Fita Azul escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 28
O que precisamos ouvir


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas!
Desculpem sumir, eu estou com alguns problemas que estão me deixando numa crise horrível: comecei a odiar o meu jeito de escrever, meus enredos e tive uma enorme vontade de sumir, a ponto de decidir ficar uns dias sem escrever, algo que eu não fazia desde que voltei em 2016.
No entanto, não vou me deixar abater.
Espero que gostem desse capítulo, é uma forma de dizer que estou persistindo nessa batalha e pretendo ganhar com a ajuda de vocês. Boa leitura!

Recapitulando:
Em um jantar com os Graces, Zeus e Hera convidaram Nico para passar um final de semana com eles na fazenda de Hera;
Ele aceitou e ficaram de marcar a data;
Thalia decidiu se afastar dos amigos quando terminou o ensino médio, isso incluía Silena Beauregard;
Silena está grávida e tem um relacionamento com Charles Beckendorf;
Nico deu um bolo no quarto encontro com a Thalia;
Quando eles se reencontraram na casa dela e ele disse que sentia muito por ter magoado ela, Thalia reagiu dizendo que não se importava com ele e o deixou sozinho.



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— Eu fiz uma grande besteira! — Thalia exclamou antes mesmo de puxar a cadeira, assim que chegou ao café. Silena apenas ergueu a sobrancelha e a observou sentar-se e abaixar a cabeça, tampando o rosto e respirando fundo lentamente. Depois de um minuto inteiro, Thalia ajustou a postura e a olhou nos olhos, a expressão confusa: — Não vai nem perguntar o que eu fiz?

— Vou deixar você dar seu showzinho primeiro. — Silena deu de ombros, sorrindo travessa ao acenar para a garçonete. — Quero gravar na minha mente para sempre que fui testemunha do momento mais dramático na vida de Thalia Grace.

Thalia deu um muxoxo e fez um bico, revirando os olhos para a atitude de desdém da amiga. Mas ela merecia aquilo, supunha, afinal sempre havia reclamado dos dramas de Silena e havia ignorado a amiga nos últimos anos. Merecia até mais do que desdém.

Silena deixou que a garçonete anotasse seus pedidos primeiro, antes de perguntar a Thalia o que havia acontecido e ser respondida com uma história não tão resumida.

— Eu estraguei tudo, Lena. — Thalia finalizou, levando a xícara de chá aos lábios.

Tinha pouco mais de duas horas depois do seu confronto com Nico, mas seus pensamentos ainda estavam turvos desde que havia deixado a cozinha. Mal se lembrava de ligar para Silena e pedir pra elas se encontrarem na mesma hora. Silena Beauregard deveria ganhar um prêmio por sua paciência, lealdade e misericórdia ao aceitar.

— E isso é bom ou ruim? — Silena perguntou, seu rosto bonito com um ar de quem dava pouca importância.

— É claro que é ruim! — Thalia exclamou, quase batendo a xícara na mesa. — Como poderia ser bom?!

— Porque é o momento perfeito pra você tomar uma decisão. — Silena suspirou, deixando de lado seu chocolate quente. — Você pode até negar Thalia, mas você tem sim sentimentos por ele. E sim, ele te magoou. Você agora precisa decidir se ele vale ou não a pena.

— Ele não me magoou! — Thalia exclamou, aumentando a voz. — E eu não tenho sentimentos por ninguém!

— Não? — Silena perguntou em um tom entediado, erguendo novamente a sobrancelha delineada.

— Não! — Thalia reafirmou e, diante do olhar vexatório de Silena, suspirou, abaixando a guarda. — Não sei.

“Talvez”. Thalia pensou, deixando seus ombros caírem. Abaixou a cabeça tentando esclarecer os pensamentos, mas, quanto mais pensava, mais confusa ficava.

— Você tem duas opções: Deixar as coisas como estão, de um jeito em que ele nunca mais vai tentar nada com você e ele vai ser sempre apenas o melhor amigo do seu irmão. — Silena fez uma pequena pausa, a expressão mais séria que o comum. — Ou vocês podem sentar e conversar, discutirem sobre o que querem um do outro e onde querem chegar com essa relação. Agirem como adultos e não como crianças, que esperam que um de vocês vire adivinha para descobrir o que o outro quer.

Thalia apertou os lábios, apreensiva com o discurso de Silena. É, ela realmente precisava daquela bronca.

— O amor é lindo, Thalia. — Silena continuou, irresoluta. — Mas também pode ser doloroso e cruel. E conhecendo você, e até conhecendo o Nico nesse pouco tempo, eu posso dizer que nenhum de vocês quer algo passageiro e superficial dessa relação. Por mais medrosos e teimosos que são. Então, decida-se minha amiga, porque a pior coisa é ficar brincando com o coração.

Thalia abriu a boca se saber o que dizer. Silena parecia até mesmo irritada, seus olhos severos ao encará-la e a expressão fechada. Talvez fossem os hormônios, talvez fosse o tempo que a havia mudado ou ainda o tema, Silena sempre levara a ideia de amor a um patamar muito sério, mas Thalia podia dizer que Silena estava mais séria que o normal.

Antes que pudesse entender o que estava acontecendo, Thalia sentiu o celular vibrar várias vezes seguidas, chamando sua atenção. Silena lhe deu um olhar de “veja logo” e Thalia acatou, antes que acabasse levando mais uma bronca. Parte dela estava esperado mensagens de Nico se desculpando, mas, novamente, não eram dele. Nem mesmo de Jason.

Assim que terminou de ler as mensagens, Thalia soltou um palavrão e abaixou a cabeça, tampando o rosto para recobrar a paciência. Quando ergueu novamente, Silena estava atenta ao próprio celular, digitando por alguns segundos antes de guardá-lo.

— Más notícias? — Silena perguntou, tomando mais um gole do chocolate, agora frio.

— Era meu pai me lembrando que combinamos de ir pra fazenda da minha madrasta final de semana que vem. — A Grace explicou, suspirando.

— Se eu tivesse que passar dois dias no meio do mato, sem internet e cheia de mosquitos, eu xingaria muito mais.

— Não é isso. — Thalia continuou, apoiando o rosto nas mãos. — Eu adoro a fazenda. O problema é que meu pai combinou isso há uns dois meses e, a pior parte, adivinha quem ele chamou pra ir junto.

— Nico. — Silena opinou e a amiga apenas assentiu, praguejando mais. — Isso explica porque ele trocou de turno hoje com a Cally, já tinham planejado faz tempo dela cobrir ele semana que vem. Acha que ele ainda vai? Depois de hoje?

Thalia assentiu, fechando os olhos e contando até cinco. Tinha como piorar?!

— Vai. — Ela murmurou, por fim. — Hazel está animada e, se eu ainda tenho alguma certeza sobre ele, é que ele faz tudo pela filha.

Silena ponderou em silêncio por alguns segundos, antes de chamar a garçonete e pedir outra bebida. Thalia decidiu fazer o mesmo, trocando o chá por um café e pensando que a única coisa que sentia falta de Londres parecia ser o chá. Quando o pedido chegou, Thalia ainda estava tentando entender as atitudes tão contraditórias de Nico.

— Como ele estava essa semana? — A Grace perguntou, por fim. — Ainda parecia nervoso? Você disse que ele estava na semana anterior.

— Eu não sei. — Silena confessou. — Não fui na academia essa semana.

— Ainda estava em Phoenix? — Thalia franziu a testa e Silena assentiu, tomando mais um gole de chocolate. Ela ainda parecia tensa e um tanto nervosa, Thalia diria que até abatida, e era óbvio que havia algo de errado. Além do mais, o que poderia ser tão importante que tiraria Silena fora de seus negócios por uma semana inteira?! — Lena, o que está acontecendo? Você não está bem.

Silena suspirou, deixando a xícara na mesa e olhando para a janela do café, sem querer encarar Thalia nos olhos. Por um momento, a Grace se amaldiçoou por não ter perguntando da amiga antes e, então, alcançou sua mão sobre a mesa, a apertando:

— Lena, o que foi?

Silena a olhou nos olhos novamente, um brilho triste nas íris e um sorriso afetado.

— Não é nada demais. — A Beauregard começou e sua amiga sabia que deveria ser sim algo demais. Ela só havia visto Silena desanimada quando tinha o coração partido e, se Beckendorf tivesse feito isso, Thalia daria um jeito de matá-lo.

— É algo a ver com seu namorado? — A Grace perguntou, tentando ajudá-la a falar.

— Não, não exatamente. — Silena continuou, seus olhos lacrimejando. — Nós estamos ótimos, até estávamos pensando em nos casarmos depois do bebê nascer.

— Estavam? — Thalia não deixou de notar o verbo no passado, mas Silena apenas deu um sorriso fraco. — Então qual o problema, Lena?

— É a família de Charles. — A Beauregard confessou. — A única irmã dele sofreu um acidente no início do ano. Desde então, ele fica mais em Phoenix do que aqui e, sempre que eu posso, vou lá também.

— Meu Deus, Silena! — Thalia exclamou, apertando as mãos da amiga. — Como ela está?

— Em coma. — Silena suspirou novamente, recolhendo as mãos com delicadeza. — Os médicos não tem mais esperança, querem que Charles autorize desligarem os aparelhos.

— Ela não tem mais ninguém?

— Ela e Charles cresceram em orfanatos. — A Beauregard continuou, soltando a mão de Thalia delicadamente e envolvendo os braços em torno de si. — Ela até tinha uma filha, mas nunca contou quem era o pai.

— Eu sinto muito, Lena. — Thalia disse. — E como está a menina?

— Abalada, mas ela é forte. Está com Charles, é parte dos motivos dele estar em Phoenix, na verdade. Achamos que era uma péssima ideia tirá-la da escola e dos amigos, ela já perdeu muito em um ano. — Silena confessou, seus olhos lacrimejando e a forçando fazer uma pausa e pedir um copo de água pra garçonete. — Foi por isso que passei a semana em Phoenix. Eu já tinha conversado com Connor sobre isso, você sabe, o escritório que ele estagia trabalha com adoções, e estamos vendo as leis do Arizona. Tudo o que Charles menos quer é que ela caia no sistema.

— Vocês vão adotá-la? — Thalia tentou não parecer muito incrédula, mas sua mente lhe dizia que Silena tinha apenas vinte e cinco anos e ainda estava grávida!

— Eu sei que não vai ser fácil. — Silena riu, sem humor. — Eu ainda nem estou preparada pra cuidar do meu primeiro bebê, ainda mais de outra criança que acabou de perder a mãe. Mas… Charles nunca deixaria ela ter a infância que ele teve. E eu também não. Nós somos uma família.

— Uau, Lena! — Thalia exclamou, quando Silena parou para tomar o copo de água. — Eu não saberia o que fazer no seu lugar. E como ela é? A menina?

— Ela tem sete anos e é… Ela parece mais um menino, na verdade. Não leva desaforo, briguenta, mas, lá no fundo é um amor. Me lembra um pouco você, na verdade. — Silena sorriu, levando um pouco de brilho ao rosto.

— Ei! — Thalia fingiu indignação. — Eu não sou um amor!

Silena riu, balançando a cabeça em negativa.

— Sempre que precisar, pode contar comigo.

— Certeza? — Silena interrogou, erguendo a sobrancelha.

— Ok, eu admito que me afastei nos últimos anos — A Grace suspirou, confessando. — Me desculpe por isso, eu apenas precisava colocar minha cabeça no lugar, encontrar que eu sou.

— E encontrou?

Thalia balançou a cabeça, indicando um mais ou menos, com uma careta. Foi o suficiente para Silena rir e abrir um pouco mais o rosto.

— Eu sei que você vai conseguir. — Thalia continuou. — Nunca houve nada no mundo que Silena Beauregard quisesse e não conseguisse, não é mesmo? Sei que você, Charles, essa coisinha no seu ventre e essa menina vão ser felizes. Dizem que coração de mãe sempre cabe mais um. E você vai ser uma mãe maravilhosa.

— Obrigada, Le… Thalia. — Silena se corrigiu, e Thalia apenas riu.

— Já sabe o sexo do bebê? — A Grace perguntou, tentando mudar um pouco de assunto. — Já chegaram nas vinte semanas?

— Ainda não, estamos na décima segunda. — A Beauregard sorriu, levando a mão até o ventre e o acariciando, a pequena saliência quase imperceptível. — E não sei se quero saber antes do nascimento, quero que seja uma surpresa.

— Uma palavra: Enxoval. — Thalia brincou, pensando em como havia sido complicado, caro, mas também encantador montar o primeiro quarto de Dimi. Saber o sexo da criança ajudava muito, por mais que ela não fosse o tipo de mão que comprava tudo azul por estar esperando um menino. — Pelo menos vocês sabem que a outra é uma menina! Aliás, qual é mesmo o nome dela?

— Clarisse. — A Beauregard respondeu com um sorriso doce. — Clarisse La Rue.

— Eu tenho certeza que você, Silena Beauregard, vai se dar muito bem com Clarisse La Rue!

(...)

 

— Eu acho isso uma péssima ideia. — Nico reclamou, seus olhos voltados para a televisão.

— Qual? — Jason retrucou, prestando atenção no jogo de videogame e apertando os botões do controle com rapidez. — A de jogarmos no mesmo time ou a de nos escondermos de baixo do avião?

— Essas também. — Nico praguejou em italiano ao ver a tela tingir-se de vermelho ao levar um tiro no jogo. — Mas a de ir amanhã é pior.

Completou suspirando ao deixar o controle de lado enquanto a vida recarregava.

— Por quê? — Jason franziu a testa, a atenção ainda voltada pro jogo ao atirar, sem pestanejar, no oponente que havia matado Nico.

Devia ser por volta das duas da manhã e, dentro em poucas horas, Nico, Jason e Hazel deveriam estar pegando a estrada para se juntar ao resto da família Grace na fazenda de Hera, um tanto distante. Mas, em vez de dormir, Jason e Nico havia decidido matar um pouco do tempo matando um ao outro em jogos de videogame.

Depois da discussão com Thalia na semana anterior, Nico preferia muito mais ficar mofando no sofá do que encará-la novamente.

— Ah, não sei. — O italiano respondeu por fim, massageando a mão por alguns segundos antes de pegar o controle novamente. — Talvez porque sua irmã quer me matar.

— Se ela quisesse, você já estaria morto. Não é como se você fosse difícil de matar. — E, para reiterar o que disse, Jason acertou um tiro na cabeça do avatar de Nico, sendo xingado em italiano.

— Por que você me matou? — Nico questionou irritado em meio a palavrões, enquanto Jason sussurrava que Hazel estava dormindo e não podiam fazer muito barulho.

— Pra deixar bem claro que não adianta reclamar: — Jason retorquiu. — Você vai sim comigo amanhã. Prometo que dessa vez eu não te amarro no milharal!

— Obrigado por me dar mais um motivo pra não ir! — O italiano resmungou, “morrendo” novamente e jogando o controle no sofá, irritado. — Vai ser melhor se eu não for, Jason! Só não desisti ainda por causa de Hazel, mas confio em você e em seus pais, sei que ela vai ficar segura!

— Chegou nesse nível mesmo?! — O Grace perguntou ríspido, parte de sua atenção ainda no jogo ao apertar os botões com mais força, acertando os adversários e também descontando a raiva. — A discussão com Thalia foi tão feia que vai deixar Hazel por um final de semana inteiro longe de você?!

Nico apenas bufou, quase rezando para que algo desse errado e pudesse se livrar da pequena viagem. Ele não havia contado a Jason tudo sobre a briga com Thalia — se é que pudesse chamar aquilo de briga —, havia apenas dito que eles discutiram e provaram que aquilo tudo era um erro, qualquer chance de relacionamento que pudesse ter com Thalia Grace havia acabado.

E, quando ela desceu as escadas meia hora depois — tão linda que fez o coração de Nico acelerar — e apenas gritou para Jason que ia sair por um bom tempo, deixou claro que aquela história maluca havia chegado ao fim.

— Jay, escuta… — Nico suspirou, abaixando o tom de voz e se obrigando a se manter calmo. — Essa é uma viagem de famiglia, da sua família. Você me disse que as coisas melhoraram entre vocês quando voltaram para a América, então aproveita. Não tem porque eu ir, ficar num clima chato com sua irmã e atrapalhar tudo. Eu sei que você queria que eu fosse por causa dela, mas não adianta: não vai acontecer nada entre nós.

Nico assistiu Jason engolir em seco, dando pausa no jogo lentamente e se virando, deixando o controle de lado. Seu rosto estava de um jeito sério que Nico havia visto poucas vezes, seus olhos azuis um tanto gélidos, seu maxilar apertado. Naquele momento, ele lembrava a Nico um daqueles imperadores romanos que havia visto nos livros de história, todas as emoções sobre controle enquanto calculava a melhor forma de dizer o que precisava.

— Você acha que eu quero que você vá por causa de Thalia? — Jason perguntou por fim, seus lábios repuxando a cicatriz em uma expressão intimidante.

— E não é?! — Nico não se deixou abater. — Parece que tudo o que tem feito, desde que voltou é me jogar pra cima dela!

— Você não pode estar falando sério! — O Grace retrucou, cerrando os punhos. — É realmente isso que pensa de mim?!

O italiano ficou calado com uma carranca, tentando evitar uma discussão. No entanto, Jason parecia ter chegado ao limite:

— Você é meu melhor amigo, lembra?! Se eu estou te chamando pra passar o final de semana com minha família, é porque eu quero você do meu lado! Não por causa de Thalia, dos meus pais ou das crianças! Se você não sabe disso, então que bom que você e Thalia não deram certo: ela merece alguém que não seja tão estúpido quanto você!

Eles ficaram em silêncio por alguns segundo, Nico refletindo o que Jason havia dito.

— Você me chamou de estúpido? — O italiano perguntou por fim. Jason tentou manter a expressão séria, mas acabou esboçando um sorriso e balançando a cabeça. — Sinto muito, Jay. — Nico continuou, o tom baixo e arrependido. — Acho que estou tão nervoso em reencontrar sua irmã que nem estou pensando direito. Mas, você está certo: nós somos amigos. E não vai ser uma garota que vai ficar entre nós, certo?

— Eu sei que eu posso ter armado algumas vezes. — O Grace admitiu também, fazendo uma careta.

— Algumas?! — O italiano o interrompeu, sarcástico.

— Não haja como se não tivesse gostado! — Jason replicou com um sorriso. — Eu entendo que não tenha dado certo, não sou um shipper maluco que vai fazer simpatias pra vocês. Ter você como cunhado seria legal, mas pode ser só como amigo mesmo.

— Uau, que grande honra. — Nico debochou, pegando o controle de volta para retornar ao jogo. — Agora, podemos voltar ao jogo? Tenho alguns tiros para revidar!

— Acho que você quis dizer alguns tiros para levar. — Jason replicou, logo dando play e deixando de lado as brigas.

Mesmo porque, não adiantava discutir: Nico sempre daria o melhor para fazer o que Jason pedia. Ainda que isso significasse encarar Thalia Grace no dia seguinte.




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Notas finais do capítulo

Se houver erros, por favor, me avisem! Evitei revisar muito antes que decidisse reescrever tudo.
Sei que me pediram uma coisinha mais feliz, mas vai ficar pro próximo capítulo, afinal, Nico e Thalia precisam refletir um pouquinho sobre o que sentem pelo o outro e como isso influência os outros, principalmente Jason.
Pra quem não reparou, algumas idades foram drasticamente mudadas com relação ao livro, como no caso da Hazel, da Clarisse e dos deuses, afinal, ninguém aqui tem mais de 4 mil anos.

E aí? O que acharam dessas broncas vindas de Jason e de Silena? Necessária? E o plot da Silena e do Charles (não, eles não estão aqui só de enfeite!)? E, a maior questão: O que vai rolar nessa fazenda, hein?!
Sugestões, críticas e comentários aleatórios são super bem vindos!
Até mais!

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