Minha Outra Metade escrita por Aquariana Doida


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui outra vez! o/ Vamos lá, capítulo fresquinho!!



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Como se havia previsto, a festa havia se entendido por quase uma semana. Killian foi o mais que aproveitou a festa por assim dizer, pois ele o único que fora visto em todos os dias, durante a festa toda. Os outros apenas apareciam algumas horas e depois se retiravam, isso aconteceu durante todos os dias de festejo.

Findada a festa, e Regina e Mulan enfim conversaram tranquilamente, e fora acertado que Mulan poderia voltar para seu reino junto a sua noiva, e a mulher asiática tinha a pretensão de implantar o mesmo esquema de treinamento em seu reino de origem, mas tudo com a permissão de Regina, e esses detalhes com quem conversou fora Emma, pois ela era a mais apta a tal ação. Em outro momento, Regina conversou também com Aurora e elas decidiram criar laços entre os reinos, ajudando entre si tanto na parte econômica quanto na parte social e em suas armadas, e a partir daquele momento os reinos se tornaram aliados.

E assim os dias foram passando, e em uma manhã ensolarada, Regina e Emma estavam tomando café quando receberam a notícia de que Mary finalmente havia dado a luz, e o casal era os mais novos pais de um menino, o qual eles nomearam de James. Assim que puderam, elas foram visitar o casal e seu mais novo herdeiro.

Ruby e Belle também foram visitá-los, mas infelizmente as coisas para esse casal não estavam muito boas, pois o pai de Belle estava muito doente, e de acordo com o médico, o que podia ter sido feito fora, e agora era questão de tempo. Compadecidas pela situação de sua melhor amiga. Emma sugeriu que elas se casassem para o pai de Belle poder participar desse momento da vida da filha, e as duas acataram a ideia, e no dia seguinte, o mesmo sacerdote que as havia casado, agora realizava uma cerimônia bem simples, unindo suas duas amigas.

Aos poucos Regina se interava das coisas do reino, para poder pensar e ver como agiria de agora em diante, tentando levar em frente o sonho de seu pai, que havia se tornado seu sonho também. E sempre ao seu lado estava Emma tentando ajudá-la em tudo que podia, e a morena a havia encarregado de comandar a parte de treinamento e as armadas, assim como tudo que envolvia essa parte.

Cora ajudava apenas no que Regina pedia sua opinião, pois ela sabia que querendo ou não Regina havia sido criada para comandar aquele reino no lugar do pai e nem ela e nem nada naquela terra faria com que fosse diferente. E como ela mesma havia prometido quando sua filha havia retornado, ela estava tentando ser uma mãe melhor para sua filha, e quem ela queria enganar, Emma com aquele jeito moleca de ser, havia conquistado aos poucos um espaço no coração da mulher mais velha e internamente acabou considerando a loira como sua filha também, e assim melhorando sua relação com a nora.

Henry cada vez mais se empenhava em se tornar um homem das letras, uma pessoa diplomática, apesar de uma parte de seu ser querer como Emma, um guerreiro, mas a maior parte pendia para a parte dos conhecimentos de burocracia e tudo que envolvia a parte de desenvolvimento das economias e afins. E ele cada vez mais ele e Violet estavam mais próximos. Ele e Emma conversavam bastante, e ela mesma se encarregou de ensiná-lo algumas técnicas de combate tanto com armas quanto sem armas, pois afinal nunca se sabe quando irá precisar. Ele também conversava muito com Regina, eles trocavam muitas ideias, e apesar da pouca idade, ele conseguia dar bons conselhos a morena e algumas ideias que se podiam por em prática.

Por mais que não quisesse Emma, passou a carrear o título de rainha, mas ela deixava bem claro que quem comandava o reino era Regina, uma noite elas conversaram sobre isso, já que elas eram casadas agora, querendo a loira ou não, ela era da realeza e como tal tinha que ser tratada como tal.

Com o tempo passando, a notícia de que o reino Maçã Escarlate prosperava correu os reinos, e isso atraiu mais alguns aliados, e claro muitos mais inimigos também. A generosidade, simplicidade, justiça com todos que faziam parte do reino ou mesmo aqueles que iam pedir abrigo fez com que o reino criasse respeito perante os outros reinos, e principalmente perante seus habitantes que finalmente começavam a viver tempos de paz e prosperidade. A junção de todas essas partes estava fortalecia cada vez mais o reino, pois ele era comandado por uma rainha justa e generosa, e com uma comandante das armadas que também sabia quando ser firme e quando ser uma pessoa mais receptiva. A partir daquele momento, Regina juntamente com Emma começava uma nova era que iria se propagar para os outros reinos, a morena era a primeira rainha que começava a ganhar respeito dos outros reinos, até alguns mais relutantes aos poucos ela começava a ganhar confiança.

—SQ-

— Hum... Então o reino Maçã Escarlate é um dos mais respeitáveis entre os reinos? – perguntou o homem de cabelo castanho ao seu conselheiro, que apenas concordou com a cabeça – E que está enriquecendo bastante? – outro acena afirmativo – Bom, saber... – fez uma pausa analisando os fatos – Então eu vou conquistá-lo e consequentemente tomarei a rainha como minha esposa. – finalizou como certo o que disse – Afinal ela precisa de um homem como eu ao seu lado e não uma mulher... – disse com nojo – Que acha que pode ocupar o lugar de um homem.

— Perdão meu rei, mas alguns até tentaram, mas nenhum conseguiu sucesso... – disse temeroso.

— Mas diferente deles eu vou conseguir. – interrompeu seu conselheiro – Cada um que tentou cometeu os mesmos erros...

— Meu rei... – disse Arthur, seu comandante – Com devido respeito... O único que talvez tenha chegado mais perto fora Robin, mas depois de dois anos fora aniquilado sem piedade em seu próprio castelo...

— Robin era um idiota. – comentou o homem andando de um lado para outro em sua sala do trono – Ele teve muita sorte de conseguir tudo que conseguiu. Ele fez a pior coisa que poderia ter feito, ele manteve as duas mulheres juntas.

— Então meu rei, o que vossa majestade tem em mente? – perguntou seu comandante. O homem sorriu maliciosamente.

— Como dizem... – fez uma pausa – Conheça seu inimigo nos mínimos detalhes... – fez uma pausa – E claro, dividir para conquistar.

— E como isso se dará? – perguntou August, seu conselheiro.

— Primeiramente... – fez uma pausa – Vamos entrar em guerra...

— Atacar! – bradou um dos guardas – Vamos! Não desistam! – e um grupo de homens correu em campo.

— Não recuem! – comandou o outro homem da armada inimiga – Não podemos desistir agora!

O homem da realeza tirou sua espada e entrou em combate com um homem da armada inimiga e logo o homem caiu no chão sem vida. Gritos de dor e o tilintar das espadas eram ouvidos. Homens de sua armada e inimigo caiam sem vida, ele aproveitou um momento para olhar ao redor e viu tudo era o caos.

— O que vamos fazer, meu rei? – perguntou um dos homens ao lado do seu soberano – Temos que tirá-lo daqui majestade.

— Não liguem para mim... – disse o homem assim que conseguiu derrubar um homem de seu cavalo e logo em seguida montá-lo – Vou fazer tudo para vencermos! Avante! – logo o rei deu o comando para o cavalo partir em direção ao caos que havia virado a batalha. E sua espada se juntou a confusão de espadas e armas.

—SQ-

— Minha rainha! – falou um guarda ao se aproximar de Emma que estava no jardim, vendo o pessoal que estava treinando – Minha rainha, perdão!

— O que aconteceu? – perguntou a loira dar atenção ao homem que se aproximava.

— Um homem apareceu montado em um cavalo, e está todo machucado... – respondeu – Arrisco a dizer que está praticamente inconsciente.

— Leve-o até a enfermaria... – ordenou a loira – E mantenha dois guardas juntos, mais por precaução do que por outra coisa, pois se ele realmente estiver inconsciente, não será necessário que vocês ajam.

— Sim, minha rainha... – disse o homem com um aceno de cabeça, e Emma saiu em direção ao castelo.

— Oi minha vida... – cumprimentou Regina ao ver sua esposa entrar na biblioteca e tirar sua atenção da papelada em que analisava.

— Oi morena. – respondeu de volta a loira ao se aproximar e beijar levemente os lábios da morena, e se sentar na cadeira ao seu lado, soltando um longo suspiro.

— O que houve?

— Acabou de chegar um homem montado em um cavalo, e parece que ele está inconsciente. – respondeu ao se encostar a cadeira – Mandei levá-lo para a enfermaria.

— Tudo bem... – falou a morena – E o que sabemos desse homem?

— Por enquanto nada... – disse a loira e sua mente já estava pensando nas probabilidades dessa aparição – Se ele realmente estiver inconsciente, teremos que esperar ele acordar para então sabermos algo sobre ele.

— Então vamos até a enfermaria e averiguaremos essa história. – comentou Regina se levantando e puxando a loira pela mão, que não disse nada e apenas deixou ser levada por sua esposa.

A porta da enfermaria abriu e as duas mulheres entraram e viram que uma enfermeira e o médico estavam cuidando do homem que estava muito machucado, e delirava em febre.

— Já sabemos alguma coisa sobre ele? – perguntou a loira ao se aproximar, mas deixar Regina atrás de si.

— Apenas que ele está bem machucado... – respondeu o médico – E que está falando coisa sobre guerra e que precisa de ajuda.

— Ele falou qual é o seu nome? – perguntou a morena, e recebeu um aceno negativo de cabeça do homem.

Emma se aproximou do homem e se ajoelhou perto da cama – Qual o seu nome? – perguntou ela quando o homem virou a cabeça para ela e abriu os olhos.

— Ajuda... – balbuciou o homem.

— Qual o seu nome? – repetiu a loira.

— Daniel... – respondeu o homem e voltou a delirar – Avante homens!

— De onde você é? – perguntou Emma tentando saber a origem do homem.

— Não podemos recuar! – delirou novamente.

— De onde você veio? – repetiu, mas não obteve nenhuma resposta, pois o homem havia fechado os olhos novamente os olhos.

— Agora ele está dormindo... – comentou o médico – Ele perdeu muito sangue, e está medicado e não acordará tão cedo... A maioria dos machucados não são profundos, mas teve esse aqui da perna que foi perigoso, pois cortou perto da artéria, mas fora isso logo ele estará recuperado. Acredito que amanhã de manhã ele acorde, e estará mais apto a conversar.

— Tudo bem... – respondeu a loira – Apenas por precaução vou manter um guarda aqui dentro e outro na porta, e qualquer mudança em seu estado que ser avisada.

— Sem problema. – concordou o médico assim que as duas mulheres saíram da enfermaria.

— Daniel... – comentou a loira tentando puxar da memória se já ouvira esse nome antes – Você ouviu falar de algum Daniel?

— Agora no momento não me recordo... – respondeu a morena andando com sua esposa pelo corredor, de mãos dadas – Mas esse nome não me é estranho... – apertou levemente a mão da loira – O que a está afligindo?

— Por enquanto nada... – respondeu levando a mão de sua esposa até seus lábios e depositando um breve beijo no dorso da mão – Mas algo me diz que essa calmaria irá acabar...

— Espero que você esteja errada... – falou Regina a olhando maliciosamente – Pois quero aproveitar essa calmaria... – abriu a porta ao passaram por seu quarto e empurrou a loira para dentro do mesmo e se encostou na porta fechando assim que entrou – Para fazer coisas que não pudemos fazer antes. – terminou e foi se aproximando a loira que sorria travessamente.

—SQ-

Daniel abriu os olhos tentando reconhecer o lugar em que estava, seus pensamentos estava confusos e tentou mais uma vez recordar a última coisa antes de apagar por completo, mas não teve tempo pois a porta fora aberta e duas mulheres adentraram no quarto.

— Vejo que você está acordado. – comentou Emma mais a frente e mantendo Regina um pouco mais atrás dela.

— Onde estou? – perguntou confuso.

— Você está no reino da Maçã Escarlate. – respondeu Regina e ele a notou mais nitidamente pela primeira vez e seus olhos percorreram o corpo da morena sem nenhuma descrição – Eu sou Regina, e essa é minha esposa Emma.

— Qual o seu nome? – perguntou Emma se colocando a frente de sua esposa, ao perceber o olhar lascivo do homem e fechando mais ainda a cara.

— Daniel... – respondeu o homem a olhando – Eu sou o soberano do reino Cavalos Galopantes.

— O que você está fazendo tão longe de seu reino? – perguntou a loira, reconhecendo o nome do reino.

— Meu reino está em guerra... – respondeu o homem – Eu consegui a muito custo sair e chegar até aqui para pedir sua ajuda...

— E por que eu deveria ajudá-lo? – Emma novamente fez outra pergunta.

— Porque vocês não se recusam a ajudar quem precisa de ajuda. – respondeu o homem.

— Geralmente não recusamos ajudar, mas sempre há a primeira vez. – respondeu a loira rispidamente.

— Sim, sempre há... – fez uma pausa Daniel – Mas não é isso que eu ouvi por ai.

— E o que você ouviu? – perguntou Regina curiosa.

— Que o reino de vocês é justo e generoso... – respondeu Daniel.

— Sim, nosso reino é exatamente assim... – disse Emma – Mas antes de cairmos de cabeça em qualquer guerra que não é nossa, avaliamos bem se ajudamos ou não... Então pode nos explicar porque vocês estão em guerra.

— Um pequeno reino bem ao norte do nosso, chamado Arendelle... – começou ele – Não é de hoje que eles querem invadir meu reino e tomar nossos cavalos e terras.

— Já ouvi falar desse reino... – comentou Regina – Eu nunca soube de qualquer ação ofensiva que esse reino tenha feito, pois eles vivem de comércio no mar.

— Então eles querem expandir... E meu reino vem há algum tempo sofrendo de ataques desse reino, e agora a situação piorou muito, estou perdendo meus homens mais rápido do que posso repô-los... – disse o homem – Eu rogo a vocês, me ajudem, por favor. – pediu por fim.

— Não prometeremos nada agora... – disse Emma – Vou me reunir com meu conselho e decidiremos se vamos ou não ajudá-lo... Mas por hora você ficará aqui e irá se recuperar dos machucados. – Daniel apenas concordou com a cabeça e no instante seguinte as duas mulheres se retiraram do quarto. E antes que o guarda entrasse Daniel já sorria vitorioso, pois a primeira parte que era chegar aqui já estava completa, agora ele colocaria em ação a segunda parte, conhecer o inimigo, mas seu sorriso morreu assim que o guarda entrou no quarto.

—SQ-

Na sala só não estava Mulan que já havia partido para seu reino de origem, a mesa estavam David, Killian e Ruby e Regina, enquanto Emma andava de um lado a outro, analisando as informações que havia recebido de Daniel.

— O que vocês sabem sobre o reino de Arendelle? – perguntou Emma iniciando a conversa, ao olhar para seus amigos.

— É um reino onde sua economia é a base do comércio do mar. – respondeu David e a olhou interrogativamente.

— E o que mais vocês sabem? – insistiu novamente.

— Fiquei sabendo que tempos atrás entrou em guerra, mas o motivo específico não sei... – respondeu Ruby – Sei disso, pois precisei de um ingrediente para o remédio de meu sogro e só vinha por aquela rota.

— Eles são pacíficos, se estão em guerra, alguém os atacou. – comentou novamente David.

— Eu já escutei que foram eles que iniciaram algumas batalhas para expandir seu território. – acrescentou Killian – Tiveram alguns sucessos e algumas derrotas.

— Em um modo geral, o que vocês acham daquele reino? – indagou Emma.

— Com tudo que sabemos... – respondeu David – Entramos em um equilíbrio, pois metade do que sabemos são coisas boas e metade do que sabemos são coisas ruins, ou seja, o reino de Arendelle passa a ser uma incógnita. – fez uma pausa – Por que esse interesse específico nesse reino?

— E sobre o reino Cavalos Galopantes? O que vocês sabem a respeito? – quis saber a loira.

— Eles basicamente vivem do comércio de cavalos. – respondeu Ruby.

— Seu antigo regente era uma boa pessoa. – acrescentou Killian – O atual não sei nada sobre.

— Esses dois reinos são longes daqui. – disse David curioso – E territorialmente também não é muito grande, mas mesmo assim ainda é maior que Arendelle.

Emma parou e olhou para seus amigos e soltou um longo suspiro – Acho que vocês já devem saber que ontem chegou um homem vindo do reino de Cavalos Galopantes... – fez uma pausa – Ele alega estar em guerra contra o reino de Arendelle, pois fora invadido pelo mesmo, quer expandir suas terras e tomar o seu comércio de cavalos.

— Ele chegou todo ferido, e está na enfermaria descansando... – se pronunciou Regina pela primeira vez – Seu nome é Daniel, diz ser o rei do reino e veio nos pedir ajudar em sua guerra.

— Então eu disse que me reuniria com vocês e depois daria a resposta se ajudamos ou não. – comentou Emma – Por isso os reuni, pois quero saber o que vocês acham sobre tudo isso?

— Essa situação nos deixa de mãos atadas, pois não sabemos se o que ele diz é verdade ou não... – iniciou David – Mas nós, apesar de tudo, não nos recusamos ajudar quem vem nos pedir ajuda.

— Mas estamos passando por momentos pessoais distintos... – acrescentou Emma – Você acabou de virar pai Davi... – fez uma pausa – Ruby tem o problema de saúde do sogro, que está bem debilitado. Mulan já não está mais conosco, e seria nossa primeira batalha sem ela. – fez outra pausa – O que nos resta apenas eu e Killian disponíveis para ir nesse combate.

— Temos o Henry... – incluiu Killian.

— O garoto por mais que saiba manejar uma espada, ele está mais para a parte política e burocrática do que para combate. – respondeu Emma, deixando-se cair na cadeira ao lado de Regina – E eu não sei se devemos entrar nessa guerra... Mas não podemos nos recusar a ajudá-lo.

— Se fizermos o seguinte... – comentou a Regina – Mandamos Killian com mais alguns homens averiguarem essa história lá em Arendelle.

— Só lembrando que essa viagem durará pelo menos umas duas semanas se eu tiver sorte com o tempo, pois ao norte as tempestades nessa época de ano são terríveis. – comentou o moreno.

— Sim eu sei... – respondeu a rainha – Mas pelo menos saberemos mais a respeito desse reino.

— E o que mais contém o seu plano? – perguntou a loira olhando para sua esposa.

— E você, com mais alguns homens irão junto com Daniel quando ele melhorar para essa batalha. – disse Regina, apesar de sentir seu coração se apertar ao sugerir isso – E o ajude nessa guerra.

— E quanto a nós? – indagou Ruby.

— Vocês continuarão dando atenção e prioridade aos seus assuntos pessoais no momento, mas ficarão em alerta para qualquer eventual mudança no cenário. – terminou a morena.

— Você tem certeza disso, Regina? – disse David.

— Não, mas nós não deixamos de ajudar... – comentou a morena – Esse é um dos pilares desse reino, isso é o que nós somos, e o que nos faz fortes.

— Bom, então este decidido o que iremos fazer! – disse Emma praticamente terminando a reunião – Só mandaremos uma mensagem para Mulan, se caso precisar de sua ajuda para ela também ficar em estado de alerta.

— Eu vou mandar a mensagem para ela. – disse Ruby já se levantando.

— Killian, você parte Arendelle amanhã na primeira hora do dia. – ordenou a loira – E assim que chegar lá descubra que puder sobre o reino e se possível também descubra sobre Cavalos Galopantes, e quando tiver as informações volte o mais rápido possível. – fez uma pausa – David, você ficará encarregado do comando das armadas na minha ausência... – outra pausa - Eu vou esperar Daniel melhorar e então partirei com ele para a batalha. – Vamos ver o que acontece. – terminou a loira dando por encerrada a reunião.

— O que está te incomandando? – perguntou Regina assim que sobrou apenas ela e sua esposa.

— Eu não sei... – respondeu Emma ao olhar sua esposa – Algo me diz que tem alguma coisa errada nessa história... Só não sei o que é ainda... Algo me diz para não ir para essa batalha.

— Meu coração se aperta toda vez em que penso que você irá para essa batalha... – disse a morena segurando as mãos da loira – Mas como eu mesma disse, nós somos assim, nós ajudamos seja quem for.

— Eu sei... – respondeu Emma fracamente – Mas isso não faz essa sensação ir embora.

— Eu sei... – Regina beijou levemente Emma nos lábios – Não se preocupe, tudo dará certo no final.

Emma sorriu levemente – Sim! Tudo dará certo no final. – e beijou novamente sua esposa.

Killian partiu na primeira hora da manhã rumo ao norte para descobrir mais sobre os dois reinos, Ruby havia mandado a mensagem para Mulan, mas ela só chegaria em dois dias. Enquanto isso, Daniel continuava se recuperando, Emma ainda não havia ido conversar com o homem, pois estava ocupada com outras tarefas do castelo, mas não tardaria em avisá-lo que ela iria ajudá-lo.

Daniel por outro lado, só observava a movimentação no castelo, e estava atento as conversas que ouvia tantos dos guardas quanto das enfermeiras, e estava pensando em um jeito de mandar uma mensagem para seu comandante com as primeiras notícias sobre a situação, seus pensamentos foram interrompidos quando viu Emma adentrar no quarto, acompanhada de Regina.

— Como você está? – perguntou a loira iniciando a conversa.

— Estou melhor! – respondeu o moreno – Os machucados superficiais já sararam, e os mais profundo estão bem melhor. Minha perna ainda vai precisar de um tempo maior, mas do resto não tenho do que me queixar.

— Bom saber que você está melhorando... – falou a loira e fez soltou uma longa respiração – Peço desculpa pela minha demora em te dar uma resposta, mas eu tinha outras tarefas que requeriam minha atenção imediata, mas agora estou aqui... – fez uma pausa, e vendo que a atenção do homem era toda dela, quando ele se acomodou melhor sobre a cama – Bom, eu me reuni com meu conselho, e discutimos sobre os eventos que você nos relatou, e nós vamos te ajudar.

— Muito obrigado... – começou o homem, mas para logo ser interrompido pela loira.

— Não agradeça... Ainda... – disse ela séria – Vou deixar bem claro que só o estou ajudando porque minha esposa me pediu, pois eu ainda não comprei essa sua história... – fez uma pausa para o homem entender bem o que ela estava falando – Eu vou liderar um pequeno grupo de homens, a minha armada principal não irá, mas ela ficará em estado de alerta, para qualquer situação surpresa que possa surgir. – Daniel nada disse, apenas concordou com a cabeça – Agora descanse, pois você irá precisar de suas forças. Nós vamos partir quando você estiver melhor. – encerrou a conversa saindo do quarto acompanhada por sua esposa.

Assim que a porta se fechou Daniel abriu um largo sorriso malicioso – Realmente essa rainha é maravilhosa... – ele murmurou – Irei adorar ficar ao seu lado... – encostou sua cabeça na cabeceira da cama – A viúva chorosa... Ela irá precisar de um ombro para chorar... – fez uma pausa e cruzou suas mãos atrás de sua cabeça ainda sorrindo maliciosamente – E eu estarei aqui para consolá-la, e ganharei de brinde um reino em ascensão.


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Notas finais do capítulo

Mais um para entrar para a lista de odiados!! Espero que tenham gostado!! Até a próxima!! o/



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