TWD - Terceira Temporada escrita por Gabs


Capítulo 10
Sete


Notas iniciais do capítulo

"Sem ele, eu não vou"



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O sol nasceu quando estávamos atravessando uma floresta, seguindo para os carros que eles tinham deixado na estrada. No começo da caminhada, ignorei os comentários de Merle sobre minha relação com o irmão dele e agradeci mentalmente quando Daryl o mandou calar a boca, irritado.

— Glenn... – O chamei, assim que vi o carro prata que usávamos estacionado um pouco longe, a uns metros de distancia 

— É a Gabriela. – A voz de Sam dizia

Logo, Glenn, Michonne, Maggie e Sam estavam caminhando em nossa direção, contornando árvores durante o processo.

— Graças a Deus. – Glenn comentou, aliviado – Vocês...

— Temos um problema aqui. – Rick anunciou, caminhando em passos largos em direção a eles – Precisam recuar.

Ao ver qual era o problema, Glenn levantou sua pistola e a apontou em direção a Merle. Michonne empunhou sua espada, olhando diretamente para o meu cunhado. Sam apenas juntou as sobrancelhas e pareceu julgar se valia a pena apontar uma arma para o homem.

— O QUE INFERNO ELE FAZ AQUI? – Glenn gritou, apertando a arma

— Ei! – Rick levantou a mão

— Espere. – Falei alto - Pare!

— Ei, abaixe isso! – Daryl mandou, elevando sua voz

— Ele tentou me matar! – Michonne disse alto, estava assustadoramente nervosa

— Abaixe a espada. – Rick mandou, apontando seu revolver para ela

A situação seria engraçada se eu não estivesse cansada. Maggie estava tentando fazer com que Glenn abaixasse a arma, Rick estava apontando seu revolver para a cabeça de Michonne, Sam estava olhando para tudo aquilo e balançava a cabeça negativamente, e eu.... Eu estava destruída de mais para tentar apaziguar a situação.

— Olha o que ele fez. – Glenn dizia a Daryl – Se não fosse por ele...

— Ele nos ajudou a sair de lá. – Daryl lhe disse, estava sério

— Sim, depois de espancar vocês. – Rick retrucou

— Vocês lutaram na arena? – Sam perguntou olhando para Merle e fez uma leve careta

— É. – Merle respondeu e me pareceu que os dois eram amigos – Mas nós dois arrebentamos.

— Cretino. – Daryl rosnou, olhando de relance para o irmão

— Ei, cala a boca. – Merle retrucou

— Chega! – Rick disse alto, quase gritando

— Fica quieto! – Michonne falou, dando passos em direção a Merle

— Ei, sossega. – Rick a parou, ameaçando-a com a sua arma e depois se virou para o meu cunhado – Você também.

— Vai me algemar? -  Merle perguntou alto, claramente lembrando do passado

— Tira essa porra da minha cara! – Daryl disse alto e irritado, dando um passo na direção do Glenn

— Parece que você virou um nativo, irmão. – Merle comentou rindo, olhando para ele

— E você? – Daryl retrucou, se virando para ele – Andando com aquele maluco?

— Pois é, cara. – Merle concordou, se encostando na árvore atrás de si – Ele é encantador, eu garanto. – E depois olhou na direção da mulher negra – E ele está traçando sua namorada, Andrea. Com estilo.

— Andrea? – Perguntei logo em seguida – Que Andrea?

— Uma loira. – Sam me respondeu, cruzando os braços – Chegaram a algumas semanas, ela logo se engraçou com o Governador. Aquela mulher gosta de pensar que está ajudando em algo.

— Ela tá lá naquela cidade com aquele lunático? – Perguntei confusa, juntando as sobrancelhas

— É. – Daryl comentou – Ao lado do Governador.

Antes de eu comentar que os dois eram o casal do século, Michonne apontou sua espada na direção de Daryl, mas parou quando me viu ficar na frente dele, com uma cara nada amigável.

— Você tá achado que eu passei um inferno para trazer ele aqui pra deixar com que você corte ele com essa faquinha de passar manteiga? – Perguntei ranzinza, entortando os lábios – Encoste nele e eu me tornarei sua inimiga, logo irá perceber que os caminhantes não são o real perigo a sua vida.

— Como eu senti saudade disso. – Sam comentou risonho

— Qual é a sua com aquela irritante da Andrea? – Perguntei, ignorando o comentário do Sam e encarei a mulher negra – Conhece ela? Da onde?

— Conhece, sim. – Merle respondeu por ela, risonho – Ela e a lourinha passaram o inverno só no chamego na floresta. Minha rainha núbia aqui tinha dois caminhantes adestrados. Sem braços e mandíbulas, acorrentados. É meio irônico pensar nisso agora.

— Cala a boca, mano. – Daryl grunhiu, olhando para ele

— Ei, nós as pegamos no mato. – Merle comentou, rindo baixo – A Andrea estava quase morrendo.

— Não é por isso que está com ele? – Maggie perguntou, nos olhando

— Sim. – Merle respondeu prontamente – Pegas como dois passarinhos. – Ele riu logo em seguida e se virou para Rick – O que vai fazer agora, xerife? Cercado por mentirosos, bandidos e covardes?

— Quieto. – Rick disse alto

— Olha só isso, cara. – Merle riu – É patético. Tantas armas sem balas.

— Daryl, dá um jeito nesse cidadão. – Resmunguei alto, passando o braço pela testa

Estava com fome e cansada, não era obrigada a escutar aquele idiota tagarelando.

— É melhor calar a boca. – Daryl disse para ele, quase gritando

— Cale você. – Merle retrucou alto – Bando de cagões...

Meu punho acertou o rosto de Merle com mais velocidade do que eu previ e isso o fez cair no chão, desorientado.

— Isso é pelo soco que você me deu ontem. – Falei, encarando seu corpo caído – Seu babaca de merda.

Como Daryl não havia sido afetado pelo que tinha acontecido ao seu irmão, pensei seriamente em chuta-lo, mas me contive nos últimos segundos.

— Bunda-mole. – Glenn resmungou, se afastando em direção aos carros

Massageando meu punho, me afastei também, sendo seguida pelos outros. Nós contornamos os carros e caminhamos para o meio da rua de terra, para conversar tranquilamente sobre o que faríamos a seguir. Sam ficou para trás, junto com Michonne. Rick ainda não confiava em Sam o suficiente para lhe deixar participar de reuniões decisivas, como esta.

— Não vai funcionar. – Rick comentou, negando com a cabeça enquanto estava com as mãos na cintura

— É preciso. – Daryl disse logo em seguida

Ele estava tentando convencer Rick a deixar Merle com o grupo, na prisão.

— Vai perturbar as coisas. – Rick explicou, balançando novamente a cabeça em negação

— O Governador deve estar a caminho da prisão. – Daryl disse, ajeitando a besta nas costas – Merle o conhece bem. Podemos usar sua força.

— Não o aceito na prisão. – Maggie comentou

— Quase nos matou. – Glenn murmurou, o olhando – Quer vê-lo dormindo perto da Gabriela, da Carol ou da Beth?

Da Carol? Como assim? Ela estava viva?

— Ele não é estuprador. – Daryl retrucou, olhando para ele

— O amigo dele é. – Glenn afirmou e meu coração deu uma palpitada

— Não são mais amigos. – Daryl lhe disse logo em seguida – Não depois de ontem.

— Merle não vai morar lá sem deixar um louco com o outro. – Rick anunciou, chamando a atenção de Daryl

— Vai soltar o Merle e levar a última samurai e aquele cara, o qual também era um homem do governador conosco para casa? – Daryl perguntou para ele

— Ei. – Falei, olhando para ele – Sam não é perigoso, não para nós. Ele é meu amigo e é leal ao exército, leal a mim.

— É, por quanto tempo? – Daryl resmungou, me olhando

— Olhem, - Rick chamou nossa atenção, respirando fundo – Querendo ou não, o amigo da Gabriela se mostrou ser útil, nos ajudando a fugir. E ela não virá conosco.  

— Ela não conseguirá se virar sozinha. – Maggie comentou

— Ela trouxe vocês até nós. – Glenn disse, olhando para ele

— E depois nos descartou. – Rick acrescentou, lhe dando uma olhada rápida

— Ao menos meu pai deu pontos nela. – Maggie murmurou

— Ela parece ser imprevisível. – Comentei, cruzando os braços – Não dá pra saber o que pensa.

— É verdade. – Daryl concordou – Não a conhecemos. Merle é da família.

— Não, o Merle é da sua família. – Glenn lhe disse, negando – Minha família está bem aqui e nos esperando na prisão.

Meu amigo estava todo ferrado, marcas de sangue no rosto e um olho roxo.

— E você faz parte dessa família. – Rick disse a Daryl – Mas ele, não.

— Gente, vocês não sabem. – Daryl nos disse, depois de alguns segundos em silencio – Beleza. Vamos nos defender sozinhos.

— Não estou falando isso. – Glenn disse depressa, olhando para ele

O meu coração estava acelerado, de um jeito ruim. Não estava gostando do rumo daquela conversa.

— Sem ele, eu não vou. – Daryl anunciou, e parecia decidido

— Você está escutando o que está dizendo? – Perguntei a ele, assustada

— Daryl, não precisa fazer isso. – Maggie disse lentamente, com os olhos arregalados

— Merle e eu não nos desgrudávamos antes. – Daryl comentou, crispando os lábios

— Não...

— Fala sério? – Perguntei bruscamente, estava nervosa – Vai embora desse jeito? Vai nos deixar? Vai me deixar?

— Você faria o mesmo. – Daryl me disse, me olhando e depois olhou para algo por cima dos meus ombros, na direção dos carros onde estavam Michonne e Sam – Você vai ficar bem, Gabriela. Me entende, não é?

— Entendo o caralho. – Murmurei alto, sentindo meus olhos arderem e minha garganta começar a fechar – Construímos uma coisa juntos e agora você vai embora assim, com um cara que só ferrou com a nossa vida.

— Dê adeus ao seu pai por mim. – Daryl desviou o olhar e disse a Maggie

Ele respirou fundo e passou por mim, caminhando em direção aos carros.

— Daryl, fala sério? – Glenn perguntou, olhando para ele

— Daryl, espera aí. – Falei alto, e apressei meus passos até ele, tentando de todos os modos faze-lo parar de andar e como última opção, coloquei minhas duas mãos em seu peito, mas não adiantou – Deve ter outro jeito de resolvermos isso.   

— Não me peça para deixá-lo. – Daryl me disse, olhando nos meus olhos durante toda a frase e parou de andar, estávamos a uns passos do carro – Já fiz isso antes.

— Se não quiser ficar por mim, fique pelo grupo então. – Eu lhe disse, travando uma luta interna para não chorar – Começamos uma guerra ontem. Você entende? Precisamos de você.

— Sem ele, não vou. – Daryl repetiu as mesmas palavras de antes e passou por mim, assim que alcançou o carro, abriu o porta-malas – É tudo que posso falar. – Ele remexeu umas coisas que estava no porta-malas e colocou em uma mochila – Você vai conseguir se sair bem, sei disso. É uma mulher forte. – Ele pegou a mochila e a jogou pelas costas, segurando pela alça – E eu sei que vai ajudar o Rick a cuidar da Bravinha.

Ele parou de falar e fechou o porta-malas, antes de me olhar intensamente.

— Então é isso. – Comentei, mordendo os lábios – Você saiu da prisão para me resgatar e agora vai me deixar... – Ele abaixou seu olhar para o chão e se virou, começando a caminhar em direção a floresta – Daryl, espera. – Pedi, sentindo o gosto salgado das lágrimas em minha boca - Espera aí, não consigo fazer isso sem você, não depois de tudo que passamos.... Eu te amo!

Eu o vi parar assim que escutou minhas últimas palavras e quando pensei que fosse se virar e desistir de tudo aquilo, ele continuou a andar, em direção ao irmão dele. Me apoiei no carro e respirei fundo, limpando as lágrimas. Tinha consciência de que todos estavam me olhando, preocupados. Mas agora não me importava.

Disse que o amava e ele continuou o que estava fazendo como se não estivesse escutado e se escutou, não ligou. Talvez ele não ligasse mesmo.

— Gabriela. – Rick me chamou, sua voz estava preocupada e logo em seguida senti sua mão em meu ombro – Temos que ir.

— Íamos passar numa farmácia para pegar um teste de gravidez. – Contei, mesmo sabendo que não precisava – Ontem, antes do Merle nos achar. – E mesmo estando de costas para eles, podia imaginar seus rostos – Estávamos transando sem camisinha e como eu não fico contando os dias para a ovulação, queria ter um teste para ter certeza. – Toquei a minha barriga e respirei fundo – Que se foda...

— Gabi... – Maggie me chamou, sua voz estava próxima

— Vamos pra casa. – Falei para eles, me virando – Decidam quem vai no carro comigo, vou dirigir.

Não esperei com que me contassem e caminhei em direção ao carro de Carol, assim que eu me sentei no banco do motorista, suspirei, passando mais uma vez a mão pelo rosto. Sam entrou no carro e se sentou no banco do passageiro, ao lado do motorista e Michonne se sentou no banco detrás.

Rick, Glenn e Maggie iriam no outro carro.

Enquanto dirigia e suportava o silencio constrangedor que estava no carro, fiz uma promessa a mim mesma.

Com filho ou sem filho, iria fazer tudo sozinha a partir de agora.

Foda-se os homens, nunca precisei deles.

— Quando você tomou aquele tiro no Fort Benning, – Sam disse aleatoriamente, chamando parte da minha atenção - achamos que iria morrer, mas você sobreviveu. Sobreviveu a missões suicidas, apenas para provar seu valor ao país. – Ele soltou um riso fraco - Durante as primeiras semanas da contaminação, evitamos contato com você, não queríamos que soubesse como o mundo estava do lado de fora do seu apartamento. Mas quando a coisa ficou feia e a mensagem criptografada chegou, não podíamos mais esconder. Não sei o que aconteceu, mas agradeço por você não ter morrido em Atlanta, no bombardeio. Pensamos que tinha morrido, não com as bombas, mas com os mordedores, ou caminhantes como vocês chamam.

— Evitamos. Pensamos. – Repeti suas palavras, apertando o volante enquanto olhava para a estrada, seguindo o carro de Rick – Você e quem?

— Você já sabe a resposta. – Sam me disse, lentamente – Harris. Nós sobrevivemos com o exército por um tempo, depois que o General foi embora e achamos que tinha levado você junto, assim como os outros Lopes. O Harris ficou inquieto durante semanas, escutando uma gravação da sua voz, dizendo algo sobre a entrada de uma cidade ou algo assim... Nós nos separamos, ele conseguiu convencer uns soldados a irem junto com ele e essa foi a última vez que eu o vi. Perdemos contato. Acabei me separando do grupo que estava e continuei sozinho por umas semanas, até o Governador me achar.

Escutei suas palavras e fiquei em silencio, assim como Michonne, a qual não soltou uma palavra sequer. Mordi meus lábios, tentando entender como aquela história tinha a ver com a nossa atual situação.

— Qual é o seu ponto, Sam? – Resolvi perguntar, desviando o olhar da estrada e o olhando brevemente

— Meu ponto é que você sobrevive. – Ele respondeu – Você sempre sobreviveu. Sozinha ou acompanhada. Não importa, você sobrevive.

Soltei minha respiração pela boca e balancei a cabeça, enquanto murmurava um agradecimento a ele. Aos poucos, pisei no freio e parei o carro, já que não iria a lugar nenhum, pois Rick tinha parado o carro mais à frente e eles estavam do lado de fora, perto de uma caminhonete que estava bloqueando a estrada. Desliguei o carro e me aproximei deles, Glenn estava desesperadamente pisando na cabeça de um caminhante, o qual já estava morto. O coreano estava descontrolado.

— Ei. – Disse ao me aproximar deles e chamei a atenção do Glenn – Este já está morto, irmão.

Glenn crispou os lábios e respirou pesado, de afastando do caminhante.

— Não é nada. – Maggie me contou, estava apoiando as mãos no capo da caminhonete, pronta para empurrá-la para liberar o caminho – Volte.

— O que está acontecendo? – Perguntei a eles, séria

— Eu não entendo. – Glenn disse, olhando para nós – Vocês não o mataram, tiveram a oportunidade, mas não o mataram.

— Não foi por isso que voltamos. – Comentei com ele, juntando as sobrancelhas

Por que ele estava falando sobre aquilo?

Não era hora.

— Não, não foi. – Glenn concordou logo em seguida – Verdade. Vocês voltaram pelo Daryl. Mas agora ele se mandou novamente e o Governador continua vivo.

— Daryl era a prioridade. – Rick lhe disse, tentando acabar com a conversa

— Eu devia ter ido com vocês. – Glenn comentou, crispando os lábios

— Você não tinha condições. – Falei para ele, me aproximando mais

— E você tinha? – Glenn retrucou, alto – Você tinha condições?

— Condições físicas? – Perguntei sarcasticamente – Sim, tinha sim!

— Não estou falando disso e você sabe muito bem! – Glenn ergueu a voz, como se estivesse dando bronca em uma criança de dez anos – Porra, tira essa casca de durona e mostre o que está sentindo! O Governador abusou de você, seu namorado foi embora, você pode estar esperando um bebê e está levando tudo isso numa boa!

Fiquei em silencio, encarando ele, sem saber o que fazer ou falar.

— Abusou? – Rick repetiu, olhando de Glenn para mim – Como assim?

— Não sabia? – Glenn perguntou alto, histérico – Merle a levou para outra sala e o Governador interrogou ela, despiu as roupas dela... – Ele respirou fundo, rindo – Aí ele a levou na sala em que estávamos, ela estava nua da cintura pra cima, estava psicologicamente abalada...

— Foda-se, tá legal! – Falei alto, interrompendo ele – Eu disse que faria tudo de novo pra salvar vocês e eu faria! Não me importa o que você prometeu ao Dixon, mas agora está livre dessa merda de promessa. – Passei a mão pelo cabelo, nervosa – Não sofri nenhum abuso e mesmo se tivesse sofrido, lidaria com isso do meu jeito, escutou? Do meu jeito, porra! E Daryl, foda-se ele, não quis ficar, ótimo! O homem teve os motivos dele para sair do grupo...

— É, pode ficar repetindo isso, Gabriela. – Glenn me disse, balançando a cabeça negativamente – Isso não traz o pai do teu filho de volta e não muda o fato de estarmos muito encrencados. 

— O que você quer? – Perguntei alto, levantando as mãos – Quer que eu volte até ele e conte que posso estar grávida? Quer que eu me ajoelhe e implore para que ele volte para o grupo? Daryl não virá a não ser que Merle venha e isso não é negociável. A decisão foi tomada, cabe a nós lidarmos com isso.

— Gente... – Maggie murmurou, nos olhando – Vamos embora, vamos para casa descansar e podemos falar disso depois...

— Não, conversem o quanto quiserem. – Glenn nos disse, negando – Eu cansei.

Eu o observei se afastar em direção ao carro prata e crispei os lábios.

Isso era tudo que faltava para o meu dia melhorar.

Caminhei em direção a caminhonete que estava no meio da estrada e me inclinei para dentro, alcancei o freio de mão e o abaixei, em seguida, apoiei minhas mãos no volante e na porta do carro, para empurrá-lo, com a ajuda de Rick e Maggie.

Assim que voltei ao carro que estava dirigindo e fechei a porta, liguei o carro, mesmo sentindo seus olhares sobre mim e dirigi, seguindo o carro de Rick pela estrada. Eu não sabia como estava a situação no carro da frente, mas aqui, o silencio estava confortante.

Sam sabia que eu não queria conversar e Michonne, ela não se importava comigo o suficiente para se sentir falante e trocar palavras amigáveis, não depois de eu ter ameaçado ela, quando ela se virou contra Daryl, na floresta mais cedo.

Pensando agora, eu deveria ter deixado ela fazer o que quisesse com ele.


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