Um ladrão em nossas vidas escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, aqui é o Matheus e aqui tenho o segundo capitulo que garanto que está bem daora, boa leitura!



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Chaveco...

Me assustei ao ver aquele casal que quase roubei ficar sentado ali. Assim que eles me viram, se levantaram e vieram em nossa direção, de modo que me fizeram encolher um pouco e dar um passo pra trás.

—Quem são vocês? - perguntou Botijão, os olhando.

—Sou Mário Ayala e essa é minha esposa Marcelina. Somos o casal que ele tentou assaltar. - disse o rapaz.

—E o que vieram fazer? Prestar queixa contra ele para prendê-lo de novo? - resmungou Chimoltrufia.

—Não, viemos soltar ele. - respondeu Marcelina.

—Soltar? Essa é boa. - riu sarcasticamente Botijão.

—É verdade, mas pelo visto, já o soltaram né? - falou Mário.

—Claro, porque somos os amigos de verdade dele. - sorriu Chimoltrufia.

Naquela hora, dei um leve sorriso, mas era de ironia, o Botijão que havia me colocado naquela situação e diz que é meu amigo. Vê se pode uma coisa dessas?

—Mas como vocês vieram me soltar? Eu invadi e tentei roubar a casa de vocês. - disse finalmente os encarando.

—Porque assim que prendemos você, acabamos descobrindo pelo delegado toda a sua história. Então, decidimos te soltar e fazer uma proposta pra você, só não sabemos se irá aceitar. - disse Mário.

—Proposta? Que proposta? - perguntei curioso.

—Não aceite Chaveco. - disse Botijão, mas eu o ignorei.

—É Chaveco, ouça o Botijão. - disse Chimoltrufia.

—É o seguinte: depois que ouvi sua história, encontrei uma forma de me desculpar por ter colocado você aqui. E para me desculpar, o que acha de morar na minha casa? - disse Mário e eu fiquei em choque.

—Não precisa aceitar se não quiser. - falou Marcelina.

—Que absurdo, o Chaveco já tem problemas demais e também já tem quem o ajude, não precisa de vocês. - protestou Botijão.

—O papo é com ele, não com você. - rebateu Mário.

Pensei no quanto aquilo poderia melhorar um pouco a minha situação. Tanto tempo que eu venho tentando sair dessa vida, tentando ganhar algo honestamente, mas Botijão vive me ameaçando, acho que pelo menos lá com aquele casal que quase roubei os pertences, eu ficaria menos ameaçado já que eles pareciam estar falando a verdade. Por quê não?

—Está bem, eu aceito. - falo os olhando.

—O QUÊ?? - Botijão e Chimoltrufia falaram juntos.

—Sério? - perguntou Mário.

—Sim, eu sinto que está falando a verdade, então eu sei que realmente você quer me ajudar. Eu te peço desculpas por ter assaltado sua casa daquela forma. - falei me aproximando não muito deles.

—Ótimo. Não se preocupe, está desculpado, vamos. 

Quando eles me levaram para fora da delegacia, olhei pra trás e Botijão e Chimoltrufia me olhavam incrédulos, mas logo os olhei como se dissesse que em breve voltaria, eles eram meus amigos de muitos anos, não podia deixá-los agora, mas quem sabe quando Botijão mudassem e parasse de me tratar daquele jeito, eu voltasse? Era uma chance né?

No dia seguinte, depois que acordei, fui até a cozinha e vi um bilhete na mesa:

"Chaveco, Marcelina irá comprar umas coisas no mercado. Pode comer qualquer coisa que estiver na geladeira, em breve volto."

Então aproveitei e fiz um sanduíche bem grande com todo tipo de comida que tinha na geladeira e comi. Estava delicioso, então, peguei meu casaco e como combinado com o Mário na noite anterior, fui ver se arrumava um emprego. Encontrei um restaurante e procurei alguma vaga.

—Sinto muito, mas já estamos de vagas cheias. O senhor pode procurar ali no restaurante do centro. - disse o balconista.

—Ah sim, muito obrigado. - falei meio chateado, mas não podia fazer nada, era seguir em frente.

Quando eu estava saindo do restaurante, passei por uma mesa onde um homem estava distraído comendo e logo foi se levantar para pegar algo que caiu no chão. Assim que ele se abaixou, vi sua carteira um pouco pra fora do seu bolso, já que fez um volume na calça. Assim que vi que ele havia voltado à posição normal, esperei ele olhar para a televisão e olhar as notícias do dia-a-dia e coloquei a mão discretamente em sua carteira e abri, sem muita rapidez mas também sem muita moleza. Sorte que a mesa estava mais afastada, não tinha ninguém no balcão olhando e as mesas próximas da do senhor estavam vazias. Foi fácil tirar o dinheiro da carteira e ir embora sem ele ver. Agora eu tinha pelo menos mais algum dinheiro antes de conseguir algum emprego, quem sabe se eu comprar umas roupas mais apresentáveis consigo algum emprego.

Chaveco...

Me assustei ao ver aquele casal que quase roubei ficar sentado ali. Assim que eles me viram, se levantaram e vieram em nossa direção, de modo que me fizeram encolher um pouco e dar um passo pra trás.

—Quem são vocês? - perguntou Botijão, os olhando.

—Sou Mário Ayala e essa é minha esposa Marcelina. Somos o casal que ele tentou assaltar. - disse o rapaz.

—E o que vieram fazer? Prestar queixa contra ele para prendê-lo de novo? - resmungou Chimoltrufia.

—Não, viemos soltar ele. - respondeu Marcelina.

—Soltar? Essa é boa. - riu sarcasticamente Botijão.

—É verdade, mas pelo visto, já o soltaram né? - falou Mário.

—Claro, porque somos os amigos de verdade dele. - sorriu Chimoltrufia.

Naquela hora, dei um leve sorriso, mas era de ironia, o Botijão que havia me colocado naquela situação e diz que é meu amigo. Vê se pode uma coisa dessas?

—Mas como vocês vieram me soltar? Eu invadi e tentei roubar a casa de vocês. - disse finalmente os encarando.

—Porque assim que prendemos você, acabamos descobrindo pelo delegado toda a sua história. Então, decidimos te soltar e fazer uma proposta pra você, só não sabemos se irá aceitar. - disse Mário.

—Proposta? Que proposta? - perguntei curioso.

—Não aceite Chaveco. - disse Botijão, mas eu o ignorei.

—É Chaveco, ouça o Botijão. - disse Chimoltrufia.

—É o seguinte: depois que ouvi sua história, encontrei uma forma de me desculpar por ter colocado você aqui. E para me desculpar, o que acha de morar na minha casa? - disse Mário e eu fiquei em choque.

—Não precisa aceitar se não quiser. - falou Marcelina.

—Que absurdo, o Chaveco já tem problemas demais e também já tem quem o ajude, não precisa de vocês. - protestou Botijão.

—O papo é com ele, não com você. - rebateu Mário.

Pensei no quanto aquilo poderia melhorar um pouco a minha situação. Tanto tempo que eu venho tentando sair dessa vida, tentando ganhar algo honestamente, mas Botijão vive me ameaçando, acho que pelo menos lá com aquele casal que quase roubei os pertences, eu ficaria menos ameaçado já que eles pareciam estar falando a verdade. Por quê não?

—Está bem, eu aceito. - falo os olhando.

—O QUÊ?? - Botijão e Chimoltrufia falaram juntos.

—Sério? - perguntou Mário.

—Sim, eu sinto que está falando a verdade, então eu sei que realmente você quer me ajudar. Eu te peço desculpas por ter assaltado sua casa daquela forma. - falei me aproximando não muito deles.

—Ótimo. Não se preocupe, está desculpado, vamos. 

Quando eles me levaram para fora da delegacia, olhei pra trás e Botijão e Chimoltrufia me olhavam incrédulos, mas logo os olhei como se dissesse que em breve voltaria, eles eram meus amigos de muitos anos, não podia deixá-los agora, mas quem sabe quando Botijão mudassem e parasse de me tratar daquele jeito, eu voltasse? Era uma chance né? Assim que chego na casa deles, mesmo aflito por voltar ao último lugar que tentei roubar, respirei fundo e continuei indo com eles.

—Ei, aqui não é o mesmo local em que vocês dois moram? - disse Botijão.

—Sim, é esse mesmo, por quê? - perguntou Mário.

—É o mesmo que eu e a Chimoltrufia moramos. 

—Sério isso? - perguntou Marcelina chocada.

—Sim, é no terceiro andar. - disse Chimoltrufia.

—Meu deus, então somos praticamente vizinhos. - disse Mário, os olhando e eu apenas dei de ombros. Em seguida, entramos na casa e fomos até o apartamento. Logo, Mário me mostrou o quarto que eu ficaria e logo jantamos. Após a janta, fomos todos dormir.

No dia seguinte, depois que acordei, fui até a cozinha e vi um bilhete na mesa:

"Chaveco, Marcelina irá comprar umas coisas no mercado. Pode comer qualquer coisa que estiver na geladeira, em breve volto."

Então aproveitei e fiz um sanduíche bem grande com todo tipo de comida que tinha na geladeira e comi. Estava delicioso, então, peguei meu casaco e fui ver se conseguia furtar alguém na rua. Encontrei um restaurante e procurei alguma vaga.

—Sinto muito, mas já estamos de vagas cheias. O senhor pode procurar ali no restaurante do centro. - disse o balconista.

—Ah sim, muito obrigado. - falei meio chateado, mas não podia fazer nada, era seguir em frente.

Quando eu estava saindo do restaurante, passei por uma mesa onde um homem estava distraído comendo e logo foi se levantar para pegar algo que caiu no chão. Assim que ele se abaixou, vi sua carteira um pouco pra fora do seu bolso, já que fez um volume na calça. Assim que vi que ele havia voltado à posição normal, esperei ele olhar para a televisão e olhar as notícias do dia-a-dia e coloquei a mão discretamente em sua carteira e abri, sem muita rapidez mas também sem muita moleza. Sorte que a mesa estava mais afastada, não tinha ninguém no balcão olhando e as mesas próximas da do senhor estavam vazias. Foi fácil tirar o dinheiro da carteira e ir embora sem ele ver. Agora eu tinha pelo menos mais algum dinheiro antes de ir em outro restaurante, quem sabe assim eu posso até convidar o Botijão pra almoçar.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só pessoal, em breve voltaremos com o terceiro capitulo.



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