Start a Riot escrita por Queen Jeller
Notas iniciais do capítulo
Desculpa se alguém não gosta do Oliver, eu não pretendo fazer um romance entre ele e Jane, mas algo que seja o suficiente para que o Weller se toque das merdas que ele faz e tente corrigir suas ações! Espero que gostem e comentários são super bem vindos. Seja aqui ou no twitter.
Ela havia andado pouco mais de um quarteirão quando uma leve neblina começou a cair do céu. Ela não se importou tanto, porém, sua casa não era tão longe e ela não estava se importando em chegar toda molhada em casa. As palavras “Eu o amo” e suas desculpas ainda ecoavam em sua cabeça. Ela atravessou uma rua deserta e logo que estava na calçada uma pessoa saiu da loja que havia da esquina. Era Oliver.
Ela ficou envergonhada por conta da última vez que o encontrou. Ela sabia que as pessoas não agiam daquele modo, e por mais que ele tivesse sido compreensivo, ela precisava de um pedido de desculpas melhor.
— Jane! — Ele falou chegando mais perto dela.
Ela deu um pequeno sorriso para ele
— Boa noite, Oliver. — Ela disse se aproximando.
Ele sorriu olhando para ela. Era incrível como mesmo depois de dias o enrolando, ele sempre tinha um sorriso caloroso pra ela. Mesmo sem mal conhecê-la.
— Pra onde você vai nessa chuva? — Ele perguntou percebendo que ela estava molhada da neblina.
Ela sorriu pra observação dele.
— Eu estou voltando da casa do meu irmão. Estou indo pra casa. Só não percebi que estava chovendo. — Ela disse, mas percebeu que estava tremendo um pouco de frio pelo vento gelado que corria.
— Há controvérsias. — Ele disse rindo e ela não pôde não deixar de entrar na brincadeira.
— É. Eu estou com um pouco de frio. — Ela disse num tom um pouco mais baixo. — Mas não me importo.
Ele tirou o casaco que vestia e colocou no ombro dela, tão rápido que ela sequer teve tempo para se mover, ou recusar. Ela percebeu que ele segurava algumas coisas. Eles se entreolharam.
— Você mora aqui perto? Eu posso te fazer companhia até sua casa se não se incomodar, é claro.
— Pode sim. — Ela disse. Será bom ter uma companhia até em casa e ele parece legal, ela pensou.
Eles começaram a andar lentamente em silêncio.
— Então… — Ele começou quebrando o silêncio. — Eu quero te pedir desculpas caso eu tenha te pressionado com algo, ou dito algo que lhe machucou na última vez que nos encontramos. Não foi meu intuito.
— Oh, não. — Ela disse com um pouco de riso no rosto. — Nada foi problema seu. — Ela disse sorrindo pra ela.
Ela suspirou fundo.
— Oliver, você parece ser uma pessoa muito legal e gentil, mas eu não sou assim. Quer dizer… — Ela começou a dizer com um pouco de humor entre os dois. — não quer eu não seja legal, ou gentil, ou convencida, mas nem tudo da minha vida eu posso te falar ou explicar. A única coisa que eu posso te dizer é que minha vida é uma loucura e eu não posso envolver todo mundo nela. Desculpa por não ter te explicado antes isso.
— Ok. — Ele disse sorrindo para ela. — Você é uma garota de segredos. — Ele concluiu e ambos riram. Eles chegaram na frente da casa dela. — Mas nós podemos ser amigos? Você pode apenas me contar o que pode de sua vida. — Ele terminou com um sorriso.
— Eu moro aqui. — Ela disse e ambos pararam na frente da casa dela. Eles se olharam novamente e ela sorriu vendo nele o esforço para ser amigo dela. Mal sabia ele o quanto ela se sentia perigosa. — Nós podemos tentar ser amigos.
— Ah. Ok. — Ele disse sorrindo novamente. Ela temia que a bochecha dele não doesse até ele ir embora. — Boa noite, então. — Ele disse.
Ela tirou o casaco lentamente e o viu sacando o celular. Ele mandou uma mensagem para sua irmã e eles se olharam novamente. Ela entregou o casaco até que o olhou.
— Você quer entrar? — Ela perguntou lentamente. — Eu ainda não comi nada e devo preparar algo legal.
— Ok. — Ele disse assentindo e eles entraram.
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Quando Kurt chegou lá, ele percebeu a luz da sala ligada, mas antes que pudesse bater na porta, ele observou que havia alguém ali. Ele olhou pela janela mais baixa e ela o cara que ele havia conhecido no museu. O que ele fazia ali? Ele se perguntou.
Ele resolveu não atrapalhar e se afastou, indo apenas para o outro lado da rua observá-los. Não demorou e Jane estava sentada com os cabelos molhados ao lado dele. Ambos comiam algo e eles sorriam. Depois de um tempo, eles foram até a cozinha onde ele não tinha qualquer visão e depois novamente voltaram pra sala. Eles pareciam conversar animadamente, mas não havia qualquer sinal de muita intimidade. Alguns minutos depois eles sumiram de vista. Ele reapareceu na porta e ela entregou o casaco para ele. Kurt pôde ouvir baixinho o que eles conversavam.
— Obrigada pela companhia. — Ela dizia sorrindo para ele. — E pela comida. Você cozinha muito bem.
— De nada. É realmente muito difícil colocar uma lasanha no microondas. — Ele disse com um humor e ambos riram. — Foi ótimo reencontrar você. — Ele disse pegando o casaco.
— Boa noite, Oliver. — Ela disse.
— Boa noite. — Ele retribuiu e antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, ela o abraçou e deu um beijo em seu rosto.
Eles sorriram embaraçados e com rosto totalmente vermelho, Kurt se virou sem ser percebido e foi para casa.
“Ela estava com um amigo. Ela beijou o rosto dele.”
Foi a única coisa que ele conseguiu escrever para Allie antes de partir para casa, um pouco sem rumo.
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Quem ta gostando de ver o Kurt assim? Euuuu
Eu amo esse homem, mas aqui ele vai aprender a não ser um idiota de galocha. Espero comentários!