Segundos do Coração escrita por Débora Ribeiro


Capítulo 21
Capítulo 21.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Capítulo postado, peço desculpas pelo atraso, fiquei sem editor por uns dias.
Espero que gostem e façam boa leitura.
Beijos.



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Capítulo 21 - Apollo

Há quatro dias Freyre havia começado a ensinar Corbin a montar, eu nunca o tinha visto tão animado antes. Eu ficava contra a cerca observando-a explicar tudo o que ele deveria saber, nos dois primeiros dias ela segurava as rédeas enquanto fazia voltas no cercado com ele e sua Bron, mas hoje quem o ajudava era Ana.

Freyre estava na cozinha com meu pai, Jorge e Amy. Insisti em ficar ao lado dela, sabia que ela estava no limite com o assunto a qual conversavam. O advogado dela chegaria na fazendo hoje à tarde para que ela assinasse os papeis do testamento e da propriedade que seria legalmente sua.

Na manhã do outro dia depois que passamos a noite juntos ela me perguntou com pesar o que faria dali para frente, eu não sabia o que responder, mas falei a verdade quando disse que estaria ao seu lado.

Teríamos que voltar para a cidade no próximo fim de semana, tínhamos que estar na escola na segunda, infelizmente.

— Porra, sua vaca! – Brian ruge para Ana.

— Não mandei você ficar falando merda, seu idiota! – Ela retruca com as mãos na cintura.

Chego mais perto e vejo Brian esfregar a mão contra a testa, com uma careta de dor.

— O que foi agora? – Pergunto segurando um revirar de olhos.

Os dois travaram uma guerra no momento em que se conheceram, e até agora ela estava em pé, mas eu conhecia meu irmão, ele estava interessado em Ana.

— Ana tacou um daqueles cocos pequenos na cabeça de Brian. – Corbin responde descendo de Bron.

Balanço a cabeça em descrença.

— Quer que eu a leve até o estabulo? – Pergunto ao mais novo, Freyre tinha me ensinado muito sobre a fazendo nesse tempo, não tinha como não se afeiçoar pelo lugar.

— Não, eu a levo. – Corbin diz rapidamente. – Eu gosto de cuidar dos cavalos.

— Tudo bem parceiro. – Concordo. – Está animado para domingo?

— O pai vai pirar, Apollo. – Ele fala incerto, mas acaba sorrindo. – Mas sim, eu estou.

Bagunço seu cabelo e ele resmunga me fazendo rir.

— Eu vou falar com ele, não se preocupe. – Garanto.

Domingo iriamos correr com Joe, no começo eu quis quebrar o cara apenas por ele ser o ex da minha garota, mas tanto ele e Caíque eram caras bacanas.

Deixo Ana e Brian se atacarem e sigo para a casa novamente, Freyre estava demorando, o que significava que o assunto estava mesmo sério. Dava para ver em suas feições como ela estava sofrendo com tudo aquilo ainda, eu não podia nem mesmo começar a entender o que se passava com ela.

Entro na cozinha e a vejo discutindo seriamente com meu pai, que parecia frustrado com a situação. Amy estava do lado da cozinha, desconforto estampado em suas feições.

— Que bom que você veio até aqui, rapaz. – Jorge fala dando um leve tapa nas minhas costas. – Talvez possa ajudar a Tifu de alguma forma.

Os olhos de Freyre caem sobre mim e eu me aproximo dela me abaixando para beijar sua testa.

— Qual o problema? – Pergunto me sentando ao seu lado.

— O problema é que eu não sei o que farei quando terminar a escola, simples. – Ela responde colocando a cabeça entre as mãos. – Tenho uma fazenda inteira nas minhas mãos, eu sou dona disso aqui e nem tenho dezoito anos ainda, o que eu vou fazer?

Ali estava sua pergunta novamente.

— Não é o que você vai fazer amor, é o que você quer fazer. – Falo colocando minha mão sobre sua perna quando sento ao seu lado. – O que você quer fazer?

Freyre me olha por um momento e vejo seus olhos se encherem de lagrimas.

— Vamos subir? – Pede respirando fundo.

— Tudo bem. – Concordo rapidamente, me levantando.

— Você terá que decidir Freyre, mas tem algum tempo ainda antes do ano acabar. – Meu pai fala. – Sei que é difícil, mas basta escolher o que quiser, a vida é sua.

Freyre concorda e funga, pego sua mão e a aperto. Ela acena novamente e subíamos pela escada.

— O que está te prendendo, Frey? – Pergunto quando entramos no seu quarto. – Sei que tem algo te segurando, por isso ainda não decidiu o que fazer.

Ela me olha e morde o lábio.

— Como você se sentiria se eu dissesse que depois de terminar o ensino médio voltaria para a fazenda para seguir com o que eu quero? – Ela pergunta.

Fico um pouco surpreso ao perceber que não era algo que a segurava, mas sim quem. Ela não se decidia por minha causa.

— Freyre, eu nunca pediria algo para você e nem ficaria entre sua vida e suas escolhas, espero que saiba disso. – Repondo com sinceridade.

— Eu não quero ficar longe de você Apollo, sei que o que temos é recente mas é importante para mim. – Diz e completa. – Você é importante para mim.

A puxo para mim e passo meus braços em torna da sua cintura.

— Não posso ser egoísta amor, mas também quero ficar com você. Vamos dar um jeito, ok? – Encaro seus olhos que sempre tiravam meu folego. – Apenas faça o que tem que fazer, quando escola terminar lidaremos com o resto.

— Tudo bem. – Diz com um pequeno sorriso.

Seu rosto se ergue e subo uma mão entre seus cabelos, a trazendo para os meus lábios.

Freyre coloca suas mãos contra meu peito e caminho com ela até a parede mais próximo, pressiono meu corpo mais contra o seu para que ela perceba o qual duro eu estava com apenas alguns dos seus toques.

— Apollo... – Ela geme assim que desço para seu pescoço.

Puxo a sua camisa para cima de sua cabeça e examino seu sutiã fino de renda, que me dava visão dos seus mamilos com piercings. Levemente passo meus dedos sobre eles por cima do tecido do sutiã e ela estremece.

Tiro sua calça de moletom e dou um passo para trás, apenas para poder olhá-la melhor, a visão do seu corpo quase nu fazia meu pau latejar dentro da minha calça.

— Tem ideia de como é linda? – Murmuro para ela que cora lindamente.

Seus lábios se entreabrem e ela respira mais rápido.

— O que você quer, amor? – Pergunto me aproximando dela.

— Você sabe o que eu quero. – Ela responde com vergonha, mas não deixa de me olhar.

— Não, eu não sei. – Digo sorrindo abertamente. – Você quer que eu te faça gozar com minha boca e dedos ou você me quer dentro de você? Ou quem sabe as duas coisas?

Me ajoelho em sua frente e puxo sua calcinha para o lado, passo um único dedo em sua abertura vendo o quanto ela estava molhada, não seguro o gemido primitivo que sai da minha garganta.

— Está ansiosa por isso, amor? – Pergunto olhando em seus olhos. – Gosta quando eu brinco com sua bucetinha?

— O merda, sim! – Ela exclama alto quando meu dedo a penetra. – Não pare, Apollo, só não pare!

Coloco outro dedo dentro dela e começo a penetra-la com eles, observo e tomo cada expressão e som que sai de sua boca. Ela me fascinava, e era minha.

— Você quer minha boca, lobinha? – Pergunto com a voz rouca. – Quer que eu te chupe?

Freyre me olha com desejo e sacode a cabeça, eu paro com meus movimentos contra ela e ela suspira irritada.

— Apollo, amor, você se importaria de colocar sua boca contra minha vagina e me chupar, tipo agora?! – Ela diz com a respiração pesada me fazendo sorrir como um maldito predador.

Separo suas pernas e me coloco entre elas, passo minha língua por toda sua entrada e subo para seu clitóris, aproveitando seu gosto a cada lambida. Mantenho minhas mãos em sua bunda para que ela não se afaste, e as suas puxam meus cabelos enquanto ela se contorce contra mim.

— Puta merda! – Freyre suspira e suas mãos se suavizam enquanto seu corpo treme com seu orgasmo.

Me levanto e a seguro pela cintura.

— Tudo bem? – Pergunto sorrindo para ela.

— Ótima. – Responde rindo e fechando os olhos por um momento. – Minha vez.

Freyre puxa sua calcinha de volta e me empurra contra parede. Ela me beija ferozmente em seguida, suas mãos descendo para minha calça a abrindo. Quando ela termina de descê-la, tira também minha camiseta.

— Então, amor, o que você quer que eu faça? – Ela pergunta a mim, com a voz sedutoramente.

— Faça o que quiser comigo, não consigo pensar muito bem quando você está quase nua para mim. – Rosno sem desviar meus olhos dela.

— Bem, pelo menos não com a cabeça de cima. – Freyre bate um dedo contra seus lábios, como sempre costumava a fazer. – Mas posso pensar em coisas que eu gostaria de fazer com você.

Suas mãos descem novamente para meu peito, ela passa suas unhas sobre minha barriga e sua boca vai para meus mamilos. Freyre os mordisca e desce para baixo, ficando também de joelhos.

Ela me olha diabolicamente e sorri.

Porra, eu estava perdido.

                             Freyre

Eu faço com ele o que ele fez comigo. Mordo e chupo seus mamilos como ele fez, passo minha língua por toda sua pele antes de me colocar de joelhos e descer sua cueca lentamente.

As mãos grandes e fortes de Apollo descem para meus ombros quando coloco minha boca contra o eixo do seu pau e chupo de leve, passando também minha língua.

Tinha feito isso antes, não era meu primeiro oral, mas agora era diferente.

Aumento minha sucção por toda extensão do seu membro, o levo até o fundo e volto para cima, apreciando quando gemido e xingamento que Apollo soltava. Levo minha mão direito até seu pênis e começo movê-la para cima e paro baixo, mantendo minha boca apenas em sua ponta.

— Freyre, eu vou gozar. – Apollo avisa com a voz totalmente rouca.

Sabia que ele estava me dando uma chance de sair antes que ejaculasse, mas não me afasto quando acontece e sua cabeça tomba para trás me deixando maravilhada.

Me levanto e puxo sua cueca de volta para cima, era como se Deus quisesse me poupar de um constrangimento porque assim que a arrumo a porta se abre violentamente.

— Puta que pariu! – Apollo xinga me colocando atrás dele, querendo cobrir minha ‘’nudez’’ com seu corpo.

Eu mal podia acreditar em quem estava parada ali, nós olhando mais vermelha que um pimentão.

— Eu disse para não entrar assim. – Brian diz bem-humorado para Vivian, que parecia prestes a explodir.

Estava surpresa por ela estar aqui, na minha casa, mas antes que eu pudesse me acalmar uma risada sai de minha boca, se transformando logo sem seguida em uma gargalhada.

O merda! Se ela tivesse invadido um pouco mais cedo teria desmaiado com a cena que iria presenciar.

— Bro, se vista antes que Vivian desmaie! – Brian pede entre risadas.

Apollo ri levemente e se veste em tempo recorde.

— Da para encarar mais minha namorada, filho da puta? – Apollo ruge para Brian.

— Apreciando as tatuagens, não posso impedir. – Responde dando de ombros. – Eu vou procurar Ana, ela certamente vai querer saber que a amiga concorrente está na fazenda.

— Vivian, você está bem? – Pergunto segurando a risada desta vez.

— O meu Deus, eu sinto muito! – Vivian grita cobrindo o rosto com as mãos, completamente envergonhada. – Eu poderia desmaiar de vergonha.

— Poderia ser pior, ainda bem que só abriu a porta agora. – Apollo brinca e ela fica dois tons mais vermelha.

— Pare com isso, Apollo! – Digo quase engasgando com a risada que ameaçava sair novamente.

— Eu vou até o outro quarto tomar um banho e deixar vocês conversarem. – Ele diz se inclinando para me beijar suavemente. – Mais tarde a gente termina, lobinha.

Desta vez sou em que coro e ele parecia amar isso pois sorria largamente.

— Venha aqui sua idiota e me dê um abraço. – Falo para Vivian que ainda estava parada no mesmo lugar como um maldito poste.

Ela nem espero nem dois segundos e corre pelo quarto, se jogando em mim.

— Eu precisava te ver, fiquei tão preocupada. – Vivian diz ao se afastar. – Você me abandonou sua puta!

— Eu também senti sua falta. – Digo sorrindo para ela. – Sente-se, temos que conversar.

Respiro fundo e me sento com ela, eu era sua amiga e lhe devia uma explicação, era melhor começar a falar.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem.



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