Musical High escrita por Any Rebel


Capítulo 6
Capítulo 6 : O Vampiro Caolho - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Peço mil desculpas pelo o atraso! É que eu escrevia, postava, etc. tudo pelo o meu celular. Só que a tela dele, do nada, parou de responder (problema no touch screen). O pior é que dois terços do capítulo estavam lá e eu tive que reiniciar o celular. Então eu tive que começar tudo de novo pelo o word. É, depois de tanto sacrifício aí está o cap! Boa leitura!



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Tinha à recém acordado, olhei para o relógio: sete horas da noite. Cruzes! Eu tinha dormido quase o dia todo! Me sentei na cama e vi que, em cima do meu criado mudo, tinha uma caixa de cookies e uma carta á minha espera. Peguei o envelope, abri e li a carta em voz alta:

— “Fofinha Miku-chan, eu tive que dar uma saidinha, pois o sensei de matemática e a sensei de literatura japonesa disseram que precisavam falar comigo. Na aula da Prima-sensei eu dormi no meio da leitura... E acho que estou mau naquelas equações novas... Só não comenta para a Luka que eu fui falar com o crush dela. Hi, hi, hi... Se você estiver com fome, pode comer os cookies. São todinhos para você! Até mais! Ass.: Gumi.”

Essa Gumi... Por que estou reclamando? Ela deixou um caixa de cookies só pra mim! (0w0)

Peguei a caixa e comecei a devorar aquelas delícias! Olhei tela do meu celular e não acreditei: “82 mensagens de Maika-san”. Aff! Quem manda tantas mensagens para uma só pessoa em um único dia?!(-_-) Eu li as oito primeiras:

“Oi Miku-chan! Como passou a noite? Dormiu bem?” “Ainda está dormindo, é?” “Esqueceu o celular no quarto de novo, foi?” “Miku, está tudo bem?” “Hatsune Miku, se você não responder... Vai se arrepender!” “Vai ficar de castigo!”— quantos anos ela pensa que eu tenho? Cinco? – “Você que pediu! Férias inteiras sem wifi!”— até lá ela esquece (-.-) – “Me liga!”

Vi que ela estava online e decidi fazer uma vídeo chamada. Menos de três segundos ela atendeu:

Miku-chan! Ainda bem!

— Oi, Maika-san! Desculpe... É que...

O que aconteceu! Me conta!

— É que... – suspirei – Eu tive mais um daqueles pesadelos...

Miku, amadinha, por que você não me chamou? Eu poderia ter te ajudado...

— Não queria te acordar àquela hora da madrugada. Fiquei acordada a noite inteira. E, como resultado, eu dormi o dia todo. Desculpa por ter te preocupado.

Tudo bem... — ela diz colocando a mão na cabeça e suspirando aliviada – Estava com medo que fosse algo mais grave.

— Mas o quê poderia acontecer? Eu estou no melhor internato do país, eu estou segura. – afirmei, pensando em confortá-la.

Eu sei, só que... Você está tão distante de casa, dos meus olhos... Mas você sabe, se algum guri tentar encostar um dedo em você...!

— Eu sei! “Dê um soco no estômago e outro no ‘bicho de baixo’!”

Isso aí! Aprendeu comigo!

— Tá, tá. Como quiser... – disse rindo e revirando os olhos.

Ficamos um longo tempo conversando. Ela não parava de dizer que eu tinha que me cuidar e tal. Coisa de mãe. Depois que ela desligou, eu fui tomar um ar na varanda enquanto terminava os meus cookies.

     ***

— Mikuuu! – disse Gumi arrombando a porta do nosso quarto com uma cara de mó tédio.

— E então? Como foi lá? – perguntei.

— Uma chatice só! – reclamou a verdinha se jogando na própria cama. (Como é que esse troço não quebra?!) – Eles só falavam sobre “foco, blá, blá, blá, hora de dormir é de noite, blá, blá, blá”... Aff! – ri um pouco do comentário e ela continuou – E você, fofa? Dormiu bem?

— Huhum.

— Quer me explicar essa história de insônia?

— Não esquenta, não é nada de mais.

— Mesmo?

— Sim. Não se preocupe.

— Tá bom. Se você não quer me contar...

— Gumi... Eu já disse que não é nada. – insisti. Eu não quero preocupar ninguém com os meus problemas...

— Então tá. Agora mudando de assunto: eu encontrei a Rin-chan na volta. Ela nos convidou para irmos à casa de banhos com ela e a Luka-chan. Vamos?

— É uma boa idéia...

     ***

Que novidade! A casa de banhos também é enorme! (*_*) Quando chegamos lá as maluquinhas já estavam nos esperando. E não só elas: a Yukari, a Mayu e a Cul, colegas nossas.

Ficamos conversando e rindo um pouco. Descobri que a ruiva é do clube de rock roll e as outras duas do clube de música clássica.

Minutos mais tarde, eu vi três garotas entrarem no local. Pareciam alunas do primeiro ano, eram bem tímidas e pareciam que não queriam ser notadas (sei muito bem como é), por isso achei melhor não puxar papo e nem falar às outras sobre elas. Mas não pude deixar de notar que elas são até que engraçadinhas : uma delas tem olhos e cabelos avermelhados, encaracolados e presos em duas marias-chiquinhas; outra é bem parecida com a Luka, com olhos azuis e cabelos rosados, ajeitados em duas longas tranças; a última, por fim, tem cabelos loiros claros e olhos azuis, além de usar orelhas de gato (tipo Neko Neko Mimi) e ter um jeito meio coreano. Sinceramente, as achei muito fofinhas! (^.^) (Não sei por que mas estou me sentindo uma Gumi 2 agora...) (._.)

     ***

Quando eu e a verdinha voltamos para o nosso quarto, fui logo me arrumar para dormir (sim, de novo).

O celular da Gumi tocou e ela foi para a varanda atender. Logo ela volta e diz:

— Era o Len. Ele disse que é para amanhã, no almoço, toda a banda se reunir.

— Pra quê? – perguntei me ajeitando na minha cama.

— Também perguntei isso, só que ele não quis responder.

— Aff, que chato. – (-_-)

     ***

Eu e os Vocaloids passamos a manhã toda treinando. E, finalmente, eu consegui acertar aquela maldita letra. Eeehhhh! (^u^)

O ruim é que não tinha jeito de fazer o Kagamine falar o tal motivo da tal reunião no almoço. Acho que ele só nos contou pra nos matar de curiosidade, pois agente sempre almoça junto mesmo...

Irritada, Rin-chan disse:

— Pô Oni! Até pra mim você não conta?!

— Claro que não! Você iria correndo fofocar pra todo mundo! – responde o loiro.

— Desista, Rin-chan. – afirma Kaito – Se nem pra mim, que sou colega de quarto dele, ele não contou.

— Tá Len! Pra que tanto mistério, hein? – eu perguntei.

— Vin-gan-ça. – ele responde.

— Mas de quem? – indaga Luka – Eu, particularmente, não te fiz nada.

O loiro respira fundo e explica:

— É que ontem o Kaito ficou dormindo o dia todo por causa de uma tal “insônia”, – ele faz sinal de aspas com os dedos na última palavra – e as senhoritas aqui ficaram jogando jogos de ritmo a tarde inteira! Enquanto eu fiquei sozinho e sem ter o que fazer!

Coitado... Se eu também não estivesse dormindo, teria o convidado para jogar algum game de RPG...

Quando eu olho pro meu lado vejo uma verdinha me lançando um olhar malicioso. Fiquei meio confusa, então perguntei:

— O que foi?

Ela me puxou para um canto e disse:

— Você e o Kaito-kun, hein? Insônia na mesma noite, dormindo o dia todo... Eu vi você saindo do quarto...

— N-não é o q-que v-você está pensan-sando! – falei nervosa e toda vermelha. – N-não aconteceu na-nada de mais! Nós só fi-ficamos conversando!

— Huhum... Sei... – ela respondeu com um baita sorriso malicioso que me fez ficar mais vermelha ainda. Essa maluca! (0~0)

     ***

Finalmente era hora do almoço! Iríamos descobrir o tal segredo do Len. Estávamos todos ansiosos.

— Anda Len! – reclama Luka.

— Bem... Não sei, não... – responde o loiro, fazendo um rosto inocente (como se enganasse alguém).

— Desembucha droga! – gritamos juntos (eu, as louquinhas e o Kaito).

— Ai, tá bom! – disse o rapaz – É que ontem à noite dois alunos do terceiro ano disseram que ouviram o som de piano a ser tocado. Quando eles foram ver o que era... – ele fez uma pausa dramática.

— Fala logo! – reclamou o azulado.

— Tá, tá! – ele continua – Então eles viram um vampiro! Tinha somente um olho e cabelos brancos. Ele os olhou com um olhar sangrento e...

— E...? – perguntou Rin com o objetivo de fazê-lo continuar.

— Eles saíram correndo. – ele respondeu rindo um pouco. – E aí? Quem topa vir aqui de madrugada para investigar?

— Um vampiro caolho. Hum... Interessante... – comenta Gumi – Tô dentro.

— Já entrei no momento que ouvi “vampiro” e “olhar sangrento”. – afirma a loira.

— Vam-vampiro? Não acham que é perigoso? – eu disse preocupada. Odeio monstros e coisas sobrenaturais. (>—<)

— Eu topo. – responde a Mergurine, ignorando por completo o meu comentário.

— Também estou dentro. – Kaito comenta, também me ignorando – Minha vida tá um tédio só...

— Vou fingir que acredito. – a verdinha disse rindo.

— Gumi! – reclamei vermelha, enquanto o resto do grupo ficou sem entender nada, principalmente o azulado. É... Pelo jeito ela vai pegar no pé por um looongo tempo... (T~T)

     ***

Já eram dez pra meia noite, e já estávamos reunidos na frente da escola, só faltavam os Kagamines.

— Onde se meteram esses dois? – perguntou a rosada.

— Pior, eles estão demorando... – comentei. – Justo eles que estavam tão ansiosos... – pra minha sorte estavam demorando! Só de pensar nesse bicho caolho fico toda arrepiada! (0~0°)

— Calma, povo! – disse a Megpoid – Eles já estão vindo, olhem só. – ela apontou para eles que já estavam chegando. (Ferrou! Por que não me enfiei na minha cama e não disse que estava doente?! Por quê?!)

— Senhor Finalmente, senhora Aleluia, onde estavam?! – Kaito falou ironicamente. (Aleluia, finalmente, sacaram?) (^.^)

— Há, há, engraçadinho. – Rin comenta – Eu fui pegar umas lanternas e o “senhor Finamente” foi pegar a chave mestra pra gente conseguir entrar.

— Como você a consegui? – eu pergunto para o loiro.

— Simples: roubei ela da Oni-san. – ele conta.

— Mas como? – perguntou Luka.

— Primeiro: todos os funcionários têm essa chave. Segundo: a Oni sempre carrega balinhas de menta, - o loiro explica - então eu peguei a bolsa com a desculpa de pegar uma e peguei a chave. – (por que não pensei nisso antes?! Eu podia ter pegado a chave e tido a escondido!)

Rin resolveu distribuiu as lanternas enquanto o outro gêmeo abria o portão do lugar.

E agora? O que nos espera?


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, quem gostou comenta, pra me deixar feliz (^.^) e quem não gostou também comenta, pra me ajudar a melhorar! Feliz Natal atrasado e um feliz Ano Novo! Beijinhos!