e começamos a jogar e eu ganhei. - sorriu ele.

—Entendi. Venha jantar. - pediu Marcelina e logo ele foi ao banheiro e tomou banho, voltando minutos depois pra ir jantar conosco. Assim que chegou na cozinha, sentou e enquanto comíamos, prometi a mim mesmo que descobriria quem foi que roubou meu chefe. Sim, eu desconfio que alguém roubou meu chefe enquanto ele almoçava e vou descobrir quem foi.

Chaveco...

Assim que cheguei em casa com o dinheiro, por sorte consegui inventar uma desculpa para que Mário e Marcelina não descobrissem nada. Eu não podia deixar eles descobrirem sobre o roubo, com certeza farão picadinho de mim antes de me expulsarem da casa deles, sorte minha que eles acreditaram na minha história de ter jogado cartas com o Botijão, mas eu também preciso da ajuda dele. Então, rapidamente, vou até meu quarto e escondo o dinheiro dentro da minha mala. Em seguida, pego o telefone e disco o número dele.

—Alô? - disse a Chimoltrufia.

—Oi Chimoltrufia, será que você poderia me fazer o favor de chamar o Botijão? Preciso muito falar com ele! - pedi.

—Só um minuto... BOTIJÃO, O CHAVECO QUER FALAR COM VOCÊ! - berrou a Chimoltrufia enquanto eu afastava o telefone do ouvido para não ficar surdo. Me certifiquei que o casal não estava ouvindo e voltei para o telefone.

—Chaveco? O que você quer? - perguntou Botijão.

—Botijão, preciso muito da sua ajuda, acabei de roubar um cara num restaurante enquanto procurava um emprego e agora tive que inventar para o casal que me hospedou que ganhei esse dinheiro num jogo com você. - falei uma meia-verdade - Então, se eles perguntarem algo, confirme a história tá bom? 

—Tá maluco Chaveco? Por quê foi roubar e ainda me colocar no meio? - perguntou ele, indignado.

—Ora Botijão, eu tenho uma dívida com você né? E claro que se eu falasse a verdade eles me expulsariam daqui.

—Mas foi você quem decidiu ir morar aí, se eles me perguntarem, não vou dizer nada, simplesmente irei fugir do assunto.

—Botijão, é uma boa grana, se fizer esse favor pra mim, eu juro que te dou tudo que tenho.

—Não quero dinheiro sujo, quero seu próprio dinheiro! 

—Mas quando você me mandou roubar essa casa aqui você queria pôr a mão em dinheiro sujo. Faça o que quiser comigo, mas eu não vou voltar atrás! Aceita logo Botijão.

—Chaveco... - insistiu.

—Onde te encontro para entregar o dinheiro? - insisti também.

Ele deu um longo suspiro.

—Amanhã na minha casa às duas da tarde. - disse ele por fim.

—Ok, até amanhã. 

Desliguei o telefone e pude ouvir Mário me chamando para jantar, rapidamente tomei banho e desci para ir comer, procurando evitar deixar transparecer meu nervosismo, o que deu certo, pois eles não perguntaram nada mais pra mim e pouco depois eu pude dormir sossegado.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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