Segundos do Coração escrita por Débora Ribeiro


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Capítulo novo postado, espero que gostem e façam boa leitura.
Beijos e até o próximo!



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Capítulo 20 - Freyre

Eu não sei que horas são, eu não sei se Ana já está dormindo ou se ainda está esmurrando Brian e Corbin que, frustrados, a carregavam para dentro de casa.

Amy estaria furiosa no dia seguinte.

Eu ainda estou dentro do carro com Apollo, tenho plena consciência do que tinha dito a ele, e só por eu não estar rindo significava que eu realmente estava falando sério, mas ele não parecia saber isso.

— Freyre...

— Apollo...

Ele me olha atentamente e respira fundo.

— Vamos entrar, você precisa descansar.

Agora sim eu começo a rir.

— Não querido, eu preciso transar! – Falo alto e claro para que ele me entenda.

— Você bebeu, não sabe o que está falando, vamos entrar! – Ele rebate irritado.

— Se não for com você vai ser com outro e estou completamente sóbria para te dizer isso, Apollo. – Digo nervosa, então repito. – Eu.Quero.Transar!

Ele rosna e xinga baixinho, tudo bem, talvez eu estivesse sendo um pouco ridícula, mas não ligava. Em silencio ele destrava meu cinto e o seu, ele sai e em seguida dá a volta abrindo minha porta.

— Vamos fazer o seguinte. – Ele começa parecendo estar sendo torturado em silencio.

— Estou ouvindo. – Cantarolo sentindo minha excitação aumentar.

— Vamos subir e eu vou te beijar, então vou tirar sua roupa. – Ele chega mais perto de mim e aperto minhas pernas uma contra a outra. – Em seguida vou lamber e beijar todo seu lindo corpo até você gemer e pedir por mais.

— Mas...

— Eu quero que você me peça para parar quando ver que isso não é o que você quer hoje, estamos entendidos? – Apollo pergunta soprando contra meu pescoço.

— Ok, tudo bem. – Minha voz treme e eu também.

Apollo achava que eu estava bêbada e não sabia o que queria, ele estava completamente enganado sobre isso. Quer dizer eu poderia ter bebido, mas estava bem, até conseguiria fazer um quatro se ele me pedisse.

E mal podia esperar para que ele cumprisse todas suas promessas.

Fecho lentamente a porta da frente não querendo acordar ninguém, a casa estava silenciosa o que era um bom sinal. Todos já estavam na cama, incluindo Ana, Brian e Corbin.

Maravilha!

Dentro do meu quarto eu mal espero Apollo trancar a porta e me jogo em seus braços, o beijando. Suas mãos descem por minha cintura e param na minha bunda, o seu aperto forte me faz gemer imediatamente, me afasto dele apenas para tirar minhas botas e desabotoar minha saia, a deixando cair aos meus pés.

— Eu não estou pedindo para parar! – Falo para Apollo.

Ele sorri e começa tirar sua roupa também, eu paro sentindo meu corpo responder a todos seus movimentos enquanto ele tira sua roupa. Começa pela camisa, desabotoando lentamente cada botão, uma doce tortura.

Faço o mesmo com a minha própria, quando termino estou apenas com a roupa intima na sua frente, meus olhos descem por seu abdômen definido e eu lambo meus lábios para umedecê-los.

— Já está pensando em parar? – Apollo pergunta com a voz rouca.

— Porra, não! – Afirmo e não deixo de acompanhar seus movimentos.

Sua camiseta cai no chão e ele tira rapidamente seus sapatos, eu diminuo a nossa distância e paro com minhas mãos no botão da sua calça jeans.

Respire Freyre, respire!

Apollo sente minha tensão e segura minha mão com a sua.

— Não me pare. – Peço baixinho.

Ele retira sua mão e eu desabotoo sua calça, abrindo o zíper deslizo o jeans para baixo, Apollo termina de tira-lo e sinto meu rosto queimar como uma fogueira olhando para a ereção visível na frente da sua cueca box preta.

— E agora? – Ele pergunta.

Levanto meu olhar para ele e sorrio maldosamente, nem aqui e nem na china eu recuaria agora, eu sabia o que queria. Seguro seu rosto contra minhas mãos e puxo seu lábio com os dentes, ele reage me beijando sem gentileza.

Apollo segura minhas pernas e me puxa para cima, me pegando enquanto caminha até a minha cama. Eu gemo e suspiro enquanto ele pressiona sua ereção contra minha húmida calcinha.

Sua mão desliza por entre minhas pernas e devagar ele puxa o fino tecido da minha calcinha para o lado, sinto ele deslizar um dedo para baixo lentamente e arqueio minhas costas querendo mais daquilo. Tão bom, tão bom!

— Você está tão molhada, lobinha. – Apollo rosna no meu ouvido. – Por quanto tempo ficou pensando sobre isso?

— Por dias... – Respondo e ele afunda um pouco mais seu dedo em mim. – Não para, por favor!

— Você tem certeza, Freyre? – Pergunta encontrando meus olhos.

— Sim, Apollo, eu tenho! – Digo apertando minhas mãos em seus braços. – Agora pare de me perguntar isso, caramba!

Ele ri e retira seu dedo de mim, me fazendo protestar.

— Não se preocupe lobinha, se você quer mesmo isso não é meu dedo que estará dentro de você, e sim meu pau. – Ele sussurra e merda, eu estava amando suas palavras sujas.

Santa mãe!

Apollo tira minha calcinha e eu me sento na cama para retirar também meu sutiã, nesse momento eu me contorço um pouco, não por não querer seguir em frente, mas sim por me sentir envergonhada.

— Você é linda. – Apollo diz, parado e me observando como um Deus grego. – Não sinta vergonha de mim.

Ele se ajoelha na minha frente e me olha profundamente e cheio de desejo.

— Fique sentada, lobinha. – Fala e então pede com a voz mais baixa. – Abra as pernas para mim amor.

Eu respondo ao seu pedido fazendo o que ele pede, abrindo minhas pernas e suspirando quando a boca de Apollo entra em contato com meu clitóris. Agarro os lençóis da cama e tento suprir todos os gritos que eu queria soltar enquanto a língua dele me acariciava.

No fundo eu agradecia por ter esperado afinal, por não ter me entregado a Joe quando ele insistiu. Eu gostava muito dele, mas não era nada parecido com o sentimento que sentia por Apollo.

— Puta merda! – Minha cabeça pende para trás quando o dedo de Apollo volta a entrar em mim, me penetra com ele enquanto me chupa mais forte e rápido.

Mordo forte meu lábio quando meu corpo treme em espasmos do meu orgasmo. Lentamente eu me sento ereta na beirada da cama, Apollo se levanta e para perto de mim com um sorriso no rosto e então chupa o dedo que ele tinha em mim.

Lembre-se Freyre, respiração!

Estico minha mão e com um dedo puxo-o pelo cos da sua cueca, quando ele está perto o suficiente uso as duas para tirá-la do seu corpo. Nossa-Senhora-Da-Bicicletinha-Me-Acuda!

O pau de Apollo salta de sua cueca que desliza para baixo, eu fico ali, como uma idiota – virgem - olhando para sua grande ereção. Não queria ser aquela garota que tinha um ataque de risos nesse momento, mas porra, estava sendo difícil controlar meu nervosismo.

Eu nunca tinha chegado até esse ponto com Joe antes, eu nunca quis na verdade, e agora tentava manter uma expressão neutra no rosto mais merda, eu estava quase pirando.

— Você tem certeza que vai caber? – Solto e Apollo dá uma gargalhada rouca.

Eu iria chutar suas bolas se ele não parasse!

Subo para o centro da cama e ele vem em seguida, pairando sobre mim. Respiro com dificuldade, observo o rosto dele ir de bem humorado para sério e preocupado.

— Podemos parar agora. – Apollo diz acariciando minha bochecha.

— Não, eu só estou nervosa por ser a primeira vez, apenas... – Eu respiro fundo e falo. – vamos fazer isso.

Apollo se abaixa e pega o preservativo que estava na carteira, olho com menos vergonha quando ele o desliza pelo comprimento com habilidade. Se posicionando entre minhas pernas ele me beija suavemente, dava para ver que ele queria me acalmar e eu só queria que ele fizesse logo.

— Vai doer.

— Me conte algo que não sei. – Murmuro com sarcasmo.

Afundo meu rosto em seu pescoço e puxo seus cabelos quando seu pau lentamente começa a entrar em mim.

Só tenho uma a dizer a todas personagens dos clichês românticos que passei anos lendo a qual alegavam que a dor sentida ao perder a virgindade no começo era ‘’suportável’’: Dói muito, dói pra caralho!

Apollo não se meche enquanto me agarro firme a ele.

— Freyre? – Ele estava tenso, mas eu estava mais.

— Se mova! – Peço para não perder a coragem.

Ele faz o que peço, se move e eu mordo forte seu ombro.

— Continue. – Digo mais firme.

Demora e ele se segura, mas eu começo a relaxar e sentir finalmente o que deveria.

Prazer e mais desejo.

Apollo me beija suavemente e geme contra minha boca, podia sentir que ele estava se segurando para ser melhor para mim, mas eu realmente não queria que ele fizesse mais aquilo.

— Você não precisa se segurar, eu estou bem! – Ele se solta e penetra mais fundo. – Oh merda, muito bem!

Era como sentir um forte formigamento, não totalmente desconfortável, o pior mesmo foi apenas o começo. Minhas unhas estavam nas costas de Apollo, podia sentir sua pele húmida pelo suar me fazendo apertar mais contra ele.

— Porra, Freyre! – Ele geme no meu ouvido e eu acho que nunca ouvi nada mais lindo.

— Forte, Apollo! – Peço no seu ouvido.

— Quer que eu te foda forte, amor? – Apollo sorri contra meu pescoço e se elevada, se mantendo inclinado com as mãos firmes na cama. – Assim?

 - Sim, merda! – Eu meio que grito e Apollo entra e sai, amentando sua pressão dentro de mim.

Com apenas uma mão como apoio na cama, ele leva a outra entre nós, alcançando meus nervos já sensíveis ao seu toque. Minhas unhas se afundam mais em suas costas e não reprimo o grito que sai estrangulado da minha garganta quando outro orgasmo me atinge.

Apollo bate contra mim mais algumas vezes e eu assisto fascinada quando ele fecha seus olhos e o ar sai de sua boca em um suspiro e ele goza. Quente, lindo e meu.

Seus olhos se abrem lentamente e um sorriso se abre em seu rosto, ele sai lentamente de mim e tira o preservativo.

— Já volto. – Murmura beijando suavemente meus lábios.

Ele entra no banheiro e ouço a água correr, sento o meio entre minhas pernas levemente dolorido, mas não era algo desconfortável. Apollo volta com uma pequena toalha e engasgo quando ele a passa entre minhas pernas, senti meu rosto ficar mais vermelho que o próprio mar vermelho.

Para piorar a situação, quando ele retira a toalha vejo a pequena mancha de sangue contra ela. Eu iria desmaiar, se não por vergonha, por horror.

Cubro meu rosto com as mãos e gemo em descrença.

— Não acredito que você fez isso!

— O que? – Apollo pergunta rindo, sinto o colchão afunda quando ele se deita ao meu lado. – Por que está com vergonha?

— Você não pode me perguntar isso se já sabe a resposta. – Digo e ele puxa minhas mãos do meu rosto.

Os olhos dele brilham cheios de carinho e amor, eu poderia chorar apenas por isso.

— Eu tirei sua virgindade, Freyre, algo importante para você. – Apollo paira sobre mim novamente. – E você deu a mim, não tem como saber como me sinto.

— Presunçoso? Arrogante? – Questiono brincando.

— Sortudo. – Fala com um sorriso doce. – Freyre...

Vejo seu maxilar travar e espero até que ele continue, mas ele apenas me encara.

— Hm? – Incentivo.

— Sei que deveria ter dito antes de acontecer e me sinto um idiota por isso. – Olho atentamente para ele. – Quer namorar comigo?

E bato a mão contra minha boca e dou uma risada.

— Tem razão, você um idiota! – Digo sorrindo. – Mas eu te perdoo, Don Juan.

— Isso seria um...?

— Sim, obvio! Não se sai tomando menina virgens e as deixando abandonadas, agora você está preso a mim para o resto da sua vida. – Respondo.

— Eu sou um cara muito, muito sortudo então. – Apollo beija meu pescoço e desce com a boca no meu mamilo direito, suavemente ele o chupa e passa a língua ao redor do meu piercing.

— Podemos fazer de novo? – Pergunto suspirando sobre seu toque.

— Podemos fazer quantas vezes você quiser, lobinha. Terei o prazer de te satisfazer. – Responde com sorrindo maliciosamente.

Seus olhos encontram os meus e meu sorriso se desmancha quando pergunto.

— Você não vai me deixar, vai?

— Não Freyre, eu não vou. – Responde com convicção, sem desviar seus olhos dos meus. – Seja qual for a decisão que você vá tomar eu estarei com você.

Eu sorrio para ele e o puxo para mim, apreciando seus beijos, silenciosamente agradecendo por aquele momento.

E principalmente, agradecendo por ter Apollo em minha vida.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem.



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