Algo para se pensar escrita por Drids


Capítulo 4
Capítulo 4 - Muito o que pensar


Notas iniciais do capítulo

Hoje demorei um pouco mais pra postar.

Esse capítulo tem uma (mísera) frase que me fez classificar a história como +13. Mas não há mais nada nessa fic que seja impróprio para o público alvo do desenho.
Bem, eu sou mão de criancinha, então.... perdoem o radicalismo.

Espero que gostem.



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Os alunos chegaram ao parque e Adrien pôde finalmente se distrair. Nino e Alya respeitaram seu silêncio e os demais pareciam ter esquecido a cena com Marinette. Então foram algumas horas de mente ocupada com o alojamento nas cabanas, reconhecimento do local, orientação dos professores e monitores. O assunto agora não era aquele beijo, mas normas de segurança, horários e tarefas. Chegaram próximo à hora do almoço, então seguiram para o refeitório. E lá, alguns olhares, alguns risinhos, e assim o assunto voltaria à tona. Conforto, só na presença de Nino que, infelizmente, estava com Alya. Ela certamente cobraria sua atitude, ou acrescentaria argumentos a favor da amiga.

− Senta aqui, Adrien – chamou Nino.

− É, vem pra cá. Tá mais discreto, longe desses bocudos intrometidos! – completou Alya, com cara feia na direção dos outros alunos.

− Obrigado. É estranho se sentir centro das atenções... – falou Adrien cabisbaixo.

− Como assim? Você é um modelo famoso! – Riram os amigos.

E o assunto não seguiu, para surpresa de Adrien. E assim foi pelo resto do dia. Mas de noite, quando todos já estavam deitados, os pensamentos do loiro não o deixavam dormir. Ele finalmente precisava conversar, então procurou alguém paciente, que lhe desse um ombro amigo. Mas só encontrou o Plagg, e teve que se contentar. Tirou o pobre kwami de seu descanso e o levou para fora da cabana.

− O que foi, garoto? Problemas com queijo? Só queijo pra justificar me acordar a essa hora.

− Plagg, você viu o que a Marinette fez, né?

− Vi sim, Dom Juan. Mas não me surpreendeu. Acho que não surpreendeu ninguém!

− Será que só eu não notei os sentimentos dela? – indagou espantado. Mas nem esperou a resposta. – Bem, ok, Marinette está apaixonada por mim. Eu quero fazer... ou dizer algo que a deixasse mais confortável comigo. Mas na carta ela mesma diz que eu também sou um bom amigo, então por isso eu não posso alimentar esperanças nela. Afinal, meu coração já tinha dona.

− Ladybug – completou Plagg, com voz de deboche.

− Ah, Ladybug... Eu amo essa garota, seja quem ela for. Eu preciso dizer pra Marinette que já gosto de alguém. Mas não posso contar quem, pode magoá-la.

− Fora que você vai passar por bobo, porque Ladybug nunca correspondeu às suas investidas.

− Quer dizer, as investidas de Cat Noir.

− Que é você...

− Tá, Plagg, não importa! O ponto aqui não é o Cat Noir nem a Ladybug. O que eu digo para a Marinette?

− Diz que você pretende pedir a Ladybug em namoro e que por isso não vai dar chances pra ela. Aproveita e fala que você também não vai ter chances e que aí vocês dois vão ficar solteiros e de coração partido. – Ria acidamente o Kwami.

Foi ácido, mas nem um pouco improvável. E mediante a constatação, Adrien baixou o olhar.

− Poxa, Plagg. Ladybug parte mesmo o meu coração. E eu estou prestes a fazer o mesmo com a Mari.

Notando a angústia do jovem, Plagg decidiu soprar a ferida que abriu:

− Você já pensou que essa sua paixão pela a Ladybug pode ser só uma admiração muito grande? Você nem saía de casa, não convivia com nenhuma garota que não a Chloe e algumas outras do mesmo tipo. Não sabia nada da vida. A Ladybug era uma grande novidade. E, sem dúvida, admirável!

− É, Plagg. Ladybug é diferente de todas as outras garotas.

− Nem tanto, Adrien. Uma Ladybug é escolhida como um Cat Noir: por suas qualidades, as que já estavam lá. E existiram tantas Ladybugs. A atual é ótima, mas as suas qualidades podem ser encontradas em várias outras pessoas. Só que essas pessoas não faziam parte do seu mundo. Agora você voltou pra escola, viaja, pode conhecer um monte de garotas igualmente do bem...

− Como a Ladybug? – Olhou incrédulo o rapaz.

− Eu ia dizer como a Marinette – respondeu Plagg, deixando Adrien mudo. – Vou deixar você pensando e voltar a dormir. Só me acorde pra dar queijo!

Adrien entrou, viu o pequeno amigo voar para sua mochila e deitou na cama de campana, olhando o teto. Em sua mente vinham imagens de Ladybug em seus momentos mais heroicos e de Marinette em seus momentos mais atrapalhados. Mas sempre que via a colega de classe, ela estava cercada de amigos, os ajudando, sendo legal.

− Uma garota igualmente do bem – Adrien falava consigo mesmo. – Como... a Marinette?

− Come nada! – respondeu Nino, resmungando e virando de bruços na cama.


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Notas finais do capítulo

Tá, se alguém aí está lendo e quer dar opinião, talvez saiba dizer: é cama de CAMPANA ou de CAMPANHA? Eu mantive o que acho certo, mas tentaram me corrigir. E o google danado tem os dois pra vender! rsss
Campana faz mais sentido, né?

Bem... até amanhã.