In your dreams escrita por JM


Capítulo 15
XV - Only You


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!!
Eu sei que acabei e postar um capitulo, mas este aqui já estava quase pronto, então resolvi postar também.
Etá bem fofinho, tentei transmitir toda a emoção que eles sentiram, então realmente espero que tenha ficado bom.

Boa leitura!!



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Robin estacionou o carro que alugara na entrada da clinica, um prédio branco e austero, sem nenhum tipo de decoração ou ornamento externo, mas não saiu do veiculo. Ainda não sabia exatamente o que iria fazer, como iria agir.

            Aquelas ultimas quarenta e oito horas haviam sido extremamente confusas e caóticas, e ele praticamente não pregara o olho desde que fora finalmente liberado da delegacia onde estava detido.

            Por mais que tivesse tentado dormir no avião, simplesmente não conseguira. Toda vez que tentava, a imagem de Regina surgia em sua mente, a preocupação e a angustia que sentia por não ter noticias dela aumentando a cada segundo que passava.

            A possibilidade de perdê-la para sempre, de que Daniel tivesse feito algum mal a ela era dura demais, difícil demais. Não, a história deles não podia terminar daquela forma trágica, ele tinha que encontra-la. Havia feito uma promessa a Regina, e iria ao inferno se preciso fosse para cumprir com sua palavra, cumprir com o desejo mais profundo de seu coração.

            Passara a viagem toda até ali imaginando como seria quando finalmente chegasse ao local onde o marido dela trabalhava, o local onde ela estava sendo mantida, provavelmente dopada. Imaginara por diversas vezes o que iria fazer quando o momento do resgate finalmente chegasse, mas a verdade é que todas as hipóteses que havia elaborado em sua mente de nada serviam, pareciam irreais, quase infantis.

            O problema não seria entrar despercebido, isso ele faria com a maior facilidade do mundo. A questão central era o que faria quando estivesse lá dentro. Como iria descobrir o quarto onde Regina estava internada? E mais importante que isso, como faria para sair de lá com ela, sem chamar atenção para sua fuga?

            Cansado de esperar e sabendo que cada minuto que perdia com planejamentos era um tempo precioso em que sua amada morena passava a mercê de Daniel. Ele não tinha um plano, não sabia nem como encontrar o quarto dela, ou se Regina estava realmente ali, mas simplesmente não aguentava mais ficar parado, não conseguia mais continuar ali sentado sem fazer nada.

            O loiro saiu do carro e se dirigiu a porta de vidro da clinica, tentando aparentar qual e desconcentração quando na verdade sentia seu coração martelar no peito, o medo do que estava por vir, do que iria encontrar quando finalmente achasse Regina, fazendo com que um nó de nervoso e preocupação se formasse na boca de seu estomago.

            Ao adentrar pela porta magnética, Robin deu de cara com uma sala de espera imaculadamente e perturbadoramente branca, mobiliada por uma mesa de recepção de vidro, por detrás da qual estava sentada uma secretária de sorriso congelado, dois sofás brancos e quatro cadeiras de espaldar reto, todos brancos.

            - Boa tarde senhor! O que deseja? – a voz da secretária ecoou em seus ouvidos, fazendo-o desviar os olhos da alvura perturbadora que era aquele aposento.

            - Boa tarde. Estou procurando o quarto de Regina Mills. Meu nome é Robin, sou primo dela e recebi uma ligação de Daniel, o marido dela, me dizendo para vir visita-la, disse que podia fazer bem a ela ter contato com a família sabe? – respondeu o loiro, falando a primeira coisa na qual conseguiu pensar, e torcendo para que desse certo, para que a secretária acreditasse e o deixasse chegar a Regina.

            - Que estranho....o dr. Daniel não avisou sobre nenhuma visita para a dona Regina...- falou a moça, parecendo ligeiramente desconfiada das palavras que Robin lhe dissera.

            - Ele deve ter se esquecido...é um homem tão ocupado não é? Mas se você preferir posso ligar para ele e dizer que infelizmente não consegui fazer o favor que ele me pediu...- disse o loiro, esperando que a ameaça implícita fizesse com que a moça apagasse da mente as duvidas que haviam se instalado e permitisse sua entrada.

            Parecendo ligeiramente assustada com a possibilidade de levar bronca de seu chefe, a secretária pareceu reconsiderar suas desconfianças e respondeu a Robin em um tom de voz gentil: - Não há necessidade de incomoda-lo senhor. O quarto da dona Regina é o numero 11, no primeiro andar, à esquerda no corredor.

            Sem dar chance para que ela mudasse de ideia, o loiro murmurou um obrigado e rumou para o elevador, rezando para que Regina estivesse sozinha naquele momento, rogando para que tudo desse certo e eles conseguissem sair daquele lugar.

            Nos poucos segundos que o elevador levou para chegar ao primeiro andar, Robin firmou seus pensamentos na morena, esperando que daquela vez ela conseguisse ouvi-lo, que soubesse que ele estava a caminho para ajuda-la.

            -Não seu preocupe meu anjo, você não vai ficar mais muito tempo neste lugar horrível. Eu estou a caminho, vim te buscar meu amor. Apenas aguente firme um pouco mais, é tudo que eu te peço. — pensou o loiro, como todas às vezes anteriores, esperançoso para que daquela vez recebesse uma resposta.

            Infelizmente, o silencio em sua mente permaneceu o mesmo, a ausência da voz dela só contribuindo para aumentar a angustia sentida em seu coração. E se ele tivesse chegado tarde demais? E se algo de grave tivesse acontecido a Regina? A simples menção daquela possibilidade fazia com que os olhos dele se enchessem de lágrimas. Não, tinha que haver mais tempo. Ele não suportaria perde-la, simplesmente não iria aguentar.

            Enquanto estes pensamentos dolorosos turvavam sua visão, seus passos o levaram até a porta do quarto de numero onze e ele parou ali, com a mão estendida para girar a maçaneta. Por um segundo, passou por sua mente o quão louco era tudo aquilo, o medo e o seu lado racional se sobrepondo a seu coração desesperado, que gritava para que ele entrasse logo e enfrentasse o que o estava esperando do lado de dentro.

            Por um segundo, ele conjecturou sobre como seria simplesmente dar a volta e ir embora, refazer seus passos e sair daquele lugar, daquela cidade. Como seria simplesmente voltar para Nova York e seguir com sua vida normalmente, como se Regina nunca tivesse existido? Como se ela nunca tivesse cruzado seu caminho?

            No mesmo instante que aqueles pensamentos cruzaram sua mente ele os refutou. Não existia a menor possibilidade de aquilo acontecer. Regina era o amor de sua vida, ele faria qualquer coisa por ela, jamais a deixaria para trás, nunca a esqueceria, era simplesmente impossível.

            Respirando fundo uma ultima vez e finalmente tomando coragem, Robin colocou a mão na maçaneta, sentindo o metal frio contra sua pele, e a girou, abrindo a porta para o lado de dentro.

No centro do aposento havia uma cama, mal qual jazia uma mulher adormecida. Regina. Era ela, não havia duvidas disso. Estava pálida e com uma aparência de extremo cansaço, mas ainda assim, era sua bela morena.

            Ao vê-la ali, tão perto, não pode deixar de abrir um sorriso. Ele conseguira, iria cumprir a promessa que havia feito a ela, iria tira-la dali e ambos teriam um recomeço em suas vidas, uma nova chance.

Aproximou-se devagar da cama em que ela repousava, como se temesse que se fizesse algum movimento brusco ela pudesse simplesmente desaparecer diante de seus olhos, tal como uma miragem no deserto.

Quando finalmente chegou ao lado dela, sentia como se seu coração fosse explodir, tamanha era a felicidade que estava sentindo. Mal podia acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo, parecia que estava vivendo um sonho, um sonho muito bom do qual iria despertar a qualquer momento. Seu coração pulsava com força, como se quisesse saltar para fora de seu peito, e ele não conseguiu evitar que seu sorriso se alargar-se ainda mais ao se dar conta de que sim, ele conseguira cumprir a promessa que fizera a ela, e não iria perdê-la.

Ao chegar mais perto, o coração do loiro se apertou ao ver o estado no qual Regina se encontrava. Ela estava dormindo sim, mas um sono agitado, que fazia com que ela se virasse de um lado para o outro, desesperada para se libertar daquele pesadelo.

Além de seu estado perturbado, a aparência física da morena também não era das melhores. Ela estava pálida e apática, com uma aparência de alguém que anda passando muito mal, e seus braços tinham escoriações e roxos, provavelmente decorrentes da briga que ela tivera com Daniel.

Sentindo seu coração se contrair de dor e tristeza pelo estado no qual Regina se encontrava, Robin se ajoelhou na beirada da cama, aproximando-se do rosto da morena, e começou a fazer carinho em seus cabelos sedosos, tentando ao máximo tranquiliza-la. – O que foi que fizeram com você morena? – perguntou baixinho, sentindo seus olhos arderem por conta das lágrimas que começavam a se acumular.

Aos poucos, como se sentisse sua presença, Regina foi se acalmando, até que finalmente parou de se mexer e continuou a dormir, agora com uma expressão serena e tranquila em seu rosto.

Robin sentiu que poderia ficar ali para sempre, apenas a observando dormir, velando seu sono, mas uma questão mais urgente chamou sua atenção, tirando-o do estado de contemplação em que estava. Tinha que sair daquela clinica o mais rápido possível, antes que alguém o descobrisse ali.

Pensou em pegar Regina no colo e leva-la dali adormecida mesmo, mas acabou desistindo da ideia. Não, ele queria vê-la acordar, queria que ela soubesse que estava segura agora, que nada nem ninguém iria separa-los novamente. Além disso, se a morena estivesse acordada seria mais fácil de eles passarem despercebidos pelos demais, se agissem como se soubessem exatamente para onde estavam indo.

Assim, esperando que conseguisse desperta-la logo, o loiro voltou a falar com ela, desta vez com a voz um pouco mais alta e em um tom mais urgente: - Regina! Morena, acorde! Regina, acorde, por favor, meu amor, você precisa acordar agora! – falou, esperando que suas palavras fossem o suficiente para fazer com que ela acordasse.

—------

Regina abriu os olhos para o conhecido teto branco do quarto no qual estava presa a sabe-se lá quanto tempo, ela simplesmente parara de contar. Instantaneamente seus olhos se encheram de lágrimas novamente.

Havia sonhado com Robin de novo. Todo dia era assim. A falta dele era sentida em cada momento de seu dia, a cada segundo mais dolorida ao seu coração. Desta vez, no entanto, o sonho lhe parecera tão real, que chegara a pensar que Robin estava mesmo ali, falando com ela, pedindo que acordasse. Chegara até mesmo ao ponto de sentir que ele fazia carinho em seus cabelos, tentando acalma-la, tranquiliza-la.

Como não pode deixar de ser, ao acordar e se ver encarando o mesmo quarto branco, e sem os seus amados oceanos azuis, as lágrimas rolaram por seu rosto, e ela sentiu seu coração se apertar de saudade.

Diferentemente do que aconteceu as outras vezes em que acordara daquela forma, chorando e chamando por Robin, ela não estava sozinha com sua tristeza. Havia mais alguém no quarto, alguém que estendeu a mão até seu rosto e delicadamente limpou uma lágrima solitária que escorria por sua face.

Era um toque quente e gentil, que exalava carinho e proteção. Surpresa, a morena virou o rosto na direção da mão, e viu-se encarando uma par de olhos azuis, os seus oceanos azuis, que assim como acontecia com os olhos dela, estavam marejados, só que ao invés de tristeza, eram lágrimas de alegria.

Robin. Ele estava ali, ao seu lado, tão perto, que ela mal conseguia acreditar. Será que era ele mesmo? Será que aquilo era real, ou seria apenas a sua mente, lhe pregando uma peça cruel? Regina simplesmente não conseguia acreditar no que seus olhos estavam vendo, aquilo não era possível.

E, no entanto, contrariando todas as possibilidades, toda a noção de possível e impossível que ela acreditava ser corretas, ele estava ali. Parado ao lado de sua cama, com um enorme sorriso em seu rosto, os olhos brilhando feito duas safiras.

— Robin?? Você....- ela parou de falar, sem saber qual a palavra certa para o que queria dizer. Sentia sua mente girar, confusa, dividida entre alegria e o medo de que aquilo não fosse real, o medo de Robin não estivesse ali de verdade, de que tudo fosse uma ilusão. – Você... é real? – perguntou por fim, desesperada para que a resposta fosse sim.

Ao invés de lhe responder com palavras, Robin apenas pegou uma das mãos dela e a levou aos lábios, fazendo com que ela sentisse como se uma descarga elétrica percorresse seu corpo, arrepiando-o por completo.

— Eu te disse que viria atrás de você lembra?  Eu estou aqui, vou cuidar de você, prometo. Eu nunca vou desistir de você morena, nunca. – falou, abrindo um largo sorriso que aqueceu o coração de Regina, que ainda não conseguia acreditar que aquilo estivesse mesmo acontecendo.

Mesmo sentindo seu corpo pesado e cansado por conta de todos os remédios que fora obrigada a ingerir, mesmo com a tontura que ainda se fazia presente, Regina não conseguiu conter a alegria que estava sentindo. Precisava chegar mais perto, precisava senti-lo, saber que ele era realmente real, que estava mesmo ali.

Com esta necessidade pulsando em seu coração, ela se esforçou para conseguir erguer seu corpo da cama, e lançou os braços na direção de Robin, envolvendo o pescoço do loiro e o abraçando com força.

Aquele abraço foi como um reencontro de almas a muito perdidas uma da outra, naquele momento, ambos sentiram que nada mais importava, nada mais existia além da pessoa a quem estavam abraçados.

Instantaneamente, foi como se a ligação deles tivesse sido reconectada, mais forte do que nunca. Robin e Regina, duas pessoas que naquele momento se tornavam um único coração, as lembranças, os sonhos que haviam tido durante aqueles dias de conversas telepáticas voltando a sua mente com força total, rápidas e fortes como uma avalanche.

As mãos de Robin desceram até a cintura de Regina e a puxaram mais para perto, e a morena acabou parando no chão, ainda abraçada ao loiro. Parecia que ambos tinham medo de quebrar o contato, como se, quando fizessem isso, a ilusão de felicidade se desfizesse em uma nuvem de fumaça.

—---------

Devagar, muito lentamente, Robin se desvencilhou do abraço, e pôs-se a encarar aqueles olhos castanhos que tanto amava, abrindo um largo sorriso ao ver-se diante da morena que lhe roubara o coração.

Sem dizer uma única palavra, Regina aproximou seu rosto do de Robin, suas respirações aceleradas se misturando, os corações martelando no mesmo descompasse, como se estivessem sincronizados.

Como imãs, seus lábios procuraram um ao outro, a principio um simples roçar de lábios, que aos poucos foi se aprofundando, repleto de saudade de algo que a muito fora perdido, cheio de um amor profundo e verdadeiro, de um desejo insaciável.

O beijo se prolongou, e ambos desejaram que aquele instante pudesse durar para sempre, que eles pudessem ficar ali, presos um ao outro, escondidos em seu paraíso particular, seu refugio.

Quando a necessidade de ar finalmente se fez presente, os lábios se separaram, mas os corpos permaneceram unidos, como se um tentasse se fundir ao outro, testas encostadas uma na outra, enquanto ambos respiravam ofegantes, ostentando grandes sorrisos de contentamento.

— Como você me fez falta morena, não sabe o quanto. – despejou o loiro, de repente desesperado para que ela soubesse o quanto era importante para ele, o quanto ele a amava.

— Eu te amo! – foi à resposta de Regina, que assim como Robin estava louca para falar sobre os seus sentimentos, para que ele soubesse a extensão do que ela sentia. – Me desculpe...me desculpe por ter sido tão medrosa. Se não fosse por minha insegurança, esse encontro poderia ter acontecido tão mais cedo...- lamentou-se a morena, finalmente libertando a culpa que a consumia pelo medo como havia agido.

— Não, não, não...- repreendeu-a o loiro, com uma voz doce e alegre. – Não se culpe desta forma meu anjo. As coisas aconteceram exatamente como tinham que acontecer. Além do mais, nada do que aconteceu antes importa agora. O importante é que eu e você estamos juntos agora, vamos recomeçar, e eu te prometo que vou fazer de tudo para que nós sejamos felizes. Eu amo você! – terminou Robin, que voltou a abraçar a morena, fazendo de tudo para que ela ficasse mais calma e parasse de se sentir culpada.

— Você não existe. – respondeu Regina, abraçando-o de volta e sentindo como se um grande peso tivesse sido retirado de seus ombros. Robin tinha razão, o passado não importava mais. O importante era que eles estavam juntos, que ela não havia perdido o amor de sua vida.

— Se eu te dizer que penso a mesma coisa ao seu respeito, você acreditaria? – brincou o loiro, arrancado uma risada de Regina. – Vamos morena, temos que sair daqui. – continuou a falar, enquanto se levantava e puxava a morena pela mão, para que ela também se levantasse.

Quando ficou de pé, uma forte tontura a atingiu, e ela cambaleou, sentindo que o quarto todo girava. Por instante, pensou que iria desabar no chão, mas a mão forte de Robin a amparou pela cintura, impedindo-a de cair.

— Regina? O que você está sentindo? – falou, preocupado, fazendo com que ela se sentasse na beira da cama e se ajoelhando a sua frente, segurando em suas mãos e a fitando com uma expressão de extrema preocupação estampada em seu rosto.

— Eu não sei...fiquei tonta de repente...deve ser reflexo da tonelada de remédios que fui obrigada a tomar. – respondeu Regina, finalmente sentindo que a tontura deixava seu corpo.

— Calma meu amor...você vai ficar bem, fica calma. Vou pegar um copo de agua para você. – disse o loiro, começando a se levantar para ir até a jarra de agua que havia no quarto. Antes que se afastasse, no entanto, a mão de Regina pegou na sua, molhada por um suor frio.

— Não. – pediu, com uma voz ligeiramente exasperada. – Não, eu não preciso de agua, preciso de você. – falou, soltando o ar com suas ultimas palavras. Aquele era um pensamento irracional, que refletia o resquício do medo de ser abandonada que Regina sentia. Ela sabia que Robin não iria embora, que ele queria apenas cuidar dela, mas ainda assim, tudo que ela precisava naquele momento era sentir-se protegida, amparada, e só o abraço dele a faria se sentir assim.

— Regina....eu só vou pegar um copo de agua amor, não vou embora. – respondeu o loiro, que apesar das palavras, refez sua pretensão e se sentou ao lado dela na cama.

— Eu sei...mas de verdade, não precisa. A tontura já está passando, só preciso que você fique aqui comigo. – falou a morena, encostando sua cabeça no peito do loiro e sentindo que ele a abraçava por trás, de forma protetora e carinhosa.

— Tudo bem então, vou ficar aqui. – respondeu Robin, depositando um beijo no topo da cabeça da morena e afagando seus braços com carinho. Sentindo-se amparada, Regina fechou os olhos e desfrutou daquele momento de paz e alegria, desejando imensamente que ele pudesse ser eterno.

Ainda havia muito a ser dito, muitas coisas para serem resolvidas. Precisavam conseguir ir embora daquela clinica, decidir para onde iriam...mas naquele momento nada disso importava. Tudo que existia era aquele abraço, aquele sentimento forte e avassalador que tomava conta dos dois. Tudo se resumia em azul no castanho, tempestade na calmaria.


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Notas finais do capítulo

E então??
Como foi este tão esperado encontro?? Espero que tenha conseguido corresponder as expectativas de vocês!!
Aguardando ansiosamente por reviews!
Beijoooos



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