Fita Azul escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 29
Fazenda da Vovó Hera


Notas iniciais do capítulo

Alguém aí com saudades de Fita Azul?!

Recapitulando:

Os Di Angelos foram convidados a passarem o final de semana na fazenda de Hera.
Nico e Thalia não estão em bons termos.

Boa leitura!



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Hazel simplesmente não conseguia ficar parada: o tanto que ouviu sobre a famosa fazenda, tudo o que ela mais queria era conhecer aquele lugar. E a viagem parecia tão grande! Se sentia quase indo para Tão-Tão-Distante e sabia que o papai estava ficando irritado com todas as vezes que ela perguntava se ainda ia demorar para chegar, mas como podia culpá-la com tanta demora?

— Não se preocupe, Baixinha, a demora vale à pena! — Tio Jason garantiu, mas Hazel apenas bufou no banco de trás do carro, balançando as pernas entediada, mesmo ciente que estava acertando os bancos da frente, só que nenhum dos dois homens pareciam se incomodar.

Não nas primeira vezes, até Hazel aumentar a frequência e força dos chutes e seu papai lhe avisar que, se ela não parasse, eles iam dar meia-volta e ela não conheceria a fazenda.

No final das contas, realmente valeu à pena. Ela mal havia saído do carro e já não conseguia esconder a surpresa. Hazel sempre havia achado a casa de Dimi grande, mas aquela da fazenda era muito maior e mais bonita! Havia muitas árvores ao redor e ela podia ouvir o barulho dos animais, principalmente vindo de um prédio vermelho grande e um pouco distante, com muitas cercas em volta.

Era para lá que ela queria ir e tio Jason pareceu perceber, pois logo ele segurava a mão de Hazel e ela corria naquela direção, ouvindo o barulho dos cavalos e querendo ver um. Ela só tinha visto eles pela televisão!

Contudo, tio Jason acabou com sua alegria ao ir, na metade do caminho, em direção a outro prédio vermelho, esse mais estranho, no formato de uma casa pontuda e com um portão grande de madeira. Tinha um cheiro estranho enquanto ela chegava perto e resmungava que queria ver os cavalinhos, mas tio Jason apenas ria e arrastava pra lá.

— Hazz! — Hazel não havia nem chegado até a porta do lugar quando ouviu o grito de Dimi e logo ele corria em direção a ela, pulando para lhe dar um abraço.

Hazel gostava de Dimi, ele era engraçado e inventava brincadeiras legais, mesmo sendo mais novo. Ela ainda não entendia aquela história de casamento, mas gostava de sair pra brincar e comer coisas gostosas com o papai, Dimi e a mãe dele. E sabia que o papai gostava também, porque ele ria mais e Hazel gostava da risada dele.

Ah, e ela sabia também que papai achava a mãe do Dimi bonita e ele ficava todo nervoso perto dela!

E, como se ouvisse seus pensamentos, a mãe de Dimi apareceu, sorrindo ao abraçar Hazel: — Você está linda!

— Obrigada, Tia Thalia! — Hazel sorriu, pegando na barra do vestido xadrez e roda e quase rodopiando. — O papai que me deu!

Hazel olhou em volta a procura do pai. Ela gostava como ele ficava todo nervoso e tropeçando em tudo quando Tia Thalia tava por perto, era muito engraçado.

— E onde ele está? — Tia Thalia perguntou e Hazel fez uma careta, não achando.

— Ele tava aqui. — Começou a ficar com medo, procurando ele em volta das árvores, mas não vendo nem a sombra.

— Ele só foi guardar as malas, Hazz. — Tio Jason explicou, apontando para uma casa longe que Hazel mal podia ver.

— Ele podia falar que ia, né?! — Hazel brigou, fazendo tia Thalia rir.

— Enquanto seu pai arruma as malas, o que acha de conhecer os animais da fazendas, Hazel? — Tia Thalia sugeriu. — Dimi estava me ajudando a arrumar as coisas no celeiro, mas podemos deixar Jason terminando enquanto conhecemos os cavalos. O que acha?

— Vamos! — Hazel e Dimi gritaram juntos e nem era preciso perguntar duas vezes!

 

Hazel sempre gostou de animais e havia amado cada vaca, cavalo e galinha que tia Thalia havia mostrado. Eram animais tão bonitos, grandes e fascinantes que ela nem se importava de andar muito pra ver eles. Eles só não eram cheirosos.

— Fum! — Hazel reclamou, tampando o nariz e olhando em volta aquele tanto de vacas.

— É cheio de cocô! — Dimi riu, correndo entre os lugares que as vacas estavam presas e desobedecendo tia Thalia. — Mamãe, por que elas não usam fraldas?!

— Já imaginou ter que trocar a fralda de todas essa vacas? — Tia Thalia explicou com uma careta. — Ninguém ia dar conta!

— A gente podia ensinar elas a ir no banheiro! — Dimi deu a ideia. — E aí não ia ter tanto cocô aqui!

— Eu já tentei! — Hazel ouviu a voz da vovó Hera e olhou em volta, mas não a achou. — Eu não consigo ensinar nem seu tio abaixar a tampa da privada, imagina ensinar esse tanto de vaca!

E então a vovó Hera apareceu e Hazel correu para abraçá-la. Ela também gostava da vovó Hera, que sempre tinha cheiro de flores, mesmo no meio de um monte de cocô. Hazel sabia que ela não era sua avó, e nem o vovô Zeus, não de sangue, mas ela sabia que tinha coisas muito mais importantes do que isso. Desde pequenininha ela sabia que filhos, papais e avós são mais importantes quando você tem eles no coração e ela gostava de ter vovó Hera como vovó de coração!

— Você está tão linda, minha querida! — Vovó Hera sorriu abraçando Hazel e tirando balinhas do bolso do macacão florido para dar à menina e Dimitri. — Está gostando?

— Estou! — Hazel pulou de alegria. — Tia Thalia ‘tá me mostrando tudo e disse que amanhã vamos andar de cavalo!

— Se seu pai deixar. — Thalia lembrou. Hazel sabia que ele deixaria: bastava um bico e um por favore, uma das poucas coisas que sabia em italiano, e ele não conseguiria dizer não.

— E onde ele está, falando nisso? — Vovô Hera perguntou e Hazel suspirou.

— Foi arrumar as malas. A casa fica tãaaao longe.

— Isso é porque suas perninhas são curtas. — Vovó brincou e Hazel fez um bico de desgosto, que se desfez assim que recebeu um convite:  — Que tal me ajudarem a tirar leite enquanto esperamos ele chegar?

Hazel pulou de alegria e logo seguiam por entre os currais, onde uma vaca parecia presa.

— Não cheguem muito perto, crianças. — tia Thalia comandou.

— Posso pegar nela?! — Hazel perguntou maravilhada, observando o pelo branco e macio da vaca.

— Só se for bem devagarinho e com silêncio, meu amorzinho.

— Hera, não acho que seja boa ideia. — Tia Thalia reclamou, mas Hazel já chegava perto do animal. Com cuidado, ela deixou seus dedinhos passarem pelo corpo, o tom de sua pele parecendo chocolate contra o branco do pelo. Ela riu maravilhada e vaca mugiu, fazendo-a rir mais e se afastar.

— Vovó, eu posso subir nela?! — Dimi gritou e a vaca se mexeu, fazendo Hazel pular para trás em alerta.

— Afaste-se! — Tia Thalia mandou e as duas crianças obedeceram.

— Sem barulho, Dimi. — Vovó comandou. — Se você assustar ela, ela pode te machucar. Eu tenho um serviço muito melhor para vocês: Thalia vai dar feno pra ela comer. Quando ela estiver quase terminando, vocês me avisam pra dar mais, ok?

Aa crianças pularam de alegria e subiram em um curral, na altura suficiente para ficarem de olho. No entanto, Hazel logo se entediou, descendo e olhando Vovó Hera tirar o leite da vaca.

Ela estava sentada em um banquinho e puxava as tetas devagar, o leite branco caindo no balde de alumínio. Hazel queria tentar, mas sabia que era muito nova, então teria que esperar alguns anos.

— Tia Thalia, quando eu for grande, vou poder tirar leite sozinha? — Hazel perguntou e tia Thalia sorriu, desencostando do curral.

— Claro, querida! Eu também gosto de fazer isso às vezes, mas confesso que prefiro andar à cavalo e Hera é muito melhor do que eu.

— É só questão de prática e amor. — Vovó Hera entoou. — Ordenhar é uma das coisas que mais gosto de fazer.

Hazel continuou a olhar, maravilhada, enquanto vovó Hera cantarolava e o leite caia no balde de alumínio, com um barulho legal.

— O que você está aprontando, piccola? — a voz do papai de Hazel soou pelo curral e ela quase gritou de alegria, mas se lembrou que não podia fazer barulho.

— Shiu! — Ela comandou, olhando para ele. — Não pode fazer barulho ou vai assustar a vaca!

Perdonami! — Ele pediu em italiano.

— Nico, querido, estava me perguntando quando ia se juntar a nós!

— Desculpe a demora, tia Hera.

— Oi, Tio Nico! — Dimi gritou e Hazel revirou os olhos, fazendo “shiu”, de novo.

— Oi, Dimi. — Papai falou mais baixo, antes que Hazel brigasse de novo.

— Como vai, Senhor Di Angelo? — Tia Thalia perguntou e Hazel franziu a testa, olhando pro pai que parecia um pouco mais branco.

— Hã… bem. — Ele murmurou e Hazel sabia que ele estava sem graça e nervoso. Ele sempre ficava nervoso do lado da tia Thalia. — E você, senhorita Grace?

Tia Thalia apenas deu de ombro, com um sorriso estranho. E não era só seu sorriso que estava estranho, Hazel notou, mas ninguém chamava o papai de senhor Di Angelo. Era apenas Nico, Hazel sabia. Nem mesmo o papà chamavam de senhor Di Angelo. Não tinha nenhum senhor Di Angelo na família, não para os amigos. Então por que Tia Thalia havia chamado ele assim?

Hazel ia perguntar quando ouviu a voz de Dimi falando que a comida da vaca estava acabando.

— Tudo bem, eu já terminei. — Vovó sorriu, se levantando e puxando o balde. — Tem leite suficiente para almoçar e até jantar hoje! Querem experimentar?!

— Eu quero! — Hazel foi a primeira a se candidatar e recebeu um pouco do leite do balde em uma xícara.

— Isso é higiênico? — Papai perguntou e Hazel ouviu a risada de tia Thalia, mas levou a xícara aos lábios antes que o pai dissesse que ela não podia beber. Tinha um gosto diferente do de caixinha, era mais forte e mais grosso, estava morno e Hazel gostou ainda mais.

— Que delícia! — Ela falou, entregando a xícara vazia para vovó Hera.

— Eu também quero! — Dimi gritou e logo ele também tomava.

— Não quer provar, Nico? — Vovó ofereceu e Hazel riu da cara de nojo do pai.

— Acho que prefiro ferver antes. — Ele murmurou e até Dimi riu.

— Essas crianças da cidade… — Vovó Hera reclamou, mas já entregava o balde cheio para tia Thalia. — Pode levar pra cozinha? Vou terminar o almoço logo-logo.

— Por que ele não leva enquanto termino de mostrar o resto dos animais pras crianças? — tia Thalia perguntou. — Isto é, se você não se importar, Nico.

Hazel piscou, confusa com a troca de nome. O lado bom é que papai também estava confuso e isso era claro na cara dele, mas ele sempre tinha aquela cara perto de tia Thalia. Então ele ficou vermelho, o que também era comum, e assentiu, misturando o italiano enquanto falava.

Si, si. Sem problemas.

— Vou levar elas para verem os filhotes de coelhos. Você pode se juntar à nós depois ou nos vemos no almoço.

Hazel não conseguiu ouvir a resposta do pai porque Dimi começou a pular e gritar falando de coelhos, assustando a vaca que começou a mugir.

— Dimitri, silêncio! — Tia Thalia mandou, segurando a mão dele e logo pegava na de Hazel também. — Vem, vamos ver os coelhinhos.

 

Hazel gostou mais dos cavalos, só não podia contar isso pra Dimi. Ele estava maravilhado ao ver os filhotes de coelhos enrolados na mamãe coelha, alguns de tom branco como a neve, outros bem pretinhos, outros malhados.

— Olha mamãe! Igual na história! — Dimi exclamou, se pendurando mais no cercadinho de madeira, que batia nos ombros dele. Tia Thalia riu, encostada na parede um pouco atrás deles. — Tem até pretinhos!

— São fofos, não são? — Tia Thalia sorriu.

— Será que o papai deles é branco? — O menino continuou. — Já que a mamãe é pretinha! Igual você, né Hazz?

Hazel assentiu, pensando em seus pais. Pensou na velha foto de sua mamma, que papai havia lhe mostrado algumas vezes, em como ela tinha a pele escura como a de Hazel, da cor de café torrado e os cabelos eram da cor de ouro marrom.

Já seu papà era branco, muito branco, mais branco que Dimitri. Os cabelos eram mais pretos e muito mais lisos do que os de Hazel, e ele sempre estava de preto e prata, enquanto Hazel gostava de amarelo e rosa. Hazel achava que tinha puxado mais da mamma, pelo menos na aparência, mas não sabia muito dela, nem sua cor favorita.

— Acho que sim. — A menina murmurou. — Eu não conheço minha mamma, só por foto.

Mamma? — Dimi perguntou e Hazel se lembrou que a palavra era em italiano, mas ela estava acostumada a pensar nela nesses termos, porque foi ensinada assim.

— Mãe. — Hazel traduziu, por fim. — Papai disse que ela é boa, mas que ficava longe porque é melhor pra mim. — A menina repetiu as palavras de Nico, pensativa.  

— Eu não tenho pai. — Dimitri disse com simplicidade. — Eu perguntei o tio Jason se ele podia ser meu papai, mas ele disse que titios não podem ser papais.

— Mas papais a gente escolhe! — Hazel retrucou, cruzando os braços emburrada. — Eu sei disso! Tem papais de coração! E eles são de verdade sim!

Hazel sentiu seus olhos arderem e a vontade de chorar. Não sabia porque tinha gente que não acreditava que papais e mamães de coração eram de verdades. Ela só sabia que não gostava de gente assim e não queria que Dimi fosse assim.

— Hazel, minha querida. — Tia Thalia disse, abaixando-se no meio da crianças e passando os dedos no rosto de Hazel, limpando algumas lágrimas que desciam. — Dimi sabe que pais de coração são de verdade, fique calma, tá?

Hazel fungou e balançou a cabeça que sim, vendo tia Thalia olhar para o filho.

— E, Dimi, o que seu tio Jason quis dizer, é que ele ama muito você. — Ela continuo. — Mas ele não pode ser seu pai. Eu sinto muito, meu amor.

— Por que não pode? — O menino perguntou curioso e Hazel se perguntou o mesmo.

Tia Thalia ficou calada e beijou a bochecha de Dimi.

— Depois nós conversamos sobre isso. — Ela disse, por fim, se levantando.

— Mas, momi… — Dimi começou e Hazel viu que ele ia chorar também, fazendo um bico.

— Não chore, Dimi.  — Hazel ouviu a voz estranha e tentou identificar de onde vinha, olhando para os lados, mas só havia Dimi encostado na cerca e tia Thalia pouco atrás.

— Quem é? — Dimi perguntou curioso, esquecendo do choro.

— Eu sou um coelhinho, Dimi. — A voz repetiu, um tanto fina, mas parecia vir de um homem e Hazel ainda não sabia bem de onde vinha. Porém, sabia que era perto do cercado, talvez de trás da parede.

— Você sabe meu nome!

— É claro, eu sei de tuuuuudo. Até que você esconde os doces debaixo da cama!

— Eu não acredito nisso! — Dimi gritou, arregalando os olhos. — Esse é meu maior seguedo!

— Eu não vou contar pra ninguém, não se preocupe. — O “coelhinho” disse. — Eu só quero ser seu amiguinho.

— Eu quero um amigo coelhinho! — Dimi pulou de alegria, inclinando o corpo em cima do cercado.

— E eu quero um amigo menininho! — A voz repetiu e Hazel se afastou um pouco do cercado, tentando identificar a voz. Ela já tinha seis anos, não acreditava em coelhinhos falantes mais! — Mas você não pode chorar e vai ter que trazer uma cenoura beeeem grande pra mim.

— Eu tazo! — Dimi pulou, quase entrando no cercado.

— É “eu trago”, filho. — Tia Thalia corrigiu.

— Mas tem que trazer com um sorriso maior que a cenoura. Você traz? — O “coelho” pediu.

— Sim! — Dimi gritou.

— Então, vamos! — Tia Thalia disse animada. — Vamos procurar a maior cenoura da fazenda!

— Vamos! — Dimi concordou pulando e pegando na mão da mãe.

Hazel os seguiu, curiosa com a história do coelho. Quando ela viu papai e tio Jason apareceram, logo ela sabia que eles tinham algo a ver com aquilo.

— Tio Jason, o coelhinho falou comigo! — Dimi contou todo feliz. — E ele sabia meu nome!

— É mesmo?! — Tio Jason perguntou, fingindo surpresa. — E o que ele disse?

— Ele pediu uma cenoura graaaaaaandona! E nós estamos indo pocurar a maior cenoura do mundo!

— Só tem que tomar cuidado pro coelho não ficar com dor de barriga. — Papai brincou e Hazel riu, esticando os braços para ele pegá-la no colo. — Já cansou de andar?

— Já. — Hazel riu, abraçando-o pelo pescoço e sussurrando. — Papai, tio Jason que é o coelhinho, não é?

Papai riu, balançando a cabeça que sim:

— Só não conte pro Dimi.

— Vai ser nosso segredinho. — Hazel prometeu, deitando a cabeça no ombro do papai e descansado um pouco.


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Notas finais do capítulo

"Eu não vou escrever drama, eu não vou escrever drama, eu não vou escrever drama... Droga!".
Me pediram um capítulo feliz e eu percebi que tava precisando, então trouxe pov da Hazel. Juro que meu plano era apenas coisas fofas, mas eles não me obedecem!
Espero que tenham aproveitado as dicas sobre a Hazel porque vai demorar muito para receber as novas. Que tal me contarem suas teorias?!
Essa parte dos "animais falando" veio de Full House (Três é Demais), do S02E04.

Estou planejando me dedicar a uma fanfiction diferente por semana - para não atualizar apenas uma - da mesma forma como eu fiz com Twenty One e Al Limite Del Proibito - aliás, se você não as conhece, sugiro que visite meu perfil -, então vou tentar postar, pelo menos, um capítulo na primeira semana de cada mês. O que acham?

Enfim, nos vemos nos comentários!