Fita Azul escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 22
Não é de verdade... É?!


Notas iniciais do capítulo

Relembrando:
Thalia conseguiu uma entrevista de empregos na HTK Publicidade, onde Luke trabalha;
Thalia é formada em administração;
Jason está estagiando - tadinho - na Aeroplanos Grace, empresa do pai;
Nico começou a trabalhar como profesor de dança na Academia Beauregard, junto com Calipso;
O verdadeiro nome de Zeus Grace é Robert Grace. Zeus veio de uma brincadeira que Nico e Jason fazia. Hades Di Angelo também é um pseudônimo pelo mesmo motivo.
Boa leitura!



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A HTK Publicidades ficava no quinto andar de um prédio em Nova Iorque. O local era bem arrumado, a recepção disposta com uma parede de vidro dando uma bela visão da cidade, e os corredores igualmente limpos e arejados. Ao ser guiada por Luke, Thalia notou os poucos funcionários em salas espaçosas e cheias de caixas, denunciando uma mudança recente. Parecia ser um ambiente leve e descontraído, algo confirmado pela familiaridade com que Luke falava da empresa.

Por fim, ele a deixou em frente à uma porta vermelha, batendo levemente. A porta se abriu exibindo uma sala ampla com uma bela mulher ainda segurando a porta.

— Senhorita Grace? — Ela avançou, sua postura rígida combinada aos cabelos negros em um aspecto um tanto intimidante. — Sou Hylla Ramírez-Arellano.

Hylla ofereceu a mão à Thalia, que a apertou confiante.

— Mas nunca a chame pelo sobrenome. — Luke avisou com um sorriso debochado. — Nós chamamos de Rainha Hylla.

— Você não tem que trabalhar, Castellan? — Hylla retrucou com um sorriso arrogante e Thalia não pode deixar de notar como ela emanava poder. Fosse a postura, ou as roupas formais ou, ainda, a maneira como seus olhos castanhos se fixavam nas pessoas, era fácil entender porque a chamavam de rainha.

Quando Luke se retirou, elas se sentaram na grande mesa de mogno que tomava parte da sala, trocaram as formalidades e conversaram sobre o currículo de Thalia, elogiado por Hylla.

— O seu currículo não é nada mal, Thalia. — Hylla pontuou, sorrindo de canto.  — Mas não quero só um currículo.

Havia um leve sotaque em Hylla e, a juntar pelos traços marcantes e a pele parda, Thalia chutaria uma ascendência latina, algo confirmado pela bandeira de Porto Rico na parede. Havia também um certo mistério em seus olhos, bem como um brilho predatório, algo que a tornava perigosa.

— Eu fundei a HTK junto com Luke e Bryce Lawrence, que é um idiota, mas sabe o que faz. — Hylla disse. — Estamos onde estamos porque eu sei julgar as pessoas, sei ver o que elas querem, do que são feitas. E por saber ver do que as pessoas são capazes que você me chamou atenção. As coisas que vi, que li e que ouvi sobre você…

Thalia sentiu um arrepio pelo seu corpo, já imaginando que tipo de coisas seriam. Se perguntou também se Luke havia opinado, se ele a teria defendido. Provavelmente sim, ela imaginou. E, com tudo isso, uma pergunta surgia na mente de Thalia: Se Hylla já conhecia seu passado, por que estava lhe dando uma chance?

— São coisas interessantes, Thalia Grace. — Hylla continuou com um sorriso mordaz. — Você tem carisma, você sabe envolver as pessoas, sabe motivá-las. E a HTK é feita de pessoas assim. Em três anos eu consegui construir um nome, consegui acordos competindo com “gente grande”, eu consegui crescer. Isso sendo mulher, o que não é fácil. E decidi que ainda não é o suficiente: eu quero mais. Estou contratando mais pessoas, ampliando todos os setores, mudando completamente minha empresa. E preciso de ajuda para organizar tudo isso, preciso de alguém capaz para lidar com tudo isso. Luke me disse que você é mais do que capaz, Thalia. E você, o que me diz?

 

(....)

 

— Ei — Jason chamou assim que viu a irmã fechar a porta da casa. —, como foi a entrevista?

Ela parou no meio da sala, os ombros curvados para a frente, os olhos fitando o chão, os lábios apertados em uma linha. Jason se sentou no sofá, compadecido com a expressão triste da irmã que dizia tudo. Ele se sentia mal por ela e, também, um pouco culpado. Afinal, naquela cidade — e ao redor dela — era muito mais difícil para Thalia arranjar um emprego e organizar a vida. Eles haviam saído de Londres e voltado por causa dele. E Jason não podia deixar de pensar que, se eles tivessem ido  para qualquer metrópole, Thalia já estaria empregada e estabilizada.

— Eu sinto muito. — O rapaz murmurou, em dúvida se deveria abraçar a irmã.

Thalia suspirou, ainda cabisbaixa, fazendo Jason ficar mais apreensivo ainda.

— Ei, não fica assim. Que tal um sorvete pra te animar? — Sugeriu, com um sorriso amarelo. — Ou podemos passar o final de semana na fazenda, você adora cavalgar. Que tal jantarmos algo diferente? Posso cozinhar algo ou a gente sai, eu pago.

Thalia suspirou mais uma vez, os cabelos negros tampando o rosto. Houve um silêncio antes que ela respondesse, a voz arrastada e melancólica.

— Eu adoraria, Jay. Mas.. — Fez uma pausa dramática e o irmão deu um passo em sua direção. — Tenho que descansar no final de semana. Quero estar bem disposta no meu primeiro dia de trabalho.

Ela ergueu o rosto lentamente, um sorriso mal contido nos lábios. Jason arregalou os olhos em surpresa, depois excitação, correndo até a irmã e a puxando para um abraço apertado.

— Ai, Jason! — Thalia reclamou, mas ela gargalhava ao ser erguida e girada. — Você vai me deixar cair!

— Parabéns! — O rapaz também riu, colocando-a no chão. — Sabia que ia conseguir!

— Sabia nada! — A garota ralhou, puxando o irmão para se sentarem.

— Mamãe? — A vozinha de Dimitri soou da cozinha.

— Aqui, filho. Vem cá dá um abraço na mamãe. — Thalia chamou e logo o menino a abraçava, enchendo-a de beijos. — Por que você está cheio de terra?

Ela franziu a testa, ao ver o menino todo sujo.

— Eu tava pocurando um tesoro!

— No jardim da vovó Hera? — Thalia ergueu a sobrancelha, depois lançou um olhar de aviso pro irmão. Nem queria ver o estrago do jardim, mas acabou sorrindo. — Meu amor, a mamãe conseguiu o emprego. Agora ela vai trabalhar e comprar um monte de brinquedos pra você! E, quando você chegar da escola, o titio Jay vai cuidar de você até eu chegar.

— Mas por quê? — O menino resmungou. — Eu já tenho um monte de binquedos!

— Eu sei, meu amor. — Thalia suspirou, apertando o filho em seus braços. — Mas a mamãe precisa de dinheiro.

— Eu te dou meu crofrinho! — Dimitri barganhou com um sorriso.

— Eu não posso, Dimi. — Ela explicou. — Vamos usar suas moedinhas pra comprar sua bicicleta, lembra?

— E vai ser o nosso momento, amigão. — Jason ajudou a irmã. — Vamos nos divertir muito sem essa chata.

— A mamãe não é chata! — Dimitri defendeu. — Só quando não deixa tomar sovete.

— Ei! — Thalia fingiu estar chateada com a ponderação do menino.  — Ok, só pra provar que eu não sou chata…. Que tal irmos tomar sorvete agora? Tio Jason vai pagar pra gente!

Dimitri gritou de alegria e Jason protestou, argumentando que Thalia quem tinha um trabalho e ele era um simples estagiário. Contudo, não adiantou: Thalia estava feliz demais para se deixar convencer pelo irmão.

 

(...)

 

— Thalia conseguiu o emprego? — Nico perguntou casualmente no dia seguinte. Ele e Jason haviam combinado de almoçar juntos sempre que possível e era a melhor forma do loiro desestressar com toda a tensão que estava tendo ao começar o estágio na Aeroplanos Graces que, diga-se de passagem, não estava sendo fácil.

— Sim. — Jason respondeu orgulhoso, deixando o copo de suco na mesa. — A entrevista foi ontem e já começou hoje. A nova chefe adorou ela.

— Isso é bom.

— Na verdade, ela até disse que tive culpa nisso. — O Grace continuou. — Viram os vídeos e comentários sobre a festa da volta de Thalia. Disseram que isso mostra carisma.

— Pra arranjar emprego agora é só ir em festas? — Nico perguntou sarcástico, fazendo o amigo rir.

— Deu certo com você, não? Como vai a Academia de Silena? — Jason retrucou. — Ligou para sua nova colega?

Ele piscou cheio de malícia, fazendo Nico revirar os olhos sem responder.

— Realmente essa festa rendeu bons frutos. — Jason continuou. — Você conseguiu um emprego, Thalia também e agora estão até saindo.

Nico revirou os olhos mais uma vez, antes de respirar fundo, tomando coragem.

— Jason, eu preciso te perguntar uma coisa e quero que seja honesto comigo. — Nico pediu o mais calmo possível, fazendo o amigo apertar os lábios e depois assentir.

— Pergunte.

— Thalia acha que estamos saindo de verdade?

Jason abriu um sorriso um tanto quanto tenso. Por mais que soubesse que Nico perguntaria aquilo e tivesse ensaiado incontáveis vezes a mentira, ele admitia que era um péssimo ator.  Não que fosse uma mentira. Thalia sabia tão bem quanto Nico que o encontro era para as criança, mas Jason havia notado certo interesse por parte dela. Não que fosse contar para Nico, claro. Seu melhor amigo surtaria com isso.

— E não estão? — Jason retrucou, por fim, fingindo sarcasmo.

— Você sabe que não, Jay.

— Relaxa, Menino das Sombras, — o Grace revirou os olhos, dando um sorriso sarcástico. — Thalia leva tão a sério quanto você.

— Jason, é sério. — Nico pediu, nervoso com o assunto e anormalmente sério.

— Nico, calma. — Jason pediu, suspirando e contando o que havia ensaiado várias vezes: — Não, Thalia não leva a sério.

— Jason…

— Quantas vezes eu menti pra você, Di Angelo?! — O loiro replicou exasperado. O nervosismo começava a deixá-lo vermelho e ele queria finalizar logo aquilo. — Todo mundo sabe que eu não sei mentir! Por que está desconfiando tanto?!

— Porque você está nervoso!

— É claro que estou nervoso! Você está me pressionando à toa!

— Desculpa! — Nico pediu, forçando-se a acalmar. —  É só que… Eu não sei, Jay… Ela parece estar levando a sério e acho que vou acabar surtando.

— Sério, Nico, fica calmo. — Jason forçou um sorriso, tentando acalmar o nervos e brincar. — Minha irmã não é um vampiro, se for pra te morder é só pra te dar prazer.

— Sério, Jay?! — O italiano suspirou. — Você precisa urgentemente de uma namorada.

 

(...)

 

— Você está ficando cada vez melhor. — Calipso elogiou enquanto desligava os equipamentos de som depois de uma aula particularmente puxada. Estranhamente, dias de quarta-feira, as turmas costumavam ficar lotadas. — Nem parece mais tímido.

— Acho que estou me acostumando. — Nico sorriu, passando os dedos pelos cabelos negros úmidos de suor. — E tenho que admitir que me divirto muito.

— Tem algumas garotas que só querem dançar com você. — Calipso acrescentou rindo, sentando no balcão para aliviar a dor nas pernas. — Não que eu possa julgar, claro.

Nico riu um pouco envergonhado, mas já se acostumando as piadinhas e brincadeiras de garota. Ela era mais amigável que ele podia supor, na primeira semana já havia feito de tudo pra ele se sentir bem e até deu certo.

— E tem alguns caras que só dançam se for com você.

— Porque sabem eu sou a melhor professora daqui, baby! — Ela argumentou e talvez fosse realmente verdade. Calipso era uma excelente professora com paciência e carisma ao ensinar os alunos, mas um tanto quanto bruta também.

— Deixe Silena ouvir isso.

— Falando em Silena, ela estava querendo aumentar suas aulas. O que acha? — A garota continuou, tirando a sapatilha e massageando o pé.

— Até quero. E já esperava por isso. Sabe quando ela vai fazer isso?

— Provavelmente amanhã. Nem acredito que sexta temos folga! O que pretende fazer?

— Não tenho certeza… Provavelmente só ficar com Hazel. — O italiano deu de ombros, pegando sua mochila na sala atrás do balcão. — E você?

— Estou em dúvida entre dormir e  dormir. O que acha? — Calipso brincou, desamarrando os cabelos e deixando cair em uma cascata castanha.

Nico riu, mordendo o lábio inferior quando uma ideia surgiu em sua mente, fazendo seu coração acelerar.

— Acho que escolheria dormir. Ou… — Ele fez uma pausa, nervoso ao pigarrear.

— Ou? — Calipso questionou sorrindo.

— Ou podemos sair.

Nico sorriu envergonhado tentando não abaixar a cabeça, as bochechas esquentando conforme o sorriso de Calipso surgia.

— Tipo um encontro? — Ela questionou, levantando do banco e se aproximando dele.

— Exatamente um encontro, na verdade.

— Tudo bem, Nico. — Calipso sorriu lasciva, há apenas alguns centímetros de distância. —  Me encontre às oito, no Hespérides. Sabe onde fica?

— Claro. — Nico assentiu, se lembrando do restaurante até agradável que foi algumas vezes.

Ele sorriu, ouvindo o despertar do celular avisando que deveria sair antes de perder o metrô ou teria problemas ao voltar para a casa à noite. Aproximou-se e a beijou na bochecha como despedida.

— Até logo.

Ele sorriu por sobre o ombro, antes de sair da Academia Beauregard.

 

(...)

 

— Jay? — Thalia chamou, se jogando na cama do irmão ao lado dele, enquanto ele digitava rapidamente no celular, a ignorando. — Jason?

O garoto se manteve impassível, o que fez ela tomar o celular.

— Ei! — Jason resmungou.

— Esse tal de Leo pode esperar. — Thalia bloqueou a tela, olhando rapidamente o nome do contato que Jason conversava por mensagens.

— O que você quer, Thalia? — O loiro resmungou, cruzando os braços e fazendo um bico de emburrado. Thalia encostou a cabeça no ombro do irmão.

— Só quero passar um tempo com meu irmãozinho. — Ela fingiu um sorriso, o abraçando pela cintura.

— Eu já disse que não tenho dinheiro. — Jason retrucou, passando os braços por baixo da cabeça.

— Por que você sempre acha que eu quero dinheiro? — Thalia retrucou. — Eu nunca fiz isso!

— Eu sei. — O loiro revirou os olhos claros, mesmo que a irmã não pudesse ver. — E também sei que você quer algo. Diga logo.

— Você era mais legal na Inglaterra. — Ela fez um bico, querendo enrolar um pouco.

Eles ficaram em silêncio por um bom tempo, apenas olhando o teto, enquanto Thalia tomava coragem de perguntar o que tanto atormentava sua mente.

— Jay? — A garota Grace chamou novamente, mas não teve coragem de encarar o irmão, continuando com a cabeça encostada no ombro dele.

— Hum? — Ele murmurou e pelo tom, Thalia percebeu que ele estava meio sonolento.

— Nico é gay? — Ela percebeu notou como o irmão retesou o corpo, levantando-se rapidamente, surpreso com o assunto. Antes que ele pudesse perguntar como, ela foi explicando: — Eu sei que ele beijava o Will. Ainda tenho minhas fontes.

Ela preferiu não dizer que as fontes em questão eram fotos no computador de Jason, mas esperou o irmão responder.

— Não exatamente. — Jason suspirou. — Ele é bi. Ele e Will tiveram meio que um relacionamento antigamente, mas nada sério.

— Amizade colorida? — Thalia perguntou, erguendo a cabeça e vendo o irmão assentir.

— Pode se dizer que sim. Mas por que você quer saber? — Jason sorriu malicioso e Thalia retribuiu da mesma forma.

— Curiosidade. — Ela murmurou. — Queria saber o que aconteceria se eu beijasse ele…

— Você vai beijar ele?! — Jason gritou, quase levantando da cama de empolgação.

— Eu não disse isso. — Thalia riu, mas piscou o olho, indicando que sim.

— Me explica isso agora! — O Grace ordenou, mas a irmã apenas o empurrou contra os colchões antes de correr do quarto, batendo a porta com força.

— Thalia, volta aqui e me explica isso! — Jason gritou. Contudo, ela apenas ria e corria pelo corredor, alcançando a escada. Estava prestes a descer quando ouviu vozes no piso inferior.  

Thalia parou subitamente, sentindo o impacto do corpo de Jason contra suas costas. Felizmente, ela foi empurrada contra a proteção, reclamando um “ai” antes de mandar o irmão fazer silêncio.

— O que foi?! — Jason questionou sussurrando, mas a resposta de Thalia foi apontar para o piso. Escondidos de onde estavam, eles podiam ver o pai sentado na sala conversando calmamente com outro homem.

Este parecia vagamente familiar à Thalia, com terno negro e cabelos do mesmo tom sombrio, que dava um contraste aterrorizante com a pele pálida. Thalia não sabia se sentia mais medo do cara pelo jeito mórbido ou por ser amigo de seu pai.

— Acho melhor você descer e ser bem simpática, irmãzinha. — Jason comentou, rindo no ouvido da irmã, que o encarou sem entender.

— Nem morta! — Ela retrucou, tentando desvencilhar dos braços do irmão antes de ser pega. — Conversar com os amigos do pai? Prefiro me atirar da janela!

— Aquele ali é um dos melhores amigos do papai. — O Grace retrucou em um tom baixo. — Ninguém menos do que Antoni.  

— Isso deveria significar alguma coisa? — Thalia revirou os olhos, tentando empurrar o irmão para correr pro quarto.

— Antoni Di Angelo. - Jason sorriu mordaz, vendo a irmã empalidecer. Ele fez questão de enlaçar os ombros dela e a puxar para si, guiando-a para que eles descessem as escadas. — Vamos, Thaliazinha, vamos conhecer seu futuro sogro!




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Notas finais do capítulo

Hoje Fita Azul está completando seu primeiro ano!
Exatamente em primeiro de novembro de 2016 eu estava entrando no desafio do NaNoWriMo com essa história, já a postando no Nyah!, e me apaixonei por essa fic!
Durante esses doze meses fui postando os capítulo escritos em novembro, e esses trechos terminaram no capítulo passado. Escrevi uns dez capítulos desde então, que irei postando, mas quero anunciar que estou entrando no NaNoWriMo novamente.
Ou seja, em um mês quero escrever 50 mil palavras. De novo.
Espero que vocês me acompanhem na jornada!

Sei que nos últimos meses andei sumida por aqui e em EMNSC, mas, se vocês olharem meu perfil, verão que estive bem ocupada. Sobretudo em outubro.
Além de ter entrado em dois desafios diferentes de drabbles (concluídos com sucesso!), comecei uma nova short fic. E convido vocês a checarem cada um dos projetos e deixarem sua opinião! Dois deles são no universo dos livros!

MAS,
voltando a Fita Azul. Só quero agradecer por quem vem me acompanhando aqui. Sem o apoio de vocês, nem sei o que seria de mim. Muito obrigada por toda a atenção!
E, aquelas famosas perguntinhas:
O que acham do Nico saindo com a Cally?
E a Thalia querendo beijar nosso italiano favorito?
E o Jason gerando uma treta enorme apoiando isso?
Corações partidos surgirão? Não perca, no próximo capítulo de Fita Azul!