A Love Of Another Life. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 23
1x14 - Always Under Masks.


Notas iniciais do capítulo

Ei voltei e trouxe um capítulo dedicado a "Beatriz" que fez a segunda recomendação da fanfic, fiquei emocionada com ela, se quiserem me inspirar podem seguir o exemplo dessa leitora viu? hahaha.

Ah, a fanfic já está quase chegando a 100 comentários, ficaria feliz se até o próximo capítulo chegássemos lá.

E como recebi essa recomendação inesperada, decidi adiantar uma surpresa para vocês. Bem, o caso é que eu sei que existem algumas leitoras que realmente gostaram da parte de época da história, e que dez capítulos foram pouco para representá-la, por isso, decidi dar a vocês mais dez capítulos em uma Spin-Off da fanfic, na qual será focada em Thomas Avery, e na qual vocês receberão informações que servirão para o entendimento do enredo que virá a seguir nessa história.

O link é esse: https://fanfiction.com.br/historia/740967/Thomas_Avery/

Ela está na categoria "originais" por os personagens dela serem completamente meus.

Boa Leitura!



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(Música do capitulo )

"As pessoas mudam. E muitas vezes se tornam as pessoas que elas disseram que nunca iriam se tornar."

Ponto de vista: Isabella Swan.

A música alta era ouvida há quilômetros de distância, as luzes coloridas piscavam de forma frenética em frente da residência e a gritaria se intensificava cada vez mais perto da piscina, onde os adolescentes conversavam, bebiam, dançavam ou se agarravam.

Com certeza a mansão Cullen estava fora do controle, tudo se encontrava em pleno caos, eu me arriscava a dizer, que ninguém podia arcar por suas ações de hoje.

A casa tinha uma arquitetura completamente colonial, e parecia um castelo antigo, trabalhado em pedras e em detalhes. A mansão tinha um ar velho, completamente ao contrário da mansão Swan, que era totalmente decorada com paredes de vidro, que deixavam a casa moderna, enfim tudo ideia do meu pai.

O que eu estava fazendo aqui? Eu realmente não sei, eu pensei e pensei e cheguei a conclusão que não faria mau algum agir como uma adolescente normal apenas por uma noite, mas, como sempre acho que me enganei.

Algumas pessoas que estavam chegando na festa me olhavam de cima a baixo e cochichavam.

Olhei para minha roupa para ver se tinha algo errado, mas, não encontrei nada, revirei os olhos ao perceber o porquê deles me olharem tanto.

Qual é? Todo mundo pode se arrumar um pouquinho, de vez em quando, só porque eles me consideravam uma nerd má ajeitada não quer dizer que eu seja isso mesmo.

Assim que fechei a porta do carro, suspirei, comecei a caminhar em direção a entrada, o cheiro de bebida estava forte, junto com o odor de suor por conta da pegação e da pista de dança.

Assim que atravessei, a porta de madeira que estava aberta pensei “Você precisa fazer isso Isabella, e mostrar para o seu pai que você pode agir como uma adolescente normal” Logo, que entrei na sala reparei que aqui dentro as coisas estavam pior do que lá fora.

Por sorte, avistei Vick dançando animadamente ao lado de Riley,  que estava parado — estranhei a presença desse ultimo, ele nunca foi muito de ir as festas em Forks, espera, nem eu  — Comecei a caminhar em direção a eles, desviando dos braços alheios e das mãos bobas.

    Então esbarrei em alguém, e o reconheci pelos olhos verdes. Era Edward, ele estava bem vestido — como sempre — e tinha um cheiro de tequila vindo de sua respiração, no entanto preferi ignorar isso.

Ele me olhava com um misto de felicidade e surpresa, estava com um copo de alguma bebida em mãos que eu imaginei ser a tequila.

— Eu realmente pensei que você não viria. — ele falou alto por conta da música.

—Ultimamente, eu tenho feito muitas caridades. — debochei no mesmo tom que ele, que sorriu.

— Você gosta de dançar? — perguntou balançando seu corpo de uma forma que chegava a ser sexy.

— Tanto quanto eu gosto de Forks. —  disse de forma irônica e o Culen balançou o copo em suas mãos.

— Quer alguma bebida?. — perguntou alto.

— Sem substâncias alcoólicas, por favor. — pedi e ele assentiu, me deixando sozinha.

Assim que Vick finalmente percebeu minha presença, ela acenou freneticamente e eu revirei os olhos antes de ir até eles.

— Não sei o que é mais estranho, eu estar em uma festa, ou o Riley estar em uma festa. —  disse com as sobrancelhas franzidas.

— Isso porque vocês dois são chatos e não gostam de festas. — Vick resmungou tomando um gole da sua bebida.

 — Eu gosto de festas, só não gosto de estar nelas. — me defendi, e ela fez uma careta, logo após revirou os olhos.

Então Vick, abriu um daqueles sorrisos enormes dela, que me assustavam e começou a pular que nem uma louca, eu realmente estava pensando na possibilidade de fingir que não conheço ela.

— Eu adoro essa música, vem Riley, vamos dançar. — ela disse puxando ele pela mão, o mesmo arregalou os olhos.

— O que?... Não. —  protestou, mas, a Volturi o ignorou completamente.

Gargalhei ao ver os dois na pista de dança, Riley apenas balançava os ombros mostrando que estava sendo obrigado a fazer aquilo, enquanto Vick realmente dançava.

 — O que uma moça tão bonita faz aqui sozinha?. — Edward perguntou no meu ouvido brincando, e eu me arrepiei, não pela proximidade, mas, sim por suas palavras. O meu corpo pareceu protestar por elas, me virei sem sorrir com deboche, e ele estranhou.

— O que foi? — perguntou com a testa franzida .

— Nada...Eu só lembrei de algo importante. — menti e ele pareceu acreditar, ou ao menos fingiu que sim.

— Okay, eu trouxe sua bebida. —  disse me entregando a lata de coca-cola, tentei sorrir.

— Obrigado. — agradeci, balançando a latinha para ele saber ao que eu me referia.

— Então, você não sabe dançar?. —  provocou e eu sorri, revirando os olhos.

— É lógico que eu sei. — afirmei.

— Então, por que não dança comigo?. —  perguntou se aproximando de mim, enquanto uma música animada tocava ao redor de nós.

—Porque, eu não quero. — respondi me afastando dele, observando as pessoas se movimentando ao ritmo da música.

           Vi Rosalie me fuzilando com os olhos, no alto da escada, quando Edward lhe lhe enviou um olhar enigmático, ela girou os calcanhares e se encaminhou a algum lugar no corredor do segundo andar.

— Qual é Bella, você pode ser agradável de vez em quando. — Edward insistiu, e eu ri voltando minha atenção a ele.

— Isabella, Cullen, Isabella. — o repreendi sobre meu nome e ele deu um sorriso de lado.

— Só vai ser Isabella Cullen, quando você casar comigo, o que será bem difícil, já que nem dançar comigo você quer. — debochou e eu revirei os olhos.

— Não faça eu me arrepender por ter aceito seu convite. — pedi quase de forma impaciente.

Vimos Emmett correndo em direção a Edward, esbarrando nas pessoas, e piscando para algumas meninas que estavam no caminho.

— Hey Edward e...Bella...Uau, você ficou bem gostosa nessa roupa. —  me avaliou de cima abaixo, e Edward bufou. Me controlei para não revirar os olhos de novo.

— O que você quer, Emmett?. — O Cullen perguntou impaciente.

— Ah...Sabe aquele vaso chinês que a sua mãe adora? Então, estão brincando de futebol com ele lá na cozinha. — disse passando a mão na cabeça, e Edward arregalou os olhos.

— Oh droga, minha mãe vai me esganar, eu vou até lá resolver isso, Isabella me espera aqui. —  pediu e eu assenti, e logo se perdeu no meio das pessoas junto com Emmett.

 É lógico que eu não ficaria aqui esperando ele, deixei a latinha de coca-cola em cima de uma mesa, e comecei a caminhar pela sala lotada a procura de um lugar mais tranquilo para ficar, e encontrei.

Atravessei as cortinas nudes da varanda, e fiquei observando a noite,  sentindo o vento frio em meu rosto. Notei alguém se aproximar, mas, não me virei para saber quem era.

— Está uma bela noite aqui, não é?. — o estranho perguntou e a curiosidade me venceu, o encarei. O cara era bonito, tinha cabelos negros e olhos azuis escuros marcantes, era alto e imponente.

— Sim! Está. — concordei, desviando minha atenção dele.

— Oh desculpe, eu não me apresentei; Me chamo Alec Carter. — ele estendeu a mão e eu aceitei.

— Isabella, só Isabella. — me apresentei da minha forma.

— Eu moro em Nova Yorque, só que vim passar uma temporada na casa dos meus tios aqui em Forks. — ele disse sorrindo, e eu o encarei incrédula, segurando minha vontade de dizer algo desagradável, do tipo; Eu não perguntei.

— Eu realmente sinto muito, porque Forks com certeza não vai preencher suas expectativas. — falei de forma grossa, revirando os olhos.

— É mesmo? Acho que você está enganada, porque no quesito garotas bonitas a cidade já está me surpreendendo. — ele galanteou e eu o encarei quase rindo.

— Se você estiver tentando flertar, sinto lhe informar que não está dando certo. — avisei irritada.

— Então, a gatinha é arisca. — debochou.

— A gatinha. — o imitei – Não suporta caras idiotas. — falei ainda com raiva e ele riu.

— É mesmo? Por que eu te vi conversando com Edward e pelo que eu sei, ele é um idiota. —  observou com desdém.

— Ele é um caso a parte, e se me der licença, eu preciso ir. — anunciei e o tal Alec segurou meu braço, me impedindo de ir.

— Não! Eu não dou. — barrou minha passagem.

— Pode me soltar? Por favor. — pedi tentando me controlar, mas, ele não fez o que eu solicitei, ao contrário só intensificou o aperto.

O encarei brava e então vi alguém chegar; Era Edward, ele estava estranho, bêbado talvez, assim que Alec notou essa presença, soltou meu braço.

— Algum problema, Isabella?. — Edward indagou desconfiado, e eu quase questionei a ele, que tipo de pergunta estúpida era essa. Era obvio que havia um problema ali.

— Não! Nenhum problema. — neguei impaciente e com desdém, revirando os olhos.

—Sabe cara, se eu fosse você, não deixaria essa garota desacompanhada, ela é gostosa demais para ficar sozinha, até acho que se você tivesse demorado só um pouquinho para chegar, quem sabe eu não teria experimentado ela. — Alec deboche, e eu arregalei os olhos. Edward  por sua vez, o agarrou pelo colarinho da camisa.

— O que você disse? Repete se tiver coragem.  Edward ameaçou furioso.

— Que ela é gostosa. — Alec enfatizou cada palavra e só bastou isso para Edward lhe dar um soco no rosto, me deixando assustada.

Então Alec tentou revidar, mas, Edward desviou agarrando o punho dele. As pessoas começaram a se reunir ao redor da briga, e ficavam fazendo torcida, apostando para saber quem iria ganhar.

Caramba, qual é o problema dessa gente?.

 — Edward para. — pedi gritando, mas, ele me ignorou.

        Os dois continuaram a se atracar um com o outro, como dois selvagens, sangue respingado já se espalhava no chão como consequência dos socos trocados. Era uma cena ridícula de se presenciar.

E então quando as coisas chegaram em um ponto que o Cullen respirava com dificuldade, Emmett interveio na situação, tirando Edward da briga, enquanto outro cara que eu não conhecia arrastava Alec para a fora da casa.

Caminhei de forma hesitante até Edward e o encarei. Seu rosto estava machucado demais, mas, ainda sim ele estava com uma expressão debochada no rosto.

— Onde tem um banheiro aqui?. — perguntei a Emmett, que me olhou confuso.

 — No segundo andar, segunda porta a direita. — ele respondeu mesmo sem entender a situação, peguei na mão de Edward e sai o puxando em direção a escada.

(...)

Assim que chegamos ao banheiro, comecei a procurar por uma caixa de primeiro socorros, e encontrei na terceira gaveta do balcão da pia.

Edward parecia estar zonzo, acho que tanto por conta da bebida, quanto pela briga.

Molhei o algodão com álcool, e o encostei em um corte no canto da boca dele, o mesmo fez uma careta que chegou a ser engraçada.

— Isso dói. — ele resmungou e eu apertei mais o algodão, irritada por ele ter se metido em uma briga por minha causa.

— Isso não teria acontecido, se você não tivesse sido infantil. — reclamei enquanto continuava  limpando seu rosto.

            Edward passou a me olhar, calado, enquanto com o mair cuidado, eu cuidava dele, então suspirou.

—Sabe, aquilo que aquele babaca disse, ele tem razão. Você é muito gostosa  para estar sozinha em uma festa como essa. — disse com desdém e eu revirei os olhos.

— Edward, cala a boca. — pedi impaciente, logo, ele tocou em minhas mãos e me encostou contra a bancada da pia enquanto eu o encarava confusa. Aquela situação era louca.

Ele prendeu meus braços e se aproximou dos meus lábios, senti seu hálito de bêbado, e tentei me esquivar. Mas, o cara era forte.

Droga! Ele estava fora de si .

— Edward, me solta. — pedi algo do tipo, pela segunda vez no dia.

— Qual é Bella, nós dois sabemos que você quer isso. —  sussurrou, e eu o encarei incrédula.

Eu pensei que nós fossemos amigos. Que esse “Interesse” dele por mim tinha um limite.

Reuni todas as minhas forças e o empurrei indo contra a parede. Eu estava surpresa por ele achar que podia me beijar no momento que quisesse, como se eu fosse uma vadia qualquer.

— Obrigada Edward. Obrigada mesmo por me mostrar que você é um idiota igual aos seu amigos. — agradeci de forma irônica, e  ele revirou os olhos.

— Eu te salvei daquele garoto, você deveria me agradecer de alguma forma, sei lá, de forma carnal. — ele debochou.

— E agora está agindo como ele. — falei suspirando e pegando na maçaneta da porta.

— Isso mesmo Isabella, vai embora, eu não preciso de uma nerd anti-social, quando eu tenho as garotas mais po pulares do colégio aos meus pés. —  disse com desdém e eu me virei.

— Faça bom proveito, cuidado para não se envenenar. — avisei e sai dali.


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Notas finais do capítulo

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