Preludio escrita por Razi
-Encoste um pouco na arvore, Grace – disse Edward.
-Já está bom – disse
Criamos um trilha falsa que o levaria para nós, presumia que funcionasse. O cheiro de Rave o fazeria ficar louco...
-Ele percebeu nossa armadilha – disse Edward
-Uôu – disse Paul
Jarred estava melhor do que quando o conheci...
-Vitoria é capaz de ir atrás do Robert – disse Paul
-Nós ficaremos olhando ele – disse
-Fiquem bem – disse Edward antes de entrar no Jeep
-Ficaremos – pensei enquanto corria em direção a casa de Rave
-Nenhum sinal da mulher – disse Grace após checar que Robert estava bem
-Menos mal – disse me sentando no galho da arvore que me dava uma visão da sala
Robert estava desolado, Rave deve ter dito algo muito forte...
-Talvez ela não venha atrás dele – disse Eleonor
-Acho pouco provável – disse
Já se fazia dois dias que tudo aconteceu, nenhum sinal de Vitoria e nem de Jarred...
-Acabou, Jarred está morto – disse Grace.
-E Vitoria? – indagou Eleonor
-Fugiu.
-E Rave? – indaguei
-No hospital, ela acabou se machucando – disse Grace.
-Onde fica esse hospital? – perguntei
Ela relutou um pouco mais me deu endereço.
Pisei fundo no acelerador, voei para P...
-Rave – disse entrando no quarto
Ela estava com um perna enfaixada com uma agulha no braço, estava horrível.
Uma mulher estava ao seu lado, parecia com Rave, o cabelo no tom castanho um pouco claro, curto, pele branca, olhos pretos, magra, tinha aparência bem jovem.
Presumi que fosse Lia, a mãe de Rave. Edward estava num canto fingindo que dormia.
-Olá – cumprimentei Lia
-Oi – disse ela meio chocada pela minha voz
-Lu – disse Rave
-Como você está? – indaguei me aproximando da cama
-Estaria bem, se não tivesse que ficar nesse hospital.
Sorri sem humor.
-Quero saber o que aconteceu – pensei
-Lu, essa é minha mãe – disse Rave.
-Prazer Lucrecia
-Lia
-Edward está aqui há muito tempo? – perguntei o olhando
-Ele não sai de perto dela – disse Lia
-Bem, vou falar com Dante – disse.
-Eu tenho que ir querida, preciso falar com o medico – disse Lia.
Saímos.
-Me agradeça depois – pensei enquanto íamos pro elevador
Ouvi a risada dele sem emoções...
Falei com todos enquanto Rave dormia, Edward me contou o que aconteceu.
Jarred conseguira fazer com que Rave fosse para o estúdio de bale, onde se ele não tivesse chegado a tempo ela estaria morta.
Ele quase o mata sozinho, se Dante não tivesse o parado e pedisse que ajudasse Rave, ela tinha rompido a artéria da perna, além de leves arranhões tinha sido mordida por Jarred.
Dante deu ora ele duas opções, ou limpava o sangue dela, ou deixava a transformação terminar. Ele optou pela primeira opção...
-Isso é tudo culpa minha – ele disse com as mãos no cabelo
-Ninguém tem culpa – pensei
-Eu a condenei no instante que deixei me envolver com ela.
-Para com isso, Edward. Não se martirize – pensei o olhando
-Você não entende
-Edward, você a ama e ela também, obviamente que certos perigos vão aparecer na relação de vocês, ela é humana, fraca e frágil que precisa que você seje forte, que seje seu protetor. Não o contrario – pensei olhando o céu estrelado
-Não – a voz dele falhou
-Chega disso, ela precisa de você e você dela, isso é fato e tenha sempre isso em mente – pensei o puxando para o quarto da Rave.
Ele suspirou e deu seu sorriso torto...
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