We Don't Fight Fair escrita por Srta Slytherin


Capítulo 7
Capítulo 7, Carne Nova


Notas iniciais do capítulo

Vamos acabar o drama do sexto capítulo? O que aconteceu com Mare? Leia e descubra.



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Uma mulher adulta, basicamente eu chutaria, se não fosse por falta de parte de seu rosto, que ela tinha 34 anos, usava um vestido florido bonito, verde, com algumas manchas vermelhas escuras de sangue, mas bonito, tinha rendas brancas e amarelas, seu cabelo estava oleoso e sujo mas dava para ver que antes era de um tom castanho escuro e estava preso em uma trança.

            Era isso que tentava me matar no exato momento.

            - JESSIE! O FACÃO AGORA! MATE ESSA COISA! – gritei para Jes, que estava imóvel, pasma, assustada, me olhando com o facão na mão.

            - Não precisa matá-la, a coloque novamente no quarto! – ela falou.

            - VOCÊ FICOU INSANA?

            A coisa quase mordeu meu ombro, ela estava muito perto, sentia todo o seu fedor monstruoso.

            - JESSIE!

            Nada, Jes olhava-me pasma.

            Com muito esforço, consegui empurrar a cabeça dessa coisa para longe, ela bateu na parede e já veio atrás de mim novamente. Fiz o que dava, peguei o facão da mão de Jes, antes que eu enfiasse-o na cabeça da mordedora, ela tentou em morder novamente, arrancou um pedaço da minha manga com a mordida, fui para o chão, ela novamente veio para cima de mim.

            Meu walkie-talkie caiu do chão, olhei para ele para evitar o cheiro da morta que quase me comia. Consegui a empurrar para longe novamente, quando fui a matar, Jessie fechou a porta do quarto.

            - MAS QUE ME... – comecei a falar.

            - Não precisamos mata-los. - ela insistiu

            - Merda Jessie! Merda! O que pensa que está fazendo?

            Abri novamente a porta e empurrei o facão dentro da cabeça da ex-viva, que cai no chão dessa vez sem nenhuma reação.

            - Mare! Eu só estava tentando ajuda-la! – Jes falou com lágrima nos olhos

            - E agora EU vou te ajudar! Olha aqui! Essas coisas NÃO SÃO PESSOAS! ESTÃO MORTAS! NÃO TEM SENTIMENTOS, NÃO SENTEM DOR! É melhor você aprender isso antes que você morra por não querer os atar o que alguém importante pro grupo seja perdido pela sua idiotice! CRESCA!

            Ouvi meu walkie-talkie chamando:

            “Meninas, estão ai?”

            Peguei-o enquanto Jes derramava algumas lágrimas.

            - Estamos sim, fala ai Adam.

            “Tem alguma farmácia por ai?”

            Pensei na rua e falei:

            - Tem sim, final da quadra, por que?

            “Vão la e peguem o máximo de coisas possíveis, Leo se machucou.”

            - De novo?

            “Dessa vez não é um raspão Mare, é sério! Uma das coisas quase pegou ele, estávamos enrascados e ele se cortou feio na janela que tivemos que pular, venham rápido, fim da rua 33, estamos cercados!”

            - Ouviu? Vamos logo. – falei – Enxugue as lagrimas, elas são desnecessárias, você sabe disso.

            Ela assentiu com a cabeça e fomos correndo até a farmácia, pegamos o máximo de coisa que conseguimos e corremos.

            Ao chegar na rua 33, vimos uma casa no final dela, cercada, cerca de 21 ou 26 dessas coisas.

            - Adam, está ai ainda? Não tem como passar por tudo isso! – falei no walkie-talkie.

            “Tentem, vou ajudar, Leo está seguro no segundo andar mas está perdendo muito sangue, nós dois vamos morrer se vocês não fizerem nada”

            - Agora ou nunca Jes. Aprenda a fazer as coisas.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

            Eu tinha 9 tiros, somente 9, Jes, por mais que fosse estranho, ajudava, ela (pelos meus cálculos) tinha 7 balas. Só Deus nos ajudaria.

            Vi Adam matando dois por um pequeno vão na janela, até que os mortos começaram a rachar o vidro, ele se afastou e fez um sinal de negativo.

            - Jes, você está pronta para qualquer coisa? – perguntei.

            - Claro, claro, por que não?

            - Ta, foi bom te conhecer, foi mal brigar com você.

            - Mare mas o que...

            Fui até perto do grupo de mortos e gritei:

            - EI SEUS IDIOTAS! VENHAM ME PEGAR! CARNE FRESCA AQUI! OLHEM PARA MIM EU ESTOU AQUI! VENHAM!

            A maioria deles olhou para mim, sorte que os remédios estavam com Jes, ela aproveitou e conseguiu matar quatro com cinco balas e entrou na casa, me jogou a arma dela. Ótimo, 11 balas, 20 mortos.

 Eles iam atrás de mim, atirei em três mais próximos. 17.

            Cinco tiros, matei quatro, ótimo, eu já tinha morrido basicamente, tinha que contar com a sorte, um deles pegou minha camiseta, atirei em sua cabeça, peguei o facão e matei mais outro. Duas balas.

            Corri, tinha ralado a minha perna na casa com Jes, ótimo, só o que eu precisava...

            11 mortos, consegui matar mais três com o facão antes que eu caísse no chão, exausta. Atirei novamente, dois mortos, o terceiro estava quase me atacando, as balas acabaram, o matei com o facão. Dois em atacaram de vez, matei um, o facão ficou preso em sua cabeça, me arrastei para longe, os quatro restantes iam para cima de mim.

            - Foi bom viver. – disse fechando os olhos.

            E então ouvi um zunido, e depois mais dois e um tiro.

            Abri os olhos, três pessoas estavam na minha frente.

            Três homens, um deles era baixinho e tinha o cabelo espetado e loiro escuro, segurava uma pistola parecida com a minha, o outro era bem alto e forte, tinha um cabelo escorrido e também loiro, mas dessa vez claro, tinha um rifle nas costas, o terceiro era o mais incomum, tinha uma altura média, era bem de forma, tinha o cabelo com um topete rosa desbotado e uma mini barba aparentemente recém feita castanha clara, olhos verdes conhecidos e trazia em sua mão um arco. Olhei para os mortos caídos, três tinham flechas verdes pelas suas cabeças.

            Assim que o terceiro pegou novamente suas flechas, me estendeu a mão e disse:

            - Olá, posso saber seu nome mocinha?

            - Mare, Mareena. – respondi com a voz que me sobrou.

            - Prazer, estes são Rudolf e Gabe – ele disse apontando primeiro para o baixinho e depois para o alto.

            - E você quem é? – perguntei

            Ele deu um sorriso amigável e gentil e respondeu:

            - Meu nome é Kevin.


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Notas finais do capítulo

Que clima! O que acharam? Esses personagens novos são boa coisa ou encrenca na certa? E esse Kevin ai? Seria quem estávamos procurando? Até semana que vem!



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