A filha de Isabella escrita por Nandah, Fernanda Pinheiro


Capítulo 19
(sem título)




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Esses dois dias que se seguiram foram os mais cansativos. Tudo porque a lua cheia seria no mesmo dia da batalha, e eu e Gary iremos nos transformar no mesmo dia. Julie e meu pai fazem alguns exercícios de auto controle com a gente e agora nos alimentam de uma em uma hora. Se eu já comia tudo, imagine agora. Carlisle mandou um zap zap pra Aro e ele concordou em adiar a luta para o dia seguinte, contudo os lobos não poderiam participar. Mas ele não disseram nada sobre os filhos da lua. Meu pai chamou, praticamente, toda a matilha que ele conhecia e aos poucos eles chegaram, homens e mulheres de todo o mundo. Como depois da lua cheia continuamos fortes como um vampiro, ou até mais, seremos uma grande ajuda.

 

— Vamos Annie. Proteja Jasper. – Kate falou mais uma vez enquanto aproximava sua mão do mesmo.

 

Kate e Jasper assumiram a responsabilidade de me ensinar a lutar. Mas no meio disso eles se questionaram se eu ainda humana poderia ter controle sobre meu dom. Kate não parecia acreditar em mim, pois estava tranquila demais sabendo que poderia levar um choque.

 

— Vamos Annie, você consegue. – Jasper me incentivou.

 

Olhei para ele e tentei criar a sua volta uma película invisível, assim como Bella havia me dado a dica. Kate se aproximou e deu o choque nele, Jasper fechou a expressão e me olhou com um pouco de raiva, já era a quadragésima vez que aquilo acontecia.

 

— Precisamos de outra pessoa. – Kate suspirou olhando para os lados. – Ei, você!

 

Olhei para trás vendo Embry vindo na nossa direção, sorri para o mesmo, depois daquele beijo mal ficávamos à sóis.

 

— O que você quer? – Embry perguntou para Kate.

 

Os lobos estavam andando livremente pela área dos Cullen, dando suporte em luta e no que precisássemos. Eu soube que Sam havia abdicado de ser alfa e parado de se transformar, assim começando a envelhecer com sua amada. Então Jacob havia assumido a liderança.

 

— O objetivo é Annie te proteger e você não levar o choque. – Ela sorriu aproximando a mão dele. – Pronta Annie?

 

— Não. – Eu e Embry gritamos ao mesmo tempo, porém Kate o tocou. Um grito de dor saiu dos lábios de Embry e dos meus.

 

— Olha, eles sentem a mesma dor. Melhor incentivo que esse? – Kate sorriu maliciosa. Vagabunda. – Eu sei o quanto você quer me atacar agora, Annie.

 

Eu realmente queria que Kate sentisse do seu próprio veneno. Assenti para ela continuar e Embry me olhou assustado. Diferente das outras vezes eu imaginei um espelho na frente de Embry.

 

— Essa está carregada. – Kate falou estendendo a mão e eu pude ver os fios de eletricidade saindo dela. Porém sua mão, em minha mente, tocava o seu próprio reflexo.

 

Kate caiu no chão gritando de dor e Jasper me olhou surpreso. EU HAVIA CONSEGUIDO. CHUPA ESSA MALIBU STACY.

 

— Isso realmente dói. – Kate resmungou.

 

Sorri involuntariamente para Embry e ele retribuiu.

 

— Quer continuar, Kate? – Olhei divertida para ela.

 

— Não, você já provou que consegue. – Ela sorriu se levantando.

 

Eu fiquei bastante animada, por mais que não devesse, afinal eu perderia aquele dom assim que a lua cheia aparecesse no céu.

 

[…]

 

Edward e Bella tinham me dado um presente incrível! Um cachorro, qual eu "carinhosamente" batizei de Jacob Junior.

 

— Eu acho uma grande ironia você por meu nome no cachorro. – Jacob resmungou acariciando o animal.

 

— Eu gostei. – Rosalie falou passando por nós com um sorriso bastante debochado.

 

— Fico feliz por você e Embry. – Jacob falou me olhando.

 

— Você viu na mente dele? – Perguntei olhando para o céu.

 

— Sim, ele estava tão animado que foi impossível não mostrar para a matilha inteira. – Sorri constrangida.

 

Jacob era meu amigo para todas as horas, ele não estaria com a gente na batalha, mas estaria com Renesmee em La Push. Para a proteção dos dois, ou melhor, dos três.

 

— Eu fico feliz por você e Renesmee. – Sorri olhando-o.

 

— Queríamos contar para todos, mas decidimos deixar o furacão passar. – Jacob me contou.

 

— Vocês são corajosos de contar, eu os deixaria descobrirem sozinhos. – Revirei os olhos.

 

Jacob não respondeu, apenas levou o dedo até a boca, sinalizando que alguém se aproximava.

 

— Por que sempre que me aproximo vocês cantam músicas mentalmente? – Não demorou muito e Edward perguntou vindo em nossa direção.

 

— Nossa mente é oca. – Respondi sorrindo.

 

— Como uma bola de basquete. – Jacob continuou.

 

— Com sorvete de chocolate dentro. – Lambi os lábios, estava com fome. – Eu vou procurar, Luiz.

 

Atravessei a casa encontrando-o junto com outros vampiros. Ele olhava tudo em volta como um debimental.

 

— O que está acontecendo? – Perguntei.

 

— Elas estão usando o dom nele. – Renesmee falou.

 

Olhei para uma delas e a mesma me olhou como se me convidasse para a brincadeira. Suspirei imaginando um espelho refletindo a minha imagem e então assenti para ela. Aos poucos fui vendo tudo em volta se transformar em uma linda floresta. Haviam macacos em volta e me olhavam curiosos, também tinha araras e uma onça entre as árvores. Sorri maravilhada, era incrível. E ali eu me sentia... Ah, eu me sentia... O TARZAN!

 

[…]

 

— Escravos de Jó, jogavam caxangá. Tira, põe, deixa ficar. Guerreiros com guerreiros, fazem zigue-zigue-zá. Guerreiros com guerreiros, fazem zigue-zigue-zá. – Eu brincava animadamente com alguns lobisomens que nem sabia o nome.

 

Embry entrou pela porta da mansão Fernandez como um furacão. Meu pai veio atrás com uma cara não muito boa. Embry parou a poucos metros de mim.

 

— O que foi, Embry? – Questionei me levantando assuntada.

 

— Edward, ele descobriu. – Embry falou com rapidez.

 

— Ah não. – Sussurrei imaginando o desastre. – Precisamos ir.

 

— Não sei o que é, mas eu vou com vocês. – Meu pai avisou tirando a chave do carro do bolso.

 

— Renesmee está grávida. — Soltei o vendo abrir a boca algumas vezes sem reação, parecia congelado no lugar, era uma ótima oportunidade.

 

Puxei Embry pela mão e sai para fora da casa, ele havia vindo de moto e a muito tempo eu queria sentar na garupa, já que em outra coisa parece difícil... Se é que vocês me entendem.

 

Subi na garupa da moto assim que ele sentou nela, ele trouxe apenas um capacete e disponibilizou para mim por motivos óbvios de eu ser uma mera mortal ainda.

 

Assim que ele deu partida na moto eu escutei a voz de Luiz me chamando. Hoje não papai.

 

Não demoramos muito para chegar na casa dos Cullen, diferente do que eu esperava tudo estava bastante calmo e eu pensei que não houvesse motivo para eu ficar tão preocupada assim. Edward deveria ter aceitado numa boa.

 

Mas assim que eu desci da moto um sofá atravessou a janela e caiu quase do nosso lado. Embry entrou na minha frente de forma protetora.

 

— Mas que porra é essa? – Perguntei sem entender a situação, olhei pela janela encontrando o rosto de Jacob completamente assustado.

 

Assim que ele me viu pareceu que um alívio corroeu ele. Pulou pela janela quebrada e com uma rapidez surpreendente entrou atrás de mim.

 

— Para ele, por favor. – Praticamente implorou. – Ele ficou paradão lá e depois do nada jogou um sofá em mim.

 

Eu poderia rir se o olhar raivoso de Edward não tivesse me alcançado antes.

 

— Você sabia, não sabia? – Ele gritou ainda do alto da casa.

 

Eu não respondi, nunca tinha visto Edward daquele jeito, aquilo me deixou assustada.

 

— Lógico que sabia. – Ele se auto respondeu enquanto pulava lá de cima. – Você traiu minha confiança, Annie.

 

Aquelas palavras me machucaram por dentro. Eu ainda não conseguia respondê-lo. Ele deu alguns passos na minha direção, ameaçador demais, Embry chegou a rosnar em sua direção.

 

— Edward. – Bella se materializou na sua frente, colocando a mão sobre seu peitoral e o impedindo de prosseguir.

 

— Como você pode concordar com isso e não se preocupar? – Ele aumentou o tom de voz em sua direção. – Ela tem 10 anos, Isabella.

 

— Mas tem aparência e mentalidade de uma menina muito mais velha. – Ela aumentou também o tom de voz.

 

— Isso não muda nada. – Ele rosnou, eu nunca havia visto ele se dirigir a Bella daquela forma. – Eu sabia que isso aconteceria, não deveria ter te ouvido e deixado esse pulguento entrar em nossa casa, agora olha só o que está acontecendo. 10 ANOS ISABELLA!

 

A mão de Bella desceu do peitoral de Edward e ela o olhou abismada, realmente ele nunca havia falado daquela forma com ela, eu pude sentir o quão ela ficou assustada.

 

— Não fala assim com ela! – Exclamei e ele voltou a atenção até mim. Deu mais uns passos deixando Bella para trás.

 

Em um piscar de olhos, antes que Edward chegasse a 3 metros de distância, Luiz entrou em sua frente.

 

Eu nem havia percebido que ele havia chegado, o carro estava mal parado um pouco atrás de nós e a mão direta rodeava o pescoço de Edward.

 

— Você não vai encostar na minha filha. – Ele rosnou.

 

— Você sabe muito bem que eu nunca machucaria Annie, eu quero Jacob. – Ele encarou fixamente Luiz e depois olhou para o homem atrás de mim, senti Jacob se encolher com o olhar.

 

— Parem com isso, por favor. – A voz de Nessie chamou a atenção de todo mundo.

 

Ela havia saído da casa dos Cullen, tinha os olhos banhados por lágrimas e as mãos sobre o ventre.

 

— Você vê isso? – Edward perguntou olhando para meu pai. – 10 anos Luiz, a porra de 10 anos. Você iria querer isso para a sua filha? Eu tenho certeza que não, e deveria abrir o olho porque os dois aí estão dando beijos bem quentes.

 

Luiz no mesmo segundo se virou para Embry, ainda mantendo a mão no pescoço de Edward, os olhos dele já estavam vermelhos e brilhavam. Olhei para Edward perplexa.

 

— O que foi, Annalice? – Ele deu um sorriso debochado. – Achou que eu ia continuar escondendo seus segredinhos depois de você me trair dessa forma?

 

— Eu já te falei para você ficar longe dela, seu vira-lata. – Meu pai rosnou para Embry.

 

Foi a minha vez de puxar Embry para trás de mim em forma protetora.

 

— Quando me chamar assim não esqueça que é quase como eu. – Embry respondeu para piorar a situação.

 

Meu pai olhou novamente para Edward e o liberou do aperto, ele estava concordando com as atitudes dele.

 

Edward logo se moveu com velocidade passando ao meu lado para ir de encontro com Jacob, mas eu o puxei pelo braço o fazendo parar. Ele me olhou surpreso da mesma forma que eu fiquei, eu tinha conseguido parar um vampiro. Ele olhou para Luiz a procura de respostas.

 

— Com a lua cheia próxima ela já deve estar despertando as habilidades de filha da lua. – Ele explicou ainda com os olhos em Embry.

 

Ele deu um passo a frente para avançar e eu tive que estende o pé para pará-lo, já que segurava Edward com meus dois braços. Mas ele deu um arrancada com força e logo saiu dos meus braços me fazendo quase se desequilibrar. No mesmo segundo ele avançou com as mãos no pescoço de Jacob e eles saíram rolando pelo chão.

 

— EDWARD! – Gritei, mas aquilo não o impediria.

 

Minha atenção foi tirada dos dois pelo rosnando do meu pai e quando eu olhei em sua direção ele dava um chute em Embry, o arremessando longe, o mesmo se transformou em um enorme lobo e rosnou na direção de Luiz.

 

— Embry, não! – O censurei assim que ele começou a correr na direção do meu pai, adiantei meus passos e me coloquei na frente dele. – Não!

 

Embry parou no mesmo segundo, mas manteve a postura de ataque. Me virei para Luiz vendo ele tentar avançar, segurei em seus ombros o impedindo.

 

— Olhe para mim. — No mesmo segundo seus olhos vermelhos alcançaram o meu. – Lembra o que você me disse? Que nunca machucaria ninguém que fosse importante para mim, porque sabia que isso me afastaria de você? Então, se você continuar e machucar Embry é isso que vai acontecer, ele é alguém importante para mim.

 

Senti seu corpo relaxar um pouco, mas seus olhos ainda estavam vermelhos.

 

— Não faça eu te odiar, não faça eu me afastar de você, por favor. – Seus olhos voltaram a cor original e ele pareceu entrar em choque com minhas palavras. – Não tem nenhum outro vampiro aqui?

 

Olhei novamente para a casa vendo Rosalie um pouco mais atrás de Renesmee, ela entendeu meu olhar.

 

— Todos foram caçar. – Resmungou. – E eu também sou contra esse lobo idiota.

 

Aquilo só podia ser brincadeira.

 

— BELLA. – Gritei pela minha mãe, que ainda permanecia no mesmo lugar de costas para a situação.

 

Ela pareceu despertar e correu até Edward tentando o puxar de cima de Jacob. Edward desferia vários socos no transformo e o mesmo apenas tentava se defender, nem se transformado havia. Ele com certeza não queria piorar a situação, por mais que eu achasse impossível.

 

— Rosalie. – Gritei a vampira que por sua vez apenas desviou o olhar. – Você ama Renesmee, não ama?

 

Ela olhou no mesmo instante para mim.

 

— Então faça por ela, pelo seu amor à ela. — Joguei as palavras. — Não é pelo Jacob, é pela sua sobrinha.

 

Rosalie olhou para Renesmee a vendo naquele estado e bufou, logo já estava ao lado de Bella e com a força das duas conseguiram tirar Edward de cima de Jacob. Nessie no mesmo instante correu até o namorado o ajudando a levantar. Eu caminhei em passos pesados até a frente de Edward, ele se mexia impaciente na tentativa de se soltar.

 

— Para! — Exclamei dando um empurrão dele, logo seus olhos estavam em mim. — Agora olhe, olhe!

 

— Eu estou te olhando. – Ele resmungou impaciente.

 

— Não para mim. – Segurei seu rosto e o movi ao encontro de Renesmee. – É assim que você quer ver sua filha? Chorando, com medo? Eu tenho certeza que não.

 

— Escuta... – Jacob tentou falar.

 

— Você cala a boca. – O interrompi. – Tanto você como Renesmee estão errados também, assim como Edward.

 

— Você não entende. – Edward resmungou.

 

— É, talvez eu não entenda. Mas eu sei a sensação que você está sentindo e todo esse ódio. – O encarei. – Mas eu tenho certeza que você não quer ver sua própria filha assim, com medo de você. Você não é esse tipo de pai.

 

Eu mesma olhei em direção de Nessie, ela não controlava as próprias lágrimas, eu odiava a ver assim.

 

— Agora escute. Escute dentro dela, o outro coração batendo. – Voltei meu olhar a ele e o dele se perdeu completamente em Nessie. – Você escuta, Edward? Esse é o filho de Nessie e Jacob, por mais que você odeie isso. Esse é o seu neto.

 

Ele me olhou instantaneamente, parecia ter sentido aquelas palavras.

 

— Você não quer que ele cresça sem pai, não é? Não quer que Nessie te odeie pelo resto de sua vida. – Sussurrei. – Ela não precisa de discussões ou brigas, ela precisa do pai dela. Ela e o bebê precisam de você Edward, então seja para eles aquilo que um dia você já foi para Bella e ela, aquilo que ainda é. Um protetor.

 

Ele relaxou completamente e as duas vampiras o soltaram com receio. Olhei para Renesmee a incentivando, ela soltou o braço de Jacob e deu alguns passos em direção ao pai.

 

— Pai... – Ela falou em um fio de voz.

 

Edward a puxou rapidamente para um abraço, a interrompendo.

 

— Desculpe... Eu não deveria ter agido assim. – Ele sussurrava entre o abraço.

 

— Está tudo bem. – Ela retribuiu o abraço.

 

Olhei para Jacob, que dava um mínimo sorriso diante a cena, sua cara estava detonada e tinha bastante sangue, mas ele logo se curaria. Bella se moveu e logo entrou junto do abraço dos dois, eu percebi que aquele momento não pertencia a mim. Mas suspirei aliviada por ter acalmado as coisas.

 

Porém, assim que procurei Luiz com os olhos ele estava novamente rosnando para Embry com os olhos vermelhos.

 

— Não, não e não. – Contornei o corpo de Rosalie e corri ao encontro dele, segurando seu braço. – Você não escutou nada que eu disse?

 

Ele se limitou apenas a voltar com os olhos para a coloração normal e os revirou.

 

— Será que podemos ir embora? – Resmungou. – Se suas habilidades já estão se mostrando não vai demorar muito para a fome também aparecer e eu tenho certeza que você não quer machucar ninguém aqui, não é?

 

Era uma pergunta bem retórica, ele se pôs a andar em direção ao carro e eu o segui, mas antes olhei para os outros.

 

— E vocês se resolvam. – Alertei. – Foram vocês mesmos que me ensinaram a dar segundas chances, foram vocês que me ensinaram a ser compreensiva e me mostraram que quando se tem o apoio da família tudo acaba bem e tudo se resolve. Então não distorçam essa imagem que vocês criaram para mim, não distorçam meu novo ideal.

 

Me virei e andei até o carro abrindo a porta do passageiro, olhei para Embry.

 

— E você vai para casa, a gente se fala depois.

 

— E só para deixar claro. — Luiz apontou para o lobo. – Eu ainda não estou de acordo com isso.

 

— Luiz. – O repreendi e ele entrou no carro fechando a porta.

 

Entrei também e respirei fundo assim que ele deu partida, aquela situação toda havia me dado dor de cabeça.


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Notas finais do capítulo



Espero que tenham gostado do capítulo. Obrigada pelos comentários anteriores.






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